História I can not be weak - Ela apertou minha mão

P.O.V do Justin 

Cheguei no Hospital e fui logo entrando. Fui pra recepção e algumas pessoas estavam sentadas lá. Me direcionei pra recepcionista e pedi informações sobre a Sophia.

Eu quero ver a paciente Sophia - sou direto 

Sobrenome por favor - ela nem me olha 

Eu não sei - indago irritado 

Então não vou poder te ajudar - olha pra mim com tédio 

Eu quero ver a Sophia - falo um pouco mais alto, atraindo alguns olhares 

Oque você é dela? - uma mulher mais velha que estava sentada me pergunta 

Sou namorado, porque? - olho pra ela sem paciência 

Eu sou a mãe dela - da ênfase no 'mãe' 

Eu engasgo um pouco, depois me ajeito e olho pra ela sério 

Prazer - pego em sua mão 

Você é namorado dela? Ela nunca me falou sobre - me olha de cima a baixo 

Não tem muito tempo - olho pra baixo - eu não pude aproveitar muito com ela - olho em seus olhos 

Ela parece acreditar e me olha com piedade por alguns segundos, vai pra perto da recepcionista e fala algumas coisas

Me siga, vou te levar até a paciente - a recepcionista me chama 

Vou atrás dela e rapidamente estamos na porta do quarto em que a Sophia está

Você nao pode demorar muito - abre a porta 

Eu entro e vou pra perto da cama que ela está deitada. Tem alguns fios por seu corpo e um tubo de ar em sua boca. Ela está mais magra e com a pele branca 

Você é o namorado da moça? - me pergunta um médico, que eu nem tinha visto 

Sou - pego na mão dele 

Eu sou o Dr. Henrique, responsável pelo tratamento da Sophia Campbell - olha pra ela 

Ela vai acordar? - sou direto 

Sim, ela vai - sorrir pra mim - ela sente e escuta oque falamos, mas tá com um pouco de preguiça de acordar, né dorminhoca? - pega no braço da Sophia 

Eu posso ficar a sós com ela por alguns minutos? - pergunto 

Sim, você tem 10 minutos - pega em meu ombro e sai

Direciono meu olhar pra Sophia e mexo em seu cabelo, me sento ao seu lado e beijo a extensão do seu braço, depois sua mão

Volta pra gente Sô - peço baixinho em seu ouvido

Volta pra mim - beijo seu rosto 

Aperto sua mão que tá um pouco gelada e olho pra seu rosto, que não dá nem um sinal 

Eu sei que você deve tá me odiando, mas eu quero que saiba que você despertou coisas em mim, que eu nunca tinha sentido. Você é chata, arrogante, feia - dou uma risada - mas eu gosto de você, gosto muito. Eu preciso que você acorde, porque ninguém nunca me rejeitou e eu não estou acostumado com isso - me ajeito no banco - e eu fiz uma grande merda, conheci sua mãe e falei que era seu namorado. E eu só sei seu sobrenome por causa do médico - dou mais umas risadas - então acorda logo, que eu preciso te beijar um pouco e fazer outras coisas também - encosto em seu ouvido - eu vou te castigar bem gostoso na cama - sussurro sorrindo - é estranho eu aqui conversando com você, mas sei que tá me escutando - aperto sua mão - me da um sinal, só um - olho pra seu rosto 

Sinto sua mão esquentar e rapidamente olho pra ela, espero alguns segundos, qualquer tipo de sinal e nada. Continuo sentado lá e apertando sua mão. 

A porta se abre e o médico entra dizendo que já acabou meu tempo 

Um sinal, Sophia - falo em seu ouvido, ignorando o médico 

Olho novamente pra sua mão e sinto um leve, bem leve aperto da sua parte 

Ela apertou minha mão - falo alto pro médico 

Ela apertou? - dispara, encostando na Sophia