Pov's Violetta.
Uma semana depois.
- Pode parar aí mesmo aonde você tá - León disse me fazendo parar de andar no meio do pátio.
A voz dele aparentava que ele estava bravo, eu não vou mentir que tô com medo.
Me virei pro mesmo e vi que sua feição era assustadora e ele tinha os braços cruzados, o que só aumentou meu medo.
- Bom Dia - Digo tentando sorrir pra disfarçar o medo e ele negou com a cabeça.
- Bom Dia nada - Foi se aproximando e eu me afastando - Você tá me evitando há uma semana - Engoli em seco - O que tá acontecendo?
É que as sessões estão mexendo com meu psicológico e eu não consigo pensar em mais nada, a não ser nós dois em uma cama e te garanto que não estamos dormindo.
- Nada - Digo totalmente o contrário do meu pensamento e só de pensar já me fez corar.
- Se fosse nada, você não estaria vermelha - Ele disse se aproximando mais.
Aí senhor!
- E-eu não tô vermelha - Digo o fazendo sorrir e minhas mãos suarem.
- Gaguejou, perdeu o argumento - Disse me fazendo revirar os olhos.
O sinal tocou e eu soltei o ar que nem sabia que tinha prendido.
- Ah que pena - Fingi tristeza - Conversamos depois - Sai correndo e ele veio atrás.
- Violetta! - Aumentei meus passos e ele fez o mesmo.
Entrei na sala e quando fui sentar no meu lugar senti uma mão pegar meu braço e me virar, dando de cara com os olhos verdes mais lindos desse mundo.
- Para de me evitar - Ele disse próximo a minha boca e eu senti borboletas no meu estômago.
- Eu não estou te evitando, em nenhum momento eu te evitei - Digo o fazendo revirar os olhos.
- Ah não? Então o que foi aquilo que você fez por uma semana?
- Eu - Não tinha argumento algum o que o fez sorrir.
- Você tá com vergonha de mim? - Aproximou mais nossas bocas e eu senti minhas bochechas esquentarem - Somos namorados Castillo, Essa fase já passou.
Tem uma fase que não passou ainda não.
- Você poderia se afastar um pouquinho? - Pergunto sussurrando e ele me soltou se afastando, mas mesmo assim ainda estava próximo, próximo até demais - Obrigada - Digo aliviada e vi ele rir.
- Acho que descobri o que você está sentindo - Ele se aproximou novamente o que me deixou nervosa - Castillo com pensamentos maliciosos? Essa é nova, gatinha - Sussurrou em meu ouvido e logo o mordeu me fazendo pular de susto e ficar mais vermelha do que já estava - Boa aula - Ele disse sorrindo, beijou minha bochecha e foi pro fundo.
Filho da puta!
{...}
- Oi Vilu, entra - Angie disse abrindo a porta de seu consultório e eu entrei na velocidade da luz.
- Angie, eu não tô bem - Ela franziu a testa - Suas consultas estão me fazendo pensar coisas nada inocentes com o meu namorado - Ela riu.
- Lamento te informar Vilu, mas isso não tem nada a ver com minhas consultas - Disse sorridente - Você apenas está sentindo uma atração por ele, o que é normal.
- Normal? - Digo inconformada e ela riu.
- É Vilu, seus hormônios estão em mudança e é normal você pensar nessas coisas, principalmente quando está namorando.
Fiquei a encarando surpresa e ela riu.
- Bem, vamos começar nossa sessão? - Assenti - O que você está sentindo agora?
- Sensações estranhas - Digo a fazendo rir.
- Vilu, se concentra - Sorriu e eu retribui - O que você sente em questão sobre o seu corpo, hoje.
Pov's León.
Me senti bem quando provoquei a Castillo, confesso.
E sei que agora ela quer me matar.
- O que foi que você tá sorrindo que nem um idiota? - Fran pergunta me tirando de meus pensamentos.
- Só estou pensando na Castillo.
- Ela está te evitando e você tá sorrindo? - Fede questiona confuso.
- Eu descobri o porquê dela estar me evitando e te confesso que gostei do motivo - Sorri malicioso e eles se entreolharam.
- León - Diego me repreendeu e eu ri.
- Olha ela ali - Olhei pra trás e vi ela saindo do consultório.
- Não chamem - Fui interrompido por um grito do Fede - Ela.
Ela nos olhos e assim que nossos olhares se encontraram, ela saiu correndo me fazendo rir.
- Ué - Naty disse confusa.
- Eu vou indo galera, tenho uma namorada pra provocar - Eles se entreolharam e eu saí correndo atrás da Castillo.
Sai da escola e olhei pros lados vendo que ela já não corria mais e andava tranquilamente até o ponto de ônibus.
Sorri e fui andando sorrateiramente atrás dela que não me notou.
A agarrei pela cintura o que a fez soltar um gritinho assustado e eu ri.
- Calma Princesa - Sussurrei em seu ouvido e vi ela se arrepiar.
A virei para mim e vi que estava vermelha me fazendo sorrir.
- Sabia que eu amo te ver assim? - Digo perto de sua boca e ela ficou quieta - Você fica tão sexy.
Ela arregalou os olhos e começou a me bater me fazendo rir.
- Calma, Calma - Segurei seus braços e a olhei sorrindo - Vem cá, minha teimosinha - A abracei e ela enterrou seu rosto no meu peito - Não precisa ficar com vergonha - Sussurrei e vi ela respirar fundo - Isso é normal em uma relação.
Ela se afastou de mim e me olhou.
- Você não tá me ajudando - Disse me fazendo rir.
- Por que você ficou assim de repente?
- As Sessões da Angie me fizeram começar a pensar nisso - Franzi a testa.
- Como assim? A Angie tá te ensinando educação sexual? - Ela novamente arregalou os olhos e ficou vermelha.
- Não! - Gritou me fazendo rir - Ela está tratando do meu corpo, me fazendo ver que ele é bonito de qualquer forma e consequentemente chegou nesse assunto - Ela disse ficando mais vermelha ainda - E eu não consegui tirar ele da minha cabeça depois - Disse baixo, mas o suficiente pra mim escutar.
- E você pensou que se afastar de mim, faria você esquecer ele? - Pergunto rindo e ela escondeu seu rosto em meu peito.
- Foi - Disse abafado e eu beijei o topo de sua cabeça.
- Relaxa - Foi a única coisa que eu consegui dizer.
Não é muito bom provocar ela, não agora.
- Vamos parar de falar disso? - Ela disse se afastando de mim e eu Assenti.
- Vamos falar sobre bebês, como aquele ali - Apontei pra um que passava com sua mãe e ela me fuzilou com os olhos.
- León! - Ri e ela cruzou os braços.
- Vamos, eu te levo pra casa - Digo entrelaçando nossas mãos e indo com ela até o ponto de ônibus.
O ônibus chegou e nós entramos, ela deitou em meu peito e acabou dormindo como sempre.
A acordei com o nosso ponto estava chegando e nós descemos do ônibus.
- Seu pai tá em casa? - Pergunto assim que fomos nos aproximando de sua casa e ela negou - E você vai ficar aí sozinha?
- Eu sempre fiquei - Disse dando de ombros.
- Quer que eu te faça companhia, enquanto ele não chega? - Pergunto pra ver sua reação.
Lógico que eu não ia perder a oportunidade de provocar, jamais!
Ela me encarou por alguns segundos e eu fiz minha melhor cara de inocente.
- Melhor não - Disse me fazendo rir.
- Que isso Castillo? Tá com medo de mim?
- Eu tô com medo de mim - Não aguentei e comecei a gargalhar, ela me olhou com desgosto e eu sorri.
- Eu que tenho que tomar cuidado contigo agora? Bom saber - Digo a fazendo corar.
- León - Disse me repreendendo e eu ri.
- Qual é Castillo? Eu não vou fazer nada - Parei de andar e peguei em sua cintura a aproximando de meu corpo - A não ser que você queira - Encosto nossos lábios e ela se afastou.
- Para de fazer isso - Disse emburrada e eu ri.
- Vamos vai, eu não vou mais te provocar - Ela me olhou desconfiada e eu sorri.
Voltamos a andar e assim que chegamos em frente a sua casa ela se virou pra mim.
- Vai entrar? - Perguntou e eu neguei.
- Eu só estava te provocando mesmo, eu tenho que ajudar meu pai - Ela Assentiu e eu a puxei para perto de mim selando nossos lábios.
Ela colocou os braços ao redor do meu pescoço e eu aproveitei pra aprofundar o beijo.
Nos separamos e eu colei nossas testas.
- Eu estava com saudades do seus lábios de morango - Ela corou e sorriu.
- Eu Sou uma idiota né? - Ela disse me fazendo sorrir.
- Só um pouquinho - Ela riu e me deu um tapa no braço - Espero que não fuja de mim amanhã, ou você terá que arcar com as consequências - Digo e vejo o seu corpo se arrepiar me fazendo rir - Tô brincando garota, calma.
- Eu ainda te mato - Ela disse sorrindo.
- Só se for de amor - Ela negou com a cabeça e eu beijei sua testa - Até amanhã, namorada.
- Até amanhã, namorado - Beijou meus lábios e eu a olhei surpreso.
- Garota ousada - Ela riu e eu beijei seus lábios novamente - Chega, se não eu não vou embora.
Nos separamos e eu a vi entrar correndo.
Ri e tomei meu caminho pra casa.
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