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História I Always Will Love You (Lets To College) - Calor humano


Escrita por: Juny_Grace

Notas do Autor


Oi Oi :D
Iiih as coisas esquentaram, e muito hihihi
Não me matem.
Desculpem os erros e boa leitura <3

Capítulo 18 - Calor humano


[Percy]

 

— Eu não acredito que você esta gripado – disse colocando o pano quente na minha testa.

— Desculpe – tentei falar, mas com o termômetro na boca minha voz saiu totalmente estranha.

— Tudo bem. Era pra termos os dois caído na água, estaríamos completamente ferrados agora. Obrigado.

Limitei-me a sorrir. E logo espirrei de novo.

— Estou com frio...- comentei. Não era mentira.

— Percy você esta debaixo de três edredons grossos, tem um pano quente na sua testa e até o aquecedor do outro quarto esta ligado.

— Ainda assim esta frio – funguei.

Ele se levantou da beira da cama e caminhou até a porta.

— Vou fazer algo quente pra você beber.

E saiu.

Afundei ainda mais a cabeça no travesseiro, encolhi as pernas e os braços e cobri o rosto. Passei longos minutos tentando recuperar o calor do meu corpo, em vão.

Então um cheiro penetra as camadas grossas dos edredons e adentra minhas narinas, chegando ao meu pulmão. Um cheiro quente, de pimenta e cebola misturado a batatas.

— Percy – chamou a voz abafada. Descobri o rosto a tempo de ver o garoto sentar-se a beira da cama com uma tigela em mãos. Estava prestes a sair debaixo dos cobertores – não se descubra. Vamos, tome isto. Vai te aquecer um pouco.

Levou a colher cheia de liquido fumegante a minha boca, depositando a colhei entre meus lábios fazendo o liquido descer garganta abaixo. Um sabor de batatas apimentadas com salsinha e cebola confirmou o aroma anterior.

— Gostoso... – comentei após algumas colheradas.

Ele levou a mão fria a minha testa. Agora, sua pele estava muito mais quente que o habitual, e provavelmente a minha muito mais fria. Com aquele misero contato me arrepiei.

Mas o que diabos...?

— Só essa sopa não vai ajudar muito. – disse por fim desencostando nossas peles – Já não sei mais o que fazer pra te aquecer.

— Experimente incendiar o apartamento – sugeri – talvez o calor do fogo me aqueça.

— Calor... – repetiu a palavra como se estivesse puxando algo na memória.

Ele se levantou e tirou a cacharel preta, juntamente com a calça de moletom, ficando apenas de cueca. Levantou as densas camadas de cobertores e se deitou ao meu lado.

— O que esta fazendo? – questionei baixo, para logo em seguida dar um espirro.

— Calor humano – se ajeitou ao meu lado, puxando-me suavemente para deitar a cabeça em seu peito nu – quando peguei hipotermia minha mãe disse a Nico para dormir comigo, na mesma cama. Se eu compartilhar o calor do meu corpo com você automaticamente o seu se aquecerá também.

Ouvi aquilo atentamente. Era verdade. Sentia meu corpo se aquecer pouco a pouco. Abracei sua cintura e enterrei o rosto em seu peito, recebendo caricias no cabelo que fizeram meus olhos pesarem cada vez mais.

Tão quente...

 

...

 

Não sei que hora eu dormi, nem que hora acordei, só sei que estava calor demais. Em meus braços jazia um corpo frio inerte. Aquela sopinha fez milagre.

 Meus ouvidos antes tapados agora se abriram para o mundo. Minhas narinas se abriram, deixando meu olfato mais aguçado. Minha visão antes embaçada agora estava clara e límpida.

O perfume amadeirado penetrou meu nariz, a pele fria em minha bochecha fazia meu corpo se arrepiar, o sobe e desce de seu peito enchia meus ouvidos com sua respiração calma e os batimentos de seu coração.

Levantei a cabeça encontrando outra pendida para o lado, um rosto angelical adormecido e uma boca rosada entreaberta.

É incrível como ele é tão parecido com Nico mesmo sendo tão diferentes.

Nico.

Em uma fração de segundos me vi roçando meus lábios nos seus, enquanto segurava seu queixo suavemente com o polegar e o indicador. O roçar de seus lábios frios nos meus quentes me davam uma sensação inigualável de nostalgia. Ele tanto me lembrava Nico...

Selei nossos lábios em um curto selinho, seguido de outro, e mais outro, e outro...

— Jason... – resmungava em meio às caricias.

Você precisa disso tanto quanto eu...

Desta vez selei nossos lábios em um beijo de verdade, fazendo o mesmo acordar.

— Percy?! – assustou-se com o contato e se afastou bruscamente – O que raios esta fazendo?

— M-Me desculpe – naquele momento me desesperei. Não podia fazer aquilo, ele era meu melhor amigo – eu só... Eu... Você... Nico... Tão igual...

Ele se levantou da cama e andou cautelosamente pelo quarto, indo até a grande vidraça do quarto, onde seus pés pararam pouco antes de encostar nas almofadas no chão.

Seu reflexo no vidro mostrava sua face corada, seus dedos percorrendo suavemente seus lábios recém-tocados pelos meus.

Levantei-me e andei até o mesmo, parando poucos centímetros deste.

— Juny... – chamei baixo – Olha me desculpe... Eu não queria...

Tentei me desculpar com o garoto, mas fui interrompido com seus lábios prensados nos meus. Meus olhos se arregalaram e senti minhas bochechas ferverem. Seus braços rodearam meu pescoço, e por instinto e involuntariamente minhas mãos vão à sua cintura, e meus olhos se fecham.

Senti sua língua pedir passagem entre meus lábios, e logo a concedi sem hesitar. Aquele músculo quente era explorador, aventurava-se por toda minha boca descobrindo cada canto da mesma em milésimos de segundo. O beijo era quente, caloroso e necessitado. Era mágico.

 Era igual ao de Nico.

Nos separamos segundos depois por falta de ar, e sem perder tempo abaixei os lábios até seu pescoço empurrando-o contra o vidro. Sua pele fria ganhava tons avermelhados a cada caricia minha, beijava, mordia e chupava-a.

Senti seu corpo estremecer em minhas mãos, seus pelos se eriçaram, e um gemido contido escapuliu de seus lábios.

— Jason... – ali eu percebi o quanto ele precisava daquilo tanto quanto eu. Entendi o porquê não hesitara em me beijar uma segunda vez, ele sentia saudades. Sentia falta daquilo. 

Falta de Jason...

Desci as caricias por seu peito bem trabalhado onde encontrei seus mamilos rígidos como pedra. Passei brevemente a língua sobre eles para estimula-los e logo desci para seu abdômen sarado.

Beijei cada gomo de sua barriga, cada centímetro dela, desci as mãos que estavam em sua cintura para suas coxas, firmes e fortes. Encontrei seu umbigo e ali depositei um beijo, fazendo o mesmo rir contidamente.

Desci ainda mais as caricias, encontrando o cós da box preta que cobria seu corpo. Antes de prosseguir, lhe lancei um olhar de duvida. As íris violetas brilhavam intensamente como joias em uma vitrine, ele apenas assentiu e eu continuei. Puxei o tecido de uma só vez revelando sua ereção.

Não era muito grande, mas também não era nada pequeno. Do tamanho exato. Encarei-o meio hesitante, mas logo passei a língua por sua glande arrancando um gemido do garoto.

Comecei meu trabalho. Fazia movimentos suaves de vai e vem enquanto passeava com a língua por toda sua extensão, Juny gemia loucamente. Segundos após suas mãos foram de encontro a minha cabeça, onde seus dedos macios e gelados se enroscaram nos meus fios negros.

— Ah, Percy... – seus suspiros eram carregados de prazer.

Com as mãos ele ditava os movimentos rápidos e intensos, eu apenas os acompanhava.

Passamos alguns minutos assim, até meus movimentos serem interrompidos. Puxou-me para cima com a mão na cola da minha camiseta e inverteu as posições, arrancou a peça do meu corpo e me empurrou contra o vidro. Não pude conter o gemido com o impacto da superfície gelada.

Imediatamente seus lábios igualmente gélidos foram de encontro ao meu pescoço, de minha boca saiam suspiros contidos. Minha pele era mordida, beijada e chupada desesperadamente. Sua respiração quente me causava arrepios por todo o corpo, fazendo meus pelos se eriçarem de puro prazer.

Seus lábios desceram pela minha pele sem deixar de acaricia-la, traçou um caminho molhado por meu peito, passando por entre meus mamilos, minha barriga, meu umbigo, até o cós da calça de moletom.

Levantou o olhar e logo sorriu travesso, com um puxão rápido livrou-se tanto da calça quando da box azul por baixo da mesma.

— Tão bonito... – ao se levantar passou a mão pela minha barriga, meu peito, meu rosto e por fim meus cabelos. Olhou em meus olhos – Tão profundo...

E selou novamente nossos lábios. Em meio ao beijo surgiram gemidos de minha parte, ao sentir sua mão me masturbar calmamente. Girei nossos corpos e colei seu corpo no vidro. Lá fora, a neve fora substituída por chuva. Fina e silenciosa.

Ele girou o corpo ficando com as costas coladas em meu peito, tomei seu pescoço vulnerável enquanto alisava seu corpo bem esculpido com as mãos.

— Tem certeza do que estamos fazendo? – sussurrei em seu ouvido.

— Você começou isso... Agora é que não vai parar.

Soltei um riso nasal e mordi o lóbulo de sua orelha.

Posicionei-me melhor atrás de si, levei meu membro a sua entrada e ali fiquei brincando, hora ou outra pincelando e lhe arrancando gemidos contidos.

— Ah... Não me tortura... – sussurrava.

E nessa suplica forcei a cabeça de meu membro contra sua entrada suavemente, penetrando-a pouco a pouco. A pressa é inimiga da perfeição, e no nosso caso a pressa podia lhe causar dor.

Continuei empurrando meu membro contra sua entrada até penetra-lo por inteiro. O garoto em meus braços gemeu de prazer.

— Melhor? – beijei seu pescoço recebendo um gemido em resposta.

Ele movimentou o quadril contra o meu, e captei sua mensagem. Com delicadeza comecei a me movimentar em seu interior, com estocadas suaves e lentas arrancando ainda mais gemidos de Juny.

— Ahn... Percy!

Inclinou o corpo para frente e colocou a mão no vidro molhado pelas gotículas de chuva, inclinei-me sobre ele abraçando sua cintura com um braço enquanto levava minha mão a sua, prensando-a no vidro.

Intensifiquei meus movimentos, tornando-os mais rápidos e mais fortes. Os gemidos de Juny também se intensificaram, assim como seus suspiros e sussurros.

— P-Percy... Uhn... M-Mais rápido!

Levantei o olhar para o vidro, onde o mesmo refletia nossa imagem. A face corada do garoto em meus braços, o brilho das safiras em seus olhos, meu rosto enterrado na curva de seu pescoço e meus próprios olhos.

Sua respiração embaçava a superfície. Lá fora, a noite cairá rápido assim como a chuva que ficou ainda mais forte.

Seu corpo estremeceu, seu interior ficou ainda mais apertado, e no minuto seguinte um gemido alto ecoou pelo quarto. Seu liquido escorreu pela vidraça assim como as gotas de suor escorriam em sua testa.

Ele se afastou de mim e me derrubou nas almofadas macias do chão, se ajoelhou entre minhas pernas e tomou meu membro em seus lábios. O contato repentino me fez arfar.

Levei a mão aos seus fios negros e comecei a ditar os movimentos. Sua boca era macia e fria, sua língua ágil e quente. O choque térmico que percorreu meu corpo foi tão forte, que segundos depois me dei conta de que estava de olhos fechados aproveitando o prazer a mim proporcionado.

Passados alguns minutos cheguei ao meu ápice, em um único impulso me desmanchei em sua boca, dando um longo e alto gemido de prazer.

— Gostoso... – comentou levantando-se sorrindo, indo em direção a cama e voltando com um cobertor.

Deitou-se sobre mim e nos cobriu. Ajeitou-se em meu peito e fechou os olhos.

Levei minha mão aos seus cabelos novamente acariciando-os. E ali ficamos, deitados sobre as almofadas curtindo o calor um do outro.

— Percy? – chama ele quebrando o silêncio.

— Hun?

— Isso morre aqui ok?

— Entendido. – era melhor aquilo não ser lembrado depois – Posso te pedir uma ultima coisa? – questionei e ele levantou os olhos para me encarar – Me da um ultimo beijo?

Sorriu e selou nossos lábios. Um beijo calmo, tranquilo, quente e repleto de paixão. Esse era o diferencial do beijo de Juny e Nico. O do primeiro era repleto de magia momentânea, enquanto o de Nico me prendia a ele cada vez mais.

Nos separamos segundos depois e ele me encarou curioso.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Claro – respondi igualmente curioso.

— Porque você e Nico terminaram? – questionou sem rodeios. Naquele instante a culpa pesou em meus ombros.

Percebendo minha reação ele abaixou a cabeça em meu peito novamente e sussurrou um “desculpe” quase inaudível.

— Quando sai da casa de Ethan pensei no que você me disse sobre saber da verdade por Relena – comentei chamando sua atenção – fui até a casa dela e sem nenhum motivo aparente ela me beija. Nico viu e terminou comigo.

A expressão em seu rosto mudou para raiva, confusão, tristeza e rancor, que se tornou ainda mais intensa após um grito.

— ELA O QUE?!



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