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História Human Universe (Steven Universe) - Vestido amarelo


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Preparem para...

Capítulo 58 - Vestido amarelo


~~Morgana~~

Alguns pesadelos com aquele ser de amarelo me atormentava a noite, quem seria ela? Portanto eu levantava, saí com cuidado para não acordar Amber, que antes estava bem juntinha de mim. Sentava na janela olhando para a área da luta. Não havia uma sujeira, uma mancha, uma migalha. Era muito estranho. Olhava para a luz do poste que iluminava perto do portão. Estava ali, diante de mim e não fui ver quem era. Caramba, aquele mistério me atormentava. Em um suspiro sentia alguém se apoiar a janela próximo a mim. Olhava vendo Pery, hey o que ela fazia ali? A mesma tirava aquela toquinha com olhinhos de sapo, era tão fofinho, concordo com a Lazuli que dá vontade de abraçar pra sempre. Via ela meio vermelha, ia pra janela respirar, estava ofegante.
-Tá tudo bem?
A mesma acena de maneira negativa com a cabeça.
-To meio enjoada, Blu tá dormindo, consegui sair. Acho que comi demais e depois ser apertada e chacoalhada naquele voo me fizeram mal.
Meus olhares tornavam ao portão. Fechava os olhos mentalizando aquela imagem correndo, não conseguia ver o rosto, com certeza foi ela que trouxe aquelas criaturas pra cá.
-Algo a perturba?
Pery sentava na janela ao meu lado, perguntando.
-Foi alguém de amarelo novamente. A energia é a mesma de quem botou fogo no prédio do ex da Amber. Isso é suspeito.
A garota olhava pra mim.
-Disse alguém de amarelo?
Aceno de forma positiva com a cabeça.
-Era um vestido?
Ficava pensativa, não sabia dizer, apenas vi de relance.
-Não sei, é um amarelo vibrante, quase da mesma cor do pijama da Amber.
Pery franzia a testa.
-E se for a mesma puta que matou minha mãe?
Olhava para ela confusa.
-Como assim?
A mesma olhava para baixo.
-Uma estagiária de vestido amarelo, meio que sabotou uma experiência no qual minha mãe participou, isso levou ela a morte. Uma das experiências aumentaram as capacidades psíquicas dela, onde ela começou a ver o futuro. Depois que ela descobriu que estava grávida, ainda era um embrião quando começaram algumas experiências. Quando bebê não tinha poder algum, mas depois fui desenvolvendo, hoje tenho alguns problemas de saúde devido a esses palermas. Era apenas um embrião.
Acho que me contar aquilo a deixou meio desconfortável. Imagino que ela tivesse alguns acessos a arquivos confidenciais pra ter tanta informação, isso queria dizer que as experiências ocorreram na empresa do pai dela.
-E se o ser de amarelo for essa garota? Tem alguma chance dela desejar nossa morte?
Pery parecia pensativa.
-Pode ser que as experiências mais fortes eles queiram se livrar, acho que a pessoa de amarelo trabalha pra outra. É uma moça bem alta, não aparece direito a imagem dela no vídeo, mas ela quem trouxe aquela estagiária. Tem mais gente por trás de nós.
Fixava os olhos a testa dela, imaginava que passou maquiagem pra ocultar a tatuagem mas não. Talvez ela tinha razão no que dizia, a outra estava suando um pouco, estava meio frio, será que estava pior?
-Olha duas coisas. Primeiro, está sentindo mais alguma coisa? Segundo, como sua marca sumiu?
Ela leva a mão a testa.
-Não sabia? Ela some se não usar os poderes por muito tempo.
Os olhinhos verdes dela estavam fixos em mim, a mesma estava meio pálida, encostava a cabeça na janela.
-Cuida da Lazuli pra mim?
Hein? O que ela queria dizer com isso? Apenas via a mesma fechar os olhos. O corpo dela pendia, era quando o segurava, porém acabava tocando meu polegar na bochecha dela, onde algumas imagens vinham em minha cabeça. Ela estava vendo um vídeo, não tinha qualidade boa. Via uma mulher deitada numa cama hospitalar, outra estava mais atrás, apenas aparecia os pés. Via o mais dela mais ao canto e uma garota de vestido amarelo. A mesma tirava um pouco de sangue dela.
-Os índices estão normais, parece que nosso experimento apenas deu habilidades psíquicas em um grau bem leve. Mas acho que ela está grávida. Está sim.
-Como assim?
A mulher deitada perguntava.
-Não é possível.
Leo se aproximava da cama olhando pra mulher.
-Querida disse que tomou os remédios e que seria impossível acontecer.
Aquela mulher sorria.
-Desculpe Leo, também não sabia, acho que essa criança é uma guerreira.
A mesma passa a mão na barriga.
-Examine o feto.
Dizia a voz ao fundo. Alguns cientistas colocavam máquinas e faziam ultra som.
-Senhora o feto é pequeno, menor que o comum, mas parece saudável, acredito que tenha absorvido um pouco das nossas experiências.
A garota de amarelo se afastava.
-Acho que o feto podia fazer parte de nossas experiências, se ele morrer, Leo nem ligaria, afinal ele não quer ter filhos.
A mulher da cama se debatia.
-Não vou deixar machucarem meu bebê.
A de amarelo apontava uma caneta pra ela.
-É só um feto, não faz parte de você. Nos pertence, deseja sua família morta? Então siga nossas ordens.
Lágrimas escorriam do rosto da mulher na cama, assim como os de Pery, no qual era eu vendo o vídeo. Soltava ela, acabei derrubando a mesma dentro de casa. Estava com os olhos cheios de lágrimas.
-Como alguém é capaz disso?
Via Pery ao chão, ai caramba, ela não estava bem? O que eu poderia fazer? Ahh Amber já fez bico de enfermeira, talvez possa ajudar. Acordava a mesma, explicava a situação, era quando a outra se aproxima de Pery caída, não queria tocar mais nela, aquilo foi horrível.
-Ela comeu demais. O organismo dela não está processando bem os que foi ingerido, parece tóxico pra ela. Não dá pra fazer nada sem medicamentos, e.. vamos ter que levar ela em um médico.
Engolia em seco. Olhava para Amber e ela pra mim.
-A pele dela é impenetrável, ninguém pode saber.
Amber franzia a testa.
-Será mesmo que é impenetrável?
Nego com a cabeça.
-Me expressei mal, só é bem resistente, imagino que dê pra furar, mas não sei se os médicos ajudariam.
Nos olhávamos preocupadas.
-Vou ligar pra mamãe, só ela pode ajudar.
Amber acena de forma positiva com a cabeça. Portanto eu ligava pra ela, chamava algumas vezes, mas não era atendido. Novamente ligava. Não iria parar até ela atender. Era quando a mesma atendia.
-Oi Morgana, o que houve, se me ligou tantas vezes é uma emergência.
-Pery está mal, Amber disse que pode ser um problema com intoxicação sei lá, melhor vir.
-Pery o que?
-VEM LOGO. Ela está desacordada, meio febril e respira pouco.
Escutava ela desligar o telefone assustada. Amber pegava ela no colo.
-Vou colocar ela no seu quarto, próximo a janela.
Aceno de forma positiva com a cabeça. Alguns minutos depois mamãe chegava, espera, estava acompanhada de Leo? Franzia a testa olhando os dois.
-Pery?
O pai dela, preocupado, se aproximava da filha.
-Ai caramba, o que houve?
Mamãe já colocou as luvas e estava com os equipamentos, examinando a mesma.
-É como se o corpo dela rejeitasse os nutrientes, como se fossem algo venenoso ou coisa do tipo. Antes dela desmaiar o que houve exatamente?
Ficava pensativa.
-Lazuli abraçou ela bastante e acabou chacoalhando um pouco, mas ela parecia bem, não faz muito tempo que ela começou a passar mal e desmaiou.
Mamãe pensava. Ela colocava um remédio em uma seringa sem agulha fazendo a garota engolir.
-Isso vai nutrir ela e ao mesmo tempo fará ela vomitar. Vou dar um remédio pra regularizas as funções dela, as precauções é que ela não pode fazer muito esforço físico por uma semana. Vai ficar melhor. Já vi casos assim.
Ela usava o mesmo método para dar outro remédio. O chorão do Leo estava assustado, achei que fosse ele que não quisesse ter filhos.
-Pery.. posso não ser um bom pai, mas você e sua mãe foram as pessoas que mais amei, após a morte dela só tive você. Sou um péssimo pai, mas você é um orgulho pra mim, minha filha querida.
Mamãe olhava os dois sorrindo.
-Que fofo Leo.
O mesmo sorria olhando pra ela.
-Arghh parem por favor. Mãe, nada de ficar paquerando o Leo.
Os dois e olhavam com uma cara e davam uma risada. 
-Claro. Não deem mais nada a ela além de comida. No café da manhã, não deixa ela comer muito. Vai estar ainda meio enjoada e vomitando um pouco, mas vai ficar melhor.
Mamãe deixava um balde próximo a cama. Leo dava um beijo a testa dela. Após guardar as coisas mãe se retirava.
-Vou dar uma volta com Leo.
A mesma dizia. Sério mesmo que ele estava jogando charme nela? Amber olhava os dois pela janela.
-Eles se beijaram.
Franzia a testa.
-Leo beija todas as mulheres que dão mole pra ele, não acredito que mamãe caiu nessa.
Amber suspirava e me olhava.
-É do tipo que só dá uns pegas e some né?
Aceno de maneira positiva com a cabeça. Amber soltava uma risada, se aproximando de mim.
-Aquele seu beijo foi galanteador sabia?
Dava alguns passos para trás, a mesma segurava e meus ombros me encostando na parede.
-Quero minha chance Morgana, me mostra do que é capaz.
Percebia aquele sorriso aos lábios dela. Mesmo que visse as memórias dela, acho que iria arriscar, me sentia atraída por aquele beijo, era estranho, mas imagino que fosse temporário. Envolvia os braços ao redor dela tocando meus lábios nos dela. Meu batom gótico estava tão seco que só ia sair se esfregasse um bucado, nem no beijo anterior nem nesse havia borrado. Amber até ousava passar a língua em meus lábios enquanto aquele beijo durava. Sentia meu coração acelerado, um frio no estômago. Hey.. pelo visto não estávamos compartilhando memórias, talvez por estar concentrada no beijo, ele me causava arrepios, uma sensação estranha e boa ao mesmo tempo. Desta vez separava os lábios lentamente, olhando ela nos olhos, a mesma estava sorrindo.
-Amber, temos que parar com isso.
Dizia. A mesma negava com a cabeça.
-Está tão bom Morgana, por que parar? Você beija bem, tem lábios carnudos e macios. Nunca beijei uma mulher.. agora viciei, não fazia ideias que os lábios eram tão macios e carnudos, ótimos pra um beijo.
-Homens também tem lábios assim, não invente besteiras.
Tentava cortar ela.
-Mas seus lábios que me deixam arrepiada, que fazem meu coração acelerar, estou começando a me apaixonar.. acho..
Então aquilo que sentia era dela? Parecia tão real, é nesse instante que me afastava um pouco.
-Já disse Amber, temos que parar com isso. O que sinto.. é apenas um espelho do que você sente, esse sentimento não é meu.
Abaixava a cabeça voltando para a sala, onde as meninas dormiam.

~~Amber~~

Era muito difícil de aceitar isso. Doía tanto gostar dela, será que alguém no mundo seria incapaz de amar? Meus olhos se enchiam de lágrimas com aquelas palavras. Morgana apenas fazia aquilo por achar que sentia algo, mas era apenas eu que sentia. Me aproximava da cama. Pery se mexia, puxava uma cadeira olhando para ela. A mesma acordava me olhando.
-Amber?
Sorria para ela tentando esconder minha tristeza, porém uma lágrima escorria. Era onde Pery se sentava, levando a mão a cabeça.
-O que houve? Onde estou?
Deixava algumas lágrimas caírem.
-Ahh Pery.. Acho que gosto de Morgana.. mas é complicado, ela não consegue sentir nada. Apenas sente o que eu sinto.
A outra franzia a testa.
-Se afaste dela.
A outra dizia.
-Afastar? Está louca? Não quero ficar longe.
A mesma nega com a cabeça.
-Tem que se afastar um pouco, ela tem que perceber que o sentimento vem dela. Acho que não notou, mas quando ela sente algo dos outros, os olhos dela ficam rosados, quando é dela mesma continuam em sua cor original. Quando ela te beijou os olhos estavam na cor original, e ainda estão. Imagino que ela esteja confusa, apenas espere, quando menos espera vai acontec...
Pery pegava o balde e começava a vomitar. Blarghh bem que a Saphia falou.
-Pery, obrigado. Acho que devia descansar.
Após terminar de vomitar a mesma se deitava.
-To meio tonta.
Cobria ela novamente.
-Durma, amanhã vai estar melhor.
A mesma acena que sim com a cabeça. Ela fechava os olhos. Retiro o óculos dela colocando em cima da cadeira, encostando a porta para que ela pudesse dormir. Dessa vez não iria dormir com Morgana, vou deixar ela em paz, pra sentir minha falta, ou ajeitar as ideias. Com um sorriso entrava no quarto das visitas. Ahh nossa, vovó dormia ali, ela roncava muito. Então voltava para a sala, só que dessa vez dormia no lugar de Pery, próximo a Lazuli, que abraçava o travesseiro de Pery, era fofinha ela abraçada no travesseiro.


Notas Finais


.... revelações :v hehehehehhe
Espero que tenham gostado. Aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


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