História I Feel In Your Eyes - Capítulo 25

Ellena Cheshire.

As semanas foram se passando e já estávamos em Novembro, o Baile seria um pouco antes do Natal. Os treinos de Quadribol estavam mais rigorosos mas valia a pena, por que venceremos esse ano igual aos anos interiores. Hoje seria o nosso primeiro jogo com nossa tradicional rival Grifinória. Mesmo eu estando uns três anos no time, continuo sendo a unica garota nele. essas garotas da Sonserina são tão fraquinhas e mimadas. Da até orgulho de ser a única garota no time.

Eu já estava na Sala Comunal da Sonserina a espera de Sev e Scorpius. Me sentei no sofá e continuei esperando. então finalmente ele descem a escada.

- Finalmente ! - exclamei bufando para eles - a gente vai se atrasar ! Vamos ! 

- Vamos então. - falou Sev. Logo então fomos em direção ao campo de Quadribol. Fui ao vestiário feminino que era vazio e só tinha eu. Coloquei o uniforme do Jogo e sai do vestiário. O capitão repassava as estrategias e quando terminou de falar todos juntaram as mãos e gritaram alto :

- Salve Salazar ! - todos gritaram. E entramos em campo, todas a torcidas que estavam nas arquibancadas gritavam, Grifinórios vaiavam a Sonserina e os Sonserinos vaiavam a Grifinória. Então tudo estava numa gritaria só. O tempo não era um dos melhores, chovia um pouco e estava nublado. Mais não seria um dos mais difíceis. 

Logo Madame Hooch soa o apito  e a partida começa, E as bolas foram soltas no ar. James pega as goles e vai em direção as balizas, Scorpius e eu marcávamos James, Scorpius empurra a vassoura de James, que faz com que perca equilibrio e e dando tempo de roubar a goles e ir em direção a balizas da Grifinória, Fred ll era Goleiro, eu estou perto das balizas e Fred ll esta defendendo a baliza direita onde eu pretendia jogar, Eu finjo que ia socar a goles para ele defender só a baliza direita, então voo rapidamente para cima acertando a baliza central, marcando dez pontos para Sonserina ! e jogo continua indo bem para a Sonserina, Scorpius era um bom artilheiro, ele conseguiu fazer alguns pontos para Sonserina, Mas eu fiz mais. o Placar estava 40 X 90 para Sonserina. O pomo de ouro ainda não foi  capturado. Sev olhava atentamente para todos os cantos para achar o pequeno pomo. Logo ele finalmente localiza, o apanhador da Grifinória segue Sev que estava quase chegando. Eles estavam perto do gramado que estava eslameado de terra. Eles estavam um do lado do outro se empurrado com as mãos estendidas, Sev da um grande impulso com a vassoura jogando seu corpo para frente e CAPTUROU O POMO DE OURO !! 

Todos Sonserinos comemoravam muito, vibrava de tanta euforia. Eu estava a uns 15 metros do chão saltitando na minha vassoura com as mãos erguidas no ar comemorando. Eu via James que estava do outro lado do campo todo raivoso do irmão. James segurava um balanço com muita força nas mãos. Ele socou o balanço com força que fez com que o balanço se ativasse e voasse extremamente rapido para minha direção. eu ainda estava com as mãos erguidas no ar. Antes que pudesse ter qualquer reação de me esquivar, o balanço atinge em cheio na minha cabeça. Logo eu estava caindo da vassoura, ouço um multiram de vozes assustadas, Eu ainda caia, eu pensei que iria cair com tudo no chão, mas sinto braços me pegando antes disso. eu estava com muita dor na cabeça, sentia sangue escorrendo entre meus cabelos. Eu ouvia gritinhos de fundo que estavam ocos, pessoas me cercando. Apaguei.

Alvo Potter.

Eu estava a uns melímetros do pomo de ouro. Dou um impulso para frente e consigo capturar o pomo ! A Torcida Sonserina já comemorava e vibrava. eu erguia o pomo de ouro para o alto vitorioso. De repente a torcida Sonserina gritava assustada. Eu via que eles apontava para o alto. Vi que era Ellen, ela caia da vassoura, parecia desacordada. Eu voo rapidamente com a Firebolt. Antes que Ellen caia no chão eu a agarro nos braços, a cabeça dela sangrava muito, os olhos estavam zonzos. Voltei ao chão ainda a segurando nos braços, o time inteiro da Sonserina foi ver como ela estava alguns estavam em desespero, eu tambem estava em desespero.

- Vamos leva-la a Ala Hospitalar ! rápido ! - gritou Scorpius, todos foram correndo a Ala Hospitalar junto comigo, Para a segurar que eu não fosse deixa-la cair. Chegamos a Ala Hospitalar e a deixamos na maca. Logo a Madame Pomfrey fala para sairmos rápido para ela fazer oque precisava. O time foi indo embora aos poucos, disseram que mais tarde voltariam. Logo só restou Eu, Scorpius e Rose que tinha acabado chegar. Ficamos esperando até Madame Pomfrey nos liberar para ver como Ellen estava.

- Ela ainda está desacordada. - falou Madame Pomfrey. - não fação barulho.

Entramos correndo a Ala Hospitalar, fazendo muito barulho. Somos rebeldes. Madame Pomfrey revira os olhos. Ellen estava na maca em que deixei, ela ainda usava o iniforme do time e não tinha mais sangue na cabeça dela. Eu me sentei ao lado da maca onde tinha um criado-mudo, que em cima tinha o medalhão que dei a ela no Natal de uns anos atrás e a pulseira que dei a ela no primeiro. Madame Pomfrey deve ter tirado e colocado ali. Sorrio ao ver aquilo. Fico feliz que ela ainda use oque dei a anos atrás. Eu seguro a mão dela. Rose se senta do outro lado de Ellen. Scorpius fica em pé mesmo. Depois de alguns minutos de silencio. Ellen começa a se mexer e lentamente abrir os olhos.

- Hm - resmungou ela - onde eu to ?

- Na Ala Hospitalar. - respondeu Rose.

- Oque aconteceu comigo ? - perguntou resmungando e tentando se sentar na maca.

- Bom, um balanço acertou você em cheio na cabeça e você caiu da vassoura sangrado muito. - falei. Acho que ela tentava lembrar o que aconteceu. 

- Ahn... - resmugou voltando a deitar na maca. - que dor de cabeça...

- é melhor dormir... todos ficaram muito preocupados. - falou Rose. 

- é tinha que ver os caras do time entrando em desespero por ver que a artilheira principal parecia morta - falou Scorpius rindo de leve para animar o clima silencioso. Todos rimos baixo. Madame Pomfrey mandou Rose e Scorpius sairem para que só um ficasse. Depois de um tempo Ellen disse :

- Sabe, isso que aconteceu me lembrou de uma coisa. 

- Oque ? - perguntei interessado.

- No 3°ano, a Prof° Trelawney fez a gente fazer aqueles troços com chá. - falava ela - Você disse que no meu tinha o significado de Perigo Mortal. e no seu tinha Sofrimento e Felicidade.

Pensei tentando me lembrar disso. Ela tinha razão.

- É mesmo. - falei surpreso. Ellen olhou para o criado-mudo que estava ao seu lado e pegou o medalhão e a pulseira de volta. 

- Põe pra mim. - pediu ela a mim, para colocar a pulseira de volta no lugar. coloquei no pulso dela - Obrigada. Até quando terei que ficar aqui ? - perguntou a Madame Pomfrey que não estava muito longe dali.

-Ahn... acho que no jantar você já pode ir.

- Ah que bom, estou com fome. - falou rindo de leve. Era tão bonita rindo. Se passaram algumas horas e Madame Promfrey volta a falar :

- Você já pode ir para o jantar. - falou. Ellen já se levantou e saiu da maca. Eu fiquei do lado dela. Saimos da Ala Hospitalar, já estávamos no corredor e ela fala :

- Obrigada por ficar comigo - disse sorrindo. 

- Claro que ficaria. - respondi sorrindo.ainda estávamos de uniformes do Time de Quadribol verde e prata. Então seguimos para a Sala Comunal antes de ir ao Salão Principal. Entramos na Sala Comunal e fomos surpreendidos por uma onda de alunos da Sonserina gritando e jogando confetes verde e prata. Nós dois nos assustamos muito, tipo quase tive um infarto. Os Sonserinos começaram a carregar nos dois e nos levar para o meio da festa. Eu estava rindo muito agora e Ellen ria junto. Nos colocaram em cima da mesa de estudos da Sala Comunal. A musica alta fazia com que eu nem ouvi-se oque Ellen falava, eu ficava perguntando pra ela "oque?!" varias vezes mais dai ela desistiu de tentar falar alguma coisa, riu e me beijou ferozmente do jeito que fez na primeira vitória dela, mas agora não estavamos mais num canto, estávamos em cima de uma mesa e todo mundo nos rodiando. A musica alta fazia com que eu nem mais ouvisse a gritaria das pessoas e fez com que eu só beijasse Ellen e ignorasse o resto. Tudo estava muito perfeito. não queria que acabasse.