5 de Dezembro de 2038
A neve levemente caia sobre a cidade de Detroit o que deixava a cidade com um ar bem pacífica, o que era de se esperar, já fazia um mês que os andróides estão livres, e que a Cyberlife esta inativa, todos os funcionários foram demitidos e todos os andróides libertados.
Connor on:
Estava parado observando o prédio abandonado da Cyberlife, aquilo era horrível, estava um caos, porém meu pensamento foi rompido ao ouvir uma voz familiar.
-Finalmente ele conseguiu. -Hank disse se aproximando de mim.
-O que? -perguntei um pouco confuso.
-Markus finalmente conseguiu o que queria acabar com a merda dessa empresa.
-Realmente, o que acha que aconteceu com quem trabalhava ai?
-Não faço a menor idéia, mas não se preocupe não e só porque voce é divergente que tem que sentir empatia por todo mundo, alias o pessoal daí sabia no que estava metido.
-È voce tem razão.
-Vem vamos para casa.
-Certo Hank.
Connor off:
Era evidente que depois de toda está bagunça que Connor fosse morar com Hank, mesmo que o tenente não soubesse lidar com a situação, ele gostava da companhia de Connor. Ambos já estavam dentro do carro, porem antes que Hank ligasse o carro Connor notou uma sombra se movendo dentro do prédio abandonado.
-Hank pare! -Connor gritou com certo desespero.
-O que? o que foi? -Hank rapidamente colocou a mão em sua arma.
-Nada, pensei ter visto alguma coisa. –disse Connor ainda fitando o prédio.
-Porra Connor você está maluco, nunca mais faça isso, merda. –disse Hank com uma das mãos no coração.
-Desculpe Hank.
-Ta, ta legal, vamos embora.
Hank ligou o carro e rumou direto para sua casa, durante o percurso Connor ficava observando toda a movimentação da cidade, em especial a povoação dos andróides em meio a tantos humanos. Connor deu um pequeno sorriso sem nem mesmo perceber, toda aquela tranqüilidade o confortava.
Chegando a casa, Hank deixou as chaves em cima da mesa de centro e foi direto a sumo pra ver como ele estava, enquanto isso Connor entrava em contato com Markus para saber como estavam todos.
-Connor, que bom que ligou quanto tempo, esta tudo bem com você e Hank?
-Sim claro estamos bem, e como estão todos ai?
-Esta tudo normalmente bem, estamos nos organizando para as festas de final de ano, Josh sempre apresenta idéias, North sempre se opõe, eu tento tranqüilizá-los e Simon sempre concorda com tudo que eu falo.
-Então esta tudo normal?
-Sim, na medida do possível, enfim tenho que desligar há uma festa a ser preparada, nos vemos até lá.
-Tudo bem, ate mais.
Connor on:
Desliguei o telefone e suspirei logo em seguida, o que gerou a pergunta de Hank.
-Esta entediado?
-Não sei ao certo, faz um mês que não pegamos um caso, tudo está tão calmo, isso me deixa aliviado, mas também me incomoda. –respondi um tanto frustrado.
-Connor, eu sei que você esta sentindo falta de toda a ocupação de ser policial, mas...
Antes que Hank terminasse, ele e interrompido pelo toque de seu celular.
-Sim Fowler? O que? Na cyberlife? Ta, está bem estamos indo.
Hank me olhou e notou minha animação, finalmente um caso, depois de tanto tempo. Não demorou muito para chegarmos, porem no caminho começou a chover fortemente se juntando com a neve que caia, desci rapidamente do carro olhei em volta estava tudo calmo, calmo até de mais, entramos no prédio vasculhamos e não achamos nada, isso me chateou um pouco.
-Connor não encontrei nada em lugar algum. –disse Hank suspirando.
-Eu sei. –respondi.
-Bom então é isso vamos pra casa.
Antes que Hank se virasse ouvimos um barulho vindo por detrás do balcão de entrada, dei a volta por ele e Hank fez sinal para que eu olhasse a local, quando me inclinei uma figura magra, com roupas um tanto largas e um gorro na cabeça saltou para o lado de Hank o derrubando no chão, e saiu correndo na chuva.
-Merda Connor, pegue ele. –gritou Hank enquanto ainda se levantava.
Corri loucamente atrás dele pelas calçadas da praça que ficava de frente ao prédio, ele corria freneticamente e nem olhava para trás, não demorou muito ate que eu o alcançasse porem no calor do momento acabei me jogando em cima dele. Saímos rolando por algum tempo, ate que me levantei e saquei minha arma, quando levantei os olhos para velo me assustei um pouco.
-Uma garota? –perguntei confuso, pois a mesma perdeu o gorro durante a queda.
Ela sequer disse alguma coisa, pegou o gorro rapidamente e correu, continuei no chão sem entender muito bem o que tinha acontecido só me levantou quando Hank chegou.
-Pegou ele? –perguntou ainda ofegante pela corrida.
-Não e ele.
-O que? -perguntou sem entender.
-E uma garota. –respondi ainda confuso.
-Filha da puta. – resmungou Hank -Vamos já acabamos por aqui.
Entramos no carro e rumamos para casa, eu ainda estava revoltado por não ter pego ela, mas a pergunta que não cala é o que ela estava fazendo lá, por que não disse nada, meu pensamento foi interrompido novamente por Hank.
-Olha não fica assim, aposto que ela não foi muito longe, qualquer dia desses a pegamos.
A chuva continuava forte de maneira em que mal víamos a rua. Hank mal fechou a boca quando de repente batei o carro em algo, freou bruscamente até que parássemos. Segurei-me no banco, assustado, não sabia como reagir até ver Hank saindo e parando em frente ao carro, desci para ver no que colidimos. Me assustei ao ver o corpo jogado no chão.
-E Connor, temos um problema. –disse Hank coçando a cabeça.
-Temos mesmo, é ela. –respondi um tanto incrédulo.
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