1. Spirit Fanfics >
  2. Hunter X Hunter: The New Generation >
  3. Júri X Defesa X Assassinato

História Hunter X Hunter: The New Generation - Júri X Defesa X Assassinato


Escrita por: lo_leite

Notas do Autor


Oi, gente!! Tudo bem com vocês? Espero que sim e que também estejam seguros nessa quarentena em plena pandemia!

Finalmente eu trouxe essa beleza de fase dois! Sério, estou gostando bastante e escrever essa minha ideia. Espero que também gostem!

Boa leitura! ^^


(Banner pela minha anjinha Miin 🌟).

Capítulo 23 - Júri X Defesa X Assassinato


Fanfic / Fanfiction Hunter X Hunter: The New Generation - Júri X Defesa X Assassinato

— Isso só pode ser algum tipo de brincadeira! — muitos homens ali reclamavam.


   O Examinador então entrou na sala. Ele vestia um manto preto e uma peruca branca de juíz. Era um homem alto, bem magro e de aparência séria e cansada; realmente um sujeito estranho. Caminhou até a poltrona principal no centro da sala, sentou-se e bateu o martelo na mesa.


   — Vocês todos, prestem muita atenção! Irei explicar como funcionará essa fase e quais suas regras — começou ele. — Como já puderam ver, isto aqui é um júri. Aquele homem ali é o réu. — Apontou para o garoto de capuz negro. — Ele está sendo acusado por assassinar um homem. — Clicou em um botão vermelho e dois homens de terno entraram na safa com o cadáver. — A bancada da direita será em sua defesa do réu, enquanto a da esquerda estará encarregada de sua acusação. 


   Karuto e Kira analisaram o corpo da vítima com atenção. Com certeza não era uma visão agradável aos olhos e nem aos estômagos, mas era necessário; precisavam vencer.


   — Ele está todo coberto de sangue… Mas não foi retalhado — ponderava a Kuruta. — Será que…


   — Queimado — disse Kira de forma ríspida, intrometendo-se.


   — Bingo! — a voz de Hitsuka surgiu atrás do quarteto. — Ele foi queimado até a morte. 


   — Oi, Hitsuka! Que bom que estamos nos mesmo time — Ginny cumprimentou a ruiva, que sorriu e acenou com a mão em resposta.


   Leona também já havia percebido as queimaduras no corpo do cadáver. Mas, mesmo que já tivesse visto muitas vezes casos sobre fogo na clínica de seu pai, nunca antes vira um de tamanha gravidade.


   — Sendo assim — continuou o juíz. — As regras são simples: vocês, de ambos os lados, têm quinze minutos para analisar o cadáver e, após isso, mais quinze minutos para discutirem entre si sobre suas teorias. Para falar em nome de todos, uma pessoa deve ser eleita, e outra para a ajudar também. Vocês podem decidir quem entre si, da forma que for necessária, contanto que ninguém morra. Na hora do julgamento, os turnos serão alterados e prolongados de acordo com o que eu decidir. Por fim, mas não menos importante, o lado que me convencer será o vencedor e todo o time passará para a terceira fase. Do que perder, ninguém passará. 


   Uma poluição auditiva de todos os tipos de vozes se fez presente no local. Todos ficaram chocados com aquelas regras, principalmente a dos ganhadores e perdedores. O clima também era tenso, mas, pelo menos, ninguém começou uma discussão. 


   "Acredito que seja um teste para avaliar não só nossa percepção e inteligência, mas também como trabalhamos em equipe…" Pensou Karuto. Ela então ousou olhar para trás e para os lados, vendo que havia muitas pessoas ali. "Uma equipe bem grande…" Engoliu em seco.


   — Agora, por favor, silêncio — o Examinador disse e bateu o martelo na mesa para que todos se calassem e prestassem atenção. — Vamos ouvir a história do ponto de vista do assassino. Comece.


   Todos ficaram em silêncio total. Apenas as respirações ofegantes de alguns participantes podiam ser ouvidas. Todos estavam completamente atentos ao que o garoto de capuz diria, afinal sua vitória dependia disso.


   — Acreditem vocês ou não, eu fui contratado para matar esse homem — ele começou a dizer. — Não tenho nada contra a vítima, só fiz isso a trabalho. Na verdade, eu a libertei de seus problemas. 


   — Isso é tudo — o juíz disse e bateu seu martelo na mesa como da outra vez. — Agora peço que, primeiro os defensores saiam para que os acusadores analisem o cadáver. Assim que o tempo deles esgotar, será a vez de vocês. 


   As equipes concordaram. Toda a turma da bancada direita se retirou da sala e voltou para a frente daquele enorme portão. Esperariam ali até que quinze minutos se passassem.


   Karuto, Ginny, Leona e Hitsuka se reuniram. Analisando os outros grupos que conversavam, Kira admitiu a si mesma que o das garotas parecia o melhor e mais esperto, então se aproximou para ouvir sobre o que falariam.


   — O que vocês acham? — Hitsuka iniciou a conversa.


   — É difícil de se ter uma certeza sobre o que aconteceu — respondeu Karuto. — Enquanto não analisarmos o corpo, não conseguiremos afirmar se foi um assassinato comum ou se o autor estava utilizando Nen no momento.


   — E não sabemos nada sobre o assassino, nem mesmo seu rosto. Ele pode estar mentindo — complementou Leona.


   — Ele não estava mentindo — intrometeu-se Kira, se aproximando e fazendo com que todas prestassem atenção em si. 


   — Como pode ter tanta certeza? — perguntou Ginny.


   — É possível saber tudo sobre uma pessoa apenas ouvindo sua voz: idade, peso, o que está sentindo… Aquela voz que falava ocultou vários pontos da história, mas não mentiu em nenhum momento.


   — Bingo! Ela está certa — concordou Hitsuka. — Essa é uma técnica assassina  mocinha. Me pergunto onde a aprendeu… — Riu e Kira fechou a cara.


   — Incrível — comentou Karuto, colocando sua mão no queixo enquanto pensava. — Então já temos um ponto. Mas, na verdade, isso complica as coisas. Provavelmente faz parte do teste descobrir quem foi o mandante.


   — Mas, aí, quem é você, mocinha? — Leona perguntou à garota de cabelos prateados.


   — Meu nome é Kira. Meu sobrenome eu… prefiro não revelar. Mas é um prazer conhecer vocês. E você — respondeu e apontou para a outra garota mais nova do grupo. — Quantos anos tem? Eu tenho 12. Acho que somos da mesma idade.


   — Sim, nós somos! Meu nome é Ginny Freeccs e também fico feliz em conhecer alguém da minha idade — a filha de Gin se apresentou e sorriu.


   "Essa garota… Acho que já vi cabelos assim em algum lugar…" Pensaram Leona, Karuto e até mesmo Hitsuka.


   De repente, os auto-falantes começaram a transmitir a voz do Examinador daquela fase. Ele estava avisando a todos os participantes do bloco direito que era a vez deles de entrar na sala enquanto os da esquerda esperariam de fora.


   "Finalmente chegou a hora." Pensou Kira. "Preciso provar meu valor como futura assassina profissional descobrindo as técnicas usadas por aquele encapuzado suspeito. Não vou desapontar o nome da família Zoldyck!'


Notas Finais


Espero que tenham gostado!

Muito obrigada por lerem!

Sem mais nada a acrescentar. Até o próximo capítulo, amores! ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...