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História I Hate That I Love You - E Tudo Volta Ao Normal


Escrita por: NatMalik

Notas do Autor


Gente, desculpa a demora, mas eu tenho uma prova muito importante esse sábado, então eu fiquei estudando esse tempo todo, fiz esse bem grande para compensar!

Capítulo 24 - E Tudo Volta Ao Normal


E Tudo Volta Ao Normal

Emily POV

Depois que saímos do aeroporto e pegamos um táxi para voltar para o internato, fomos recebidos por alguns alunos que conversavam com seus amigos no campus, alguns eu conhecia de vista, outros de classe, de festas e até de detenções... Harry e os meninos ficaram no andar deles e eu fui para o meu dormitório, que era do lado do dormitório do meu irmão e dos amigos dele – vocês ainda se lembram disso, ou eu passei muito tempo em Londres, e vocês se esqueceram? –. Bom, o fato é que, pelo menos uma vez na vida as minhas preces foram atendidas, de tanto rezar para eu não encontrar nenhum amigo do meu irmão – principalmente o Mahone, que por mais que tenha me defendido quando aquilo aconteceu, para mim ele não é ‘flor que se cheire’, como a minha mãe diz, por isso, é melhor manter distância.

Quando cheguei a frente da porta do quarto com o número 306, senti uma sensação de felicidade, ou algo que eu não consigo explicar, sabe quando você chega de viagem e você entra na sua casa pela primeira vez depois da viagem, pois é, eu peguei a chave que estava na minha bolsa de mão e abri a porta do meu quarto encontrando tudo limpo e guardado no seu respectivo local, assim como eu deixara antes de partir para as minhas ‘férias’ na Europa.

- Hey! – Lex apareceu na porta do meu quarto dando duas batidinhas ritmadas na porta que estava semi-aberta.

- Nossa, mas já sentiu saudades de mim? Poxa, olha que a gente não se vê não faz nem dois minutos! – eu disse debochada e Alex entrou no meu quarto e pegou uma almofada que estava sobre a minha cama e jogou na minha direção. – Agora vai ser assim? Tudo bem! – peguei a almofada que ele jogou em mim e joguei de volta acertando em cheio o seu rosto. – Strike!

- HAHAHA muito engraçada senhorita Constancio! Agora vem logo comigo que os seus amigos estão nos chamando! – ele disse já se levantando e se encaminhando para a porta.

- Como assim ‘nos chamando’? Eu e VOCÊ? – disse arqueando as sobrancelhas.

- Exato, como você é esperta, acho que esses ares europeus, como as pessoas dizem, fizeram bem para você, vou falar com a mamãe e talvez nós passemos a passagem de ano nas Ilhas Virgens Britânicas, ou quem sabe Verona?

- Alex... – interrompi-o de sua pequena discussão com ele mesmo.

- Acho Paris uma cidade legal, mas para passar o fim de ano, prefiro ver a queima de fogos de artifício em uma praia, Ibiza, quem sabe? Ou também tem a Polinésia Francesa. Bora Bora seria bem legal, fiquei sabendo que no hotel principal de lá tem alguns quartos que você consegue ver os peixes porque o chão é de vidro e...

- ALEX! – dessa vez parece que ele saiu de seu mundinho.

- Fala.

- Eu só vou colocar um chinelo, porque essas sapatilhas estão me matando, e nós já vamos!

- Tudo bem! – ele bufou. Homens, cada vez mais estranhos e incompreensíveis, depois somos nós, mulheres que temos um ‘gênio difícil de entender’. Fui até o meu closet e peguei o primeiro par de chinelos que eu vi e coloquei no meu pé. Se combinou? Sei lá, eu não estou nem prestando atenção nisso.

- Vamos?

- Claro. – eu passei na frente dele, que desligou a luz e trancou a porta, vindo para o corredor para me dar a chave e irmos ao encontro dos meninos. – Mas fala sério, o que você acha da gente passar a passagem de ano em Monte Carlo? Ouvi dizer que os cassinos de lá são os melhores, mas para mim, nada se compara a boa e velha Las Vegas Nevada. – ele voltou a falar do assunto e eu não pude deixar de rir da última parte de seu discurso.

- ‘Boa e velha Las Vegas Nevada’? Você nunca foi para Las Vegas, Lex!

- Eu sei, mas eu queria ir e falar aquelas frases de filme, tipo ‘o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas’, beber até apodrecer no meio fio da calçada, fazer uma tatuagem e roubar uma viatura da polícia. – se eu já estava rindo antes, me imaginem agora, eu tive até falta de ar e foi necessário fazer uma pausa no meio do percurso.

- Boatos de que você viu demais The Hangover enquanto eu estava fora...  Boatos... – eu disse e nós nos encaramos por alguns segundos, logo voltando a rir que nem dois doidos sob o efeito de alguma droga que faz parte dos males da adolescência de hoje em dia, a droga está se tornando uma questão ‘cultural’ aqui, é horrível ver pessoas nesse estado, uma vez um menino que fazia aula de francês comigo apareceu em estado deplorável na aula, rolavam boatos de que ele se drogava, mas eu sempre achei que fosse mentira, depois desse dia, ele nunca mais foi visto no campus, ou em qualquer lugar do internato, outros boatos estão a solta de que os pais dele mandaram ele para a casa de uma tia no Texas e outros de que ele está em um reformatório para menores infratores, mas ainda há aqueles que juram por tudo que é mais sagrado nesse mundo de que ele está em um programa de uma prisão federal, onde os jovens infratores recebem tratamento de choque para nunca mais voltar nesse mundo.

Alex prosseguiu o caminho rindo e logo estávamos na pequena, digamos que, vila do internato, vocês se lembram quando eu comentei que aqui nós tínhamos uma rua que tinha várias lojas e outras coisas, caso precisássemos, não haver a necessita de ter que ir ao centro de Los Angeles, e também, porque não nos deixariam sair toda hora só para comprar quaisquer coisas, pois bem, estávamos indo na direção do fim da rua, e eu podia jurar que nós iríamos naquela espécie de galpão, onde acontece algumas festas escondidas, mas eu não gosto de lembrar daquele lugar.

Flashback on

Emily POV

Realmente o galpão estava lotado, pude ver alguns conhecidos que estavam lá, curtindo ao som da música com ou sem acompanhantes, todos estavam aproveitando a festa, corri os meus olhos por até onde a minha vista me permitia dentro daquele galpão e mais ao fundo, perto da mesa de bebidas, encontrei Alex – meu irmão – e seus amigos. Estava preocupada com o que Harry faria, não deveria me preocupar mas é que eu não gosto de lutar contra o oponente sem deixar ele com chances de defesa – okay, falando assim até parece que eu sou aquelas traficantes, cafetonas, sanguinárias, mas EU NÃO SOU – Harry deve também ter percebido isso, pois assim que depositou seus olhos sobre ele, deu um sorrisinho irônico e continuou observando o movimento da festa.

[...]

- Emily? – olhei para o lado e vi Tyler sorrindo, com aquele sorriso Colgate dele.

- Tyler! Como você vai?

- Indo né... Um dia de cada vez...

- Hahaha. Mas e aí, você veio sozinho?

- É, eu vim com os meninos, porque a menina que eu queria que viesse comigo já veio com outra pessoa! – ele disse meio desapontado, olhando para o chão, o que me deu muita dó dele.

- Mas por quê você não perguntou para ela antes?

- É que sabe, eu não converso muito com ela, e quando eu ia falar com ela, foi tarde demais. – ele disse com um sorriso tímido.

- Então, por que você não vai falar com ela?

- Mas eu já falei com ela...

- Nossa, mas que menina boba! Você é uma pessoa adorável, não sei nem como anda com o meu irmão! O que ela disse? – eu disse e ele deu um sorriso alegre.

- Ela disse que era uma boba, e me disse que eu sou adorável e que ela não sabia como que eu andava com o irmão dela!

- Mas Tyler, eu que disse isso!

- Eu sei, Emily, eu sempre gostei de você, mas sempre houve esse problema de que os nossos amigos não se dão bem, então automaticamente, mesmo sem fazermos nada, nos tornamos inimigos um do outro, mas eu gosto de você, apesar de tudo...

- Tyler, eu te acho uma pessoa muito adorável, para mim você é muito legal e os meninos também gostam de você, porque você nunca fez nada de ruim para nós! Eu também gosto de você! – ele foi chegando cada vez mais perto, mas mesmo assim ainda olhando nos meus olhos até que nossos lábios se encontraram.

- Namora comigo?

- Hey, você não acha que tudo está indo muito rápido?

- Em, eu te conheço há anos, você também me conhece há anos, eu me declarei para você e você para mim! Dê-me uma chance, só uma! – ele fez aquela cara fofa dele.

- Só uma!

- É por isso que eu te amo!

Flashback off

Definitivamente eu não precisava me lembrar dessas memórias, mas infelizmente as vezes parece que perdemos o controle de nossos pensamentos, e nos pegamos pensando naquela pessoa. Uma curiosidade me preencheu, afinal, eu ainda não tinha visto Tyler no campus – tudo bem que eu mal acabei de chegar e fiquei no meu quarto – mas eu achei estranho. Também espero não vê-lo por um bom tempo. Soltei um riso pelo nariz ao constatar o quão contrária eu sou, segundos atrás eu estava curiosa para saber seu paradeiro, mas logo em seguida eu decidi que não queria vê-lo e é claro que não pude deixar de dar um sorriso fraco ao me lembrar daquele dia...

Flashback on

- Emily...

- Tchau Tyler, o nosso namoro? ACABOU! Vai se agarrar com as suas amigas agora! Mas protejam-se, garanto que a sua mãe ainda não quer ser avó! – comecei a andar de volta para a casa, mas parei me lembrando de uma coisa. – Esqueci uma coisa! – vi um sorriso brotar no rosto de Tyler, ele com certeza estava achando que tudo ficaria bem agora, coitado. Cheguei bem perto dele e dei uma joelhada forte no meio de suas pernas e ele caiu no chão resmungando de dor, e vadia que é vadia, sempre está por perto nesses momentos, por isso, aquela menina sem sal ficou lá ajudando ele enquanto eu voltei para o quarto.

Flashback off

Doeu, é claro que doeu em mim, tanto quanto aquela joelhada deve ter doído nele. Dizem que a dor sentimental é pior que a física. Dizem também que o pior tipo de traição é a de amigo, e de fato, é, Tyler não era apenas meu namorado, mas um amigo, companheiro, o qual eu podia ligar a qualquer hora do dia, apenas para contar o meu dia, ou perguntar a sua opinião sobre as minhas dúvidas, então, quando tudo aquilo aconteceu, eu acho que eu fiquei magoada não apenas porque eu estava desenvolvendo sentimentos por ele, mas também porque eu confiava nele, por ele, eu colocaria a minha mão no fogo. Colocaria, passado. Agora eu não hesito ao dizer que ele é parte de um passado, um passado bonito, mas que eu não tenho mais vontade de reviver. Foi bom? Foi enquanto durou, depois de muita reflexão e noites na Inglaterra pensando sobre tudo, eu vejo agora que se tudo isso aconteceu, foi por um motivo, simplesmente, talvez não fosse nosso destino ficar juntos, ou então, para evitar que algo futuro acontecesse.

Alex caminhava rápido e sorrateiramente pela rua, estávamos do lado do galpão, mas para a minha surpresa, Alex não entrou lá, ao contrário, ele contornou o galpão e foi até atrás do mesmo, quando cheguei onde o meu irmão tinha parado vi os garotos ao redor de uma fogueira improvisada, aquilo mais parecia um fim de tarde de um filme de verão americano, só faltava a praia – o sol estava quase se pondo, nos dando uma vista do céu em completo degrade, na parte mais acima, já estava anoitecendo, havendo um contraste entre azul escuro, roxo e talvez até um pouco de preto, conforme ia ‘descendo’ e ficando mais perto do sol, a escuridão ficava alaranjada, os tons de vermelho, laranja, amarelo e pouco (bem pouco) de rosa, conforme chegava perto do sol, me lembrava a sensação das férias de verão, pena que na Inglaterra o pôr-do-sol não era tão bonito quanto na Costa Oeste. Os meninos se encontravam sentados em toras de madeira que com certeza foram pegas no pequeno bosque que estava ao nosso lado e espetavam marshmallows em espetos de metal e deixavam o mesmo estendido sobre a fogueira improvisada, enquanto ele ficava um pouco mais mole e grudento – com certeza essa era uma boa forma de nos dar as ‘boas vindas’. Saí do meu transe e fui andando até ocupar um lugar ao lado de Zayn e pegar um marshmallow e fazer a mesma coisa que eles.

[...]

Passamos um bom tempo juntos, era bom conversar com eles, Lex e os meninos agora se davam bem, desde os últimos acontecimentos da ilha, então, realmente o clima na nossa pequena reunião foi muito confortável e com risadas a todo o momento, cantamos, conversamos, brincamos e no fim, tudo foi tão rápido, foi como se eu tivesse chegado com Alex naquele lugar há poucos minutos, e não, horas. Quando deram onze horas, achamos melhor voltarmos para os nossos dormitórios, porque amanhã teríamos aula  e a trilha de volta para o dormitório era um pouco longa, a nossa sorte é que havia várias pessoas na rua das lojas, porque como é um pouco afastado dos dormitórios, se você está sozinho a essa hora, uma simples rua comercial pode parecer um pouco assustadora, acreditem em mim.

Me despedi de todos, Alex foi direto para o quarto do Mahone conversar com ele e com os meninos, afinal, ele dedicou esse dia a mim, e também tinha os amigos dele, que ele tinha ficado longe o dia inteiro, então nada mais justo que ele fosse ficar com eles. Eu tomei um banho e coloquei meu pijama já me preparando para dormir e relembrar cada bom momento do dia.


Notas Finais


Fala sério, esse ficou grandinho!
Mudando de assunto: alguém aqui foi ver This Is Us? EU FUI! Foi demais, foi demais, foi muito para o meu coração, EU AMEI! O Zayn tava lindo, o Niall tava demais, e o Harry com aquele sorriso, o Louis pequeninho foi muito fofo, eles mostrando a audição do TXF do Liam de 2010 e o Simon de pé foi demais! E TINHA UM BOY DIRECTIONER NA PLATEIA DO SHOW DELES DA 02 ARENA QUE ERA LINDOOO


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