1. Spirit Fanfics >
  2. I Always Will Love You (Lets To College) >
  3. Traição

História I Always Will Love You (Lets To College) - Traição


Escrita por: Juny_Grace

Notas do Autor


Oi Oi :D
Vish, é muita treta vish, é muita treta vish, é muita treta.
MUAHAHAHAHAHA
Desculpem os erros e boa leitura <3

Capítulo 14 - Traição


[Jason]

 

— Bom dia Jay – Frank da em beijo em minha bochecha e se senta ao meu lado.

— Bom dia.

— Cadê o casalzinho feliz? – questionou Leo sentando-se ao lado do namorado.

— Passaram a noite fora – sorri malicioso.

— Acho que alguém chega mancando hoje – o latino sorriu igual.

— Bom dia – meu amado entrou radiante na cozinha, com um enorme sorriso e um brilho impar nos olhos.

Deu um beijo na bochecha de Leo outro em Frank, veio até mim e selou brevemente nossos lábios.

— Que animação é essa? – questionei.

— A competição é amanhã, e eu estou mais do que determinado a vencer – respondeu aumentando ainda mais o sorriso em seus lábios.

— Esse é meu garoto! – comentou Leo igualmente entusiasmado.

— Esse é meu bebê – lhe dei um selinho rápido vendo-o se levantar logo em seguida – onde vai?

— Shopping – respondeu – preciso de uma especial pra amanhã.

— Eu vou com você – acrescentou o latino – também preciso de roupas novas.

— Perfeito, vocês podem fazer o almoço? – questionou o moreno a mim e a Frank.

— Claro – respondemos.

— Nos vemos mais tarde.

 

...

 

— Façam o almoço ele disse – Frank imitou meu moreno com a voz fina – pra ele é fácil, ele sabe cozinhar.

— Ora Frank não é tão difícil assim – comentei lendo um livro de receitas online – quebre dois ovos naquela tigela.

Abriu a porta da geladeira e enfiou a cabeça lá dentro.

— Oh, oh.

— Oh, oh o que?

— Não temos ovos. – levantou a cabeça da mesma.

— Que ótimo – revirei os olhos – que horas são?

Ele olhou o relógio em seu pulso.

— 18:30.

— O QUE?! – arregalei os olhos – Demoramos a tarde toda pra fazer um simples almoço?

— Simples aonde? – questionou – Você mesmo disse que levamos a tarde toda, então não é simples.

— Que seja. Pode ir comprar alguns ovos? Vou ver o que posso fazer que não tenha ovos.

Ele deu de ombros e logo saiu do apartamento.

Muito bem. O que posso fazer que não leve ovos?  

Entrei novamente no cyber cook e comecei a vasculhar o site nos mínimos detalhes. Mas que diabos, porque tudo nessa vida leva ovos?

Passei longos minutos à procura de algo, até o som da campainha soar pelo apartamento.

Corri para atendê-la e, ao abrir a porta, me vejo frente a frente com olhos verdes. Verde-floresta.

— Relena? – questionei confuso.

— Olá Jason – sorriu gentilmente.

— O que faz aqui? – voltei a perguntar.

— Vim falar com seu namorado – respondeu dando de ombros – ele está?

— Não, saiu cedo e ainda não voltou.

— Entendo... Será que eu poderia... Esperar?

— Só se você souber de alguma receita que não leve ovos. – dei espaço para a morena entrar e assim o fez, dando uma risada suave.

 

...

 

— E é assim que se faz uma Salada Caesar. – disse ela por fim colocando o prato na mesa de jantar.

— Você é simplesmente incrível – comentei com os cotovelos apoiados na mesa de mármore branco e o rosto nas mãos.

— Obrigada, obrigada – fez uma reverencia me arrancando um riso – onde é o banheiro?

— Tem um no meu quarto, primeira porta a esquerda.

Ela saiu do cômodo e logo seus saltos ecoaram na escada. Peguei uma folha de alface da salada e a levei a boca, ela realmente cozinha bem.

Comecei lavar as poucas louças que estavam na pia, quando ouvi o barulho de algo caindo no cômodo de cima. Larguei o prato no escorredor e enxuguei as mãos, subi as escadas o mais rápido possível e abri a porta do quarto, encontrando a garota caída no chão.

— Relena! – abaixei ao seu lado tomando-a nos braços – O que aconteceu?

— Eu... – abriu os olhos minimamente – Escorreguei e bati a cabeça... Na maçaneta.

— Deuses – passei os braços em volta de seu corpo a suspendendo no ar, fui até a cama e a deitei – fique aqui, vou pegar um pouco de gelo.

Deixei o quarto e desci os degraus as pressas, adentrei a cozinha arrancando uma forma de gelo do congelador, virei os cubos em um pano de pratos e amarrei voltando a subir as escadas.

Entrei no quarto encontrando a garota sentada, encostada na cabeceira da cama. Sentei a sua frente e coloquei o gelo em sua testa vermelha.

— Você podia ter se machucado feio sabia?

— Mas não me machuquei – forçou um sorriso. Repousou sua pequena mão sobre a minha – obrigada Jason.

Sorri e abaixei os olhos. O pior erro de toda minha vida. No segundo seguinte Relena juntou seus lábios aos meus.

 

[Juny]

 

— Sinceramente Leo senti tanto sua falta – comentava enquanto andávamos no corredor.

— É o que eu diga, fazer compras sozinho não tem graça nenhuma. – comentou.

Adentramos o apartamento silencioso e repousamos as sacolas no sofá.

— Isso está quieto demais – comentei baixo.

— Frank? – chamou Leo. Nenhuma resposta.

— Jason? – chamei. Silêncio. – Ele deve estar lá em cima, vou olhar o quarto.

Enquanto Leo tirava algumas coisas das sacolas subi os degraus da grande escadaria dirigindo-me ao meu quarto. Escutei um ruído baixo atrás da porta e logo a abri.

— Jason, eu... – travei.

Tentei processar tudo o que meus olhos mostravam. Relena estava sentada na cama, ok. Jason estava sentado a sua frente, ok. Seus lábios estavam colados...

— Juny?! – se sobressaltou ao notar minha presença.

Não pode ser...

Meu sorriso vacilou. Meu entusiasmo deixou meu corpo. A seriedade caiu como uma pedra em minha cabeça.

— Eu posso explicar! – levantou-se erguendo as mãos em defesa.

— Não precisa explicar nada Jason – forcei um sorriso e olhei para a garota – eu vi que aconteceu.

— Juny, apenas deixe que eu me explique... – tentou dizer mais uma vez, em vão.

— Já disse que não precisa se explicar Jason, eu vi o que aconteceu. Eu já sei de tudo.

— Sabe? – questionou confuso. Até agora Relena se manteve oculta a conversa. Se levantou e caminhou até a porta.

— Eu... Eu já vou indo – passou por mim sem ao menos me encarar. Naquele quarto restara apenas o loiro e eu, que mais uma vez tentou se explicar. Apenas sorri.

— Você não deve satisfação da sua vida a ninguém Jason. – o sorriso em meu rosto se desfez em menos de um segundo – Você é solteiro. – retirei a aliança de meu dedo e joguei para o garoto, dando as costas ao mesmo e descendo as escadas desesperadamente ignorando os chamados do mesmo.

Na sala todos estavam presente, conversando e rindo animadamente. Meus passos pesados pareceram chamar a atenção dos garotos.

Caminhei até a porta repousando minha mão tremula e formigante na maçaneta, antes de abri-la um aperto forte em meu braço me impede.

— Pra onde você vai?! – questionou Jason.

Aquela foi a gota d’água. 

— PRO INFERNO! – gritei o mais alto que pude girando o corpo ao mesmo tempo, acertando um tapa extremamente forte em sua face.

O loiro cambaleou para trás tropeçando nos próprios pés para atingir o chão logo m seguida.

O olhei uma ultima vez e bati a porta atrás de mim ao sair do apartamento. Corri para o elevador, que ainda estava aberto, adentrando-o e apertando o botão do primeiro andar. As portas se fecharam  e comecei a descer.

Como ele pode? Como ele teve coragem? Porque mentiu pra mim todo esse tempo?

As lagrimas lutavam para sair, mas eu não as permiti. Eu seria forte, não por ele, por mim mesmo. Ele não merecia minhas lagrimas. Só havia uma coisa a fazer para impedi-las. Assim que coloquei os pés na rua minha boca se abriu involuntariamente, liberando a voz nela contida.

 

(Turn around)
Every now and then I get a little bit lonely
And you’re never coming round

 

Caminhava a passos apressados para lugar nenhum, estava completamente desnorteado. As ruas movimentadas da Austrália em nada me ajudavam.

 

(Turn around)
Every now and then I get a little bit tired of
Listening to the sound of my tears

(Turn around)          
Every now and then I get a little bit nervous
That the best of all the years have gone by

 

Pensamentos nada apropriados voavam em minha mente, livres e soltos. Não conseguia tirar aquela cena da cabeça.

 

Every now and then I get a little bit terrified
And then I see the look in your eyes

(Turn around, bright eyes)
Every now and then I fall apart
Every now and then I fall apart

 

O caminho que meus pés seguiam era bem conhecido, mas pouco usado.

 

And I need you now tonight
And I need you more than ever
And if you only hold me tight
We’ll be holding on forever
And we’ll only be making it right
‘Cause we’ll never be wrong
Together we can take it to the end of the line
Your love is like a shadow on me all of the time
(All of the time)
I don’t know what to do and I’m always in the dark
We’re living in a powder keg and giving off sparks

 

A rua em que me situava era calma e pouco movimentada, afastada do centro, e a casa amarela já era visível atrás das cercas brancas.

Abri o pequeno portão branco e adentrei o jardim, andei calmamente até a porta e dei três batidas.

 

I really need you tonight
Forever’s gonna start tonight
(Forever’s gonna start tonight)

Once upon a time, I was falling in love
But now I’m only falling apart
There’s nothing I can do
A total eclipse of the heart

               

— Juny? – o moreno alto abriu a porta e se espantou com a visão que teve – O que faz aqu...

Mal terminou a frase e abracei seu corpo forte. Me permiti um pequeno soluço.

Notando meu estado o garoto retribui o abraço.

— Posso ficar aqui esta noite?... – questionei após alguns segundos o abraçando.

— Claro que pode – respondeu baixo me apertando ainda mais contra seu peito.

E ali me permiti chorar.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...