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História I Can't Explain - O mole coração dos loucos!


Escrita por: Magiu_Townshend

Notas do Autor


Olá galera!!!! Tudo bem??? Desculpem a demora para postar, é que esta semana foi muito corrida... Colegial não é fácil kkkkk Mas fiz este capítulo com muito carinho! Ele vai apresentar uma nova personagem importante... O Keith gostou! Eu realmente achei bem fofo este capítulo, e tive pequenos surtos enquanto escrevia (surtos de fofura). Quero agradecer muito às cinco pessoas que favoritaram a fic... Vocês são de mais!!! <3 <3 <3
Já falei de mais! Aproveitem! Bjos <3

Capítulo 4 - O mole coração dos loucos!


Fanfic / Fanfiction I Can't Explain - O mole coração dos loucos!

-- Estou cansado... vamos... descansar... um pouco? -- Keith pergunta, arfando de canseira.

-- Keith, já estamos chegando! É importante... -- Digo, parando de falar ao notar que quase estrago a surpresa.

-- O que é tão importante Má? -- Pete se manifesta, curioso.

-- Ah, nada não... Andar é importante, faz bem pra saúde! -- Respondo, um pouco brava comigo mesma por quase ter aberto o bico. Keith sabe da festa. No parque, enquanto Peter ía ao banheiro, aproveitei e contei tudo ao garoto. 

-- E desde quando você liga para esses assuntos de saúde? -- Keith zomba, recebendo um olhar de reprovação meu. Como alguém pode ser tão sem noção? Ele parece se lembrar da festa e arregala os olhos como forma de desculpas. -- Ah, tem razão, andar é importante!

-- Sorte que minha mãe deixou vocês almoçarem lá em casa... Aposto que vocês estão famintos, assim como eu... -- Pete reclama um pouco.

    Passando na frente da igreja do bairro, aproveito para conferir as horas... 13h13, só um pouco atrasados... Finalmente viramos a esquina de nossa rua, e ambos comemoramos, muito cansados e ofegantes. 

     Pete anda um pouco à frente, enquanto Keith imita o seu jeito de andar, me fazendo rir. O mais alto percebe e nos olha indignado, mas acaba rindo também e imita Keith, até chegar na porta de sua casa. Abre a porta com calma. Fico ansiosa... Por que raios estou ansiosa? Adentramos na residência.

-- MÃE, CHEGAMOS! -- Peter coloca as mão em volta da boca e grita. Espera uma resposta mas não escuta nada.

-- Ela deve estar no quintal... Vamos lá olhar! -- Digo, empurrando de leve meu amigo, sendo seguidos por Keith, que não consegue conter um sorriso no rosto.

   Chegando ao quintal, Pete é surpreendido por algumas pessoas gritando "SURPRESA!", colocando as mãos no peito, devido o susto. Ele agradece a todos, que não são muitos, e os cumprimenta... Vejo meus pais ao lado dos pais e das irmãs de Keith, vejo os avós de Pete, já bem idosos, vejo a tia de Peter, Christine, irmã de Betty, com seu marido e sua filha Jullia, de nossa idade. Por fim, vejo os pais de Pete segurando um pequeno bolo decorado com um "Feliz aniversário" e Paul abraçado a perna da mãe.

   Assim como Peter, Keith e eu também cumprimentamos a todos. Logo, todos já haviam voltado a conversar. Pete pega um copo de refrigerante e me dá.

-- E pra mim? -- Keith pergunta, estendendo a mão.

-- Vai lá pegar! -- Pete responde rindo.

-- Você só pega pra ela! Seus chatos! -- Keith mostra a língua pra Peter e para mim, enquanto rio histericamente.

-- Oh, que dó! Você fica fofo com ciúmes! -- Tiro sarro de Keith, cutucando seu braço. Este faz uma cara de indignação e se dirige até a mesa para pegar o bendito refrigerante.

    Enquanto isso, Pete começa a me contar do novo fliperama que abriu na cidade.

-- Nossa, Keith está demorando... -- Peter comenta, se virando para olhar na direção do amigo. Quando o encontra, começa a rir e me cutuca.

-- O que foi? -- Pergunto, procurando o garoto com os olhos. Assim como meu amigo, rio ao ver a cena: Keith, todo bobo, olhando para Jullia, e esta, trocando olhares tímidos com ele. -- Vou lá chamar Jullia para conversar conosco, assim, talvez, Keith se lembre que tem amigos que ficaram esperando ele voltar... -- Pete ri da minha fala.

-- Isso mesmo! Você é incrível Má! -- O garoto dá um sorriso, apertando os lindos olhos azuis, um pouco tímido.

-- É, eu sei! -- Digo, dando de ombros, de brincadeira.

-- E modesta também! -- Peter ri, recebendo uma cara de mal-humorada minha. 

-- É por isso que você me ama! -- Cruzo os braços, sorrindo.

-- Não só por isso... -- Ele me abraça e eu retribuo. -- Bom, vai lá chamar Jullia, já estou cansado de esperar Keith voltar... -- Ele me solta e sorri. Eu concordo com a cabeça e ando até Jullia. 

      Olho em volta, Jullia está sentada ao lado da mãe, que conversa com Betty. Enquanto ando, quase atropelo Paul que brinca com Lesley e Linda. Tenho este problema, de ser meio desastrada.

-- Oi, com licença... -- Digo, interrompendo a conversa das irmãs Blandford.

-- Olá, minha querida! -- Betty olha para mim. Sua irmã também me olha.

-- Eu gostaria de convidar a Jullia para ir conversar conosco... -- Jullia levanta os olhos, que antes estavam perdidos em Keith. Jullia e sua família também moram aqui em Londres, porém, em um bairro mais distante, por isso esta não estuda na nossa escola.

-- Claro! -- A garota sorri para mim, e depois olha para a mãe, que pisca, incentivando-a a ir. Ela levanta timidamente e me segue. 

-- Não precisa ter vergonha... -- Sorrio para Jullia. Quando eramos menores, ela sempre vinha visitar Pete, e sempre brincávamos nós três juntos, mas as visitas foram ficando cada vez menos frequentes.

-- Ah... Obrigada! -- Ela responde. Chegamos ao encontro de Pete.

-- E aí prima? -- Ele pergunta, sorrindo, enquanto me coloco ao seu lado.

-- Oi Peter... -- Jullia responde, ainda tímida. Confiro se meu plano deu certo. Olho para trás e Keith finalmente começa o retorno para perto dos amigos, vulgo eu e Pete. Ele chega, retorcendo as mãos... Ele faz isso quando está com vergonha.

-- Keith, esta é minha prima Jullia. Jullia, esse é meu outro melhor amigo Keith. -- Pete os apresenta, e depois olha pra mim, segurando o riso.

-- Muito prazer, mademoiselle! -- Keith se curva, toma a mão de Jullia na sua e deposita um beijinho nesta. Jullia cora. Isso foi o suficiente para Pete e eu começarmos a rir que nem loucos. Keith levanta o rosto e nos olha. -- Do que vocês estão rindo, bocós? 

-- Nada não Keith, só o fato de você ter ficado culto de uma hora para outra! -- Peter o provoca.

-- Ei! Eu sou culto! Não é Má? -- Keith olha pra mim, com olhos suplicantes.

-- De mais... -- Digo, irônica, fazendo Pete rir ainda mais.

-- Não ligue pra estes dois Jullia... Eles são bestas! -- Keith revira os olhos, e Jullia ri suavemente

-- É... É um prazer te conhecer Keith... -- A garota sorri um pouco corada.

-- Tá bom galera... Isso já está meloso de mais... Vamos falar de coisas mais interessantes! -- Digo, cutucando Keith.

-- Insensível! -- Keith diz, zombando, recebendo um dos meus olhares mortíferos. Logo começo a rir e Keith me abraça de lado. -- Estou brincando, você sabe que eu te adoro, né Má!

-- Sei sim Keith, sei sim! -- Retribuo o abraço.

-- Ei, podem parar com isso, você mesma diz que isso já está meloso de mais... -- Pete cruza os braços, fingindo estar bravo.

-- CIUMENTO! -- Keith e eu gritamos em uníssono, rindo. Jullia ri também. Pete nos olha indignado. Ainda grudada a Keith, puxo Pete para junto do abraço, e este sorri. Assim damos um grande abraço em grupo. Jullia parece ficar um pouco sem graça, então puxo ela pro abraço também.

   Logo nos desvencilhamos e nos sentamos no chão. Nossas típicas brincadeiras bestas começam, e Jullia logo aprende e brinca também... Mas estas duram pouco, pois uma mini figura aparece ao nosso lado e cutuca Pete.

-- Pettie, você vem brincar com a gente? -- Paul pergunta, com um biquinho.

-- Mas Paul...-- Pete contesta, mas o biquinho do mais novo é implacável! -- Tá bem, mas do que vocês estão brincando?

-- De Velho-Oeste... E eu preciso de um cavalo... -- Paul responde, e rio, imaginando que este quer que Pete seja seu cavalo. Linda está ao seu lado, segurando Lesley no colo.

-- Acho que já entendi... Você quer que eu seja seu cavalo? -- Peter pergunta, estreitando os olhos.

-- É! Exatamente! -- O garotinho sorri.

-- Ok, só porque você é meu irmãozinho... Já estamos indo! -- Meu amigo fala e recebe um abraço do irmão.

-- Ei, espere aí! Eu não quero que meu irmão retardado brinque com a gente! -- Linda protesta.

-- Retardado! -- Lesley repete a irmã rindo, sem saber o que a palavra significa.

-- Linda, veja o que você fez! Está virando Lesley contra mim! -- Keith diz, chateado. Linda mostra a língua para o irmão, que retribui.

-- Certo, então, Keith, desculpe meu amigo, mas você não brinca desta vez... -- Digo, mais de brincadeira do que de verdade, provocando-o.

-- Tudo bem, eu não queria mesmo! -- Keith fica triste, e bato de leve em suas costas.

-- Eu fico aqui com você amigão! -- Tento consolá-lo. Keith sorri. Percebo que também está brincando.

-- NÃO! -- Os irmão Townshend contestam em uníssono.

-- E por que ela não pode ficar aqui comigo? -- Keith coloca os punhos na cintura.

-- Porque eu quero que ela brinque também! -- Paul disse e Pete assentiu.

-- Pode ir lá brincar Má, eu faço companhia a Keith... -- Jullia se manifesta, corando um pouco. Keith parece gostar da ideia.

-- Tudo bem então! -- Paul comemora. Olho para Pete e este sorri.

-- Então vamos, não quero segurar vela, e aposto que você também não quer, Má... -- Peter se levanta e estende a mão para me ajudar a fazer o mesmo.

-- Ei! Aparvalhados! -- Keith entende a fala de Pete. Jullia segura um pequeno risinho.

-- Divirtam-se! Amamos vocês! -- Digo, imitando uma mãe preocupada, rendendo algumas risadinhas de Pete e Jullia, Keith permanece com uma expressão mal-humorada, rendendo ainda mais risadas.

Pete e eu nos dirigimos até as crianças, que já estão à nossa espera. Pete, assim como o esperado, se torna o cavalo de Paul. Linda faz papel de cavalo também, porém, da irmã. Eu me torno a xerife da cidade, e tenho que duelar com Paul e salvar Lesley. A brincadeira rola, e hora ou outra eu presto atenção em Keith e Jullia, e quase sempre ambos estão rindo e conversando alegremente, quando não estão simplesmente se olhando. A brincadeira termina quando Betty chama a todos para cortar o bolo e cantar a típica canção de aniversário a Peter.

Novamente nos juntamos a Keith e Jullia, que já haviam se tornado amigos. Conversamos sobre coisas aleatórias por mais algumas poucas horas. Dou ideia para Pete tocar um pouco para todos na festa, mas meu amigo é muito tímido e recusa, afirmando estar com vergonha, me fazendo lançar-lhe uma cara de reprovação.

Logo, Kathleen Moon, mãe de Keith, segurando a filha mais nova adormecida nos braços, chama o filho para partir. Antes de ir, Jullia lhe entrega um papel com seu endereço anotado, provavelmente para trocarem cartas. Keith se despede de todos na festa, nos deixando por último, que este abraça bem apertado, seguido por Linda, que também se despede de nós. Não demora muito para que todos comecem a se despedir. Quando noto, somente eu e meus pais ainda permanecemos com Pete e seus pais, além de Paul.

-- Betty, o aniversário de Peter está maravilhoso, porém precisamos ir em bora... -- Minha mãe comenta, aborrecida.

-- Oh, Emily, obrigada por virem! Foi mesmo muito legal! Fiquem mais! -- Betty diz, com uma mão acariciando o ventre e a outra abraçando mamãe.

-- Obrigada, de verdade, mas precisamos ir... -- Mamãe retribui o abraço.

Confesso que já estou caindo de sono, mas ainda converso alegremente com Pete.

-- Pete, adorei passar o dia com vocês! E não se esqueça de escutar o seu novo disco! -- Digo, cruzando os braços.

-- Também gostei! Pode deixar, não irei esquecer! -- Pete dá uma piscadela desajeitada, que me faz rir.

-- Aproveite bem seus quinze anos! -- Aconselho, sorrindo. Meu pai e minha mãe vem ao meu encontro, despedindo-se de Pete.

Me despeço de Betty. Cliff e Paul, que esfrega os olhinhos, com sono. Chego para me despedir de Peter. O abraço bem forte.

-- Até amanhã, Peter Dennis!

-- Até amanhã Maria Giulia! -- Nos desvencilhamos, rindo.

Ando até meus pais que já estão quase para fora. Olho uma última vez para trás e aceno para Pete, que acena de volta, mas logo nos perdemos na escuridão da rua. Não sei, mas sinto sempre um vazio no peito ao me despedir de Pete, principalmente quando não consigo mais enxergá-lo.

Realmente, a canseira me vence. Me despeço de meus pais e subo para meu quarto. Não demora muito e já estou flutuando na nuvens mais altas do reino dos sonhos, com Pete ao meu lado, me fazendo rir de suas piadas sem graça. Não sei, mas acho que um sorriso está presente em meu rosto.


Notas Finais


E aí, gostaram? O que acharam da Jullia? Acho que inventei um nome para o shipp Pete e Má = Máte (Huehuehue ficou ruinzinho... deem sugestões de nome para os shipps, ou digam se gostaram deste kkkk) Vou tentar não demorar para postar o próximo... Um Beijão a todos vocês! Tchau! <3


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