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História Hurricane - Tonight Is Just Us


Escrita por: NandaFlorence

Capítulo 6 - Tonight Is Just Us


Fanfic / Fanfiction Hurricane - Tonight Is Just Us

Alguns anos depois

—  Então, Olivia, como se sente?

Já devia ser a terceira vez que o psicólogo fazia aquela mesma pergunta, sem mudar uma vírgula. Eu permanecia calada olhando para minhas mãos que estavam entrelaçadas, ambas gélidas e pálidas.

— Olivia? Você pode me dizer como se sente?

Resolvi levantar a cabeça e reparar mais uma vez naquele homem branco, careca e que aparentava ter pelo menos uns 58 anos por sua pele desgastada, os pelos de seu nariz tão grandes que chegava a ser visível, o que era um tanto nojento, e sua sobrancelha com alguns fios brancos, indicavam minha hipótese de sua idade.

Subi meus olhos até os seus, e olhei fixamente nos mesmos, abri a boca e deixei que o meu coração falasse do que estava cheio.

— Eu morri!

Atualmente

Passei o pincel novamente por meu lábio inferior, e me olhei pela ultima vez no espelho, ficando convencida de que aquilo seria o maximo que eu poderia fazer com minha aparência já que so tinha aquele batom liquido na bolsa.

— Você vai demorar quantos anos se olhando? — Nath perguntou já impaciente com minha demora.

— Já acabei, mocinha. — Sorri e a abracei pelos ombros. — Vamos, o Tom deve estar uma fera. — Falei já caminhando para fora do banheiro.

— Com certeza, você quando começa a se arrumar é bem pior que eu, e ainda reclama de mim. — Ela falou se fingindo ofendida.

— Ah, fica na tua vai.

Andamos pelo corredor da universidade a qual as paredes recente pintadas da cor creme exalavam um cheiro enjoativo por ainda estar com a tinta fresca.

Assim que chegamos a grande praça de alimentação caminhamos ate a nossa lanchonete favorita cujo nome era “Elsiée” um nome estranho ao qual eu jamais entenderia seu significado mesmo que Diane dona da lanchonete, e uma francesa da pele morena, olhos verdes, cabelos um pouco grisalho, de 65 anos tentava me explicar um milhão de vezes, eu nunca entendia, porém o croassan e o café expresso eram divinos eram divinos.

— Olha só minhas lindas donzelas. — Tom falou assim que nos viu, e caminhamos ate a mesa em que ele estava.

— Desculpa a demora, a culpa é minha. — Falei forçando um sorriso de desculpas.

—  Normal ne... — Ele revirou os olhos. — O que vão escolher? — Ele pegou o cardápio e já folheando para a sua página favorita, a que constava cafés expresso.

Depois de comer, fomos direto para o cinema, já que era sexta e os horários já tinham passado.

Estou saindo com o Justin a umas cinco semanas, a Nath aprendeu a conviver com ele, e ate já batem papo, isso é bom, tirando o fato que ela é bem chata quando se trata das minhas “escolhas amorosas”

(...)

— Vai ter uma festa na fraternidade hoje, vocês são meus convidados! — Nath falou.

— Depende tenho que estudar e pretendo descansar. — Falei enquanto caminhávamos em direção ao estacionamento.

— Descansar ou ver o Justin? — Nath falou e o Tomas apenas observava com um riso no canto da boca.

— Até parece que eu só faço isso. — Os dois me olharam como se o que eu tivesse acabado de falar fosse uma pura verdade.

— Okay! Que horas é a festa?

— 23hrs. — Nath falou com um sorriso convencido.

(...)

Ainda era 18:17pm e eu não estava com muita vontade de sair, então apenas liguei a TV e deitei no sofá ate que chegasse o horário da festa.

Apenas coloquei em qualquer canal e estava passando o desenho "Up Altas Aventuras", nunca gostei muito desse desenho pelo fato do inicio ser triste, mas vovó amava então eu assistia com ela.

Sorri por minhas lembranças da vovó falando do garoto "parrudinho" do desenho, como ela mesma o chamava.

Aos poucos fui lembrando dos nossos momentos juntas, e logo me peguei chorando sabendo a falta que ela me faz, machuca saber que jamais veria ela novamente.

Ouvi a campainha tocar, tratei de enxugar as as lágrimas, e levantar do sofá. Caminhei até a porta e olhei no olho mágico, era o Justin.

Abri a porta, reprimindo minha vasta vontade de chorar, porém Justin que tinha um sorriso nos lábios se desmanchou em preocupação. Minha cara de choro deve ter ajudado muito.

— Livy! O que aconteceu? — Antes que eu respondesse algo ele me abraçou.

— Só lembrei da vovó! — Falei me aconchegando em seus grandes braços e deixando algumas lágrimas escaparem.

— Calma, Livy! — Ele alisou meus cabelos. — Deve ser dificil para você, mas não pode ficar assim eternamente.

— Você tem razão. — Me afastei enxugando minhas lágrimas.

Voltei para o sofá, e Justin sentou-se ao meu lado. Apenas deitei com a cabeça em seu colo sentindo ele fazer carinho nos meus cabelos.

(...)

Acordei com Justin me chamando. Caramba eu dormi?

— Não vai para festa? — Justin falou enquanto eu ainda tentava raciocinar.

— Que horas são? — Falei levantando do seu colo.

— 22:45hrs — Olhei para o Justin espantada.

— Me deixou dormir todo esse tempo? — Ele apenas deu de ombros.

— Você não tem dormido direito, era o minimo que eu poderia fazer. — Apenas sorri e lhe dei um selinho demorado.

— Vou me arrumar. — Me levantei indo em direção ao banheiro do meu quarto.

(...)

Justin fez questão de me trazer a festa, cujo a mesma ele disse que não ficaria muito tempo, por não estar para clima de festa.

Já devia ser mais de 0:30, tinha muita gente na casa, o som alto, pessoas bebendo, algumas se drogando... a festa so estava começando.

Sai do carro de Justin, e fui andando diretamente para dentro da casa procurando meus amigos, Justin sumiu logo, não demorou muito achei a Nath na cozinha, bebendo.

(...)

Ja tinha perdido a noção do horário, so sei que estava dançando muito, com a Nath e o Tom. Justin literalmente sumiu, mas eu não estava me importando. Bebi pouco, mas estava afim de curtir a noite.

— Olha quem está ali. — Nath falou no meu ouvido por conta da musica alta. 

— Onde? — Respondi no seu tom. Ela apontou para um cara alto, de cabelos cacheado. — Harry? — Falei animada e fui em sua direção.

Justin Bieber P.O.V

Eu não estava nem um pouco afim de curtir a noite, mas estava bebendo com alguns amigos que encontrei na festa, estávamos na parte de tras da casa. Eu so me afastei um pouco da Livy, e ela ja sumiu. 

Depois de horas jogando papo fora, e de vez enquando sair um pouco de perto dos caras e pegar uma loira que com certeza é modelo, a qual não fiz questao de saber seu nome, resolvi entrar novamente na casa encontrando Tom na cozinha, enchendo seu copo de bebida.

— Cade a Livy? — Falei me aproximando dele.

— Esta ali. — Ele apontou para ela que estava com a Nath e outro cara, alto dos cabelos cacheados em altas gargalhadas.

— Quem é ele? — Tom me olhou desconfiado.

— É o Harry, primo da Nath. — Ele bebeu um pouco da sua bebida. — Olha Justin, você sabe que eu não sou de dar pitaco na vida de ninguém. — Tirei os olhos da Livy, e olhei para o Tom. — Mas a Livy não é nem de longe as garotas que você está acostumado a ficar. Então presta bem atenção, vocês estão ficando a algumas semanas, se isso for mais a fundo, não faça ela sofrer, eu acabo contigo.

Bebi um pouco da cerveja que estava em meu copo, e olhei novamente para a Livy. Com certeza ela não era qualquer uma.

Olivia Campbell P.O.V

Já havia se passado cerca de 2hrs desde que nos encontramos  com o Harry, o que foi uma grande novidade para nós ele estar aqui, ele disse que iria passar alguns dias na cidade. Tom o comvenceu a passar esses dias em sua casa, e com muito sacrifício ele aceitou. 

A noite foi otima, foi muito bom me sentir viva novamente.



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