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História Hurricane - August 11, 20xx: Restaurante.


Escrita por: spacjeon

Notas do Autor


Oie genteeeeee, demorei um pouco né, tipo, quase um mês uahaushaia juro que não pretendia, mas foi inevitável. Foram muitos acontecimentos e ainda nem me adaptei direito, mas consegui escrever e amei o resultado da mudança do primeiro capítulo para o anterior e espero que vocês gostem também, pois fiz com muito amor :3
Enfim, boa leitura e perdoa os erros, beijinhos e até as notas finais <3 ~infelizmente hoje não tenho nenhuma música para vocês ouvirem enquanto lêem~

Capítulo 2 - August 11, 20xx: Restaurante.


Fanfic / Fanfiction Hurricane - August 11, 20xx: Restaurante.

 Seoul. 09h50m.

Não era minha intenção chegar tarde naquele dia e, muito menos atrasado. Poxa, por que eu tinha que ficar tão ansioso para um projeto, esse que irá iniciar apenas daqui a dois meses? Aish, aquilo estava fazendo com que ficasse nervoso, ansioso, até mesmo com ânsia de vômito, enquanto não colocasse no papel cada detalhe do projeto arquitetônico. Entretanto, após, finalmente, colocar o que queria, consegui dormir, mas antes, quando olhei no relógio, já passava-se dàs três horas da madrugada, causando então, com que acordasse às oito e quarenta, restando somente vinte minutos para me arrumar, comer algo — apenas para enganar o estômago, nada muito firme — e chegar na empresa para uma reunião que estava marcada para às nove e meia.

O dia seria no mínimo cansativo.

 

— Bom dia, senhor Park. — Foi a primeira coisa que ouvi quando adentrei a recepção do prédio.

— Bom dia, Dahyun — digo, sorrindo e curvando-me, retribuindo a reverência que a recepcionista fez quando cheguei.

Coloquei o frappuccino que havia comprado no caminho, para me despertar, em cima do balcão e apoie-me um tanto relaxado sobre o mesmo, enquanto recuperava o fôlego.

— Está tudo bem, senhor Park? — Dahyun perguntou e afirmei em um aceno. — Os clientes já se fazem presente na sala de reuniões, estão apenas aguardando o senhor para começar — disse, a passo que colocava a pasta com a pauta, do que seria tratada na reunião, em cima do balcão.

— Obrigado — agradeço, dando-lhe um sorriso cortês. Ela faz tanto por mim. 

Após recuperar o fôlego, suficiente para seguir para a sala, pego a pasta e o café, direcionando-me para o elevador.

[...]

15h47m.

Felizmente, ocorreu tudo como esperado na reunião, a mesma tratava-se de um projeto de construção de casas em um condomínio e, o que me deixou bastante interessado e intrigado, foi a planta de todas as casas, elas possuíam a mesma quantidade de metros quadrados, cômodos e distribuição deles. Tornando-as, quase idênticas, claro, somente com pequenos detalhes, que as diferenciavam. Para os que quisessem "a mais", tinha algumas — poucas — opções, o máximo, era para aqueles que quisessem fazer um primeiro andar, obviamente, tendo que pagar mais caro. Os que quisessem modificar algo, para ficar do seu agrado, ficaria a encargo deste, porém, permitido somente após o término. Era intrigante pelo valor que seria cobrado, mas o que poderia fazer, estava ali apenas para construí-las.

 

Após jogar-me preguiçosamente na cadeira, escuto batidas ser depositadas na porta.

— Pode entrar — digo, ao endireitar a postura, logo arrependendo-me por ver que era meu amigo e sócio, Seokjin.

Aigoo, Jiminie, com essa cara, parece até que alguém morreu. — Sorrio desanimado para o outro, que sentou na cadeira em frente a mesa.

— Ninguém morreu, mas minha vontade é de ser o morto ou de me fundir com essa poltrona. — Com essa fala, Seokjin dar uma gargalhada. Meu amigo sorri tão facilmente e por qualquer coisa, que me contagiava, acabando sendo inevitável não sorrir perto dele — Mas, então, o que está fazendo aqui? — Questiono, visto que o outro entrou de mãos vazias.

— 'Tá me expulsando, Park Jimin? — cruzou os braços, o Kim tinha um tom brincalhão em sua voz, pois sabia que jamais faria isso consigo.

— Não. Só que você sempre aparece com pilhas de papéis da contabilidade. — Me defendi, apesar de não precisar.

— Falando assim, parece que venho aqui apenas para isso. Mas — levanta seu indicador. — Respondendo sua pergunta, eles estão bem na sua frente. — Sorriu, mas daqueles sorrisos bem maléficos e de dar calafrios, pois bem e, eu o conhecia bem.

Abaixei o olhar e constatei que realmente havia. Será que estava tão cansado ao ponto de cegar-me e, não ver aquela montanha de documentos?

Suspirei, cansado e derrotado.

— Você está quase chorando, Minnie – disse, sorrindo.

Eu já disse que aquele sorriso me dava medo, apesar de saber o que significava?

Antes de encarar aquela papelada e, começar a parte mais chata de se administrar uma empresa, joguei-me na mesa, quase em cima da montoeira que tinha ali. Se algum daqueles papeizinhos saísse de ordem, Seokjin provavelmente me mataria e confirmei quando vi meu amigo passar a mão sobre a testa, teatralmente, como se tirasse o suor dali.

 

— Vamos animar! — Jin quase gritou após alguns minutos de silêncio. Este que se instalou quando o outro aproveitou para responder algumas mensagens. Estava quase dormindo quando fui acordado dessa forma selvagem. Infelizmente, não podíamos ficar de bobeira.

Choraminguei, endireitando a coluna, lamentando-me por não ter outro caminho, a não ser àquele para ir para casa mais cedo, mas, antes de entregar-me para meu destino, tinha que tentar pelo menos minha última ferramenta, somente para não ter que executar aquela atividade.

— Jinnie… — Comecei, manhoso. — Você não pode fazer isso sozinho, apenas por hoje? — Apelei. Ainda me restava um pouco de esperança para que Jin deixasse aquilo para depois.

— E amanhã ter uma pilha maior? De jeito nenhum! — É... Não tinha jeito, era aquilo ou aquilo.

[...]

17h59m.

Depois de assinar, verificar, arquivar e todas as coisas chata que a parte financeira tinha, finalmente haviam terminado. Com certeza ser dono e administrador da própria empresa, não era fácil.

— Ah, finalmente! — exclamei. — Minha coluna pede pela maciez do meu colchão — digo, ficando com a postura incorreta, mas de certa forma aliviante, no momento.

— Por que está tão cansado, Jiminie? — Jin questionou, este ainda estava sentado na cadeira em frente a mesa, guardando os últimos papéis em suas devidas pastas.

— Sabe o Projeto da Chanel? — Meu amigo murmurou um “hm” para que prosseguisse. — Não consegui dormir enquanto não colocasse algo no papel, você sabe como sou quando fico ansioso. Acabei indo dormir muito tarde, fazendo com que acordasse mais tarde, ainda.

Escutei o Kim resmungar algo, que nem fiz questão de prestar atenção, provavelmente era sobre como era irresponsável com relação ao sono, mas estava tão cansado naquele dia, que tudo que acontecia, era como se me assistisse em um filme.

— Que tal ir para casa e descansar, uhn? Por hoje, sabe que terminamos — Jin pronunciou depois de um tempo, enquanto acariciava a minha mão que estava em cima da mesa, sorrindo reconfortante. Ele, com certeza, preocupava-se comigo, tanto quanto minha mãe.

— Farei isso. Tirarei um cochilo e mais tarde irei jantar naquele restaurante — falo, já colocando meu celular no bolso e pegando o que precisava para levar pra casa. — Jin, vamos comigo — pedi, antes de sair da sala.

— Me desculpa, Minnie. Hoje não vai dar, fiquei de sair com o Namjoon.

— Oh, tudo bem, pode ir dar atenção ao seu namoradinho — falei, dramaticamente, enquanto balançava a mão em forma de “despacho” — Agora é assim, fica me trocando desde que o Namjoon chegou na empresa. — Tentei soar ofendido, mas ele sabia que não estava, apenas caçoava de si.

— Ele não é meu namorado, Jimin. Aigoo! — O outro corou, fazendo com que suas palavras fossem totalmente contraditórias — Agora vai, antes que eu lhe chute daqui.

— 'Tá bom, já vou. Até amanhã, Jinnie. Bom encontro. — Corri, mas pude ouvir o Kim gritar meu nome.

[...]

19h37m.

Tateava o colchão a procura de meu celular, esse que estava tocando irritantemente. Era assim tão difícil tirar meu merecido sono?

Ao encontrar, quase ceguei-me pelo brilho que encontrava-se no máximo. Para quê colocava daquele jeito? Quando, finalmente, minha visão se regularizou, pude ver o nome de minha mãe. Atendi, mas sem um pingo de vontade, apesar de estar com saudades.

— Oi, mãe... — digo, preguiçosamente. Fazia tempo que não falava com minha mãe, mas naquele momento queria apenas comer e dormir.

Oi meu bebê. — Revirei os olhos e sorri. Todas as vezes eram assim e, aquilo me aquecia o coração, sentindo o amor é carinho que aquela voz transmitia, mesmo a outra estando do outro lado da linha. — Estava dormindo?

— Hmm. — Espreguicei-me e olhei no relógio a hora. Ainda bem que minha mãe havia me ligado, pois, poderia acabar ficando sem ter algo para comer. — Sim. Na verdade, obrigado por ter me ligado, assim ainda poderei sair e jantar.

Aigoo, meu filho. Tem alimentado-se direito? — Pronto, as paranoias haviam começado.

— Mãe…

Mãe, nada, Jimin! Quantas vezes tenho que lhe dizer para comer? Meu filho, não quero você passando mal e desmaiando no meio de alguma reunião. — Após esse ocorrido, a mesma falava somente disso.

— Mãe! Eu estou bem, calma, o que aconteceu há dois anos, não irá acontecer de novo, já não lhe garanti. Apenas estou cansado e com fome, como disse, irei sair para jantar.

Aish, estou acreditando em você, se não estiver fazendo o que diz, irei aí e lhe obrigarei a vir comigo para Busan e voltar apenas quando eu quiser. — Enfatizou a palavra "eu", deixando-me temeroso quanto as suas palavras, pois, se tinha algo que havia aprendido: era jamais duvidar dela.

— Mas, isso já é exagero — falei, sussurrando — Enfim, irei tomar banho para sair. Mais tarde mando mensagem para senhora.

— Está certo. Beijos, se cuide.

— Beijos, mãe. — Retirei o celular da orelha e quando ia clicar para desligar, pude escutar minha mãe gritar um: “Coma e fique gordinho”. Sorri com o ato dá mais velha e depositei o celular na cabeceira perto da cama.

[...]

Abri a porta do restaurante para adentrar, fazendo com que acima da mesma soasse o sininho, indicando que algum cliente havia chegado ou saído.

Sento-me na mesa no qual já estou acostumado, uma das que fica próximo a janela, me dando a visão de umas das avenidas mais movimentadas de Seoul. Aquela, com certeza, era uma das ruas da cidade que mais gostava à noite, pois, contém inúmeros letreiros brilhosos, com suas diversas propagandas e luzes de led, como qualquer outra rua. Talvez, gostasses por ali localizar-se o restaurante que mais tenho apreço e que, mesmo com o grande movimento de veículos, ainda ser calma. O que é um tanto contraditório.

Após alguns minutos encarando os rastros dos carros pela tela do meu celular, na tentativa de tirar uma foto, escuto alguém pronunciar-se, vendo ser o garçom do local.

— Boa noite senhor, o que deseja? — pergunta-me, quando virei para si.

— Boa noite, gostaria de bibimbap e shigeunchi namu — digo, sorrindo enquanto o jovem anota o pedido em um bloco presente em sua mão.

— Certo. — Curva-se e retira-se.

Inspiro, colocando o cotovelo sobre a mesa, em seguida apoiando o queixo na mão. Enquanto observava a movimento do lado de fora, ao som da música ambiente que o estabelecimento fornecia. Não sabendo qual música tocava, mas a melodia era suficiente para tirar um pouco do meu cansaço.

 Estava com o celular em mãos, olhando uma foto que Seokjin havia me enviado, nela estando ele e Namjoon, provavelmente os dois estavam na casa do meu amigo. Sorrio para a fotografia, os dois ficavam lindos juntos e eu sabia que estavam saindo, apenas Jin que não queria admitir, pois seu “namoradinho” já havia me contado. Inerte na conversa com meu amigo, escuto o som característico que vem da porta e, por reflexo e curiosidade, subo o olhar, deparando-me com um rapaz alto e de cabelo negros como carvão, este que senta-se na mesa frente a minha, não muito distante e por algum motivo desconhecido, me pego observando-o. 

Não sei há quantos minutos fiquei imerso em sua beleza, apenas despertei-me quando ouvi alguém que estava quase sentado em sua frente, na mesma mesa, se pronunciar alto.

— Ah cara, vai lá! Ele é tão bonito. — Pela pouca visão que tinha, pude ver que este havia colocado as mãos em seu rosto, mais precisamente em suas bochechas, como uma flor e balançava a cabeça. Esperava que não estivessem falando de mim.

Aish, Taehyung! Cala a boca. — E, então, seus olhos cruzaram com os meus e ele sorriu. Um sorriso em um pedido de desculpa pelo escândalo de seu acompanhante. O rapaz alto como o outro, que tinha os olhos tão grande como duas jabuticabas, virou-se para mim e sorriu ladino. Aigoo! Estavam realmente falando de mim.

Abaixo a cabeça, envergonhado por meus atos de minutos atrás, pensando o quão indiscreto havia sido. Acordo de meus pensamentos com o garçom avisando-me da chegada do pedido, colocando-o em seguida, na mesa, agradeço e começo a comer, sem ter coragem de levantar a cabeça e olhar para a mesa não muito longe da minha.

Sinto o olhar do rapaz sobre mim e decido retribuir o olhar, tendo após, o seu desviado de mim, engajando em uma conversa com a mesma pessoa que havia falado alto demais anteriormente. Quando estava perto de terminar, paro para lhe observar melhor. Admirando seu sorriso aberto, mostrando seus dentes avantajados, totalmente adorável e por outras vezes contido, mas não menos belo. Os fios de seus cabelo caindo sobre sua testa e balançando quando sorria. Seu rosto um pouco redondo e seus olhos escuro e com a profundidade do universo, deixando-me totalmente maravilhado, extasiado e vulnerável.

...

    "O impacto do seu sorriso prendeu a minha alma a sua."


Notas Finais


Antes de tudo, de me despedir queria dizer que o antigo capítulo continha 1.957 palavras sendo narrado pelo Jimin e Jungkook ~então dá pra ver que ele cresceu até um pouquinho, visto que é apenas pelo ponto de vista do Jimin~ como na verdade todos os capítulos eram assim, resolvi mudar e então será narrado apenas pelo Jimin e em ocasiões necessárias pelo Jungkook e/ou terceira pessoa, é isto. Espero que tenham gostado e me deixem saber, uhn? Se não quiserem dizer, tudo bem, a vida segue uqhsusjsks até mais babes, beixus e tentarei não demorar, okay?


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