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História Hyperdimension Neptunia: A cor do meu futuro é verde - Vai que é sua!


Escrita por: AlexSans

Notas do Autor


Feliz Halloween a todos.

Capítulo 29 - Vai que é sua!


Fanfic / Fanfiction Hyperdimension Neptunia: A cor do meu futuro é verde - Vai que é sua!

Eu cheguei ao ponto de fazê-la gemer, mas pouco depois, com uma das mãos, ela puxa e rasga minha camisa. Com a outra mão, ela aperta meu braço com tanta força que perfura minha carne com os dedos e quase me causa uma fratura. Me afastar e gritar de dor foi inevitável. Por sorte, os reflexos dela são rápidos para tirar os dedos do meu braço sem dilacerá-lo ou arrancá-lo fora. Ela dá um suspiro brusco, tampa a boca com a mão limpa e demonstra medo. 
 

Vert: - O-o que foi que eu fiz? ...Me desculpa. 
 

Eu me transformo por alguns segundos para me curar mais rápido. Depois que limpamos o sangue, ela me encara com um olhar muito sério. 
 

Vert: - Precisamos conversar agora. 
 

Este ferimento e a maneira que ela acaba de falar me deixaram receoso, pois ela fez o que fez como se eu fosse feito de papel muito de repente e totalmente de surpresa. 
 

Vert: - O que foi que eu te falei sobre a necessidade de nos controlarmos? Você lembra, não lembra? 
 

Eu apenas afirmo com a cabeça, olhando para baixo e Vert ordena que eu olhe para ela. 
 

Vert: - Você entende agora o porquê de não podermos ir mais longe? 

Eu: - Sim, isso dói pra caralho. 

Vert: - Eu não queria ter te machucado, mas tanto eu quanto você nos deixamos levar pelo calor do momento e acabei perdendo o controle da minha força. 

Eu: - Espere, por que você não... suprimiu a força? 

Vert: - Quem te falou isso? 

Eu: - Noire. 
 

Ela fecha os olhos e balança a cabeça de lado a lado devagar. 
 

Vert: - Tsc, tsc, tsc. 

Eu: - Hm? 

Vert: - Ouça, ela não me falou quase nada sobre a conversa que vocês tiveram. Ela te contou que suprimiu o próprio poder naquele dia em Lastation, certo? 

Eu: - Sim. 

Vert: - Mas eu tenho certeza de que ela não disse que de todas as 9 Deusas, eu sou a única incapaz de fazer isso. 

Eu: - O quê? 

Vert: - Isso mesmo. 

Eu: - Como assim? 

Vert: - Apesar de ser extremamente alta, eu tenho controle o suficiente sobre minha força física para jogar videogame sem danificar o controle, ter qualquer contato físico com você sem te machucar e até mesmo segurar um mosquito sem matá-lo. Só tem um problema: se alguma circunstância tirar a minha concentração; se algo me fazer perder a razão e deixar que a emoção predomine por completo... 
 

Ela para de falar, parece que fica com vergonha de continuar por alguns segundos. 
 

Vert: - ...Incluindo... excitação sexual, eu acabo cometendo este acidente. 

Eu: - Eu jamais saberia... 

Vert: - Depois que Noire te falou o que ela fez, você pensou que eu também poderia? 

Eu: - Exato.  

Vert: - Só que você não me perguntou antes. 

Eu: - Eu não compreendo por que você não pode. 

Vert: - Neptune tem Nepgear, Noire tem Uni e Blanc tem as gêmeas, mas eu não tenho ninguém. 

Eu: - Quer dizer que a chave para a supressão delas são suas irmãs? 

Vert: - De certa forma, sim. 

Eu: - E como você passa a poder suprimir? 
 

Ela fecha os olhos e respira fundo, então começa a falar um pouco mais devagar que o normal. 
 

Vert: - Tendo uma forte conexão com alguém. 

Eu: - Que tipo de conexão? 

Vert: - Não pode ser qualquer um. Tem que ser parente, como pais e filhos, irmãos ou cônjuge que esteja disposto a se comprometer com lealdade e devoção eternas. 

Eu: - Cônjuges? Então... 
 

Eu paro de falar para fazer outra pergunta. 
 

Eu: - Sua idade em séculos é maior que a minha em anos. Como você não teve ninguém até hoje? 

Vert: - Como eu já te falei ano passado, muita pouca gente tem coragem de flertar com as líderes do mundo. 

Eu: - Sim, eu me lembro. 

Vert: - Infelizmente, por eu ser uma mulher forte, eu sou um ímã para psicopatas. Gente “normal” fica intimidada e não tem costume de se aproximar, mas você foi uma exceção. Eu também nunca fui atrás de ninguém para isso. Além do mais, a minha consciência não deixa que eu adote uma criança para ter um propósito desses. 

Eu: - Então uma pessoa normal também poderia estar sujeita a isso? 

Vert: - Sim.  

Eu: - E como é que isso funcionaria? 

Vert: - Isso eu não sei explicar. Bem, agora... 
 

Ela mostra uma expressão de aflição, suas mãos ficam trêmulas e ela tem dificuldade em continuar falando, mas prossegue. 
 

Vert: - O que vai fazer? 

Eu: - Eu não sei. 

Vert: - Ouça, eu não quero que você pense que você só está aqui para isso. Eu amo você e todos os momentos que passamos juntos, mas não vou interferir nas suas próximas escolhas, pois isso tem que depender apenas de você. 

Eu: - Por que você não me contou isso antes? 

Vert: - Não achei que precisava saber... tive que falar depois de quase arrancar seu braço. Aliás, por que acha que tive que botar um basta no dia dos namorados quando você veio com a mão boba para cá? 

Eu: - Está falando de quando eu passei a mão na sua bunda...? 
 

De olhos arregalados, eu tampo a boca na hora e ela cobre o rosto avermelhado com as duas mãos. 
 

Vert: - ...É. Agora, se me der licença, eu tenho que ir a Planeptune. 
 

Ela se transforma e voa enquanto eu vou para casa. 

... 

Eu fico com sentimentos contraditórios por bastante tempo, pois realmente não sei o que pensar disso. Eu vou para o topo de um arranha-céu para meditar. Em poucos minutos, Histoire aparece do meu lado. 
 

Histoire: - Posso lhe fazer companhia? 

Eu: - Claro. 

Histoire: - Você está bem? 
 

Em vez de dizer “sim” ou “não”, eu respondo de outra maneira. 
 

Eu: - Talvez ela tivesse razão em não querer me contar sobre as condições de toda essa situação porque isso incomoda. 
 

Eu resumo o que eu ouvi sobre supressão. 
 

Histoire: - Compreendo. 

Eu: - Eu nunca tive a chance de te perguntar: por que você me tornou ascendente? 

Histoire: - Por ter o poder de Ryghts em mãos, por ter aceitado e passado pelo meu teste. Sem contar que Vert havia acabado de começar a namorar com você. Seus erros depois disso me deixaram em dúvida brevemente, mas o seu eu interior se mostrou digno para todo mundo... um pouquinho atrasado. 

Eu: - E o que vai acontecer comigo? 

Histoire: - Você será não mais do que um semideus, assim como as irmãs das outras 3. 

Eu: - Ah, é? 

Histoire: - Eu só quero que me prometa uma coisa: independente do poder que você tenha, do que se tornou e do que ainda se tornará... nunca, jamais perca sua humildade, seu altruísmo, e principalmente seu caráter e essência. 

Eu: - Eu prometo. 
 

Ela acena com a cabeça quase imperceptivelmente. 
 

Histoire: - Você se sente feliz quando está com ela, especialmente nos bons momentos? 

Eu: - Claro. 

Histoire: - Você não quer que esses momentos durem para sempre? 

Eu: - Quero. 

Histoire: - Nesse caso, não há nada além da timidez que te impeça de pedir a mão dela. 

Eu: - Acha que ela dirá “sim”? 

Histoire: - Depende de como você pedir.  

Eu: - Mas ela não vai me ferir de novo, vai? 

Histoire: - Oh, aconteceu alguma coisa? 

Eu: - Sim, ela quase arrancou meu braço por não poder suprimir a força. 

Histoire: - Bem que eu avisei a ela para que não deixasse os amassos saírem do controle. 

Eu: - Por quê? 
 

Ela expira alto antes de responder. 
 

Histoire: - Se... alguém com a força dela ir mais longe, não tem mortal que aguente. 

Eu: - Espere aí, você está dizendo que... err... 

Histoire: - Nem preciso ler sua mente para ver que você sabe do que estou falando. 

Eu: - Isso é horrível de se imaginar. 

Histoire: - Olhe, eu juro que tentei deixar que Vert tivesse supressão sem ninguém, mas saiu muito errado. Com Rei foi a mesma coisa, mas então ela adotou Peashy e você já sabe o resto. 

Eu: - Isso não vai se repetir. 

Histoire: - Desde que a promessa seja mantida, eu sei que não. Enfim, boa sorte. 

Eu: - Espere aí... o que é que deu errado afinal? 

Histoire: - Vou resumir em uma palavra: sobrecarga! 
 

Ela desaparece. Depois de refletir o dia todo, eu tomei uma decisão. Vou pedir a mão da Vert porque eu a amo. Isso já estava nos planos, porém pelas circunstâncias, talvez este tenha se tornado um momento apropriado, então eu planejei a maneira na qual eu o farei. No dia seguinte, eu passei pela capital para definir o melhor lugar para fazer o pedido, mas durante uma pausa, eu estava olhando para cima e vi White Heart voando rápido para a termosfera. Minutos depois, ela me faz contato e a primeira coisa que ela pergunta é se estou bem. 
 

Eu: - Estou, mas... por que você está me perguntando isso? 

Blanc: - Eu estive aí e ela me contou o que aconteceu recentemente. 

Eu: - É, eu te vi voando daqui agora a pouco. 

Blanc: - Ah, tá. Enfim, ainda não tive a chance de te dar os parabéns pelo que fez pelo garotinho. 

Eu: - Agradeço. 

Blanc: - Por acaso você notou que os anéis que eu te dei no Natal foram roubados da sua casa no dia que você sumiu? 

Eu: - Sim, e já foram devolvidos. 

Blanc: - Ah, que ótimo. 

Eu: - E aliás, eu vou usá-los para fazer o pedido a ela. 

Blanc: - Que bom saber. Não ouse esquecer de me chamar porque quero ver de perto. 

Eu: - Pode deixar... tchau. 
 

Terminei a procura ao visualizar um belo jardim onde não se passa muita gente fora do fim de semana. Durante a noite, eu contatei Vert, pedindo para nos encontrarmos lá ao meio-dia e ela concorda, mas não falamos sobre mais nada. 

... 

Não esqueci de avisar à Blanc... enfim, eu passei a manhã toda me arrumando da melhor maneira possível. Quando está quase na hora, eu vou até a entrada do jardim e vi que Vert havia acabado de chegar. 
 

Vert: - Oi, você está bonitinho. Me chamou aqui para darmos uma voltinha? 

Eu: - Mm-hm. 
 

Entrelaçamos os braços e começamos a caminhar pelo jardim, fazendo pequenos comentários sobre o ambiente. Algumas pessoas que também estavam por lá fizeram reverência à Vert, mas ninguém desrespeitou nosso espaço. Quando chegamos numa parte cercada por flores, eu me ponho de frente com ela. 
 

Eu: - Minha senhora... 
 

Eu hesito em falar, dá para ver que ela está se segurando para não demonstrar ansiedade. 
 

Eu: - ...Eu quero que você por favor ouça o que eu tenho a dizer. 

Vert: - ...Tudo bem. 

Eu: - Minha Deusa Green Heart, você tem sido o significado da minha vida desde o momento em que me apaixonei por ti.  
 

Eu continuo hesitando, fico vermelho e falo quase gaguejando. 
 

Eu: - Você é... uma mulher maravilhosa e... me incentiva a ser a melhor pessoa que posso ser... foi por você que eu me tornei tudo o que sou hoje.  
 

Ambos ficamos visivelmente nervosos. 
 

Eu: - No meu passado, era tudo vermelho e o poder em minha posse é escuridão, mas... 
 

Eu respiro fundo e olho nos olhos dela profundamente para dizer as próximas palavras. 
 

Eu: - A cor do meu futuro é verde! 
 

Ela me encara bem emocionada, tampando a boca com as duas mãos. 
 

Eu: - Por isso, eu me prostro diante de ti para lhe fazer este pedido... 
 

Eu me ajoelho e mostro o anel de noivado. 
 

Eu: - Você quer c... ser minha player 2? 
 

Ela começa a lacrimejar. 
 

Vert: - S-sim, meu Cavaleiro. 
 

Ela tira a luva direita, me dá a mão, eu ponho o anel em seu dedo anelar, me levanto, nos abraçamos e eu lhe dou um beijo na testa. Ainda abraçados, Vert pergunta se estou com o anel que devo usar, eu o mostro, então assim que o dou a ela, ela dá um passo para trás, segura minha mão direita e põe o anel no meu dedo anelar. 
 

Vert: - Este é o nosso compromisso; de que seremos um do outro para sempre. 
 

Eu dou um grande sorriso e ficamos de mãos dadas. Nós literalmente nos esquecemos de tudo ao nosso redor até este instante, pois assim que olhamos ao nosso redor, vimos que as outras 3 líderes estavam assistindo tudo, e logo em seguida, várias pessoas, inclusive alguns Cavaleiros que são meus amigos se aproximaram batendo palmas. 
 

Blanc: - Quase chorei... quase...  

Noire: - Mais formal do que pensei que seria. 

Neptune: - QUE COISA FOFAAAA! 

Vert: - Gente, o que vocês estão fazendo aqui? 

Blanc: - Vendo você virar noiva. 
 

Neptune começa a bater palmas e repetir “beija, beija, beija...” e quase instantaneamente, isso contagia todo mundo. Vert e eu nos olhamos, demos uma risadinha um para o outro e nos beijamos, consequentemente intensificando os aplausos. 
 

Vert: - Muito obrigada, gente. Isso significa tanto para nós. 
 

As 3 líderes se aproximam para nos cumprimentar, mas Neptune bagunça meu cabelo falando “parabéns garotão”. Depois de um tempinho, todo mundo se dispersa enquanto nós 5 decidimos fazer uma maratona de videogame pelo resto do dia. Quando voltei para casa durante a noite, a notícia do noivado já havia se espalhado.  

Na manhã seguinte, eu estava prestes a chegar até a base, porém Vert me contatou e pediu para que eu fosse até ela ter uma conversa. 
 

Vert: - Tem algumas coisas que precisamos estabelecer. O quanto antes, melhor. 

Eu: - Sim, minha senhora. 

Vert: - Mas primeiro, fiquei muito feliz ao saber que você está tão disposto a passar a eternidade ao meu lado mesmo depois de saber “daquilo” e que adorei como você disse aquilo sobre seu futuro. 
 

Não digo nada, apenas sorrio e afirmo com a cabeça. 
 

Vert: - “Player 2” também foi fofo. Agora... 
 

Ela começa a falar em um tom sério. 
 

Vert: - Bem, você concorda que a gente precisa se abrir um para o outro? 

Eu: - Sim. 

Vert: - O que falarmos aqui fica aqui. 

Eu: - Por onde começamos? 

Vert: - Você procurou saber algo sobre os quadros no meu quarto? 

Eu: - Não. 
 

Ela começa a me mostrar uma “história de amor” entre 2 homens e eu interrompo em pouco tempo. 
 

Eu: - Nada contra, mas eu não curto isso. 

Vert: - Eu entendo. Sua vez. 

Eu: - Ainda nesse assunto, agora o porquê de você me pedir para eu fazer de conta que nossos personagens daquele RPG seja um casal mesmo que ambos sejam homens faz muito mais sentido agora.  

Vert: - Você não gosta? 

Eu: - Admito que não gostei nem um pouco porque isso não é minha praia. 

Vert: - Já percebi... 

Eu: - Mas eu sei com quem estou jogando... eu sei que isso te faz feliz, o jogo em si é divertido e de certa forma estamos passando o tempo juntos, então se depender de mim, não tem problema. 

Vert: - Obrigada pela honestidade. Bem... não gosto de barba. Aliás, eu prefiro tudo raspado como atletas. 

Eu: - Como queira. 

Vert: - Quem foi que te deu a ideia de fazer a barba por completo afinal? 

Eu: - Blanc. 

Vert: - Tsc. Sua vez. 

Eu: - Reushissaquergen me mostrou um livro sobre você, seu poder específico e alguns de seus feitos. 

Vert: - E então? 

Eu: - Antes de saber do verdadeiro significado disso, quando li que você é Deusa da fertilidade, eu pensei que poderíamos ter... uns 10 filhos de uma só vez. 
 

Ela fica de bochechas vermelhas. 
 

Vert: - É possível, se for minha vontade. 

Eu: - Oh, minha Deusa! Sério? 

Vert: - Acho que a próxima vai te deixar de cabelo em pé. 

Eu: - O que seria? 

Vert: - Você não é a primeira pessoa que beijei na boca. 

Eu: - Isso não me surpreende nem um pouco; na verdade, eu já esperava. Mas quem foi o cara? 

Vert: - Quem disse que foi um cara? 
 

Opa, isso eu não esperava. 
 

Eu: - Espera aí, como assim? 
 

Ela se inclina na minha direção. 
 

Vert: - Meu primeiro beijo foi. Com. Uma. Mulher. 

Eu: - Tá de sacanagem. 

Vert: - Você não entendeu errado. Eu sou bissexual. 

Eu: - Caraaaaalho! 
 

Ela não estava errada sobre me deixar de cabelo em pé. 
 

Eu: - Então se eu fosse uma moça... 

Vert: - Eu teria aceitado sair com você do mesmo jeito. 

Eu: - Caramba. Por acaso vocês já... 
 

Sem terminar a frase, eu gesticulo tesouras. 
 

Vert: - Não, seu pervertido. 
 

Só depois de cerca de 2 minutos, conseguimos voltar a conversar normalmente. 
 

Eu: - Há quanto tempo? 

Vert: - 1739 anos atrás. 

Eu: - Como era ela? 

Vert: - Humana. 

Eu: - Não deu certo? 

Vert: - Pelo contrário. Ainda estávamos namorando em segredo, mas... 
 

Ela fica com uma expressão de tristeza. 
 

Eu: - O que aconteceu? 

Vert: - Sequestrada. Quando cheguei até ela, já era tarde demais... e fizeram pior antes. 
 

Por um instante, ela parece querer segurar o choro, mas não “explode” em momento algum. 
 

Eu: - Não vou perguntar. 

Vert: - Foi o pior dia da minha vida. 

Eu: - Você achou todos os culpados? 

Vert: - Eu estava com tanta raiva, tanto ódio, tanto “sangue no olho” que destrocei cada um deles sem uma gota de misericórdia. 

Eu: - O que você fez? 

Vert: - Depois que os encontrei, fechei a mão no pescoço do primeiro, cortei os membros de outro e o deixei sangrar até morrer, apunhalei a boca de outro com uma adaga, agarrei outro e o arremessei para cima com muita força, fazendo o atrito extremo com o ar queimar e destruir o corpo antes que pudesse voltar ao chão. Quanto ao último, eu amaldiçoei sua alma por toda a eternidade. 

Eu: - Espero nunca ter que ver tal fúria. 

Vert: - Blanc já fez coisa pior por menos... 

Eu: - Quê? 

Vert: - Nada não. Enfim... elas tiveram que me parar e me acalmar para eu não continuar me vingando deles. 

Eu: - Sinto muito pela sua perda. 

Vert: - Sabe, depois que ela se foi, eu recusei todos os convites nos séculos seguintes. 

Eu: - Teve medo de que isso se repetisse com a próxima pessoa? 

Vert: - Muito. Com você também, mas agora esse medo não existe mais porque você é duro na queda. 

Eu: - Quantas vezes será que eu teria morrido se não fosse? Lembra de quando eu estava matando hereges durante a caçada? 

Vert: - Sim, o motivo principal de eu ter te repreendido foi por causa do meu próprio erro. 

Eu: - Bem, eu estava me vingando pelo que fizeram comigo e gostando cada vez mais de matá-los. 

Vert: - Você teve o mesmo sentimento quando foi salvar a criança? 

Eu: - Não. A única coisa que eu queria era tirá-lo vivo de lá eliminando toda a ameaça primeiro. 

Vert: - Melhor assim. Mudando de assunto, sabe o que eu mais admiro em você?  

Eu: - Nem imagino. 

Vert: - Sua coragem e vontade de continuar mesmo não tendo ideia do que o espera à frente; sua determinação de ir ainda mais longe. 

Eu: - Não exatamente o que eu imaginava, mas gostei. 

Vert: - E o que você mais gosta em mim? 

Eu: - O quanto você zela por mim e todo seu povo. 

Vert: - Agora... 
 

Ela começa a falar com um sorriso sugestivo e aponta para o próprio corpo ao fazer a próxima pergunta. 
 

Vert: - ...Qual parte de mim você mais gosta, querido? 
 

Eu fico vermelho, olho para os seios da Vert e ela dá uma risadinha. 
 

Vert: - Não importa de qual parte do multiverso eles sejam, garotos são garotos, né? 

Eu: - ... 
 

Ela chega bem perto com os braços abaixo dos seios. 
 

Vert: - Eles são o meu “maior” orgulho. Não só o tamanho, mas a firmeza e como eles balançam. 

Eu: - Eu posso balançar eles? 
 

Eu perguntei isso só de brincadeira pelo que ela acabou de falar. 
 

Vert: - Não. Aliás, eu quero saber de uma coisa. 
 

Ela cutuca o próprio pescoço e com uma expressão séria, pergunta o que fez com que eu começasse a beijá-la ali anteriormente. 
 

Eu: - O seu gesto. Você mexeu no cabelo, mostrando o pulso e o pescoço para mim. 

Vert: - Eu fiz isso? 

Eu: - Sim. Logo antes do nosso beijo em Planeptune também.  

Vert: - E isso significa...? 

Eu: - “Eu estou te exibindo minhas partes mais vulneráveis porque estou confortável o bastante para que você se aproxime ainda mais”. Pelo menos é o que aprendi quando era adolescente. 

Vert: - Ah, faz sentido. Mas e antes? Por que você estava tão vermelho desde a hora que te acordei? 



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