História I give you my love - Capítulo XII.

Capítulo doze.

Baekhyun estava nervoso e só queria fugir, não estava pronto para aquele encontro com o pai de Chanyeol, achou que Sehun fosse ficar mas o amigo simplesmente deu uma desculpa e voltou para a empresa, agora estava sentado em uma das mesas do restaurante com Minhyuk em seu colo, Chanyeol estava ao seu lado e permanecia segurando sua mão e sabia que ele não estava disposto a soltar.

- Você se chama Baekhyun, certo? — Sungjin perguntou lendo o nome do crachá do ômega.

- Sim senhor. — respondeu rapidamente.

- E o nome desse garotinho? — Perguntou encarando o pequeno alfa que sorriu em sua direção.

- Minhyuk. — Chanyeol respondeu no lugar do ômega. — Pai, pergunte logo o que você quer saber.

- Vocês estão juntos? — Sungjin perguntou e bebeu um pouco da água que estava em seu copo.

Baekhyun suspirou e não sabia o que eu responder, o alfa o encarava com curiosidade e podia notar os traços do mais velho, Chanyeol era bastante parecido consigo até os mesmo os olhos, sentiu o maior apertar sua mão novamente e o encarou.

- Sim, estamos juntos. — Chanyeol respondeu. — Baekhyun e eu estamos juntos.

- Chanyeol eu estou muito decepcionado com você, o que o seu pai vai dizer quando descobrir? — Sungjin disse passando a mão no rosto. — Céus..

- Senhor, eu sei que não sou a melhor escolha…mas eu gosto do Chanyeol, gosto mesmo. — Baekhyun começou a falar. - Eu-

- Pai, eu gosto do Baekhyun. — Chanyeol disse em seguida. — E não a nada que você fale que vai mudar os meus sentimentos, eu quero ficar com ele.

- Eu não estou falando sobre isso, eu quero saber quando você ia contar que teve um filhote Park Chanyeol? Eu não te criei pra esconder filho! Como você ousou fazer isso? Era por isso que você não queria voltar pra casa, você teve um filhote e escondeu de todos. — Sungjin disse alterando o tom de voz fazendo Minhyuk se assustar e encher seus olhos de lágrimas. — O não chore, eu não quis assustar meu neto.

- O que? — Baekhyun perguntou confuso e não conseguiu segurar o riso, gargalhando alto. — Minhyuk não e filho do Chanyeol.

- Pai o senhor não existe! — Chanyeol passou a mão no rosto envergonhado, sabia que as atitudes de seu pai estavam estranhas, mais que o normal. — Desculpe Baekkie, as vezes…ele exagera, não sei como ele chegou a essa conclusão.

- Mas…os olhos... — Sungjin disse confuso.

- É, são iguais o da nossa família. — Chanyeol sorriu e encarou o mais novo.

- Me desculpe Baekhyun. — Sungjin disse envergonhado. — Me desculpe mesmo, eu achei que esse cabeça dura tinha escondido enquanto esteve fora do pais, Chanyeol nunca nos contou nada, sempre tive que descobrir sozinho já que ele mesmo nunca fala nada.

- Tudo bem. — Baekhyun sorriu.

- Estão juntos a muito tempo? Nunca vi meu filho assim, apaixonado. — Sungjin disse sorrindo na direção do ômega. — Já sei que você é bastante especial e fico feliz que retribua os sentimentos do meu filhote-

- Pai! — Chanyeol tentou o impedir de continuar mas Baekhyun não deixou, fazendo um carinho em sua mão.

- Não estamos muito tempo juntos. — Baekhyun respondeu o mais velho gentilmente. — Chanyeol também é muito especial pra mim.

- Eu posso segurar o seu filhote um pouco? — Sungjin pediu.

- Pode. — Baekhyun concordou e o alfa levantou e logo estava com o pequeno em seus braços.

- Você é tão lindinho Minhyuk! — Sungjin disse abraçando o pequeno. — Vou organizar um jantar pra apresentar o Baekhyun a família, você não pode esconder essa preciosidade meu filho, olha essas bochechas! — Minhyuk gargalhou fazendo o mais velho se derreter ainda mais.

- Pai, não o assuste dessa maneira. — Chanyeol resmungou.

- Meu filho, você está fora a anos e quando volta fica se escondendo naquele escritório, eu não lhe dei a empresa pra você morar lá dentro, e pela primeira vez que eu vejo você sorrindo de verdade! — Sungjin reclamou e ergueu o pequeno alfa brincando consigo, estava encantado. — Você está apaixonado meu filhote.

- Está é? — Baekhyun perguntou sorrindo na direção do alfa.

- Estou. — Chanyeol lhe encarou.

- Céus, não façam isso na frente do Minhyuk. — Sungjin brincou colocando a mão em frente dos olhos do pequeno. — Foi um prazer conhecer você Baekhyun, e me desculpe novamente pela minha confusão.

[•••]

Baekhyun terminou de organizar os contratos novos e entrou no escritório de Chanyeol, as coisas estavam mais tranquilas e não teriam mais reuniões pelo restante do dia, encontrou com o alfa em pé sem o blazer e as mangas da camisa social levantadas, o mesmo estava lendo bastante concentrado, Baekhyun o encarou e sorriu ao ver o quão lindo o alfa era, fechou os olhos sentindo o cheiro do mesmo lhe embriagar um pouco e voltou a abrir os olhos quando sentiu as mãos fortes do mesmo lhe segurarem pela cintura.

- O que está fazendo? — Baekhyun perguntou.

- Sentindo o cheiro do meu ômega. — Chanyeol disse baixinho passando o nariz pelo seu pescoço.

- Chanyeol… — Disse começando a ficar embriagado pelo cheiro do alfa.

- Eu estou apaixonado por você Baek. — Chanyeol disse e beijou o pescoço do ômega e lhe encarou em seguida.

- Também estou apaixonado por você Chanyeol. — Respondeu com sinceridade levando suas mãos até às bochechas do mesmo fazendo um carinho.

- Sobre hoje, me desculpe se meu pai disse algo que você não gostou. — Puxou o ômega até sua cadeira, onde sentou e o colocou sobre seu colo. — Ele é meio sem filtro e acaba agindo assim, sem pensar.

- Eu adorei o seu pai Chanyeol, não precisa se desculpar. — Sorriu deixando sua cabeça apoiada no ombro do maior. — Eu achei que ele fosse ser completamente diferente, não fosse aprovar nosso relacionamento.

- Mesmo que ele fosse contra eu jamais iria abrir mão de você Baek, não consigo mais ficar longe de você e nem do Minhyuk.

- Também não consigo mais ficar longe de você. —Abraçou o maior.

- Baek, eu quero perguntar uma coisa.

- Pode perguntar Yeol. — Sorriu e notou que o maior estava levemente envergonhado. — O que foi?

- É sobre o Minhyuk.

- O que tem o Minhyuk? — Perguntou preocupado.

- Você um dia iria se incomodar se ele…me chama-se de pai? — Perguntou e levou a mão até o rosto tentando controlar o rubor de suas bochechas.

Desde que tinha ouvido o pequeno usar aquela palavra mesmo que não fosse diretamente pra si, não tinha conseguido parar de pensar naquela possibilidade, mas ao mesmo tempo que queria aquilo tinha receio do ômega não gostar, sabia que era complicado, muito complicado.

- Chanyeol-

- Eu não quero apagar a memória do pai dele Baek, isso nunca, mas eu quero cuidar do Minhyuk, quero fazer parte da vida dele assim como eu quero fazer parte da sua, e se um dia ele me chamar de pai…

- Eu não vou me incomodar Chanyeol. — Disse tranquilizando o maior. — O Joohyuk sempre vai está presente no coração do MinMin, eu sempre tento o lembrar falando o nome dele e contando umas histórias, sei que ele é muito novinho e pode não lembrar daqui uns anos mas eu vou está lá para o lembrar, Joohyuk também sempre vai está no meu coração porque ele me deu a coisa mais importante da minha vida, e eu fico feliz que você veja o MinMin dessa forma, se um dia ele quiser te chamar de pai...eu vou ficar feliz, porque você está o cuidando e o protegendo como se fosse o seu filhote. — Abaixou a mão que estava no rosto do alfa e deixou um beijo em seus lábios.

Chanyeol passou os braços ao redor da cintura do menor o abraçando forte, estava tão feliz.

- Dorme lá em casa hoje de novo? — Chanyeol pediu.

- E o que eu vou ganhar?

- Vários beijos?

- Acho que com essa condição eu vou. — Sorriu e deixou um selinho nos lábios do maior. — Vou buscar o Minhyuk enquanto você terminar de assinar esses últimos contratos.

- Tá bom, encontro vocês então. — Sorriu.

[•••]

Jongin estava terminando de organizar os contratos que Sehun tinha assinado e precisava ainda levar para Baekhyun, mas sabia que pelo horário o ômega não estava mais no prédio, não tinha mais ninguém na verdade pelo prédio tinha ficado até mais tarde pra resolver o que estava pendente já que Sehun tinha lhe pedido esse favor e não estava com planos de para sua casa cedo.

Desligou o notebook pegando a pasta e quando iria guarda seu celular notou que tinha algumas ligações perdidas e era justamente de quem estava evitando. Do Kyungsoo.

- Então você está mesmo me ignorando.

Jongin arregalou os olhos e se assustou o suficiente pra deixar as coisas que estava segurando cair.

- Kyungsoo? — Perguntou surpreso e se abaixou pra pegar o que tinha deixado cair.

- Você estava me ignorando quando chegava em casa, não atendia minhas ligações e muito menos respondia as minhas mensagens.

- E você queria que eu falasse o que? Tudo bem Kyungsoo eu aceito o fora que me deu e posso conviver com isso normalmente. — Jongin disse e passou a mão pelos fios de cabelo.

- Eu não te dei um fora. — Kyungsoo disse e bateu o pé no chão. — Jongin, já disse nós somos apenas amigos.

- Kyungsoo eu não consigo ser só seu amigo, eu não quero. — Jongin suspirou. — Pelo menos não agora, preciso de um tempo, pode continuar ficando lá em casa eu passo mais tempo fora do que lá mesmo então pra mim não é um problema, mas eu preciso do meu tempo.

- Jongin...

- Kyungsoo só me de esse tempo. — Disse baixinho voltando a ficar de costas para o beta pegando o restante dos papéis.

Kyungsoo mordeu o lábio inferior e naquele momento quis abraçar Jongin e não o soltar mais, mas acabou por dar alguns passos pra trás tentando controlar sua vontade tinha que resistir aos encantos do alfa não tinha como aquele relacionamento da certo, Jongin precisava de um ômega.

- Pode pelo menos responder minhas mensagens? Eu fico preocupado. — Pediu depois de alguns minutos.

- Tudo bem, vou responder as mensagens. — disse e voltou a se aproximar do menor. — Kyungsoo…porque você retribuiu o meu beijo?

- Jongin, por favor. — Pediu baixinho tentando manter distância do maior. — Eu já expliquei…

- E eu não acredito.

- Eu não gosto de você dessa maneira você é meu melhor amigo.

- E eu conheço cada detalhe seu pra não acreditar nessas palavras mas você insisti em me afastar. — Levou a mão até a bochecha do ômega. — Essa é a minha última tentativa Kyungsoo, e eu deixo você em paz. Me diz novamente, diz que não senti nada por mim.

Kyungsoo mordeu o lábio novamente e quando notou já estava segurando o maior pela gola da camisa social e o puxando pra um beijo afoito cheio de saudade, era impossível resistir aos encantos de Kim Jongin, sabia que poderia se arrepender mais tarde mas naquele momento só queria aproveitar o sabor do lábios do maior.

[•••]

Baekhyun estava com seu filhote adormecido em seu colo enquanto conferia a última mensagem que Chanyeol tinha enviado, o mesmo já estava vindo e logo arrumou Minhyuk melhor em seus braços e olhou em volta, sentia como se estivesse sendo observado e não demorou a encontrar um par de olhos em sua direção, e naquele momento foi como voltar anos atrás e o medo tomou conta de seu corpo, sua respiração acelerou e quando notou já estava apertando Minhyuk o protegendo, a poucos passos em sua frente estava a mãe de Joohyuk, a mesma que tinha lhe expulsado anos atrás de sua casa o acusando de golpe ainda sentia a ardência em sua bochecha do tapa que tinha levado a anos.

Não podia a deixar chegar perto de Minhyuk.

- Te achei. — Chanyeol disse chegando ao seu lado. — Baek? Você está pálido, o que aconteceu?

- Vamos embora. — Baekhyun disse baixinho. — Me tira daqui Chanyeol, por favor.

O Park olhou em volta tentando entender o que estava acontecendo e seu olhar se cruzou com uma senhora que estava com os olhos fixados em Minhyuk, segurou na mão do Byun o puxando pra si e o guiou até onde o carro estava estacionado, ainda estavam perto da empresa já que o ômega tinha ido pegar o filhote.

- Precisa colocar o Minhyuk na cadeirinha. — Chanyeol disse chamando a atenção do menor que não queria soltar o pequeno. — Tudo bem Baekkie, confie em mim, ninguém vai pegar o Minhyuk.

Chanyeol sentiu a necessidade de acalmar o ômega do menor e acabou deixando sua presença mais forte o envolvendo com seu cheiro, e aos poucos Baekhyun colocou Minhyuk na cadeirinha, seu lobo só estava querendo o proteger e era totalmente normal.