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História I could never life without you - Mentiras


Escrita por: beatrizrajaram

Capítulo 4 - Mentiras


Fanfic / Fanfiction I could never life without you - Mentiras

Já Minha mãe se levantou tirando rapidamente o sorriso do rosto, e disse com uma voz, calma porem rígida:

-Você ira viajar para Londres amanhã.

Fiquei quieta por um momento olhando meu celular quebrado na minha mão, quando levantei o olhar para finalmente a responder, ela já tinha saído do meu quarto, e levado o livro junto com ela.
(Mas o que aconteceu? Ela quer se livrar de mim? Será que ela sabe de alguma coisa sobre meu sonho ou sobre o livro? Porque ela me deixou faltar assim? Porque quer que eu viagem amanhã se meu aniversario é só daqui cinco dias?).
Fiquei lá no meu quarto pensando em varias possibilidades dela querer que eu viajasse no outro dia, quando eu as empurrei para o fundo da mente, colocando outra em seu lugar:

(Pelo menos vou me livrar dela, e ela se livrar de mim, alias não é isso que ela quer? Desde que papai foi embora ela sempre fez pouco causo de mim, sempre exigiu o que eu não podia fazer, e agora, sem mais nem menos, ela quer que eu vá para Londres, longe dela. Que assim seja)

Logo eu adormeci, o mesmo sonho de sempre, só que dessa vez o homem que estava no chão “ferido” era um tigre, que estava sentado observando atentamente enquanto eu corria para longe dele.

Ouvi uma batida na porta, minha mãe entrou novamente no quarto, e disse:

-Seus documentos estão aqui.

Colocando uma pequena mala do lado da minha cama. Então ela se sentou no meu pé, pegou o celular que estava do meu lado, e começou a monta-lo. Olhei para ela durante alguns segundos, então ela se voltou a mim e começou a falar em voz baixa:

-Sabe Summer, quando seu pai se foi, ele te deixou uma coisa, na verdade não podemos nem dizer que ele te “deixou” .

Ela fez uma pausa para ver minha expressão, eu estava com o rosto pálido, e abaixado, mas me neguei a interrompê-la. Então ela continuou:

-A família do seu pai, ou melhor, dizendo, a sua família, vem de uma, hum.. Lenda! Sabe, mas cedo ou mais tarde, os descendentes do livro, acabam o encontrando e começam a ter visões, como o sonho que você andou tendo com esses dois homens, na verdade eles são, dois príncipes, foram amaldiçoados há uns 500 anos atrás...

-Mas no livro são somente 300 anos!

Falei a interrompendo, e me recusando a acreditar naquela historia ridícula!

-Sim, mas o livro não esta certo, sobre praticamente nada, ele conta somente a historia dos príncipes, mas ele não conta o que aconteceu exatamente a eles! Para ser exata...

Ela deixou o celular montado, como se nunca tivesse quebrado do meu lado, e retornou a falar:

-Ele não esta certo sobre nada! Os príncipes ainda estão em forma de tigre, e sempre que algum descendente do livro, como eu acabei de dizer, completa 18 anos, eles assumem a forma humana, para ser exata eles ficam uma hora como homens, por dia! O problema é que, somente a pessoa escolhida pode completar as tarefas, e muitos de sua família morreram tentando. A última foi sua tatatatará avô, o nome dela era Louise James, ela conseguiu fazer duas das tarefas, sobrando somente mais duas. Ela morreu em uma batalha que envolvia os dois tigres, e o “D"!

-O “D” ?

-Sim, ele é o senhor das armas, o senhor do fogo, e do medo. O causador da maldição aos príncipes, é proibido dizer seu nome, ele é conhecido somente como “A”. Ele, a maldição, e os perigos que envolvem todas essas coisas, são o motivo do qual eu deixei que você fosse para Londres, mesmo sabendo que lá ocorre todo o mal!

-Ta, primeiro, "D" não me parece DO MAU, e depois Como assim, ocorre “todo o mal”?

-Inglaterra... É lá que os príncipes estão escondidos!

Eu me levantei, em m salto, e comecei a gritar:

-EU PASSO MINHA VIDA INTEIRA, COM VOCE ME FALANDO QUE MEU PAI FOI EMBORA, AI VOCE ME CONTA ESSA HISTORIA IDIOTA? SEM NOÇÃO? OQUE VOCÊ TEM NA CABEÇA, SE QUIZESSE SE LIVRAR DE MIM, ERA SÓ ME DIZER, EU TERIA IDO EMBORA DAQUI JÁ A TEMPOS, NÃO ACREDITO QUE VOCÊ CHEGOU NESSE PONTO, DE COMEÇAR A IVENTAR HISTORINHAS PARA CRIANCINHAS DORMIREM, PRA TENTAR TIRAR A DOR QUE EU SENTI POR NÃO TER UM PAI QUANDO EU PRECISEI DELE. OQUE É? SENTIU REMORCIO DE FALAR TODAS AQUELAS COISAS PRA MIM? QUE QUANDO EU ERA PEQUENA, MEU PAI NÃO ME QUERIA, ENTÃO FOI EMBORA?

Uma lagrima escorreu do meu olho, e logo outra, e depois outra em seguida. Então eu abaixei a cabeça, e com uma voz falha disse:

-Eu não acredito que você chegou nesse ponto de mentira para mim!

Fui até meu guarda-roupas, e comecei a pegar tudo o que via pela frente, e a socar dentro de uma mala que eu tinha acabado de pegar.  Minha mãe ficou ali parada, observando, ela não dizia nada, na verdade ela não estava nem olhando diretamente para mim, então conclui que ela realmente estava mentindo sobre... tudo!
Quando terminei de “colocar” tudo nas malas, peguei meus documentos que ela tinha deixado do lado da cama, e caminhei até a porta do meu quarto. Ela olhou pra mim e com uma voz de choro disse:
-A onde você esta indo?
Olhei atentamente a ela, enxuguei uma lagrima que escorria no meu olho, então disse:
-Eu vou para onde “o mal acontece”! Adeus mãe.
Ela me seguiu até o portão, eu já tinha chamado meu taxi, então fui até a calçada e fiquei esperando! Quando minha carona chegou, olhei furiosa para ela, e para o motorista que estava no volante, e então deixei sair um grito:
-O que esta acontecendo aqui? Vocês tão fazendo uma rebelião contra a Summer?
Era ele, o Matthew, ele sorria culpadamente para mim enquanto apertava a buzina para eu ir logo.
Dei uma ultima virada para minha mãe, que venho para perto de mim, e me entregou o celular que eu tinha esquecido na cama. E Então disse:
-Eu te amo, não se esqueça disso!
 

   

 

 



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