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História I am a deviant - Gary e Lena


Escrita por: AlineFh1

Notas do Autor


Sem nada... boa leitura.

Capítulo 40 - Gary e Lena


Sam estava chorando compulsivamente junto com Hank, que por mais que tentasse não chorar ele não conseguia, os dois se apertavam no abraço a cada segundo que passava.

-Hank... –Connor se aproximou dando leve batidas no ombro de Hank. –Todo mundo esta olhando. –ele falou baixo tentando não chamar mais atenção.

Por mais que Connor estivesse tentando ajudar do jeito dele, ele recebeu um olhar de reprovação de Gavin e Nines que o impediram de interferir.

-Você finalmente está aqui. –Hank se afastou para olha-la melhor. –Você esta tão linda.

-Obrigada... –Sam enxugou os olhos. –Seu cabelo está longo de novo.

-Eu sei... –Hank deu um sorriso suave. –E o seu está curto de novo.

-Prefiro ele assim. –Sam não parava de sorrir, mas ela se conteve ao olha por cima do ombro de Hank e notar a presença de Connor que não parava de encarar os dois.

-Esta tudo bem? –Hank notou o incômodo de Sam e se afastou a deixando de frente para Connor. –Connor essa é a Sam, a garota que eu sempre falo.

-Eu a conheci ontem. –Connor começou a se aproximar estendendo a mão para Sam.

Sam se retraiu um pouco sem saber se deveria ou não responder ao comprimento, ela ponderou em se aproximar, mas ela recebeu um empurrão de Gavin que a fez tecnicamente cair nos braços de Connor que a segurou firme para dar apoio a ela.

-Você esta bem? –Connor a olhava de maneira confusa também sem saber como reagir.

-E-eu e-estou.... –Sam começou a se perder nos olhos de Connor, ela estava com a respiração forte e pesada e com as mãos apertando os braços dele.

-Connor! Oque é isso? –Tina gritou de longe se aproximando dos dois com o olhar furioso até ver de quem se tratava.

-Bem... –Connor se afastou de Sam rapidamente a deixando perdida. –Ela só...

-O que você faz aqui? –Sam perguntou a fitando com os olhos.

-Sou a detetive Tina Boyle, parceira do Connor. –ela deu um puxão em Connor fazendo com que ele ficasse ao lado dela incomodando Sam. –E você o que faz aqui?

-Detetive Samantha Riddle’s. –Sam tirou o distintivo do bolço. –Sou sua nova colega de trabalho.

-Detetive? –Hank interveio na conversa. –Você é da policia agora?

-Sim. –Sam deu um sorriso doce a Hank.  -Espero eu esteja orgulhoso...

-É claro que eu estou! –Hank deu um abraço em Sam e a levantou. –Minha menina é uma detetive.

Connor assistia aquilo tudo e não conseguiu segurar um sorriso de nascer em seu rosto, ele era fitado de longe por Tina que não escondia o incomodo com tudo isso, e ficou ainda pior quando Hank puxou Connor para se juntar ao abraço o deixando bem colado a Sam que estava tão animada com a reação de Hank que nem notou quando ela se jogou nos braços de Connor dando um abraço apertado nele que não sabia como responder, ele somente a apertou contra si fazendo com que ele sentisse o coração dela batendo contra seu peito, ele estava se sentindo tão bem e de uma forma estranha ele queria continuar ali.

-Connor! –Tina deu um grito fazendo com que eles se separassem. –Temos trabalho a fazer.

-Mas o Hank... –Connor ficou perdido em uma mistura de emoções, por mais que ele quisesse sair, ele também queria continuar ali.

-Nada de mas! –Tina passou por eles e pegou Connor pelo pulso se afastando dali.

Hank, Sam, Nines e Gavin ficaram olhando os dois se afastarem e os restantes dos policiais voltaram ao trabalho.

-Quem ela pensa que é? A dona do Connor? –Sam começou a respirar fundo apertando as mãos em punhos.

-Esquece isso. –Hank chamou a atenção dela. –Mas e você como se tornou policial?

-Bem, eu entrei na academia e me formei entre os melhores, tirando por uma matéria. –Sam deu um riso sem graça.

-Qual delas? –Gavin questionou.

-Tiro e manuseio de armas. –Sam respondeu com o semblante caído chamando a atenção de todos. –Eu não me dou bem com armas desde o incidente com o Connor.

-Oh... –Hank a puxou a abraçando novamente. –Não fica assim filha.

-Tudo bem.. –Sam se afastou sorrindo gentilmente. –Por sorte tive ótimos parceiros.

-E terá novamente! –Gavin se aproximou junto com Nines arrancando ainda mais sorrisos de Sam e Hank.

...

Os dias na delegacia iam se passando, e conforme eles corriam Sam se ajustava ainda mais na nova profissão, claro que nem todos achavam isso, mas a maioria sempre a elogiava. Quanto a Connor, ele a travava normalmente sem muito dialogo mesmo que Hank tivesse pedido para que ele tentasse ser amigo dela, mostrando que ele não tinha nenhuma lembrança ou sentimento por ela, por este motivo ela achou melhor continuar vivendo com Gavin e Nines, mas sempre que podia ela visitava Hank enquanto Connor estava fora de casa, por mais que ela quisesse se aproximar e tê-lo novamente, nada estava como antes.

Connor on

Eu cheguei cedo na delegacia que estava tecnicamente vazia, aproveitei para arquivar alguns casos que eu havia resolvido e fiquei surpreso com minha eficiência neles, como eu tinha muito tempo antes do expediente começar eu decidi organizar os casos do Gavin, eu os organizei e os arquivei por ordem alfabética guardando-os em um pasta a parte.

-Feito! –eu guardei as folhas, mas peguei uma em questão. –Caso úmero 32, traficante de drogas David Santiago, 36 anos, latino. –eu continuei a ler o que parecia se um caso muito importante. –Detetives Reed e Nines (detetive Riddle’s sem porte para o caso, baixa habilidade em armas). –eu parei de ler e comecei a pensar, como ela pode ser detetive sem ter passado no teste de armas, meu pensamento parou quando eu vi que ela também havia chegado cedo, o que estragaria tudo, por algum motivo eu sempre ajo estranho perto dela.

-Connor? O que faz aqui? –ela se aproximou um pouco confusa.

-E-eu.... –eu fiquei perdido, essa tecnicamente a primeira vez que ela falou comigo, ela é tão importante pro Hank eu não podia dizer nada de errado. –V-vi que você não é boa com armas... –eu disse a primeira coisa que me veio a mente, desde quando eu fico tão nervoso assim.

-Você esta mexendo nos meus casos? –ela se aproximou pegando o arquivo das minhas mãos e começou a lê-los. –Droga!...

-Eu posso ajudar? –eu me levantei ficando de frente para ela.

-Não! Você não pode nem deve ajudar. –ela desviou o olhar em direção para o papel tentando não me encarar.

-Ei, não precisa ser tão defensiva. –eu me inclinei para olha-la nos olhos. –Sei que é amiga do Hank, talvez possamos ser amigos também, só me deixa te ajudar.

-N-não... –ela hesitou em continuar.

-Tudo bem, mas você vai perder um caso importante só por não aceitar minha ajuda? –eu instiguei a deixando pensativa. –Então?.. posso te ajudar?

-Que seja... –ela passou por mim e foi em direção à área de treinamento e eu a segui.

Nós dois entramos na sala e nos equipamos com os abafadores de ouvido e os coletes, ela não conseguia disfarçar o nervosismo, eu tentei de todas as meneias não dizer nada de estranho, mas a situação em si estava constrangedora.

-Pronta. –ela pegou uma arma que estava em cima da mesa e a apontou para o alvo.

-Calma. –eu me coloquei ao seu lado. –Sua postura esta péssima. –eu a firmei segurando em sua cintura e acabei notando que seu rosto ficou vermelho. –Assim esta melhor, agora acerte o alvo. –eu dei sinal para que ela atira-se, mas ela não o fez.

-Não consigo. –ela se afastou de mim com a respiração forte.

-Consegue sim, é só olhar para o alvo. –eu caminhei para trás dela e firmei seu corpo contra o meu, eu senti um arrepio vindo dela e acabou me desconcentrando.

-Connor, acho melhor parar por aqui. –ela recuou ficando ainda mais colada em mim.

-Atenção no alvo. –eu falei firme, mas estava perdido no cheiro dela que me lembrava a minha camisa de dormir.

Eu aproximei meu nariz de seu pescoço e em um movimento delicado eu inspirei toda a fragrância que ele emitia, em um ato completamente insano eu encostei minha boce em seu pescoço e senti todo seu corpo se arrepiar, ela soltou a arma e se afastou de mim tremendo.

-O-o que a-acha que... e-esta fazendo?... –ela estava completamente vermelha.

-E-eu não sei.... –eu estava com os pensamentos confusos.

-V-você se lembrou.. de alguma coisa? –ela se aproximou com a respiração ofegante.

-N-não! Do que você esta falando? –eu me afastei com a mão sobre meu led. –Eu só queria te ajudar.

-E-eu... –ela engoliu seco com os olhos avermelhados. –Nunca mais brinque comigo assim Connor! –ela passou direto por mim esfregando os olhos.

-Detetive espera! –eu sai atrás dela, mas me impedi ao ver a figura dos policiais que já haviam chegado, em especial Tina que se aproximou de mim.

-Connor tudo bem? –ela me olhou e logo em seguida olhou para Sam. –Ela fez alguma coisa com você?

-Não, nada. –eu respondi direto me dirigindo a minha mesa deixando Tina sozinha.

Eu estava completamente confuso, eu nunca havia falado com a Samantha antes e quando eu tento fazer amizade isso acontece, e porque eu fiquei tão encantado com ela, porque ela tinha o mesmo cheiro que o meu pijama, era um cheiro tão doce e suave que me lembrava a uma xícara de chá quente. E de onde eu tirei essa fixação por chá?...

Connor off

Sam on

Eu estava em completo estado de choque, eu nuca havia falado com o Connor novamente e ter uma primeira impressão assim não ajudou em nada, por mais eu tinha que me segurar eu admito que foi tão bom tê-lo tão perto novamente, eu havia esquecido como é se sentir assim e depois de tanto tempo eu continuo a mesma quando o assunto é ele. Eu passei o dia todo sem falar com ninguém sobre o que aconteceu, o dia passou rápido depois da chegada de todos os policiais, eu me mantive na minha, mas eu não escondia o incomodo de ver a Tina tão perto do Connor o dia todo, o que me dava mais um motivo para não me aproximar dele.

...

Os dias continuaram a passar e eu não voltei a falar com Connor novamente, durante esses dias Gavin me disse o quanto o nosso caso era importante para ele e que eu tinha que dar meu melhor se eu quisesse ser uma detetive de verdade, por esta razão decidi ficar até depois do expediente na delegacia mesmo depois de todos irem embora. Eu revisei o caso detalhe por detalhe tentando achar alguma forma de encontrar o nosso cara.

-Merda! –eu bati as mãos sobre minha mesa em frustração, respirei fundo e continuei voltei a ler. –David Santigo... o que eu não faria pra te encontrar... –eu soltei o arquivo e comece a arrumar minhas coisas. –Acho que vou sair pra jantar. –eu terminei de me organizar e sai da delegacia já tarde da noite a caminho de um restaurante no centro da cidade.

Sam off

Connor on

A noite estava agradável e eu me recusava a ficar preso em casa, eu chamei a Tina para sair comigo, ela acabou aceitando, eu tenho certeza eu depois de tantas tentativas de sairmos juntos dessa vez iria dar certo, eu sai de casa pronto para qualquer coisa, eu cansei de me prender e ter medo, se ela propor qualquer coisa eu vou aceitar.

Em pouco tempo eu cheguei no restaurante no centro, era um lugar enorme e muito bonito, eu me coloquei na fila para reservas quando eu recebi uma mensagem da Tina dizendo eu iria se atrasar.

-Droga... –eu resmunguei baixo, mas algo me chamou atenção. –O que é isso? –conforme eu me aproximava eu vi a figura da Samantha no inicio da fila.

-Desculpa, mas não temos uma mesa para uma pessoa, somente casais. –o recepcionista falou para ela a deixando ainda mais nervosa.

-Eu só quero uma mesa! –ela aprecia estar irritada, aproveitei para me aproximar devagar.

-Detetive, esta tudo bem? –eu me coloquei ao lado dela.

-O que você faz aqui? –ela me olhou franzindo a testa.

-Me desculpe. –o recepcionista interferiu. –Se vocês não estão juntos daremos a mesa a outro casal.

-Bem eu tenho uma acompanhante. –eu falei dando um sorriso sendo encarado pela Samantha.

-Ótimo! –o recepcionista bateu as mãos. –Devo avisar que não temos mesas únicas, somente compartilhadas, então o senhor e sua acompanhante estarão a mesa junto com... David Santiago.

Quando ele disse isso, eu notei Samantha arregalar os olhos, esse era o nome do cara do caso dela, o traficante que eles estavam atrás por muito tempo.

-Então. –o recepcionista se virou para mim. –Onde esta sua acompanhante?

-Aqui! –ela deu um grito se colocando ao meu lado. –Nós estamos juntos, certo? –ela me olhou firme.

-S-sim estamos juntos. –eu concordei com a cabeça.

-Ok. –ele nos olhou desconfiado. –Sua mesa é a 14. –ele deu sinal e nós entramos.

Permanecemos em silencio até que eu puxasse assunto.

-Que ideia é essa? –eu a segurei pelo braço forçando-a parar.

-Eu encontrei o cara do meu caso, o que queria que eu fizesse? –ela me olhou firme. –Pode ser minha única chance.

-Mas eu tinha um encontro. –eu falei convicto a deixando sem jeito.

-Com a Tina devo supor.... –ela abaixou os olhos. –Mesmo assim, esse caso é muito importante pra mim, e você não vai estragar então hoje eu sou sua companhia. –ela se soltou e me agarrou pela mão me guiando até a mesa.

Ao chegarmos lá notamos a presença de um casal muito elegante, composto por uma mulher muito bonita, e o suspeito David Santiago.

-Boa noite. –eu cumprimentei o casal.

-Olá, você devem ser o casal que dividira a mesa conosco. –David estendeu a mão para mim. –Sou David e esta é minha acompanhante Mabel. –ele estendeu a mão em direção da mulher ao seu lado.

-Futura esposa você quer dizer. –ela estendeu a mão para mim e Sam. –Sou Mabel, por favor, sentem.

-Obrigado. –eu me sentei ao lado de Sam que não parava de me encarar.

-Então... vocês são?.. –a mulher nos questionou e ambos ficamos sem resposta.

-Bem... meu nome é Gary. –eu tentei ser o mais confiante possível. –E esta é minha noiva Lena. –eu apontei para Sam que arregalou os olhos.

-S-sim, sou n-noiva dele... Lena... –ela engoliu seco disfarçando o nervosismo.

-Prazer. –David nos cumprimentou. –Então vamos pedir.

Todos fizeram seus pedidos exceto eu, eu como desculpa disse eu não estava com fome, o clima estava descontraído menos para Sam que esbanjava nervosismo, que piorou quando Mabel começou a dialogar.

-Então Lena, como foi o pedido? –ela olhou para Sam com os olhos cheios de brilho.

-Que pedido? –Sam ficou perdida na conversa, mas eu dei um empurrão em seu braço eu a fez voltar a si. –Ah claro! Pedido de casamento.... então... –ela procurou todas as desculpas, mas não teve sucesso, mas devo admitir eu estava adorando vê-la tão insegura. –Na verdade Gary adora contar essa historia. –ela me olhou pedindo socorro.

-Bom... –eu pensei um pouco antes de continuar. –Eu a chamei para sair, e a levei para... –eu me detive de continuar, pois algo encheu minha mente. –Na verdade eu a levei para a ponte do Rio Detroit...ela ficou encantada com a vista, pois dava pra ver o Canada de lá, eu a abracei por trás e ela se arrepiou por causa das cócegas no pescoço, então eu disse que....a amava....

Eu parei um pouco no tempo com a mente cheia de pensamentos confusos, meu led piscava amarelo o tempo todo, eu olhei para Sam e ela estava vidrada em mim com os olhos fixos em mim e a respiração ofegante. Ela me olhava de uma maneira assustada e eu a encarei confuso, eu comecei a me perder nos olhos dela sem saber como continuar, ela estava tão atenta a mim que começamos a nos aproximar sem mesmo nem ver, mas antes de fazer qualquer burrice eu me detive.

-Depois disso eu fiz o pedido. E ela aceitou. –eu terminei desviando o olhar da direção de Sam que fez o mesmo.

-Que lindo! –Mabel nos olhava de maneira doce.

-Não precisa ter vergonha de beijar sua mulher Gary, fique a vontade. –David olhou em minha direção com um sorriso no rosto.

-Não! Nós.... –Sam me olhou sem jeito com o rosto vermelho vivo, ela estava realmente cogitando fazer isso...

-Ahh por favor, não tenham vergonha o amor é algo lindo. –Mabel se virou e deu um beijo rápido em David que correspondeu.

Eu e Sam ficamos sem reação, apenas damos um sorriso forçado diante a situação.

-Agora é a vez de vocês, e não aceitamos um não. –Mabel apontou para nós dois que engolimos seco.

Sam me olhou desesperada como se ela quisesse sumir dali, eu devolvi o olhar um pouco mais confiante e profissional, ela se aproximou colocando a boca em meu ouvido.

-Tudo pelo caso... –ela falou baixinho para mim se afastando indo em direção a minha boca.

Eu fechei os olhos até sentir o toque macio da boca dela sobre a minha, era como uma almofada de tão macia que era, sem contar o sabor doce que ela tinha, ela continuou me beijando e eu senti como ela tremia, eu coloquei minha mão em seu pescoço durante o beijo fazendo com que ela se aproximasse ainda mais, eu senti ela engolir a respiração, nos separamos devagar ainda perdidos um nos olhos do outro.

-Que amor. –Mabel bateu palmas em animação. –Vocês são o casal mais harmonioso que eu já vi.

-O-obrigado... –eu respondi sem jeito enquanto Sam continuou calada.

-Desculpe, mas eu preciso fazer uma ligação. –David saiu da mesa nos deixando com Mabel.

-Ele é incrível não é... –Mabel olhava para David se afastando. –Mal espero o dia em que ele vai me pedir em casamento também....

-Não se preocupe... –Sam tentou anima-la. –Ele te ama certo...

-As vezes eu duvido... –Mabel abaixou o olhar. –Acho que ele esta comigo só pelo status sabe...

-Status de? –Sam se aproximou dela com a sobrancelha arqueada.

-E que ele trabalha como chefe... de uma gangue sabe. –Mabel falou um pouco animada. –Ele é tipo um bad boy e eu sou a garota dele, mas ele vai me assumir eu sei disso. –ela deu uma piscadinha para Sam que sorriu sem jeito.

-Entendo. –Sam mordeu o lábio acenando com a cabeça.

-Então... acho eu esta tarde... vamos Lena? –eu olhei para Sam e entreguei uma escuta para ela debaixo da mesa.

-Tem razão amor... –ela sorriu para mim pegando o equipamento e se levantou para se despedir de Mabel. –Foi um prazer. –Sam a abraçou colocando a escuta na roupa dela.

-Imagina. –Mabel agradeceu nossa companhia. –Espero ser convidada ao casamento.

-Claro que vai! –eu me levantei e puxei Sam pela cintura a deixando junto a mim, isso a deixou nervosa. –Se despeça do David por nós.

-Tudo bem. –Mabel acenou com a cabeça. –Até mais. –ela se despediu e nós dois saímos do restaurante.

Connor off

Ao saírem do restaurante Sam se separou de Connor que também a soltou, já estava mais tarde que o normal e quase não havia ninguém na rua.

-Ótimo! –Sam pegou o telefone e conectou a transmissão da escuta para ele. –Só esperar o momento certo. –ela começou a se afastar lentamente.

-Espera! Onde você vai? –Connor falou impedindo Sam de continuar.

-Pra casa.... –Sam se virou e continuou a andar.

-Mas temos um caso pra resolver. –Connor a alcançou parando na frente dela.

-Connor, esse caso é da equipe do Gavin, e nós nem somos parceiros. –ela deu um sorriso gentil antes de cair o semblante. –Alias você tem um encontro ainda, e eu não quero atrapalhar. –ela tentou dar a volta por Connor para ir embora, mas foi impedida.

-Mas eu disse que ia te ajudar. –Connor a segurou levemente pelo pulso. –Sempre cumprimos nossa missão, certo?

Sam o olhou engolindo seco, ela não conseguia acreditar que ele não se lembrava de nada, então porque ele a travava com tanta doçura ainda, ela começou a se aproximar dele vagarosamente.

-Connor, sobre o que aconteceu eu.... –ela mordeu o lábio desviando o olhar.

-Não se preocupe... eu também... –Connor desviou o olhar pensando no eu tinha acontecido. –Foi uma coisa idiota e não vai se repetir.

-Uma coisa idiota? –Sam arqueou a sobrancelha. –Isso que você pensa?

-Não! Claro que não, só acho que não teve importância. –Connor tentou melhorar a situação, mas acabou piorando.

-Quer saber, a única coisa idiota da noite é você Connor! –Sam se virou novamente, mas Connor a puxou deixando-a ainda mais perto dele.

-Você vem comigo! –ele a segurou pela cintura deixando seus corpos colados.

-Tenta me obrigar. –Sam o empurrou para longe e empurrou suas vestes.

-Observe. –Connor a agarrou pela cintura e a levantou jogando-a por cima d seus ombros.

-Me larga! –Sam esperneou nos braços de Connor, mas era inútil, ele continuava a leva-la sem nenhum incomodo.

Depois de alguns minutos Sam desistiu de se solta e ficou apenas parada no ombro de Connor sendo carregada até a casa de Hank.

-Chegamos. –Connor a soltou de frente a porta e a abriu dando sinal para que Sam entrasse.

-Obrigada... –ela entrou dando um sorriso cínico, e foi em direção ao sofá. –Cadê o Hank?

-Deve estar dormindo. –Connor se sentou junto com ela. –Liga o celular, vamos esperar por uma pista.

Sam ligou o telefone e ambos ficaram atentos a cada palavra, as horas iam se passando e eles não achavam nada de relevante ente as conversas que ouviam, em um certo momento da noite Connor sentiu a cabeça de Sam repousando em seu ombro, ela estava completamente entregue ao sono, mas Connor continuou atento a escuta até ouvir de um certo encontro de fornecedores de drogas que aconteceria a  dias, ele anotou o endereço e o horário e o guardou no bolço da calça. Connor se alongou e acabou fazendo com que a cabeça de Sam caísse em seu colo.

-Qual é o seu problema Samantha? Por que você me deixa assim? –Connor perguntou para si mesmo enquanto pegava Sam no colo e a levava até seu quarto.

Ele a colocou na cama e se sentou ao seu lado a observando dormir, ele gentilmente passou a mão sobre o cabelo dela, depois sobre a bochecha até chega na boca dela, ele passou o polegar sobre o lábio inferior dela sentindo toda a maciez dele.

-Tão doce..... –Connor se deitou ao lado dela colocando a cabeça dela na altura de seu peito, ela fechou os olhos e pregou no sono ali mesmo.


Notas Finais


Até a próxima!


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