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História I can see the stars - Time bomb


Escrita por: tecnicament3

Notas do Autor


Olá! (◕‿◕✿) Espero que todo mundo esteja bem! Resolvi postar esse cap agora para não ficar muito tempo entre as postagens. Então, em vez de passar um mês pra escrever um capítulo enorme, achei melhor ter capítulos menores postados regularmente.
Espero que gostem e muito obrigado pelos comentários! Sempre me motivam muito. ヾ(@⌒▽⌒@)ノ
Boa leitura!!

Capítulo 32 - Time bomb


Senti minhas pernas enfraquecerem e meus pés não eram capazes de me sustentar sobre a areia da praia. O contraste do belo dia ensolarado e do meu coração que palpitava com um desespero tangível era como ouvir uma música com uma batida feliz e com letras que falam de assassinato.  A paralisia durou pouco, porque segundos depois Naomi puxou o celular do bolso e me entregou. Eu imediatamente entendi que era para ligar para Aiber, e assim o fiz, martelando cada teclacom uma velocidade impressionante. Quando o primeio bip ressoou, eu coloquei uma mão na cabeça e comecei a girar meu corpo tentando obter uma volta de 360 graus da vista do local. Era quase impossível que ele tivesse sumido assim, do nada, emum campo praticamente aberto de um litoral. A porcaria do telefone continuava chamando, mas ninguém atendia. Caixa postal. Minha respiração conseguiu ficar ainda mais descompassada enquanto Kyomi corria para pegar as nossas bolsas e colocar dentro do carro.

─ Vamos! ─ Ela buzinou já de dentro do veículo enquanto eu estava tentando ligar pela segunda vez.─ Nós vamos agora para o hospital e falamos diretamente com ele.

─ Vão vocês.  ─ Naomi estava olhando para nós dois. ─ Se ele reparecer, eu vou estar por aqui.

 Eu concordei com a cabeça, impossibilitado de falar algo enquanto eu me enfiava dentro do banco de passageiro. Saímos em alta velocidade e o som do freio ressoou pela estrada enquanto Takada nos aprumava para sumirmos do horizonte o mais brevemente possível.

[...]

 Quando estávamos a apenas alguns quilômetros da área urbana, decidimos contornar a minha casa pelo caminho mais longo, apenas para evitar qualquer possível confusão (afinal, para todos os efeitos, eu fugi de casa durante todo o fim de semana). Nós seguimos pela rodovia interstadual na velocidade máxima permitida, com medo que algum policial pudesse nos parar.

 Chegamos ao hospital e praticamente saltamos fora do carro e corremos em alta velocidade pelo estacionamento até emergir pelas portas principais como dois trovões. Todos nos olharam, mas eu não tinha mais tempo para aquilo. Corri até a recepção, onde a mesma enfermeira de sempre se levantou com olhos arregalados ao ver o estado em que nós nos encontrávamos.

─ Aiber... ─Eu comecei, mal conseguindo falar. ─ Um paciente dele está em perigo. Precisamos falar com ele agora mesmo.

 A mulher franziu as sobrancelhas e saiu de trás do balcão. Me olhou hesitante e desconfiada por um momento, mas no fim, com uma delicadeza firme, ela pegou meu pulso e me levou até a primeira sala do corredor, fechando a porta atrás de mim e de Kyomi, que nos seguiu.

─ Provavelmente não deveria estar falando isso. Mas, como há meses eu te vejo frequentado esse local, acho que você merece saber o que aconteceu.

 Eu me sentei nem uma das duas cadeiras.

─ O que aconteceu?

─ O Doutor Aiber foi atacado hoje de manhã por dois criminosos. Ele foi esfaqueado.

 Eu abri a boca, espantadíssimo. Eu de verdade sentia que algo muito muito esrrado estava acontecendo bem debaixo do meu nariz.

─ Ele morreu?

─ Não. Alguém avistou o crime e chamou a polícia, mas ele está inconsciente. Eu estou priofudamnte abalada, coomo todos no hospital. Mas, me diga, o que foi que aconteceu para vocês ficarem tão desesperados?

─ O nosso amigo sumiu enquanto estávamos acampando na praia.

─ O amigo de vocês é o europeu?

 Nós dois lançamos olhares confusos. Eu batia o pé numa velocidade impressioannte. Anisoso. Infartando.

─ O garoto branco com cabelo preto.

 Eu assenti quase que freneticamente, torcendo para que ela terminasse de falar logo. Mas, ao invés disso, ela se sentou na mesa logo atrás de nós, e começou a digitar no notebook sem voltar a me dirigir a palavra por exaustivos segundos.

─ Vocês disseram que ele sumiu?─ Ela finamente voltou a nos olhar. Eu fiz que sim, então a enfermeira encarou profudamente a tela de seu computador, e depois nós de novo, quase como se estivesse indecisa sobre em quê acreditar.

─ Aqui conta no sistema que o paciente L Lawliet foi retirado pelo seu pai, Quilish Wammy, e vai ser transferido para um hospital na sua terra natal, Inglaterra.

Eu me projetei pra frente, na cadeira.

─ Isso é impossível! ─ Gritei. Era impossível manter a compostura. Não fazia sentido. ─ Ele estava junto a mim quando sumiu,não tem como ter sido retirado.

─ Bem, ele não foi retirado daqui. O sistema informa que o Sr. Wammy veio apenas buscar os papéis, pois ele estava na casa de um amigo, com autorização do médico responsável. Eu presumo que esse amigo seja você. Talvez o pai dele tenha buscado ele antes que vocês pudessem se despedir.

─ Isso não faz o menor sentido. ─ Takada fechou os punhos como se fosse dar um soco na enfermeira.

─ Só estou tentando ajudar. Porque não liga para o número do pai dele? ─ Ela virou a tela do computador e apontou para o número. Kyomi rapidamente me deu seu celular, porque o meu tinha sido confiscado pelos meus pais semanas atrás. De novo, a cada barulho da loigação sedo feita, eu sentia que não estava conseguindo raciocinar direito.

─ Alô? ─ A voz que irrompeu do aparelho definitivamente não foi de um senhor idoso. Não. Eu conhecia essa voz e era isso que mais temia. Não conseguu responder de imediato. Me sentia  fisicamente fraco e meu estômago subitamente fechou com um profundo medo e preocupação. Respirei fundo, mas não foi de muita ajuda. ─ Tem alguém aí?

─ Beyond... ─Sussurei, praticamente para mim mesmo. Então, de repente, uma raiva imensa me cingiu como um soco e eu apertei o celular entre os meus dedos. ─ O que está acontecendo? O que você está fazendo com Lawliet?

 Alguns segundos se passaram antes que ele respondesse.

─ Light-kun. Eujá te avisei para não tentar entrar em contato conosco de novo! Você sabe que nós não prestamos queixa contra você porque L ainda te considera um amigo, mas seu comportamento é inaceitável.

Apertei ainda mais o celular.

─ Do que diabos você está falando?

─ Você fica por aí seguindo Lawliet dia e noite. Desde o momento que você pôs os olhos nele, não fez nada mais que ficar obcecado e muito estranho. ─ ele deu mais uma pausa, como se estivesse balançando a cabeça negativamente. ─ O estopim disso tudo foi quando ele me ligou dizendo que você o coagiu para ir para uma praia deserta junto das suas... amigas? Eu fui aí buscá-lo enquanto vocês não estavam vendo. Ele estava aterrorizado. Já falamos para você ficar longe, mas como não adianta, eu e meu pai decidimos que o melhor a se fazer é retornarmos para Inglaterra. Como eu já disse, não iremos prestar queixa formal contra vocês, até porque isso seria uma grande desonra para o seu pai, um policial tão estimado. Então, apenas informei sua família de tudo que aconteceu e esperamos que você nos deixe em paz.

 Eu me encontrava estático enquanto ouvi o bip do celular sendo desligado na minha cara. Minha boca entreaberta entregava meu estado de estupefação.

─ Isso não é verdade. ─ Eu disse, piscando forte, me direcionado à enfermeira. ─ Nada disso é verdade! Ele que é o maníaco. Ele é perigoso e tenho absoluta certeza que foi ele quem esfaqueou Aiber! Você precisa confiar em mim.

   A senhora fechou o notebook, me encarando profundamente. Eu tinha alguma esperança que o tremor nas minhas pupilas demonstrasse que eu estava falando a verdade, mas antes que ela falasse qualquer coisa, seu telefone tocou. Sem tirar os olhos de mim, atendeu. Depois do alô, não consegui ouvir mais nada. E como se issonão bastasse, poucos segundos depois de completar a ligação. A porta da sala foi violentamente aberta. De lá, dois policiais que eu sabia que trabalhavam com meu pai, Aizawa e Mogi, apressadamente vieram andando na minha direção. Achei que finalmente alguém tinha notado o que estava acontecendo e ia agir, mas os dois homens mantinham expressões sérias e quando chegaram até mim, para minha surpresa, empurraram-me contra a parede e puxaram meus dois braços para trás das minhas costas.

─ Mas o que...

─ Light-kun, eu não sei como dizer isso. ─ Mogi começou. ─ Mas você está preso sob suspeita de ter esfaqueado o doutor Aiber.

─ O quê? ─ Kyomi arregalou os olhos.

─ A arma do crime foi encontrada dentro da sua cabana, na praia deserta em que você estava essa manhã. Uma faca ensanguentada. Mas não há motivos para achar que as duas meninas que estavam com você estão envolvidas. De acordo com nossas fontes, você agiu sozinho. Agora, senhorita Kyomi, você precisa me acompanhar e prestar depoimento.

─ Eu não vou a lugar nenhum! Isso tudo é claramente uma armação. Ele estava conosco a noite toda ontem! Não pode ter esfaqueado ninguém.

─ Infelizmente, as evidências nos mostram o contrário.

─ Que evidências?

─ Venha conosco e eu vou esclarecer tudo.

─ Não, eu não...

─ É melhor você ir. ─ eu lancei um olhar na sua direção. ─ Eu não fiz nada. Você vai poder dizer isso a eles.

   A menina continuou me olhando, processando o que tinha dito. Mogi tocou em seu ombro para guiá-la para fora da sala. Ela bufou e sacudiu o local onde ele tocou, dizendo que “sabia andar sozinha” e depois saiu da sala junto a ele.

Fiquei imaginando como Birthday tinha conseguido fazer uma mentira tão elaborada. É claro que a faca era a mesma que estava na minha varanda, e que eu tinha tocado. Mas como é que veio parar na minha mochila? A não ser que.... Claro. Beyond tivesse posto ela lá quando foi capturar Lawliet. Mas, por que Watari concordaria com isso? Alguma coisa ainda não fazia sentido. Era quase como se L tivesse ajudado Beyond a fugir com ele. Sim, certamente o L cooperou... Mas por quê? Certamente havia um motivo, alguma ameaça profunda, talvez física, talvez psicológica, ou quem sabe ambas.

 Lentamente, Aizawa parou de empurrar minha cabeça contra a parede e eu pude ouvir o “clic” das algemas. Fiquei tão desorientado que tive que piscar algumas vezes, e pude discernir a figura do meu pai adentrando a sala, para acabar de completar a minha desgraça. Minha mãe o acompanhava logo atrás. Não me olharam nos olhos, ambos estavam de braços cruzados e sobrancelhas baixas. Desapontados.

─ Light, eu nunca poderia imaginar! ─ a minha mãe deixou escapar, num sussuro de voz embargada de choro. Naquele momento, eu quis gritar que eu não tinha feito absolutamente nada. Eu não suporto ser acusado de algo que não fiz. Ainda mais de algo que eu nem sei como aconteceu. ─ Eu percebi que você vinha agindo estranho há meses, mas jamais poderia imaginar que você fosse um maníaco!

─ Um maníaco? ─ repeti as palavras, sussurando.

─ Filho. Eu e sua mãe sabíamos que havia algo de errado. Mas resolvemos deixar para lá, porque poderia ser estresse pré-vestibular ou algo assim... Mas, nunca achei que você chegaria ao ponto de perseguir alguém... Pior ainda, de esfaquear uma pessoa para encobrir os seus atos.

─ Agora faz sentido porque aquele menino. Lawliet, parecia tão assustado na primeira vez que ele foi na nossa casa. Você sempre esteve o manipulando.

─ Mãe. Eu não fiz nada disso. A arma que acharam não era minha. Foi tudo uma armadilha do irmão dele, o Beyond!

─ Ah, sim, ele disse que você diria isso.

─ Vocês... Falaram com ele?

─ Quando você sumiu de casa ontem à noite, eu e seu pai íamos começar a acionar a polícia para organizar buscas. Mas, poucas horas depois, pela madrugada, o irmão de Lawliet apareceuna nossa casa falando que L tinha sumido... E que só conseguia pensar que você seria o responsável.

─ Eu não entendo.

─ Ele nos informou do... relacionamento que vocês dois tinham. E que era um segredo por que você sabia que nós não aprovaríamos. Mas, pior ainda, falou de como você começou a ficar obcecado com o menino, e ele até mesmo deixou de ir para a escola por três meses por sua conta. Beyond veio nos informar que esse comportamento está se tornando uma tortura psicológica para Lawliet e eles resolveram ir embora sem prestar queixa, por respeito à nossa família. Mas, aí, você tinha sumido e L também, na mesma noite. O pai adotivo deles, Watari, e Beyond foram em busca de L e por sorte encontraram vocês antes da polícia... porque até então, não havia nenhuma prova criminal contra você.

─ Mas, então, encontraram a arma do esfaqueamento na cabana em que você estava. E as suas impressões digitais estavam nela.Isso deixou de ser um caso particular e passou a ser um crime. Eles não prestaram queixa... Ms nós fomos obrigados a fazê-lo, pois não podemos deixar esse crime passar sem punição.

─ Pai, não foi nada disso que aconteceu. ─ Eu avancei para frente, mas Mogi me segurou pelas algemas, e meus pulsos doeram. ─ Você precisa acreditar em mim.

─ Lamento, Light. Não posso lhe dar tratamento especial só porque sou chefe da polícia. Haverá uma investigação. Se o que você está falando é verdade, tudo será resolvido.

─ Por favor. ─ Eu insisti, meus olhos marejados. Aquilo não poderia estar acontecendo agora. Não com L sendo levado embora junto do verdadeiro vilão da história. Eu estava tão desesperado que não ligava da dor que sentia forçando meus pulsos nas algemas daquele jeito. ─ Por favor, por favor. Me deixe falar com  o L uma última vez. Vai esclarecer tudo, por favor.

 Meu pai me olhou e suspirou. Retirou do bolso outro aparelho celular e discou um número. Depois, ele tocou novamente e fez a ligação ficar em viva voz.

─ Bom dia, aqui é o chefe da polícia Soichiro Yagami. Preciso falar com L Lawliet.

─ Soichiro? ─ A voz de Beyond emergiu mais uma vez. ─ Eu achei que tudo estivesse resolvido. Não há mais porque fazer Lawliet passar por esse trauma. Ele ainda está sob frágil condição médica.

─ Eu entendo. Mas infelizmente é necessário ouvir uma versão dos acontecimentos diretamente dele.

─ Isso não faz sentido. Não estamos em um tribunal e esse número é pessoal.

─ Estamos fazendo o possível para esclarecer tudo e não precisar de um tribunal. Por isso, acredito que uma rápida conversa será mais eficiente do que ter que solicitar que vocês retornem ao Japão para depor oficialmente.

 A linha ficou muda por uns segundos.

─ Alô? ─ A voz inconfundível de L me fez ficar alerta. Meu pai me lançou um olhar severo, porém consternado, como quem quer acreditar em algo improvável. Eu sei que ele queria acreditar em mim. Pôs o telefone em meu ouvido e ficou esperando eu falar.

─ L, o que está acontecendo?

─ Eu não quero falar com você.

─ Você precisa contar a verdade! Você sabe que corre perigo.Por favor.

 ─ Eu... não tenho nada para contar. ─ A voz dele era muito fraca.

─Eu acho que isso é o bastante. ─ Beyond voltou a falar, como quem tinha pego o telefone de volta muito rápido. ─ Como vocês mesmos escutaram, Light esteve manipulando Lawliet esse tempo todo por conta de alguma obcessão doentia, e não vou deixar que ele faça isso bem na nossa frente.

 ─ NÃO! ─ Eu gritei de novo, tentando irracionamente alcançar o telefone com as mãos amarradas. Senti um pequeno corte ser feito no meu pulso, mas continuei empurrando. O telefone foi desligado na nossa cara mais uma vez.

─ Já chega, Light. Eu não sei onde foi que eu errei, mas claramente você nunca foi quem diz ser! ─ Meu pai esbravejou, e me puxou pelo braço. ─Você vai ser preso preventivamente até que tudo se resolva.

No mesmo instante, meu pai afastou o telefone de mim.

─ Light, acho melhor nós irmos.

 Aizawa segurou um dos meus braços comose eu fosse um completo louco. Pude ver um relance da enfermeira e ela estava horririda, ainda sentada na mesa. Vi a minha mãe, que tinha uma lágrima na bochecha e uma mão que cobria seus olhos enquanto ela balançava a cabeça como que em uma profunda negação. Quando saímos da sala, absolutamene todos nos olharam. Um adolescente saindo algemado por dois policiais de dentro de um hospital não era algo que se via todos os dias. Eu estava desolado e por um momento eu até parei de escutaro mundo à minha volta. Me sentia possuído de algo flamejante, uma raiva tão profunda que me cegava. Raiva de não ter perguntado toda a verdade a Lawliet, raiva por ter ignorado tudo durante tanto tempo. A única coisa que eu conseguia pensar era que Beyond era um ser humano podre e se eu pudesse, já teria o matado.

 Eles me jogaram numa das últimas celas. Eu consegui ver Naomi e Kyomi sentadas, por um pequeno vidro em uma das salas da delegacia. Elas estavam fervorosamente falando com os policiais. Eu me senti péssimo por tê-las envolvido nisso, mas no momento, eu só esperava que conseguíssemos convencer a polícia da minha inocência. Eu só esperava que L estivesse bem, e que eu conseguisse sair daquela situação e impedir que algo assim jamais acontecesse novamente. Eu não sei como, não sei onde, mas quando eu pôr as mãos no Beyond, a única coisa que eu tenho certeza é: se eu sou inocente do crime de agora, com certeza não vou ser do próximo

 Porque eu vou matar o desgraçado.


Notas Finais


Olá novamente! Desculpem parar o cap nesse suspense hehe.
Vejo vocês no próximo...(☉‿☉✿)


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