- Oi. - meu irmão abriu a porta sem camisa.
- Vai vestir uma camisa, Rafael. - falei entrando em casa.
- Achei que não fossem mais vir. - minha mãe falou colocando o macarrão com queijo na mesa.
- Ai eu to com fome. - deixei o cachorro no chão e sentei na mesa.
- Um cachorro. - meu pai falou sorrindo.
- Sam me deu de presente.
- Katherine, você acabou de comer pizza. - Sam falou sentando ao meu lado.
- Você também. A diferença é que eu to com fome, você não. - falei pegando comida e colocando no prato.
- Imagina grávida. - Sam falou para o meu irmão e eu dei de ombros.
- Ainda to em recuperação. - menti.
- Sei. - Sam riu e me deu um beijo na bochecha.
- Por que demoraram tanto? - meu pai perguntou.
- Ah é. Preciso falar com vocês. - sorri exageradamente para ele e para a minha mãe.
- Ela quer ir pro Hawaii com os meninos e a Mare. - meu irmão falou sentando na mesa.
- Como sabe? - perguntei.
- Conseguia ouvir os gritos de vocês. Minha janela é virada pra janela do quarto do Taylor.
- Por que eu nunca soube disso? - perguntei indignada.
- Enfim. - Sam gritou.
- Enfim. - olhei para o meu pai sorrindo com cara de anjo - Hawaii.
- Vocês dois tem que começar a trabalhar. - ele disse começando a comer.
- Acabei de saber que eu passei na faculdade. Ainda tenho um tempo antes de começar a trabalhar.
- Como? - minha mãe deu um grito - Você passou?
- Ah é. Esqueci de falar. - falei sorrindo - UCLA.
- Parabéns, meu amor. - ela me abraçou.
- Parabéns, coisa. - Rafa falou me abraçando de lado.
- To orgulhoso. - meu pai sorriu para mim.
- Então você vai me dar a viagem? - levantei e abracei ele por cima.
- Então eu vou te dar a viagem. - ele disse comendo e eu abracei ele mais forte.
- Eu te amo muito, sabia? - falei voltando ao meu lugar.
Ficamos até de madrugada na casa dos meus pais até Sam dormir no sofá e decidirmos ir embora.
- Amor. - chacoalhei ele - Vamos?
- Vamos. - disse sem abrir os olhos e sem se mexer.
- Querido, eu não vou te carregar. - falei na brincadeira e ele acabou rindo.
- Por isso eu amo você. - levantou rindo e eu peguei o Ty do chão.
- Tchau, gente. - falei - Depois a gente se fala.
- Tchau, Katherine. Tchau, Sam. - meus pais disseram e nós fomos para o carro.
- Eu dirijo. - falei entrando no banco do motorista - Pode dormir.
- Já perdi o sono. - colocou o cinto do banco do passageiro.
Disse que já tinha perdido o sono, mas quando olhou para a cama dormiu.
Tomei um banho rápido e coloquei um shorts de malha com uma blusa confortável.
Dei um beijo na testa do Sam e deitei para dormir ao lado dele.
- Amo você. - ele passou o braço ao redor da minha cintura e eu me virei para ele.
- Te acordei? Desculpa. - falei.
- Relaxa. - abriu os olhos e me olhou.
- Não é estranho? - perguntei.
- O quê?
- Como há dois anos atrás, a gente nunca ia imaginar que eu ia ficar grávida de você, me mudar pra cá e estar aqui.
- É verdade. - sorriu - Mas eu faria tudo denovo.
- Eu também. - sorri - Menos dar a luz a uma criança aos 17 anos. Isso é demais. E também, filho agora só depois dos 30.
- Sim. - rimos.
- Parece que a gente é casado. Eu moro junto com você, Sam.
- Eu sei. - ele disse.
- Mesmo que a gente não vai ter o filho, você ainda quer que eu more aqui? - perguntei brincando com a gola da camiseta dele.
- Sim. - falou - Você é minha namorada, mas antes de tudo era minha melhor amiga. Ainda é, no caso.
- Eu sei lá. A gente é meio novo pra agir como se estivéssemos casados.
- A gente vai levando. - deu de ombros e me puxou para mais perto - Se der certo é lucro.
- Se a gente terminar, a gente ainda vai ser amigo?
- Claro que vai. - disse - Você ainda é minha melhor amiga.
- Ai como eu te amo, Samuel. - dei um selinho prolongado dele.
- Eu vou colocar um pijama. Não vou dormir de jeans. - riu sozinho e levantou da cama.
- Com pijama você quer dizer dormir de calça de moletom ou de cueca?
- Exato. - jogou a roupa em algum canto do quarto e deitou ao meu lado denovo - Você me conhece tão bem.
- Sam, desde que eu te conheço você dorme de cueca. Com licença. - falei e ele riu.
- Amanhã a gente tem um vôo pra Omaha.
- Eu sei. - deitei no peito dele.
- Você nunca dormiu comigo na minha cama.
- Mentira. Já dormi, mas como amiga.
- Então você nunca fez outras coisas a mais comigo naquela cama.
- Mentira também, porque eu perdi a minha virgindade naquela cama.
- É verdade. - disse derrotado.
- Alguém sabe disso?
- Não.
- A Mare sabe.
- A gente combinou de não contar pra ninguém, porra.
- Querido, a minha melhor amiga tinha que saber que eu tinha perdido a minha virgindade com o meu melhor amigo. Eu sou mulher.
- Justo. - os dois riram - Quero ser o primeiro e o último, Katherine.
- Quem sabe. - olhei nos olhos dele no escuro mesmo e sorri.
- Ai, eu te amo, mulher. - me puxou para cima dele e me abraçou.
- A gente é muito meloso, pelo amor de Deus. - rimos alto.
Sentei em cima dele com uma perna de cada lado.
- Sabe que a gente tem que acordar cedo amanhã e já são 2 da manhã, né? - ele sorriu enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço.
- Sei. - enrosquei meus dedos no cabelo dele.
- Só pra ter certeza, mesmo. - rimos - Quase 9 meses sem você assim comigo tava me matando.
- Eu sei. - suspirei.
Tirei minha blusa e o shorts e joguei ao lado da cama. Sam desfez o fecho do meu sutiã com a maior facilidade do mundo e eu sorri com isso.
Deslizou as mãos até a minha cintura e isso me causou um arrepio.
Me virou ficando por cima de mim e foi descendo os beijos pela minha barriga.
- Porra, eu amo você. - disse com a voz rouca.
- Eu também... Você nem sabe o quanto.
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