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História I am Yours - Eu sou seu


Escrita por: lollookatme

Notas do Autor


Aqui está o novo capitulo, boa leitura

Capítulo 14 - Eu sou seu


Fanfic / Fanfiction I am Yours - Eu sou seu

Harry abriu os olhos para se deparar deitado no chão gelado mas mesmo assim sentir-se a arder como se algo dentro dele se estivesse a derreter, era a pior dor que alguma vez sentira na sua vida , isso ele podia ter a certeza, a dor era tanta que ele nem mesmo a conseguiu distinguir do ardor que emanava dos seus pulmões, Harry estava a gritar o mais que podia e nem dava conta disso. 

HP&DM 

Draco estava arrasado, tinha falado com a professora de poções que, com muito pesar por a relação dos meninos não ter dado certo, concedeu um quarto ao mesmo que não se sentia à vontade para voltar ao dormitório da Sonserina. Tinha passado o dia desolado enquanto as lágrimas caiam dos seus olhos que já estavam muito vermelhos e inchados, e quando Draco tentava cessar o choro logo o mesmo voltava mais forte sempre que à sua cabeça vinha imagens dos momentos que passara com Harry: dos sorrisos direcionados para Draco, da primeira noite junta, quando o mesmo o consolou, quando disse que nunca mais o faria sofrer, até mesmo quando disse que não deixaria Ginevra tocar-lhe, não passavam de mentiras, também o que ele havia de esperar do Menino-que-viveu-e-venceu ? O que sempre o odiou a ele, à sua família, e aos princípios que a mesma acreditava? Também não podia culpá-lo, afinal Draco fora um comensal da morte. Talvez Harry sabia dos sentimentos de Draco e usou isso a seu favor para se vingar dele, preparando aquela estupida poção mal, Quem lhe dera nunca ter tomado a maldi.... 

Os pensamentos de Draco foram interrompidos por um grito de puro sofrimento que vinha do lado de fora, Draco conseguiria conhecer aquela voz mesmo se ela viesse debaixo do lago negro, era Harry, Harry estava a sofrer. 

Draco levantou-se com uma velocidade digna do "Flash" e enxaguo as lágrimas que teimavam a continuar a cair do seu rosto, por um momento esqueceu-se que a pessoa que gritava era a mesma que tinha traído a sua confiança, a mesma que tinha despedaçado o seu coração em milhões de pedaços, afinal também era a pessoa que Draco mais amava.  

Draco corria, não sabia em direção a onde, apenas seguia os gritos de Harry, até que chegou a um corredor escuro, o mesmo corredor que dava para o escritório da diretora, e encontrou Harry mais pálido do que Draco alguma vez tivera visto deitado no chão, com lágrimas a caírem dos seus olhos verdes e a gritar, Draco correu para a sua beira, várias pessoas começavam a chegar, alunos e professores com ar alarmante, e de repente os gritos cessaram e Harry pronuncio quase mais como um gemido, voz digna de alguém prestes a dar o ultimo suspiro: 

-Draco, tu vieste! 

E tornou a fechar os olhos deixando o seu corpo amolecer aos poucos, no inicio Draco começou a desesperar mas logo se acalmou um pouco quando conseguiu ouvir o bater do coração de Harry. 

-O que vocês estão todos aí a fazer à espera? Ele precisa ser levado para enfermaria ou St. Mungus, qualquer coisa, rápido! - gritou Draco um pouco alterado, desmaiando logo a seguir também, o choque tinha sido demasiado grande para o loiro  

HP&DM 

Draco Malfoy abriu os olhos, xingado-se mentalmente por isso pois havia muita luz no sítio em que se encontrava, que era estranhamente a enfermaria, o que estava ele a fazer naquele lugar? Quase como se o seu consciente o estivesse a responder Draco foi bombardeado com imagens do.... talvez dia anterior (?) Draco não fazia ideia quanto tempo estivera desmaiado, mas isso agora não era relevante, foi com muito pânico que reparou que estava sozinho na enfermaria, não havia sinal nem de madame Pomfrey, nem de outro colega, nem de Harry que deveria estar deitado também numa cama como ele, várias hipóteses para o moreno não estar lá invadiram a sua cabeça e cada uma era pior que a outra, com isso Draco deu por si mesmo a gritar para o nada a exigir ver Harry e saber como ele está e felizmente Madame Pomfrey que se encontrava no seu escritório ouviu os gritos do menino e foi a correr ao seu encontro com um olhar preocupado, quase maternal. 

-Querido acalme-se, Harry está bem, ele foi só transferido para São Mungus por causa do seu estado de saúde lastimável. 

-Quando tempo passou? 

-Pouco tempo, talvez umas 12 horas 

-Eu quero vê-lo, agora! 

-Receio que não possa, o menino precisa de descansar! 

-Não posso o caralho, eu já tenho 18 anos, quero vê-lo agora e vou vê-lo agora – respondeu Draco irritado, levantando-se, reparando que continuava com a roupa de ontem, mas não havia tempo para muda-la iria mesmo assim. 

Madame Pomfrey ia reprimir o mais novo por a ter tratado mal mas logo Draco desaparatou com um típico barulho e voltou a aparatar na vitrine do armazém que dava a São Mungus, depois da habitual "conversa" com o manequim Draco entrou no Hospital e dirigiu-se à recepção, quando lá chegou, não pôde deixar de reparar no olhar de repulsa que os outros lhe davam, afinal ele tinha sido um ex-comensal e se não fosse Harry a defende-lo ele estaria na prisão. 

Quando chegou a vez de Draco ser atendido, a senhora que estava na recepção fez lhe cara feia e disse: 

-O que o Sr. Malfoy, vai desejar? - Com nojo na voz que deixou bem claro que não o tentara esconder 

-Onde está Harry, Harry Potter – disse Draco desesperadamente 

-Essa informação não é da sua conta, só uma lista de pessoas restrita é que pode visitar o senhor Potter e de qualquer das maneiras não é altura de visitas, PRÓXI... 

-Acho que deve ter sido informada de que o Lord das Trevas ensinava umas quantas coisas nada agradáveis aos seus comensais e se não quer sair daqui magoada agradeço que me deixa a informação agora- Interrompeu Draco com os olhos a lacrimejar. 

-Piso 4, Sala 134.  - concedeu a bruxa, deixando Draco um pouco chocado, não acharia que a sua ameaça fosse resultar pois tanto a outra bruxa quanto ele sabiam que Draco não seria capaz de fazer nada, mas a bruxa loira apenas lhe disse porque viu o desespero nos olhos de Malfoy, ela viu que o outro estava alí apenas para ter a certeza que o moreno estava bem e não para magoa-lo 

Draco sibilou um obrigado e correu em direção ao elevador, pressionou o botão para o piso 4 e aguardou o elevador subir, depois quando as portas se abriram retornou à correria e concentrou-se em procurar a sala 134, quando finalmente a encontrou suspirou e agarrou na maçaneta, engoliu em seco e abriu a porta. 

A sala era um quarto de hospital igual aos outros, exceto pelo facto de só acolher uma pessoa enquanto os outros acolhiam cerca de quatro. Harry estava acordado, com muito mais cor do que a ultima vez que Draco o vira e não aparentava por nada estar ou ter estado doente. Encontrava-se sentado na cama e tinha um exemplar de um livro que Draco não conhecia, Draco deu uma tossida muito parecida com as habituais que Umbridge dava fazendo Harry olhar em sua direção que sorriu. 

-Draco! 

-Como você está? Está melhor? O que se passou? O que você t... - Draco iria continuar a fazer perguntas e mais perguntas se Harry não o tivesse interrompido. 

-Senta aqui – disse Harry  calmamente apontando para um espaço vazia na cama onde se encontrava. 

Draco obedeceu e quando finalmente estava bem instalado olhou para Harry para que o mesmo continua-se. 

-Bem, eu não me lembro de como fui parar naquele corredor, sinceramente a ultima coisa que me lembro foi de estar a chorar no quarto e depois acordar com uma dor horrível – disse Harry mais uma vez com muita calma, Draco abriu e fechou a boca logo de seguida, ia perguntar porque Harry estava a chorar mas depois isso tornou-se muito obvio na sua cabeça, Harry quando percebeu que Draco não ia dizer nada continuou – Depois você apareceu e já sabe o que aconteceu, quando acordei aqui no hospital Madame Pomfrey disse-me que você desmaiou, está bem? 

-Sim estou foi só o choque, mas não mude de assunto, continue, o que você tem? 

-Você deveria estar a descansar, Draco - disse Harry coma voz firme. 

-Não se preocupe comigo e você perdeu o direito de me chamar Draco ontem, chame-me Malfoy ou Doninha se preferir, Potter – disse Draco com amargura presente na voz. 

-Sobre isso.... - disse Potter mudando a expressão calma para uma preocupada 

-Não quero falar sobre isso Potter, só quero saber se você está bem e depois vou me embora. 

-Não você agora vai ouvir o que eu tenho a dizer, Draco! 

-Malfoy – corrigiu Draco – Para quê? Para você dizer que eu percebi mal e que não foi o que eu estou a pensar, poupe-me das suas desculpas, Potter – disse Draco cuspindo "Potter" como fazia nos velhos tempos. 

-Sim é mesmo para dizer isso Draco, você entendeu tudo mal, foi aquela ratazana ruiva que armou para nós, você sabe que eu nunca o traia, que eu o amo, você devia confiar mais em mim, já lhe dei sinais mais que suficientes para você saber que o amo – disse Harry, neste momento já escorriam lágrimas dos seus olhos e de Draco também. 

-"M-A-L-F-O-Y" - explodiu Draco - ENTÃO COMO É QUE AQUELA VADIA ESTAVA NO SEU COLO A BEIJAR OS LÁBIOS QUE ERAM SÓ MEUS, COMO VOCÊ EXPLICA ISSO?! 

-SE CALHAR PORQUE NO MOMENTO QUE SE APERCEBEU QUE VOCÊ ESTAVA A VOLTAR ATIROU-SE PARA O MEU COLO E ATACOU OS MEUS LÁBIOS, DRACO – Harry explodiu também - Eu sei que pode ser difícil acreditar mas por favor acredite em mim, eu o amo, eu sou seu Draco, eu sou só seu. - Continuou mais calmo. 

Neste momento lágrimas caiam intensamente dos olhos dos dois meninos, Draco olhou nos olhos do seu Harry e teve a certeza que o outro falava a verdade, como pudera ser tão estupido ao ponto de achar que Harry não o amava e que o tivera traído? - pensou. 

-V-você está a falar a sério - disse Draco entre soluços mais como uma afirmação do que uma pergunta, sem desviar os seus olhos dos de Harry. 

-Sim, Draco, eu estou e eu sei que deveria ter agido mais rápido mas eu entrei em estado de choque e não a empurrei na hora, mas eu nunca a quis beijar, você não sabe o quanto eu chorei nesse dia, achei que o tinha perdido para sempre. 

-Você não me perdeu, Harry – disse Draco e logo deu um beijo nos lábios de Harry, um beijo muito necessitado por ambos. 

Estiveram vário tempo em silêncio, Draco com a cabeça encaixada na curvatura do pescoço de Harry até que Draco voltou a quebrar o silêncio dizendo: 

-Você ainda não me disse o que tem 

-Pois a verdade é que eu não sei, eles ainda não encontraram nada, todos os exames que fizeram não acusam nada, apenas que o meu núcleo magico está um pouco instável, mas dizem que isso em alguns bruxos é normal, vão fazer mais uns testes mas se não encontrarem nada vão me dar baixa ainda hoje uma vez que estou bem. 

-Eles não podem fazer isso, o que te aconteceu não é normal, eles.... 

Draco foi interrompido por um beijo de Harry e logo a porta abriu-se e entrou um medibruxo acompanhado de Hermione Granger e estranhamente Ronald Weasley, Harry sorriu mas logo fechou a cara quando viu o ruivo. 

-Senhor Potter! E... Senhor Malfoy (?) - disse o medibruxo fazendo uma cara que todos acharam bastante engraçada - Será que me atrevo a perguntar o que o senhor faz no quarto do meu paciente, deitado na cama do meu paciente e aos beijos com o meu paciente? Esqueça eu não quero nem saber, com certeza deveriam melhorar a segurança desta espelunca! - continuou arrancado gargalhadas de todos – Pois, era só para dizer ao Sr. Potter que tem duas visitas e que estamos a analisar o resultado do ultimo exame que fizemos, se estiver tudo bem o senhor receberá baixa. 

-Vocês não podem fazer isso! Ninguém acorda no meio do corredor de uma escola com uma dor horrível e não tem nada isso é um absurdo – disse Draco irritado 

-Senhor Malfoy, não questione os métodos do hospital, creio que temos mais experiência que o senhor e apesar de acharmos estranha a situação do Sr. Potter temos a certeza que o mesmo não corre nenhum perigo em termos de saúde, obrigado – e o medibruxo saiu deixando um loiro carrancudo para trás. 

-Hermione pode dizer ao teu querida namorado que se não quer ser Cruciado que desapareça da minha vista – disse Harry amargamente. 

-Arrg Harry, eu vim aqui para me desculpar não só a ti como ao Don... Malfoy, eu estou muito arrependido, sério. Eu só me apercebi da merda que tinha feito depois e eu sei que você o ama e quero que saiba que aprovo a vossa relação - disse Ron  

Harry ia começar a falar e pela expressão que tinha na cara não estava nada convencido pelo pedido de desculpas de Ron mas Draco impediu-o de falar e falou ele mesmo. 

-Não Harry, você vai se arrepender até parece que não sabe como o seu amigo é impulsivo, Weasley eu e Harry aceitamos as suas desculpas e ficaríamos extremamente contentes se você fosse o nosso padrinho de casamento – disse Draco fazendo graça mas logo ficando sério outra vez – Eu também queria pedir desculpas a ti e a Granger pelo verdadeiro pé no saco que fui nos últimos anos, quero que saibam que eu talvez tenha ligado no inicio àquelas besteiras do sangue puro e de traidores do próprio sangue afinal era uma criança nas mão de Lucius mas eu quando vós ofendia, a vocês e a todos os que eram chegados a Harry, era apenas por vocês terem todos o que eu não tinha: o amor de Harry. Depois cresci e apercebi-me o quão ridículo as ideias da minha família eram mas mesmo assim sentia muitos ciúmes portanto não consegui parar com as ofensas, eu sei era um garoto mimado e imprudente mas peço que me desculpem pelos anos infernais que vós provoquei. 

Harry, Ron e Hermione estavam chocados pelo que o loiro tinha acabado de dizer mas o primeiro que acordou do transe foi Ron que disse: 

-Tréguas? 

-Tréguas! 

E Harry sorriu, as pessoas mais importantes da sua vida estavam-se a entender e logo tudo estaria bem. 

So I won't hesitate no more 
It cannot wait, I'm sure 
There's no need to complicate, our time is short 
This is our fate, I'm yours


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Comentem a vossa opinião e se gostaram favoritem.
Beijos e até Quarta (dois extras)


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