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História I Believe In a Thing Called Love - Capítulo 53


Escrita por: DaniCali

Capítulo 53 - Capítulo 53


Anthony’s POV

Eu estava no camarim conversando com o Flea enquanto não dava a hora de irmos para o palco. Estávamos todos lá fora cumprimentando a todos e entendendo melhor a causa de estarmos aqui. Andei por ai conhecendo o lugar, vendo pessoas novas e procurando algumas conhecidas... Admito que desde que pisei aqui estou procurando a Esther, mas nem sinal dela. Mal consegui falar com ela ontem e hoje muito menos.

As coisas estão arrumadas exatamente do jeito que ela deixa, mas já está quase na hora do show e não ouvi nem o nome dela por ai.  O pior é que não posso perguntar a ninguém, ela me mataria se soubesse.

- Ta me ouvindo?- Flea perguntou

- Sim, eu só estava pensando numa música aqui.

- Não vai dizer que não se lembra das músicas que colocou? Você as canta há anos.

- Eu lembro sim, só estava, bem... continue.

- Ah como eu estava falando, vai ter a festa depois daqui, mas a Clara não quis ficar, ela disse que vai levar a Sunny pra casa. O Everly ficou com a babá?

- Quem dera! Ta com a mãe.

- Ah que pena, ela queria passar lá para pegar ele.

- Mas você vai ficar pra essa festa?

- Vou ficar mais um pouco, eu sei que você não está animado, mas vai ser interessante depois...

A porta se abriu atrás de Flea e instantaneamente eu desviei o olhar, mas demorei alguns segundos para associar o que estava acontecendo.

- Oi Flea! – ela disse sem tirar os olhos de mim assim como eu não conseguia parar de olhar para ela.

Quando Flea ouviu a voz da Esther se virou e olhou para ela, rapidamente ela desviou o olhar de mim.

Ela mantinha um sorriso simpático e até mesmo divertido no rosto. Parecia estar rindo de mim até, talvez ela estivesse satisfeita por ter se escondido tão bem.

- Oi, Esther. Não sabia que você estaria aqui hoje.

- É, eu voltei um pouco mais cedo para ajudar aqui.

- Como foi em NY?

E então estava assim, eles estavam tendo uma rápida conversa enquanto eu não conseguia parar de observar ela. Sei que foi apenas uma semana, mas eu nem me lembro quando foi a ultima vez que passei uma semana inteira sem vê-la.

Ela não me cumprimentou e eu realmente não esperava por isso. Entrou no camarim e começou a fazer o que tinha que fazer, Flea estava colocando o cadarço no tênis e não prestava atenção no que estava a volta dele.

Ela me olhava por algumas vezes enquanto eu a seguia com o olhar. Comecei a me apressar para que ficássemos a sós. Nem eu fazia ideia de como sentia falta dela. Olhei pro Flea e ele parecia tranquilo, e se eu sair daqui ela não vai me seguir.

Ela sabia que eu estava pensando em algo e acho que por isso deixava aquele sorriso no canto dos lábios, ela sabia que estava me afetando.

- Eu vou encontrar a Sunny então.

- Vai lá, já te encontro. Vou tentar falar com o Everly antes que fique tarde.

Eu esperei ele fechar a porta então olhei para ela que agora decidiu fingir que eu não estava ali.

Fim Anthony’s POV

Entrei aqui sabendo que Flea estava aqui junto com o Anthony, mas não esperava que ele saísse tão rápido. Eu tentei ignorar o Anthony na hora que o Flea saiu, mas eu falhei miseravelmente e levantei o olhar enquanto ele se aproximava. Instintivamente dei dois passos a frente e senti a mão dele na minha cintura.

Eu não sei por que minha vontade era rir, mas eu não tive tempo. Seus lábios foram diretos aos meus e quando eu dei conta estávamos nos beijando loucamente. Ele foi me empurrando devagar até me encostar na parede. Ele me beijava com pressa, como se quisesse compensar a semana toda.

- Oi – ele disse quando paramos, ambos respirávamos ofegantemente.

- Como vai?

Ele sorriu. Aquele sorriso grande exibindo todos os dentes, como se essa fosse a resposta.

Ele voltou a unir nossos lábios dessa vez com mais calma, mas com a mesma intensidade. Acho que eu nem pensava que seria assim quando eu visse ele.

Mais uma vez paramos dessa vez interrompidos por uma batida na porta. Eu me afastei dele rapidamente e fingi voltar ao que estava fazendo.

- Anthony? – perguntaram lá de fora

- Sim – ele gritou sem se importar e nem abrir a porta

- Quinze minutos! – avisaram

- Um minuto e já estou indo.

Ele voltou até onde eu estava.

- Posso ir para sua casa hoje? – perguntou rapidamente

- Não.  – respondi o mais séria que pude.

- Combinado – me deixou um selinho de surpresa e então saiu.

É, acho que ele não se vê mais impedido independente do que eu fale.

Era uma sensação estranha estar de volta e eu não entendia o porque sendo que foi apenas uma semana. Era como se eu tivesse me renovado profissionalmente e agora voltado para a rotina. Se parece muito com aquela sensação que a gente tem de quando viaja de férias e então tem que voltar para casa, o ambiente não parece o mesmo.

Talvez esse seja um sinal de que eu deva procurar uma nova área talvez? Mudar um pouco? Acho que está meio cedo para ter certeza. Melhor eu pensar depois nisso, agora tenho muito a fazer.

Por sorte o Anthony não ficou me ‘atrapalhando’ mais. Quando terminou o show ele foi com o Flea para conversar com o pessoal lá na festa e tudo mais, eu fiquei arrumando as coisas e quando já estava tudo acabado da parte que eu era responsável tomei a liberdade de ir embora. Claro que tem gente ali que vai ficar até o fim e no fundo no fundo o certo era eu ser uma dessas uma, mas ai entra a parte da foca que a Carla ficou de me dar.

Aproveitei que o Anthony estava distraído lá com o pessoal e fui embora sem dizer nada. Cheguei em casa louca para tomar um banho, eu não estava realmente cansada, mas queria chegar em casa logo. Fred estava deitado no canto do sofá dormindo, passei que ele nem me viu.

Subi e fui tomar banho, eu ainda não tinha acabado de arrumar minhas coisas, tinha roupa para eu lavar ainda. Eu demorei bastante no banho, senti falta de um longo banho de banheira. Comecei a pensar que o Anthony não viria mais. Talvez então e devesse ir dormir.

Voltei para o quarto coloquei apenas uma camisola já que estava uma noite agradável e comecei a separar algumas coisas para lavar amanhã.

- Esther?

Ai está ele, como eu podia pensar que ele não viria.

- Aqui em cima! – gritei indicando que eu estava no quarto.

Ouvi o barulho dele subindo as escadas e então ele estava no quarto com o Fred no colo.

- E então, você reparou como cuidei bem do seu cachorro, ele até tomou banho.

- Olha, você me saiu melhor que a encomenda.

Ele colocou o bichinho no chão e se aproximou de mim se encostando na cômoda onde eu estava com as roupas.

- Interessante como você arrumou bastante coisa desde que chegou... Por que imagino que seu voo foi durante a manhã e depois você teve que trabalhar.

- Curioso não?

Ele sabe, de alguém jeito ele descobriu que eu não cheguei hoje.

- Que horas foi seu voo mesmo?

- As sete. Por que a pergunta?

- Já disse você é bem organizada.

Ah ele vai ficar nesse tom achando que eu acredito.

- Vai, fala quem te contou.

- Ninguém me contou nada – pareceu sincero. – Se você disse que chegou hoje eu acredito. Mas sua mala veio na madrugada de ontem.

Ah o adesivo. Esse cara é esperto. Ele reparou a data na identificação da minha mala. Bem agora não tem problema ele saber.

- Eu cheguei ontem, mas não te falei porque queria paz para organizar as coisas para hoje.

- E se eu soubesse você não teria paz então?

- Devido a minha experiência, acredito que não.

- Então você sabe o que eu vim fazer aqui?

- Me perguntar por que não te avisei? – me fiz de inocente e ele sorriu.

- Me conta como foi lá?

Ele segurou meu pulso e me puxou para ficar abraçado a mim, seus braços estavam ao redor da minha cintura e ele me olhava atenciosamente.

- Foi muito legal, Anthony. Gratificante sabe. Foi uma experiência única.

- É bom fazer coisas assim né, a gente reclama tanto da nossa vida, mas então vê tantas coisas ruins acontecendo com outras pessoas, crianças ainda.

- Eu gostaria de visitar o hospital lá, espero poder voltar um dia.

- Podíamos ir em um final de semana, eu queria ir também.

- Seria algo diferente a se fazer. Eu trouxe um presentinho para você.

- Você trouxe?

- Sim. Por que achou tão estranho?

Ele apenas deu de ombros, achei melhor não insistir na resposta.

- Deixe- me pegar.  – pedi para que ele me soltasse

- Eu senti sua falta – comentou e continuou me abraçando.

- É, você disse.

- Mas eu não esperava que fosse sentir tanto assim.

Bem eu senti falta também, mas eu considero de outra forma, nos vemos todos os dias e quando isso muda logo sentiríamos falta um do outro, é normal, é convivência, acho que é isso que ele está tentando dizer.

Ele afastou meu cabelo do rosto e aproximou mais seu rosto do meu.

- Eu não acho que posso mais me afastar de você. 

- Um dia você achou que poderia? – perguntei um pouco assustada

- Eu achei que mais cedo ou mais tarde eu seria obrigado.

Eu não sei por que ele está falando assim comigo, o que ele está tentando me dizer. Eu tenho medo de responder algo e parecer dar um significado diferente do que o que eu realmente penso. De verdade eu não considero que mudamos desde o inicio. Eu sei que eu não sou tão dura com ele e que nos vemos mais e que eu confio mais nele, mas eu não acredito que isso significou algo em mim, ou eu não parei para pensar... Não, eu realmente ainda penso o mesmo que pensava no começo, mesmo sem eu nem lembrar o que era.

- Foi apenas uma semana, eu to aqui, Anthony. – tentei dizer como um meio de ‘acalma-lo’, acredito que ele está falando isso em meio a uma emoção talvez.

 Ele estudava minha expressão enquanto seu olhar descia para os meus lábios e acho que pela primeira vez em tanto tempo eu me aproximei e o beijei. Geralmente ele quem faz isso e normalmente de surpresa.

Me arrependi de imediato, talvez ele entenda errado isso que eu fiz, me afastei dele, mas foi por segundos, ele dessa vez fez questão de acabar com o espaço entre a gente.  Ele me beijava lentamente e bem suave, mantinha uma de suas mãos no final das minhas costas me deixando colada a ele enquanto eu passava meus dedos em seus cabelos.

Ele deixou meus lábios para descer os seus pelo meu pescoço chegando até meu colo. Eu arranhava suas costas mesmo por cima da camisa enquanto ele continuava. Desci minhas mãos e puxei sua camisa para cima e ele rapidamente a terminou de tirar e voltou a me beijar novamente.

Era muito bom sentir sua pele quente contra a minha, mesmo ainda com o leve tecido da minha camisola. Mais um vez desci minhas mãos na intenção de tirar o cinto dele e consegui desabotoa-lo, mas logo ele me virou me colocando na parede.

Ele pressionava seu corpo contra o meu enquanto me beijava. Sua mão subia pelo minha perna sem pressa alguma. Coloquei minhas mãos em suas costas e o puxei para perto, sentindo o volume em sua calça.

Ele me afastou da parede e sem me soltar foi me levando até a cama, senti minhas pernas baterem no colchão e então ele me olhou, mas logo seus olhos caíram para meus ombros.

Delicadamente ele passou as alças da minha camisola para baixo fazendo o leve tecido deslizar até cair no chão.

Ele me segurou de novo e me guiou até eu me deitar logo veio por cima de mim, antes ele se livrou do resto de suas roupas e das minhas. Eu estava deitava no centro da cama o observando, ele ainda estava afastado de mim.

Acho que pela primeira vez eu estava nervosa ou ansiosa, talvez os dois. Sempre é um clima tão conhecido, leve. Mas hoje está tudo diferente, o jeito dele me olhar, de estar comigo, acho que isso está me fazendo ficar um pouco nervosa, mas um nervosa bom.

Ele começou a me beijar desde a barriga subindo, se demorando em meus seios e me torturando até voltar aos meus lábios.

Ele segurou minhas duas mãos e as levou para a altura da minha cabeça, as segurando firmemente contra o travesseiro.  Ele desceu os beijos para o meu pescoço chegando até meu lóbulo em seguida enquanto eu o sentia dentro de mim.

Então nossos corpos começaram uma dança lenta e ritmada, porem suave. Abri meus olhos e ele estava me olhando e me olhando realmente fundo, eu queria por um lado desesperadamente que ele parasse e de outro eu não conseguia desviar.

Seus lábios bem próximos aos meus, mas não me beijava. Continuava se movendo lentamente e segurando minhas mãos.

Por fim atingi o clímax, ele soltou minhas mãos e afundou seu rosto no meu pescoço. Com o passar dos minutos eu deixei minhas mãos em suas costas enquanto ele deitava seu rosto em meu colo. Estávamos em silencio a menos pelo som da nossa respiração.

Eu queria achar algo para falar, algo descontraído ou engraçado para afastar esse clima, mas eu não conseguia pensar em nada e ele também não se esforçou para dizer algo. Depois de longos minutos assim comecei a sentir meus olhos pesarem, esse dia de hoje foi muito alem do que eu imaginava fechei os olhos e então peguei no sono sem perceber.



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