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História Hybrid - Destiel [HIATUS] - 9 - Shame.


Escrita por: NashiChan

Notas do Autor


enjoy :')

Capítulo 11 - 9 - Shame.


Os Novak procuravam Castiel sem paciência, já era domingo e não tinham pista alguma do paradeiro de seu filho. Os irmãos estavam muito preocupados, inclusive Lucifer, mesmo que não quisesse, ainda demonstrava uma mínima preocupação. Já tinham apelado para os oficiais, não foram de muita ajuda, pois era uma cidade pequena, eles recebiam mal, então trabalhavam mal. “ Talvez seja coisa de gato, ele volta “ disseram eles, inúteis.

Chuck se sentia confuso em relação ao próprio filho, era muito mais fácil quando ele era uma criança, literalmente tudo.

***

Dean tenta entender aquelas letras, que mesmo borradas, ainda faziam um mínimo de sentido.

"Três dias depois do filhote ter nascido, ele morreu por insuficiência respiratória. Seus pulmões não eram completos e seu coração era fraco, pelo que um de meus assistentes viu, a artéria pulmonar era falha, o oxigênio não chegava com eficiência. O macho não conseguiu fazer um feto completo. Foi notado sentimentos humanos nos pais híbridos.

Dean pula mais páginas, até achar algo legível.

" não foi mais vistos casos de dois híbridos do mesmo sexo, talvez o elemento 1 era um caso raro hermafrodita. De qualquer jeito, o feto não deu certo. "

" O elemento 1 veio à óbito duas semanas depois, ainda não foi descoberto o motivo. Seu parceiro entrou em uma depressão profunda, não queria mais fazer nada, nem comer, nem beber água. "

" O elemento 2 faleceu 1 mês depois. "

Dean virou o olho para Castiel. Seu amigo estava olhando para suas mãos, parecendo pensativo, ou triste. Na verdade, seu amigo sempre parecia triste. Mas pelo que aparentava, tinha voltado ao normal.

- Cass?

- Dean...

- Cê tá okay?

- Acho que sim...? Minha cabeça dói e não lembro de nada. O que aconteceu, Dean? Onde estou?

- Está na minha casa. Venha, eu vou fazer um chá e te explico tudo.

- Sua casa? Combina, bagunçada do jeito que é.

- Uau, que grosseria, onde está aquele híbrido todo amoroso?

- Desculpe, me sinto tão cansado. Não deveria ter sido rude com você. – Castiel coça dos olhos e as orelhas.

- E ele voltou. Não te culpo, depois de tudo que ocorreu. – Dean diz com um sorriso de lado. Castiel estava manhoso.

- Mas o que aconteceu?

- Você não percebeu ainda? Olhe para as suas mãos. – Depois de dito, Castiel olha e de espanta. Suas garras? Aquilo era impossível! Sabia que tinham sido arrancadas brutalmente de si.

- M-m-mas como?! Eu vi! Eu vi! Elas… elas… - Dean envolve Castiel em seus braços e o aperta.

- Hey, calma. Eu vou te explicar, ok? Vamos até a cozinha, e se ver o Sam por aí, não ligue.

- Sam? Ele está aqui? Faz tanto tempo que– Dean pega em seu queixo carinhosamente e o beija, fazendo-o se calar. Se iria entrar tanta coisa em sua cabeça, tinha que ser coisa por coisa, e não tudo de uma vez. Castiel avermelhou-se pelo ato inesperado e decidiu que iria ouvir calmamente a explicação do loiro. Depois de afastados, rumaram até a cozinha.

Já tinham sido dois beijos, Castiel pensou. Qual seria a relação deles? Será que Dean sentia a mesma coisa estranha no estômago? Estranhamente, enquanto pensava nisso, sentia uma sensação estranha em seu corpo, estava ficando mais quente.

- Chegamos! Sente-se aí enquanto eu preparo um chá. – Castiel olha em volta e se senta na cadeira menos acabada dali. – Foi mal, estamos de mudança ainda e ninguém aqui tem coragem de arrumar um casarão desse, somos todos preguiçosos.

- Onde estão seus pais? – Pergunta o moreno curioso, mexendo a cauda.

- Sobre isso… bem… - Dean ri nervoso. – Não tenho pais. Moro com meu tio Bobby, nosso professor de história.

- Mr. Singer é seu tio? Uow. Por isso você ficou surpreso quando o viu?

- Você ficava me observando na aula? – Castiel se envergonha e afirma com a cabeça, olhando para uma mosca interessante que estava passando. – Que fofo, ele está vermelho.

- Para, Dean!

- Ok, vamos começar. - Castiel prestou mais atenção - Sam, meu irmão, fica selvagem todo ano, na mesma época de lua cheia. Por causa disso, tenho que ir buscar comida pra ele caçando, e por isso que nos mudamos para cá, onde tem uma floresta bem ao lado de nossa casa.

- Ele não pode caçar sozinho?

- Poder ele pode, mas aí ele começaria a caçar por diversão, e assim a fauna da floresta inteira poderia desaparecer. Acredite, já aconteceu. E ele se contenta com um cervo por dia. Mas esse não é o ponto. Enquanto eu me matava para conseguir um coelho, avistei você jogado perto de um rio, sem consciência. Te peguei e trouxe pra cá para cuidar de ti. Só que você começou a fazer umas coisas estranhas…

- Q-que tipo de coisas?

- Digo, você estava meio… Parecendo uma gata no cio.

- Que? Como assim?

- Estava se esfregando em mim e miando meu nome, Cass.

Castiel dá um pequeno pulo na cadeira e se levanta, já procurando um jeito de fugir dali. Era muita vergonha para um dia só. Dean percebe e tenta resolver a situação.

- Mas calma! Eu ainda tenho mais o que explicar.

- Mais?! Ainda tem mais?

- Sim, e pelo que eu pesquisei, você está na época de acasalamento.

Castiel desmaia.

*

Seus olhos azuis abrem levemente, piscando. Pêlo que pôde sentir, estava em uma cama macia, coberto por um grosso cobertor. Ele se sentia estranho. Meio… quente. Cass dá uma olhada por debaixo do pano que lhe cobria e fica vermelho, dava para ver uma ereção ali.

"Droga, quando tempo fazia que isso tinha acontecido? Ainda bem que estou sozinho no quarto."

Dean entra.

- Cas! Que bom que acordou. Não terminei de contar tudo.

- A-ah, Dean! Não acha melhor mais tarde? - Castiel se cobre todo.

- Você tem que voltar para sua casa, Cas. Sua família deve estar preocupada com você. Venha, %eu te ajudo.

- Dean, espera, calma! - O moreno dá um grito e Dean se assusta, parando de se aproximar. Apenas era visível as orelhas do híbrido.

- O que houve?

- Não é nada, eu juro. Daqui a pouco eu desço.

- Ok então… - Dean olha estranho pra Cas e dá meia volta, abrindo a porta. Quando Castiel suspira de alívio, o loiro vira em um movimento rápido e corre, pulando na cama e tirando o cobertor de Castiel, que dá um grito e se joga no chão, ficando todo encolhido.

- Não adianta esconder o que você tem aí, Cas. Eu vou descobrir. O moreno estava todo vermelho, só podia estar doente.

- D-Dean… não é nada… eu…

- Diga, eu cuido de você.

- Eu… Eu estou…

- Tudo bem então se não quiser falar. De qualquer forma, ainda tenho mais a dizer. Te espero na cozinha, farei a janta.

- Já é noite?

- Sim. - Dean diz e sai do cômodo.

"Será que ele ficou com raiva?"

Castiel se levanta e vai ao banheiro. A "sensação" não havia sumido de seu corpo ainda, e com Dean pulando em cima de si, havia piorado. Com o tempo melhoraria, certo?

Errado.

Não se sabe quantos minutos haviam se passado, mas aquilo tinha piorado. Estava latejando, e Cas estava com uma vontade gigante de se aliviar ali mesmo. Nesse tempo, havia chegado à conclusão que Dean havia o feito um pervertido, era seu único pensamento, Dean.

Dean…


Notas Finais


heey. desculpa a demora pra postar, fiquei uma semana sem internet e duas sem Word, onde eu costumava escrever. mas agora, irei escrever apenas no celular em todo canto que eu for. espero que não estejam com raiva de mim :D

amanhã posto outro


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