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História I am a deviant - Os Andersons


Escrita por: AlineFh1

Notas do Autor


Desculpe pela demora absurda pelos capítulos, esta cada vez mais difícil arrumar tempo. Sem mais boa leitura.

Capítulo 41 - Os Andersons


Connor on

“Eu gentilmente me virei, colocando Sam deitada na cama e me deitei sobre ela a desenrolando do lençol, beijando sua clavícula indo em direção ao pescoço dela, a cada beijo que eu dava Sam suspirava alto em resposta, ela segurou atrás da minha cabeça e me trouxe para ela, me levando a beija-la novamente. Eu me livrei da minha toalha, pronto para me colocar dentro dela novamente, e foi o que eu fiz. Ao fazer notei que Sam rangeu os dentes juntamente com um leve gemido, eu beijei o rosto dela com delicadeza, levando a minha boca para o ouvido dela.

-Podemos parar se quiser, hoje eu te dou essa escolha... –eu sorri lembrando-me que na noite anterior eu nem pensei que poderia tê-la machucado. –Eu quero que se sinta a vontade....”

Imagens estranhas circulavam na minha mente. Eu e Sam em uma noite de amor? Eu estava tendo um sonho erótico... com a Samantha?!!

Abri meus olhos rapidamente me deparando com ela abraçada em mim, meu rosto ficou vermelho instantaneamente e meu led foi para a coloração amarela, eu senti um calor estranho e olhar para ela tão próxima de mim faz com eu meu sonho venha a tona, eu a desenrolando do lençol, ela me puxando pra perto, eu conseguia ouvir o ranger de seus dentes e seus gemidos suaves. Em um choque de emoções eu a empurrei para longe fazendo com que ela caísse da cama.

-Aaahhhhh! –ela gritou ao se encontrar com o chão.

Pelo seu grito Hank veio correndo e abriu minha porta em espanto.

-O que aconteceu... –Hank travou ao ver a cena em meu quarto. –Sam? Oque faz aqui? –ele se aproximou a ajudando a se levantar.

-Eu dormi aqui... –ela passou a mão sobre o rosto. –Mas eu peguei no sono no sofá.... –ela me olhou franzindo a testa. –Você me trouxe pra cá apenas para me acordar assim?

Eu fiquei sem ter o que dizer, olha-la no rosto me fazia me lembrar do meu sonho, então me mantive calado.

-Esquece! Eu vou pra casa. –ela tentou passar pela porta, mas Hank a impediu.

-Desde quando aqui não é mais sua casa? –Hank a olhou com o olhar triste.

-Desculpe... –ela abaixou a cabeça. –Mas não é como antes.... –ela deu um beijo na bochecha de Hank e passou pela porta, enquanto eu a acompanhava com os olhos.

-O que você fez? –Hank veio em minha direção furioso.

-N-nada... –eu falei nervoso com o olhar perdido.

-Você fez alguma coisa com ela Connor? Vocês fizeram... de novo? –Hank ficou com o rosto vermelho me deixando espantado.

-Como assim?... de novo? –eu engoli seco com os olhos arregalados.

-Nada esquece. –Hank desviou o olhar. –Não se aproxima dela se você for magoa-la. –ele deu um tapa em meu ombro e se afastou devagar.

-Hank.... –eu hesitei em falar, mas eu estava tão assustado. –Acho.... a-acho que p-posso ter... sentimentos pela.. S-Samantha... –eu mesmo não estava acreditando no que tinha falado.

Hank me olhou assustado e eu devolvi o olhar para ele, tudo o que eu sabia sobre mulheres era por causa da Tina, mas pela Samantha era algo diferente, era um desejo que aumentou ainda mais depois que nos beijamos.

-Tem certeza disso? –Hank se sentou na cama comigo.

-N-não.... –eu suspirei fundo.

-Connor.... –Hank colocou a mão sobre as têmporas. –Porque não tenta se aproxima dela? Ai você descobre o que sente. –ele me olhou sorrindo.

-Isso é importante pra você? –eu respondi o olhar dele.

-Acho que é mais importante pra você. –Hank se levantou colocado a mão em minha cabeça bagunçando meu cabelo. –Fica bem.... talvez ela goste de você... –ele piscou para mim antes de sair do meu quarto.

Eu me deitei na minha cama com as mãos no rosto, sempre que eu fechava meus olhos eu pensava nela da maneira mais errada possível, meu rosto voltou a corar e meu corpo superaqueceu com esse pensamento.

-Tira isso da cabeça Connor! –eu bati a mão na minha testa me repreendendo.

Connor off

...

Sam mal conseguia esperar até o final de semana, Connor havia passado toda a informação que tinha ouvido ajudando assim a equipe de Gavin em seu caso, ele estava feliz em ter ajudado Sam e ver que ela estava se esforçando ao máximo para ser uma boa policial e de alguma forma ele se importava muito com ela, de certa forma os dois haviam se aproximado de novo se tornando amigos da maneira deles, Connor até se convenceu do que ele achou que havia sentido fosse um engano e que Sam não passaria de uma colega de trabalho especial, mesmo assim Sam estava contente de se aproximar dele de novo, e por mais que ele não se lembrasse de nada ela faria de tudo para que ele a amace novamente.

-Bom dia. –Connor chegou a delegacia cumprimentando a todos que estavam lá.

-Bom dia! –Gavin respondeu dando um longo gole na xicara de café.

-Cadê a Samantha? –Connor perguntou deixando suas coisas em sua mesa.

-Por que quer saber dela? –Tina se aproximou fitando Connor.

-N-nada, eu só.... perguntei... –Connor desviou o olhar tentando não mostrar nervosismo.

-Ela me contou que se beijaram durante a missão, isso é verdade? –Gavin questionou fazendo com que todos ao redor se calassem.

-Você o que?! –Tina deu quase um grito, ela ficou com a expressão furiosa.

-N-nós.... –Connor ficou com o rosto vermelho vivo diante da situação, que piorou quando Sam chegou soltando a mochila em cima de sua mesa.

-Bom dia! –Sam cumprimentou a todos. –Prontos para resolver nosso caso. –ela piscou para Gavin juto com um sorriso, mas sua atenção logo foi para Connor. –Espero que esteja preparado detetive. –ela sorriu para Connor o deixando ainda mais constrangido.

-Pode acreditar que ele está! –Tina se virou em direção de Connor puxando a gola de sua camisa o beijando a força, enquanto ele ficou completamente sem reação.

Todos ao redor ficaram boquiabertos, alguns até bateram palmas diante a cena, Sam apenas engoliu seco fechando as mãos em punhos, ela respirou fundo e saiu do local em passos fortes.

-Detetive! –Connor conseguiu se soltar e tentou ir atrás de Sam, mas foi impedido por Tina.

-Porque vai atrás dela? –Tina o segurou forte. –Faz meses que eu quero fazer isso e quando acontece você vai atrás de uma garota que você conheceu ontem?

-Mas ela.... –Connor se perdeu nas palavras, ele também queria beijar a Tina, mas agora que aconteceu não se parecia nada como foi com Sam.

-Mas oque? –Tina deu um grito, logo depois ouviu o sorriso debochado de Gavin.

-E-eu... tenho que ir.. –Connor se soltou e foi correndo em direção a sala de treinamento onde Sam estava.

Ele entrou na sala e ela estava com a arma em mãos apontada para o alvo, seu nervosismo era notável, ele se aproximou devagar tentando acalma-la.

-Detetive, esta tudo bem? –Connor se aproximou calmamente.

-Para de chamar assim! –Sam deu um grito soltando a arma. –Me chame de Sam! Como você sempre fez.

-Eu não sei do que esta falando... –Connor a olhou confuso. –Mas te chamo assim se quiser.

-Para! Eu cansei de ter você na minha vida assim. –Sam mordeu os lábios ela estava com o coração disparado. –Você não é o mesmo, e eu também não. –Sam largou as coisas e rumou a saída.

-Espera! –Connor a segurou pelo braço fortemente tentado impedi-la de sair.

-Esperar oque? –Sam revidou gritando. –Esperar meses até que você tenha uma vaga lembrança idiota da gente? –ela deu um sorriso frustrado. –Eu não vou ficar presa a você Connor... Eu estava bem, e-eu estava feliz no Canada e voltar pra cá foi a maior idiotice que eu fiz na vida. –ela engoliu seco se impedindo de chorar.

-Então porque voltou? –Connor se aproximou dela devagar fazendo com que seus olhos se encontrassem.

-Pelo Hank. –Sam o olhou firme. –Porque eu amo ele, e não quero me afastar dele.

-Ok. –Connor a soltou devagar e se afastou limpando a garganta. –Eu não vou te incomodar, você faz bem pro Hank e eu quero que continue assim.

-Ótimo. –Sam se afastou com as mãos nos bolsos.

-Mas ainda podemos ser amigos? –Connor perguntou com inocência.

-Que seja. –Sam lhe deu um sorriso conformado, e saiu sendo seguida por ele.

Eles caminharam em silencio, mas Connor ficou observando-a de longe e ele acabou soltando um sorriso gentil que chamou atenção dela.

-O que foi? –Sam o olhou por cima do ombro.

-N-nada... e só que... –Connor parou para pensar um pouco ates de continuar. –A maneira que você reagiu ao me ver com a Tina...

-É..... –Sam engoliu seco revirando os olhos. –Ela é sua namorada agora? –Sam parou de andar e olhou para Connor com medo da resposta.

-E se ela for?... –ele arqueou a sobrancelha indagando-a. –Você se incomodaria?

-P-porque eu me incomodaria? –Sam virou o rosto e voltou a andar, mas Connor a puxou pelo braço a deixando de frente com ele.

-Porque você me beijou?.....por acaso gosta de mim? –Connor a puxou para perto.

-Não seja ridículo Connor! –Sam tentou se afastar, mas Connor se aproximou cada vez mais. –Se afasta! –Sam fez com que ele recuasse. –Eu não vou estrear nenhum showzinho pra sua namorada ver. –ela se virou depressa dando de frente a um homem alto. –Desculpe, eu.... Jake?

-Samy! –Jake a abraçou forte a levantando em seus braços deixando Connor incomodado.

-O que faz aqui? –Sam perguntou sendo colocada de volta no chão.

-Reunião de distrito, e a delegacia daqui foi escolhida. –ele disse mexendo no cabelo de Sam. –A proposito cortou o cabelo, agora você esta parecendo uma garota perigosa.

-Cala a boca Jake. –Sam deu um soco em seu braço. –A proposito Jake, esse é o detetive Connor. –ela apontou para Connor que estendeu a mão para ele.

-Ahhhh então esse era seu namorado! –Jake o cumprimentou sorrindo.

-Eu era o que? –Connor franziu a testa confuso.

-N-nada..... –Sam começou, mas foi impedida por Jake.

-Você era o namorado dela, nossa ela vivia falando de você, seu primeiro encontro, primeiro beijo, até a primeira vez de vocês, pois é ela falou sobre isso.... –Jake não parava de falar e a cada palavra que saia de sua boca deixava o rosto tanto de Sam quanto de Connor fervendo.

 -Chega Jake! –Sam deu um grito desesperado. –E c-cadê o Owen? –Sam mudou de assunto com a respiração forte.

-Ele esta no escritório com seu Capitão, ele está louco pra te ver. –Jake piscou para Sam. –Acho que tenho que participar da reunião também, nos vemos depois Samy. –ele deu um beijo no rosto de Sam que ficou parada sem saber como reagir.

Connor on

Eu fiquei observando o amigo da Sam se afastar de nós dois pensando em tudo o que havia dito, quer dizer que eu e a Sam já..... Eu lembrei do meu sonho que parecia ser tão real, e se for uma lembrança? E se eu estiver gostando mesmo dela? E se....

-Connor! –Sam acenou para mim me fazendo sair do meu transi. –Vamos temos que voltar ao trabalho. –ela se virou e foi em direção a sua mesa.

No decorrer do dia eu me mantive quieto, nem mesmo falei com a Tina sobre a cena que ela havia feito mais cedo, eu estava ocupado observando cada ação da Sam e admito que não gostei da maneira que ela agia principalmente se tratando do amigo dela, e piorou quando o tal de Owen a viu novamente, ele olhava pra ela como eu deveria olhar, e pra piorar ela correspondia o olhar dele, eu os encarei por muito tempo até notar sua aproximação.

-Hank, estes são Jake e Owen. –Sam os mostrou para Hank que estendeu a mão. –E meninos esse é...

-O seu pai. –Jake respondeu ao comprimento. –Samy falou muito de você.

-Que bom. –Hank acenou para ele sem jeito, logo depois ele me olhou e eu desviei o olhar.

-É um prazer conhecer o pai da Sam. –Owen estendeu a mão para Hank e eu o fitei com os olhos. –Sua filha é muito especial para mim... quer dizer para nós dois é claro...

-É bom ver que minha menina fez amigos. –Hank sorriu para Sam que respondeu o sorriso a ele, e eu sem querer me perdi naquele sorriso.

-Então qual a programação pra hoje? –Jake perguntou animado.

-Bom... –Sam ponderou em responder, não acredito que ela vai sair com eles....

-Que tal jantarem em casa hoje? –Hank propôs. –Tenho uma surpresa pra Sam hoje!

-Por mim tudo bem. –Sam estava curiosa pela surpresa, mas se deteve ao olhar para mim. –Tudo bem pra você Connor? –ela arqueou a sobrancelha me encarando.

-Connor? –Owen me encarou franzindo a testa. –Então você é o Connor. –ele se virou em minha direção.

-Sim. –eu o cumprimentei. –E você deve ser o Owen. –eu o olhei firme, de alguma maneira ele me incomodava. –Por mim tanto faz eles jantarem em casa. –eu respondi olhando na direção de Sam.

-Ótimo então. –Hank sorriu. –As oito na minha casa, eu passo o endereço pra vocês. –ele deu as coordenadas da nossa casa sendo monitorado por mim e Sam.

...

Naquela noite eu fui pra casa frustrado, pensar em ter todos os amigos da Sam em casa era estranho, Hank arrumou tudo perfeitamente enquanto eu permaneci no meu quarto. Em poucos minutos eu ouvi a campainha.

-Connor abre pra mim! –Hank gritou de longe e eu me levantei em direção a porta.

Estava completamente desanimado até abrir a porta e me deparar com a Sam, ela estava linda, usando um moletom listrado e uma saia na altura de suas cochas e com o cabelo amarrado em um pequeno rabo de cavalo mal feito, onde a metade de seu cabelo havia se soltado pelo tamanho curto.

-Connor. –ela acenou para mim e eu respondi a ela, dando sinal para que ela entrasse.

-Você está linda. –eu falei fazendo-a se virar em minha direção.

-Obrigada. –ela agradeceu se afastando, indo em direção a Hank.

Eu a segui me juntando a eles, me mantive em silencio ouvindo toda a conversa dela com Hank, todo o entusiasmo com que ela falava dos amigos dela, de como eles eram legais com ela, e eu não me detia em revirar os olhos sempre que ela falava do Owen, a conversa estava uma droga, mas ambos se calaram ao ouvirem o som da campainha.

-Sam , abre pra mim. –Hank falou se virando em direção ao forno.

-Pode deixar! –ela se posicionou em direção a porta. –Devem ser os meninos... –Sam fechou a boca ao abrir a porta e se deparar com Tina. –O que faz aqui?

-Quero falar com Connor. –Tina falou alto para que eu pudesse ouvi-la.

-Me desculpe ele esta ocupado.... –Sam se calou quando eu apareci na porta ao seu lado.

-Tina, o que faz aqui? –eu questionei sendo monitorado por Sam.

-Preciso falar com você sobre nós. –ela foi direto ao ponto deixando Sam irritada.

-Eu não vou atrapalhar o casal. –Sam ia se afastar, mas parou ao ver que Jake e Owen haviam chegado.

-Samy! –Jake a abraçou forte e foi entrando na casa. –Oi Connor. –ele passou por mim acenando. –Espero que gostem de bebidas de oito dólares. –ele mostrou uma garrafa de vinho e entrou.

-Sam.. –em seguida Owen se aproximou devagar de Sam. –Você está muito bonita.

-Obrigada Owen. –Sam lhe deu um abraço demorado, eu a encarei franzindo a testa, porque ela não fez isso quando eu a elogiei? –Vamos entrar. –Sam o pegou pela mão e eles entraram em casa.

-Tina, vamos entrar também. –eu a peguei pela mão e a levei para meu quarto, de longe notei eu Sam mostrou incomodo ao ver que estávamos indo em direção ao meu quarto. –Bem o que foi? –eu sentei em minha cama e esperei.

-Quero falar sobre nosso relacionamento. –Tina estava de pé na minha frente e começou a falar em disparada. –Nos beijamos hoje e você nem me deu atenção......

Ela permaneceu falando, mas eu não conseguia tirar a imagem da Sam da minha cabeça, eu conseguia ouvir a risada dela vindo da cozinha, fiquei pensando em como o sorriso dela é lindo e em como a boca dela era macia, tão macia que eu a queria de novo...

-Connor! –Tina deu um grito me assustando. –Você esta me ouvindo?

-C-claro, é claro que sim... –eu despertei a deixando irritada. –Tina sei que você quer falar sobre isso, e eu também, mas... –eu calei ao ver Sam entrando no quarto.

-Hank está chamando vocês para jantarem conosco. –Sam falou sem jeito voltando a fechar a porta nos deixando a sós.

-Falaremos disso depois. –eu me levantei e sai do quarto deixando Tina sozinha.

Fui para cozinha e me juntei a eles, logo em seguida Tina veio ao nosso encontro se sentando com a gente, o clima estava descontraído todos estavam conversando entre si, menos eu que apenas observava a todos principalmente Sam que estava tão próxima do Owen que me deixava completamente irritado, e piorou quando ela sujou sua boca e ele se dispôs a limpa-la. Eles estavam tão próximos que eu não me contive comecei a tossir na tentativa de deixa-los constrangidos.

-Com licença. –Sam se levantou. –Vou me limpar, mesmo assim obrigada Owen. –ela sorriu gentilmente para ele, e eu os fuzilei com os olhos.

-Me deem licença, preciso ir ao meu quarto pegar uma coisa. –eu me levantei sendo monitorado por todos principalmente por Tina.

Eu caminhei em direção ao meu quarto, ao chegar na porta do banheiro vi que estava aberta  e que Sam estava limpando sua boca com cautela, eu respirei fundo engolindo seco, entrei no banheiro e a puxei forte pelo braço a levando para meu quarto e bati a porta.

-Connor que merd.... –ela começou a reclamar, mas eu coloquei a mão em sua boca e fiz sinal de silencio. –Que droga é essa? –ela falou baixinho para não chamar atenção. –O que pensa que esta fazendo?

-O que você pensa que esta fazendo? –eu a questionei falando baixo. –Você me beija depois me rejeita, ai traz seu namorado pra minha casa apenas pra ficar se mostrando?

-Em primeiro lugar a casa é do Hank. –ela começou a se aproximar de mim. –Em segundo lugar Owen não é meu namorado, e mesmo se fosse eu namoro quem eu bem entender, e em terceiro...

-Cala a boca! –eu alterei o tom de voz sem chamar muita atenção.

-Quem você pensa que é pra me mandar calar a boca! –ela empurrou levemente batendo as mãos em meu peito, eu a encarei zangado com os nervos a pele.

-Não deveria ter feito isso. –eu me aproximei dela em passos firmes.

-Não tenho medo de você Connor. –ela começou a andar para trás se afastando.

-Não é medo que você tem de mim. –eu a puxei forte pela cintura a deixando de frente para mim. –É desejo. –eu terminei de me aproximar até conseguir beija-la, ela tentou se separar de mim, mas minha força era total.

Eu a apertava tão forte contra mim que minha sede por ela aumentava ainda mais, ela colocou as mãos em meu pescoço e eu aproveitei para agarrar ainda mais sua cintura, em um salto de realidade ela conseguiu se separar de mim em choque.

-Para.... –ela estava com a respiração ofegante. –Eu disse pra você não brincar assim comigo Connor.

-Quem disse que eu estou brincando. –eu andei em sua direção até encosta-la na parede e voltei a beija-la.

Por mais que ela estivesse “tentando” se soltar, era visível ver que ela queria mais do que eu, eu a segurei pela cintura e a levantei deixando suas pernas entrelaçadas em mim, em seguida eu segurei firme em suas pernas colocando as mãos por baixo de sua saia. Eu dei um leve arranhão em sua cocha o que fez com que ela gemesse suavemente e começasse a apertar ainda mais as pernas em meu redor, sua ação fez com que eu perdesse o sentido, era como o sonho que eu tive. Em um ato maluco eu me virei e a coloquei em cima da minha cama e me deitei sobre ela, em seguida coloquei as mãos por dentro de seu moletom subindo-o até conseguir ver sua lingerie, comecei a beijar seu pescoço a dar leves mordidas e ela não parava de gemer baixinho, eu continuei a toca-la em todas as partes de seu corpo, estávamos tão entregues um ao outro que tínhamos esquecido que não estávamos sozinhos em casa, no meio de todo o nosso prazer uma luz de realidade veio em nossa mente.

-P-para... –Sam me empurrou me afastando dela, seu rosto estava vermelho e seus olhos completamente perdidos em mim. –E-eu.... eu n-não quero isso.. não assim.... –ela se afastou se sentando na cama.

-Porque não? –eu questionei confuso. –Se fosse o Owen você gostaria?

-Não seja ridículo Connor. –ela se levantou da cama e foi em direção a porta.

-Para! –eu a agarrei pelo braço com força. –Eu não sei o que você faz comigo, mas eu quero você. –eu falei convicto. –Eu não vou conseguir ficar perto de você assim.

-Ótimo! –ela se soltou de mim. –Então não fique.

-Quer saber... volta pro teu namoradinho. –eu desviei o olhar do dela parecendo uma criança emburrada.

-Volta você pra tua namoradinha. –ela veio em minha direção até ficar de frente pra mim. –Espero que vocês se fodão!

-Pode apostar que sim. –eu revidei sorrindo o que a deixou mais nervosa.

-Seu idiota! –ela me puxou pelo colarinho, e eu aproveitei pra beija-la mais uma vez, eu a beijei com tanta força que senti sua respiração falhar, me separei para que ela recuperasse o folego e ela me empurrou mais uma vez. –Me deixa em paz! Não se atreva a me beijar novamente, não me toque e não fique perto de mim! –ela abriu a porta do meu quarto e saiu.

Eu permaneci no quarto durante alguns minutos, e logo depois voltei para a cozinha onde todos estavam reunidos.

-Bom depois de uma demora estranha estão todos aqui. –Hank se levantou.

-Demora bem estranha mesmo.. –Jake cochichou perto de Sam com atenção virada para mim, e acabou recebendo um empurrão dela.

-Continuando.. –Hank retomou o discurso. –Sam, sei que esse tempo não esta sendo fácil e que você passou por muita coisa, então para aliviar sua tensão, gostaria de te dar esse presente. –ele entregou um envelope para Sam que o abriu e leu rapidamente.

-Isso é verdade? –Sam começou a lacrimejar me deixando curioso.

-O que diz ai? –Owen se aproximou dela vagarosamente.

-De hoje em diante eu sou... Samantha Anderson. –Sam começou a chorar mais forte. –Eu fui adotada!


Notas Finais


Até a próxima, que em nome de Deus não vai demorar tanto.... vlw flw!


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