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História Hurricane - Ilex Paraguariensis


Escrita por: LoboDaEstepe

Notas do Autor


GENTE, DESCULPEM PELA DEMORA.
Andei meio sem criatividade.
Musica nas notas finais.
AVISO IMPORTANTE: SE VOCÊ TEM ALGO CONTRA OS GAÚCHOS (E EU ESPERO QUE NÃO), NÃO LEIA ESTE CAPÍTULO.
Boa leitura e lembrem das notinhas la de baixo :*

Capítulo 12 - Ilex Paraguariensis


Fanfic / Fanfiction Hurricane - Ilex Paraguariensis

2005

- Íris? – Klaus puxou minha mão.

- Oi. – sorri – Tudo bem?

- Melhor agora. – eu continuava sem entender o porquê de alguém gostar de ouvir isso. – Você ainda não me disse por que foi embora naquele dia. – fitou-me.

- Ah... É verdade. – você consegue mentir – Meu... Irmão. Ele teve uma convulsão e foi parar no hospital. Dá pra acreditar? – pouso as mãos na cintura, tentando parecer indiferente. – Precisei ficar com ele.

- Pensei que não tivesse irmãos.

- Hã? – eu tinha que ganhar tempo.

- Você me disse que ficava sozinha.  – ergueu as sobrancelhas, provavelmente percebendo que não era verdade.

- Sim, sozinha... Com o meu irmão. – eu estava ficando boa nisso. Mas talvez não o suficiente.

- Ah. Tudo bem. – ele estava tímido. Eu havia o deixado assim. – Então acho que podemos compensar. Você acha que sim? – Eu acho que não.

- Eu acho que não há problemas! – falo involuntariamente.

- Amanhã à noite? – Mats não deixaria.

- Meu irmão não deixaria. – assentiu.

- Então durante a manhã. Podemos tomar um café. Eu não sei.

- Tudo bem. As dez? – encarei-o esperando uma resposta.

- Poderíamos sair à tarde. No parque e...

- Ela não gosta de ir ao parque. Deveria saber. – Mats apareceu, com ciúme.

- Quem é você? – Klaus pergunta atônito.

- Sou Mats. Cuido dela sempre que posso. – Hummels sorri cinicamente. Algo me dizia que aquilo ia ficar razoavelmente engraçado. – Não quero a ver com estranhos.

- Você deveria saber que ela não gosta de pessoas autoritárias. Ainda mais quando se trata de homens. – Estava engraçado, até parecer violento.

Eu não poderia acreditar se não estivesse presenciando. Dois garotos brigando por mim. E mesmo com todas as dúvidas que Klaus me fez ter a respeito de Mats, eu não hesitaria em escolher ele, caso fosse preciso. Eu podia ouvir Still Loving You tocando ao fundo de minha cabeça. Still Loving You.

O que provavelmente ninguém deve saber. A única música dos Scorpions que Hummels conhecia até o cover. A canção que ele cantou durante todo o show. E que agora talvez fosse uma das muitas faixas de nossa trilha sonora.

- Eu não sou autoritário. Apenas não quero ver ela com gente que não presta. – oh, eu não deixaria.

- E como sabe que eu não presto? – Klaus perguntou. Todos já estávamos irritados. Eu mais do que ninguém. A única sorte que me acompanhava era o fato de não haver mais pessoas presentes.

- Eu sei muito bem o que vai fazer com ela depois de conseguir alguma coisa. – Mats transpôs os limites. Eu não era nenhuma ingênua. E ele não era meu pai.

- Já chega! Qual é o problema de vocês? – arrumei o cabelo, como geralmente fazia antes de dar um sermão. – Parecem duas crianças. Eu sei muito bem me cuidar, tudo bem Mats? – Hummels cruzou os braços. Klaus deu um sorriso vitorioso. Ele não perdia por esperar. – E você?  - o encaro – Fica discutindo por bobagens. Você o conhece. Sabe que ele é possessivo. Porque não fica quieto e deixa ele falar sozinho?

- É isso que você faz, não é mesmo? – Mats estava visivelmente chateado. Senti um enorme remorso das palavras que havia dito. – Você tem razão. Talvez eu seja possessivo, mas eu realmente só queria te ver bem. Sinto muito se não gosta disso. – Eu não podia acreditar que ele já havia ido.

- Mats! – gritei enquanto ele atingia uma distância suficientemente grande para não voltar mais.

- Você não tem irmão nenhum, não é mesmo? – Klaus. Agora eu tinha dois enormes problemas. Porque as coisas não poderiam simplesmente se ajeitar?

As pessoas dizem que Deus só envia os problemas que podemos resolver. As pessoas estão erradas. Deus é matemática e sentimentalmente imprevisível.

- Eu fiquei sabendo que ele se machucou no dia do jogo. – ele continuou, decepcionado – Você não precisava ter mentido Íris.

- Eu preciso ficar sozinha. – disse sem prestar atenção em suas palavras.

Caminhei até minha casa aparentemente fora de mim. Abri a porta e, depois de entrar, joguei minhas coisas em cima da mesa. Abri o armário, encontrando algo que me proporcionou uma felicidade momentânea. Uma pacote. Uma marca. Um nome científico.

Ilex Paraguariensis.

Segundo boa parte dos brasileiros, a única coisa que faz os gaúchos pensarem. Ora, definitivamente, muita coisa me fazia pensar. Mas o que me ajudava a tomar decisões, era sim sentar na varanda acompanhada de um bom mate. Me fazia sentir em casa.

Peguei uma cuia guardada há muito em cima de uma mesa, como enfeite. A bomba a escoltava. Coloquei uma chaleira no fogo, tomando cuidado para que a água não fervesse. Aprontei tudo e sentei para observar o sol.

O gosto amargo da erva-mate adoçava o momento. Aos poucos tudo se dissolvia, desde a água até a solidão. As pessoas não sabem como as vezes vícios fazem bem.

E fiquei ali, até a água esfriar e o astro rei ser coberto por nuvens escuras. Tempos difíceis. Ouvi o telefone tocar dentro de casa.

- Alo. – disse ao atender.

- Íris? Eu sou Jonas. – não demoro a reconhecer a voz.

- Se é sobre o que aconteceu hoje, eu... – não sabia o que falar.

- Mats está triste e da pra notar claramente que é por você. Eu não sei o que houve mas... Olha, eu não deveria estar fazendo isso. – hesitou em continuar – Eu vou a uma festa e como meus pais não estão na cidade, eu não quero deixá-lo sozinho.

- Ele provavelmente nunca mais vai querer me ver. – assenti.

- Ele sempre vai querer ver você. – rimos.

- Tudo bem. Apenas me diga que ele não chamou aquela outra. – era provável.

- É provável. Mas não se preocupe, digo que ela não pode vir.

- Obrigada. – digo tentando pensar em um discurso para Mats.

 Depois de desligar o telefone, continuei pensando em algo convincente. Ele era sim tudo aquilo que eu falei, mas eu gostava que fosse assim, mais do que qualquer outro jeito. Desde o início. E talvez tenha sido o que mais me chamou a atenção em Mats. Juntamente com o resto todo.  

Eu amava a maneira como ele morria de ciúmes do Klaus. E sobre deixá-lo falar sozinho, bem, talvez eu fosse a única pessoa que não o fazia,todavia, ele era lento o bastante para não perceber.


Notas Finais


E aí?
Gente, hoje sentei com meu mate, como de costume, e pensei: COMO ASSIM A ÍRIS É DO SUL E NÃO É TRADICIONALISTA? PF NÉ.
Enfim, se vocês curtem essa fic, agradeçam ao Gessinger e ao chimarrão pq são minhas fontes de criatividade. Sim.
Bem, temos CINCO vagas disponíveis no Woodyinhas. Os requisitos são basicamente: Tretar, falar muito, ser guria, e o mais importante: JAMAIS ROUBAR O MACHO DA AMIGA. O meu é o Mats, hein. Lembrando que são apenas cinco vagas. Deixe seu whats no comentário.
Musica: www.youtube.com/watch?v=TkyXVEQ1oNE
Meu Amigo Mario: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-bastian-schweinsteiger-meu-amigo-mario-2524899
On My Way: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-marco-reus-on-my-way-2722558
Comentem, okay?
Nos vemos abaixo.


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