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História I Can't Explain - Pinball Wizard


Escrita por: Magiu_Townshend

Notas do Autor


Oi oi gente!!! Mais um capítulo pr'ocês! Sei que demorei, mas cá estou eu!
Aproveitem! Beijoooosssss!
~Srta. Townshend

Capítulo 6 - Pinball Wizard


Fanfic / Fanfiction I Can't Explain - Pinball Wizard

  O fim do domingo passou devagar. Fiquei em casa, sozinha, lendo e ouvindo música, e de vez em quando olhando pela janela para tentar detectar sinais de vida vindos da casa de Pete. Ele havia saído depois do almoço com seus avós e só voltou a noite, portanto, não nos vimos mais, depois da nossa conversa meio melancólica.

    A semana, diferentemente do domingo, passou em um piscar de olhos. Estranhei o fato de ninguém estar comentando do Baile de Verão ainda, mas quem sou eu pra falar alguma coisa? Os assuntos discutidos por mim, Pete e Keith foram, em sua maioria, sobre o novo fliperama da cidade, que combinamos de ir no domingo, que, levando em conta o dia que estamos hoje, amanhã. Os assuntos melancólicos realmente morreram.

   Acabo de me lembrar, já que Betty e Cliff terão que tocar em um bistrô hoje, Pete e Paul dormirão em casa. Papai, que não fica bravo com quase nada, aceitou numa boa. Não é a primeira vez que eles dormem em casa. Eu também já dormi milhares de vezes na casa dos Townshend. 

   Com ajuda de meus pais, monto uma barraca na sacada, para podermos "acampar". Convidei Keith para "acampar" conosco, mas o danado está de castigo por ter explodido o vaso favorito de sua mãe. Pelo menos ela liberou ele para ir ao fliperama amanhã.

   Por volta das 19h, a campainha toca, e Peter, que segura uma mochila e a mão de Paul, é atendido por minha mãe, que dá um abraço nos meninos e convida-os para entrar, e por mim, que ajudo Pete, pegando a mochila pesada de suas mãos, e, quando minha mãe finalmente os solta, cumprimento-os também, da mesma forma.

-- A Maria Giulia passou a tarde arrumando as coisas para vocês três! -- Como sempre, mamãe me dá o crédito todo, e Pete me olha, fingindo estar impressionado. Coro um pouco.

-- Gostei de ver, hein! -- Peter zomba.

-- Cale a boca! -- Respondo, rindo e abaixando os olhos para o chão, para tentar cobrir o rosto avermelhado.

-- Que coisa feia, filha! -- Minha mãe não entende a brincadeira. 

-- É brincadeira... -- Pete e eu dizemos ao mesmo tempo. 

-- Tô com fome! -- Paul se pronuncia, e Pete o olha.

-- Você acabou de comer sanduíche, e seja mais educado! -- O mais velho reprova.

-- Deixe, querido. Venha Paul, vou pegar algo para você comer. -- Minha mãe, toma as mãos de um Paul sorridente e caminha com ele para a cozinha.

-- Bem, Pete, arrumei uma barraca lá no quintal... Podemos ficar contando histórias para Paul, e olhar as estrelas... -- inicio o assunto. Escuto um barulhinho repentino, mas ignoro.

-- Vai ser bem legal! Pena que as histórias de terror só poderão ser contadas depois que Paul dormir... -- Ele faz uma cara de decepção.

-- Podemos fazer algumas brincadeiras! -- Me animo.

   Peter começa a responder, mas é cortado pelo meu pai, que aparece na sala e o cumprimenta. Olha para mim, preocupado e diz:

-- Bem, filha, sinto informar, mas vocês não vão poder "acampar" lá fora hoje...

-- Por que não, papai? -- O olho, curiosa, assim com meu amigo.

-- Estão escutando? É chuva! -- Meu pai diz, e finalmente eu entendo que o irritante e repentino barulho representa. Entristeço, e Pete coloca a mão amigavelmente no meu ombro.

-- Calma Má, vai ser divertido, como sempre é! -- Me sinto mais tranquila ao ouvir a suave voz de Pete.

-- Tem razão! -- Sorrio.

-- Vou colocar dois colchões perto da sua cama lá no seu quarto, filha. -- Meu pai diz, se virando e subindo as escadas.

   Instantaneamente, começo a pensar em novos planos. O fato de ficarmos no meu quarto significa que a vitrola e meus discos ficarão conosco... Interessante... Olho pra Pete e sorrio, e ele retribui. Os sorrisos se transformam em gargalhadas, sem motivo, mas é isso que acontece quando se está com seu melhor amigo. Logo, minha mãe volta à sala, com Paul em seus calcanhares comendo um pedaço de Pizza, que havíamos pedido para mais tarde.

    Já que Paul come, a fome bate em nós também, e resolvemos pegar Pizza também. Um pedaço se tornou dois, três, quatro e uma dor de barriga danada, de tanto comer. Garantimos aos meus pais que conseguimos nos virar, então, nós três, nos despedimos deles e subimos para o meu quarto. Chegando lá, Paul corre e se joga no colchão mais próximo da cama. 

-- Eu fico nesse! -- Ele grita, e eu rio. Pete o olha com irritação.

-- Querem escutar música? -- Pergunto, me dirigindo à vitrola. Pete faz sinal positivo com a cabeça. Paul parece não curtir muito a ideia.

-- Eu quero brincar! Vamos brincar de história? Por favooooor! -- Paul implora. Realmente, para uma criança de três anos, ficar ouvindo música não deve ser tão interessante. Pete revira os olhos.

-- Tudo bem Paul, nós iremos contar histórias! -- Digo, me sentando ao lado do pequeno no colchão. Peter senta ao meu lado também.

    Começo a inventar uma história sobre piratas que viajam no tempo e vão parar no Velho Oeste. Rendo muitas risadas de Paul, que parece amar a história, e de Pete também, que acha graça das coisa desconexas que invento. Passados uns dez minutos, sinto um peso em meu ombro, olho para o lado e Pete está apagado, quase roncando. Paul o olha e começa a rir.

-- É Paul, seu irmão dormiu... Acho melhor você também ir! -- Digo, levantando a cabeça de Peter, mas, notando que o mais velho iria acordar, desisto e deixo-a no mesmo lugar, repousada no meu ombro.

-- Ta bom Má... Mas eu posso deitar no seu colo? -- Paul faz uma carinha angelical.

-- É claro, fofinho! -- Respondo e a criancinha puxa o travesseiro e deita a cabecinha próxima ao meu joelho. -- Boa noite! 

-- Boa noite... -- Ele boceja e dorme. Fico com medo de me levantar e acordar os dois, então permaneço no lugar. Olho para o lado e rio da cara adormecida de Pete. O sono toma conta de mim também, então apoio o rosto no topo da cabeça de Pete, de um jeito confortável, pois os cabelos de Peter são macios e servem muito bem como travesseiro. É melhor ele não ficar sabendo que eu disse isso. Fecho os olhos e em menos de dois minutos, já estou dormindo também.

    Ao acordar, nossas poses já estão completamente diferentes. Paul, que havia dormido com a cabeça em minhas pernas, agora está com os pés nesta. Pete se virou e deitou com a cabeça no colchão, e minha cabeça, antes repousada na sua, agora via-se caída nas costelas de meu amigo. Coitado... Levanto rapidamente e acordo os garotos. 

-- BOM DIAAAAA! -- Canto alegremente. Pete me olha como quem se pergunta "Como alguém pode acordar tão animada?"

-- Bom dia! -- Paul também se levanta e me abraça.

-- Bom dia... -- Ás vezes, a animação de Pete de manhã me surpreende.

    Depois de ajudarmos Paul a se arrumar, saio do quarto com este para Pete se arrumar, e depois, este inverte de papel comigo. Todos prontos, descemos para tomar café com meus pais. Após a refeição nos despedimos e saímos para a rua. 

-- Paul, mamãe e papai já chegaram. Vou deixar você em casa porque eu e a Má vamos encontrar nosso outro amigo para ir ao fliperama. -- Pete abaixa na frente do irmão, que cruza os bracinhos, protestando.

-- Eu quero ir também! -- O pequeno esbravece.

-- Você é muito novo para ir ao fliperama. -- Pete explica, com calma.

-- Mas... mas... -- Paul tenta achar argumentos.

-- Paul, eu juro que assim que a gente voltar, pegamos você para tomar sorvete. -- Digo, ao notar que Pete começa a perder a paciência. Paul sorri.

-- Viu só Pettie, a Má é legal, você não! -- E mostra a língua pro mais velho. O mais velho fingiu uma breve indignação. Sorri convencida.

   Levamos Paul até sua casa, ao lado da minha. Pete abriu a porta e viu seus pais na cozinha tomando café. Deixou Paul com eles e voltou para a rua, comigo. Fomos caminhando devagar até o fim da rua, quando vimos uma pessoa apressada correndo ao nosso encontro...

-- A Princesa Ka-Boom está chegando... -- Pete alertou, me fazendo rir.

-- Hey... gente... eu... cheguei! -- Keith arfa de canseira.

-- Oi Keith! Tudo bem? -- Pergunto, dando tapinhas amigáveis em suas costas.

-- Eu... estou mor... morrendo... -- Ele se inclina pra frente e respira.

-- E cadê a novidade? -- Pete pergunta, e eu rio. Keith fica bravo, mas ri também.

-- Estão prontos? -- Keith pergunta, já recomposto.

-- Sim! Estou ansiosa para ganhar de vocês no Pinball! -- Digo, convencida.

-- Até parece... Eu sou o mago do Pinball, minha querida! -- Peter diz, com a mesma intonação que eu usei anteriormente.

-- Vocês dois ficam aí, contando vantagem antes do tempo, chega na hora não ganha nem 10000 pontos. -- Keith entra no meio de nós dois e assim, zombando e rindo, caminhamos até o novo Fliperama.

   Adentramos maravilhados, e nos dirigimos ao balcão, para comprar fichas. Compramos dez fichas para usarmos em todas as mesas de Pinball do lugar. Começamos com a minha favorita. Como havia dito mais cedo, ganho dos dois, mas estes não deixam barato. Jogamos as dez mesas e o nosso "placar" ficou assim: eu ganhei em quatro mesas e os garotos ganharam em três cada um.

-- Eu quero uma revanche! -- Grunhiu Pete.

-- Ih, cara, acho que você não é mais o mago do Pinball... -- Keith o zoa e anda até mim. -- Má, te coroo a nova maga do Pinball! 

-- Pelo menos não perdi meu título pra Princesa Ka-Boom... -- Pete diz, cruzando os braços.

-- Ei! -- Keith protesta.

-- Estou brincando... Foi merecida a sua vitória, querida amiga... Mas a revanche ainda irá acontecer. -- Pete faz um toque comigo.

-- Estou com fome... -- Keith diz, distraído;

-- Keith, você sempre está com fome! -- Digo rindo. Fomos até a lanchonete do lugar e compramos lanches para nós três.

   Compramos mais fichas e passamos o resto do dia jogando Pinball. São tardes como estas que fazem as semanas chatas valerem a pena.

   Temos que aproveitar este mês, que será tranquilo, pois logo as pessoas começarão a falar do baile, deixando todos nervosos e ansiosos. Geralmente, ansiosos para arranjar um par... Um par... Quem?


Notas Finais


Olá pessoinhas lindas do meu coração!!! Eu sei, eu demorei muito para postar. Podem me matar, mas se fizerem isso, vou demorar mais ainda pra postar! Hehehehe... Gostaram? Sei q esse capítulo não ficou muito Magite, mas o próximo será bastante! Ah, e na foto do capítulo, finge que o Pete está vendo os discos da Má. Beijos, até a próxima!
~Srta. Townshend


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