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História Hurricane - O furacão que ninguém soube controlar


Escrita por: pyechmushy

Notas do Autor


Eu já tenho uma fanfic especial para o número 88, mas eu precisava de uma para o número 8 (é meu número favorito, e também da sorte, junto com 18)

Mas então começou a tocar Hurricane da Halsey, e eu lembrei do DaeHwi com cabelo roxo, e... Bem, saiu isso tudo.
Tem menção de outros casais, e o final é meio aberto, achei melhor assim para o significado da fic, e por causa do próprio jeito do Dae.

Capítulo 1 - O furacão que ninguém soube controlar


Sempre ouvi que eu era intenso, mas também, passageiro, e chego a me orgulhar de deixar as pessoas, não ser quem elas deixam. Talvez seja egocentrismo meu, mas eu sempre fui muito orgulhoso, e nunca escondi isso, talvez seja por isso que meu relacionamento com JiHoon terminou.

 

Éramos dois orgulhosos, que com uma infelicidade do destino, acabamos nos apaixonando, e eu não sei onde estávamos com a cabeça quando decidimos namorar. Não era segredo, que em algum momento, tudo começaria errado, ele ainda me culpa por esse término, culpa o meu jeito desenfreado, culpa minha pessoa desigual, ele me culpa, porque tem orgulho demais para admitir qualquer erro que tenha cometido.

 

Mas ele disse que me amava, e eu não seria idiota para duvidar, mas não que eu acreditasse, não que eu quisesse realmente ficar com ele, era algo momentâneo, eu já tinha arquitetado todo plano, e talvez, o fim desse relacionamento tenha tido uma pontinha de culpa minha, mas ele já tem consciência dos nossos atos.

 

Talvez seja por esse motivo que meu relacionamento - ou qualquer coisa que tenha sido aquilo - com JinYoung, durou mais, ele queria algo de uma noite, mas para sua infelicidade, durou mais várias noites.

 

Nós tínhamos um desejo em comum, nós éramo passageiros, queríamos isso, ansiavamos por aquilo, não pertenciamos a ninguém, mas sempre queríamos a presença de alguém. E alguma noite, que não me recordo, acabamos na cama um do outro, ele era o garoto nativo, e eu apenas o turista de sua cidade charmosa, ele achou perfeito, seria apenas uma noite.

 

Que no final, durou seis meses, seis longos meses, torturantes, resumidos a tempestades, resumido em noites longas e intensas, no fim, sua cidade era mais bela do que esperava, e eu quis ficar um pouco mais.

 

Mas o erro de JinYoung foi me querer, mas não saber me manter.

 

Já Daniel me queria, ele nunca negou isso, eu notava em seu olhar, a vontade sem restrições em seu olhar, a forma como mordia seus lábios, a forma como tentava me segurar pela cintura, ele queria acalmar um furacão, mas apenas estava limitando minha zona de destruição, o pior ato que ele poderia fazer.

 

Porque no fim, quando você tenta conter um furacão, você consegue uma destruição localizada, não tem para onde a fúria fugir, então o que já deveria se tornar perdido, piora, em níveis agravantes.

Eu era um viajante, e ele queria me manter preso em casa, como se eu fosse algum tipo de propriedade sua. Ele me queria, queria até demais, e ele soube me manter, mas não soube lidar com minha destruição.

 

Isso tudo chegou ao fim porque ele se machucou demais, e quis colocar a culpa em mim, mais uma vez estava sendo o culpado, porque as pessoas sempre culpam a tempestade, por mais que já tivessem sido avisados, eles sempre procuram por ela, como se fossem aventureiros, mas são medrosos, querendo sentir a adrenalina, como se não soubessem das consequências.

 

Mas Samuel era diferente. O conheci quando fui para Los Angeles, era um garoto americano com sorriso fácil, calmo, mas enérgico, tranquilo, mas amava uma aventura.

 

Com ele tudo foi calmo, foi diferente, foi simplório, mas simbólico. Ele já sabia como eu era, já havia notado a forma descontrolada que eu era, mas a sutileza na qual eu surgia, ele sabia lidar com o meu tipo, sabia, porque também me queria.

 

E, por mais irônico que pareça, eu o queria também, mas eu queria ficar, porque ele não fazia menção de querer me prender, mas ele me dava a certeza de que eu poderia me expandir, sem o machucar.

 

Eu não pertencia a nenhum homem, eu não pertencia a nenhuma cidade, eu era como uma chuva fina, com pingos violentos. Um furacão que surgi lá longe, no meio do mar, e traz mais surpresas consigo, do que notícias.

 

E eu o disse, que era melhor ele me salvar, antes que se machucasse, e ele disse, que gostava de coisas mais loucas para se salvar, e quem se aproxima dele achando que não vai se machucar, é só mais um iludido.

 

Então ele me pediu para o salvar, como se eu fosse um tipo de milagre em bagunça, mas eu só sabia destruir as pessoas.

 

E muitos disseram que eu e Samuel éramos só um caso, mais um caso perdido para entrar em minha lista, mas Samuel era diferente, nós éramos diferente, ele era a cidade qual eu nunca pertenci, ele era o homem qual eu nunca imaginei.

 

Eu conheci um garoto em Los Angeles, ele não me prometeu nada, não tentou me prender a ele, esse americano disse que eu era livre para ir, mas decidi que eu também era livre para ficar.



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