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História I Don't Need Love (Em Correção) - Hundred Four


Escrita por: Valsant

Notas do Autor


Nao tenho o que dizer

Só lê

Capítulo 104 - Hundred Four


Sexta-Feira 20:54 hrs

-Tem certeza que ficarão bem? Eu posso pedir um lanche ou fazer algo rapidinho!

Jimin detestava deixar os filhos sozinho, morria de medo de acontecer algo ou que colocassem fogo na casa de alguma forma. Suspirou ao ver a cara de tanto faz dos mais novos e pegou seu celular.

-Ta, eu já vou...antes que Jungkook aperte aquela maldita buzina novamente. – rosnou. -Se cuidem. – mandou um beijo no ar, saindo em seguida.

Hyuna esperou o barulho do carro se afastar pra pegar as chaves e a mochila.

-Onde pensa que vai? – Jiwoo se levantou do sofá, cruzando os braços enquanto encarava a irmã.

-Preciso resolver umas coisas. Eu juro que volto antes da meia noite. – juntou as duas mãos, prometendo a irmã, que ainda o encarava. -Por favor, não conte nada.

-Ok... – suspirou. -O Kai pode vir pra cá?

-Aish! – Hyu revirou os olhos. -Tudo bem. E é bom ter um alfa aqui pra te fazer companhia. Faça o Min dormir antes das dez.

A alfa ordenava como uma irmã mais velha, mas ela apenas protegia sua irmã. Fazia muito bem seu papel de alfa e não sairia de casa antes de ter a certeza de que a ômega estava bem.

A garota de cabelos longos assentiu, acompanhando a alfa ate a porta da saída e suspirando.

-Onde quer que seja esse ligar pra onde vai, tome cuidado. Eu morro se acontecer algo contigo.

-Eu vou ficar bem... – Hyuna se aproximou da outra, depositando um selar nas bochechas róseas da ômega, que sorriu com o ato.

.

.

.

Hyuna já estava no local marcado, só precisava subir uma trilha referente a um prédio de cinco andares. Costumava ir naquele rochedo com Yoona, ou até mesmo sozinha durante o dia, para cantar sem ninguém incomodando. Respirou fundo e rumou pelo caminho escuro. Seus pés pareciam deslizar pelo chão de tão rápido que andava, suas pernas pareciam ter criado uma força iminente para que chegasse rápido ao topo da rocha.

Alguns minutos depois , avistou a luz de um farol, iluminando o fim do caminho. O lugar era relativamente bonito, dava para se ver Seul inteira e o ar puro que corria ali deixava qualquer pessoa em paz. Seus olhos arderam ao ver a garota baixinha com os cabelos ao vento, sentada no capô do carro, estacionado na beira do precipício, com seus olhos fixados na paisagem a sua frente.

-Yoona... – a voz da alfa saiu naturalmente, não deixando transparecer seus sentimentos.

-Achei que não viria.... – a mais velha baixou o olhar, fitando agora, seus pés.

-Eu cumpro com minhas palavras... – se aproximou, deixando a mochila no chão. – Diz logo o que quer comigo.

-Senta aqui. – pediu, vendo a mais nova hesitar e em seguida dar passos lentos até o carro. -Eu não mordo.

-Mas tentou me matar. – bufou, mas se sentou ao lado da ômega. -Por acaso vai passar com o carro em cima de mim?

-Eu te amo...

A ômega fitou as orbes castanhas da alfa. Os quais se arregalaram e marejaram.

-Yoona...

-Eu te amo e quero que me perdoe. Eu juro que não queria te machucar, que não queria que aquilo acontecesse. Eu só queria que o microfone não funcionasse, que você não conseguisse se apresentar. – engoliu algumas lagrimas. -Eu não sou esse monstro. Mas eu fiquei com raiva, não é legal saber que seu pai foi morto pelo pai da sua namorada.

-Eu...eu sabia desde que nos conhecemos. Mas não achei que você precisasse saber. – a alfa suspirou. -Seu pai e o meu, o Jimin...namoraram. Seu pai o traiu e acabou engravidando a sua mãe.

A ômega arregalou os olhos, mas continuou prestando a atenção na mais nova.

-Appa não quis ter mais nada com ele, ficou triste e terminou o namoro. E o seu pai o estuprou no banheiro do colégio. E também estuprou o tio Taehyung como vingança dos meus pais terem começado a ficar juntos. Ele envenenou o Jeon e tentou matar a Jiwoo quando ela nasceu. Foi nesse dia que Jungkook matou ele.

-C-como sabe disso tudo? – Yoona estava indignada com tudo que ouvira.

-Jimin me contou...e ele sempre chora quando lembra dessas coisas. -desviou o olhar para a vista da cidade a sua frente. -Seu pai não foi uma boa pessoa, ele não merecia ter você como filha.

-Eu...me sinto um lixo por ter o sangue dele. – deixou uma pequena lagrima escorrer. -Ele...ele era um desgraçado, filho da mãe....

-Com certeza.... – a alfa riu nasalado.

-Hyuna... -chamou manhosa, fazendo a alfa a encarar. -Me perdoa...me perdoa por ter desejado que morresse....

-Eu perdoo meu amor... – puxou a alfa para si, colando suas testas. -Eu não consigo mais ficar sem você.

Sentiu suas respirações se camuflarem, e seus lábios se unirem lentamente. Sentiam falta daquele contato, sentiam falta do carinho uma da outra. Se separaram, ambas com um breve sorriso nos lábios, e os cabelos atrapalhados.

-Bom, acho que eu preciso te levar para casa. – Yoona sorriu.

A ômega pulou do capô do carro, mas escorregou em uma pedra que estava ali. Seu corpo despencou para o lado do precipício, fazendo o grito da ômega ecoar pelo lugar.

Hyuna pulou rapidamente do veiculo, cravando seu tênis no chão e segurando o pulso de Yoona. A alfa tentava manter a força nos braços enquanto o de Yoona escorregava de suas mãos. A ômega chamava pelo nome da menina, completamente desesperada, sabia que a outra, mesmo sendo alfa, não aguentaria a segurar por muito tempo.

-Yoo.....aguenta firme, eu vou tentar te puxar....

Hyuna apoiou um dos pés em uma pedra e fez toda a força que conseguia. A ômega era pesada, e seu sapato não colaborava, escorregava constantemente na poeira do chão.

-Hyu, me ouve.... – Yoona perdia ainda mais sua força, seu braço parecia estar se partindo ao meio. -Eu te amo. – disse ao ter os olhos da alfa sobre si. -Pra sempre...

Hyuna tentou, tentou puxar o corpo alheio para cima, tentou fixar seus pés naquele maldito chão, mas não conseguiu. O pé que se apoiava na pedra derrapou, fazendo a alfa cair com tudo no chão. Suas mão agora estavam livres....

-YOONAAAAA!

.

.

.

Hyuna estava desesperada. Não sabia o que fazer, o que pensar... evitou olhar lá embaixo, evitou ver o corpo da garota que amava estirado no chão. Sabia que não havia chances da garota ter sobrevivido. Se aproximou da beirada, hesitando olhar para baixo. Seus olhos, estes inundados, fitaram o chão distante, vendo o corpo da garota lá. Hyuna queria se jogar também, queria ter tido forças pra segurar a garota. Mas a culpa não era sua, a culpa não era de ninguém.

Se afastou rapidamente daquele ligar e pegou sua mochila. Pegou a chave do carro no banco do motorista e o ligou. Taehyung havia a ensinado a dirigir algumas vezes, sem Jungkook saber, é claro.

A alfa limpou seu rosto com a manga da blusa e deu a partida. Seus sentidos estava bagunçados, sua mente estava completamente vazia. Mas ela precisava ir até alguém. Precisava ir até seus pais. Sabia em qual restaurante estariam e era para lá que a alfa iria. Acelerou um pouco mais, desviando cuidadosamente dos veículos que seguiam a frente e em menos de dez minutos estava em frente ao restaurante luxuoso.

Parou o carro de qualquer jeito no encostamento e desceu meio cambaleante. Seguiu até a entrada do local, sendo encarada pelo segurança do mesmo.

-Garota, você está bêbada? Onde estão seus pais? – o homem perguntou, parecia preocupado.

-Aqui.....e-eles estão a-aqui... – disse entre soluços. -Me deixa entrar.

-Me desculpe, mas não acho que seus pais frequentariam tal lugar. – o homem a olhou de cima a baixo, fazendo uma ira nascer na alfa.

Hyuna não fazia questão de mostrar ao mundo que era de família rica. Que seu pai era dono da maior academia de Seul. Andava com roupas simples, calças jeans e camisas de manga longa, detestava mostrar seu corpo. Mas nada disso escondia a beleza estonteante da alfa.

-Me deixa entrar. – rosnou, fazendo o homem a encarar meio assustado.

O segurança também era um alfa. Mas um alfa comum, Hyuna era uma original, uma Alfa Lúpus. Até mesmo alfas se incomodavam com esse tipo.

-Ok...qual seu nome? – o homem perguntou tranquilo.

-Hyuna...Jeon Hyuna... – a menina já estava impaciente.

-Jeon? É filha de Jeon Jungkook?

A alfa revirou os olhos, dando um tapa na própria testa. O alfa sorriu forçado e pediu a outro segurança que chamasse o pai da garota.

Alguns minutos depois, Hyuna agradeceu ao ver seu progenitor vir em direção a saída, antes que ela estapeasse o segurança do local.

-Amor...o que houve? Porque não me ligou? – Jeon encarou a filha dos pés a cabeça. -Aconteceu algo com seus irmãos?

-Não... – negou, deixando que mais lagrimas saíssem de si. – Ela morreu...

-Ela? Ela quem? – Jungkook estava confuso.

-Yoona...

O alfa arregalou os olhos. Seu coração se apertou ao ver a filha daquela forma. A única coisa que passava na sua cabeça agora, era se Hyuna quem tinha matado a garota...


Notas Finais


Continuo sem o que dizer




Ate o proximo

😕


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