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História I Hate You, but I love You - Imagine Kim TaeHyung - Love


Escrita por: TwinArmy

Notas do Autor


Boa noite pessoal!

Espero que estejam bem!
Segue mais um capitulo.

Espero que gostem... E boa leitura a todos.

Temos um novo 'on'
XD É por trás da Jinna! <3

Capítulo 24 - Love


Fanfic / Fanfiction I Hate You, but I love You - Imagine Kim TaeHyung - Love

Jinna On.

 

Saber lidar com as coisas sempre foi o meu maior desafio. Sou muito temperamental e ao mesmo tempo muito sentimental, as pequenas coisas me fazem chorar facilmente ou me fazem sentir raiva. Sou aquele tipo de pessoa que tenta compreender até mesmo as situações mais erradas, que tenta ver em cada detalhe dela algo bom, que acredita que ela não possa ser cem por cento errada, e que alguma coisa boa tem que existir.

Mas o que me deixa com mais raiva foi porque eu não pensei desse jeito com a Nayu. Minha amiga, minha irmã e companheira para toda a vida. Como eu pude deixar essa situação chegar nesse ponto, onde eu a olho e preciso desviar o meu olhar. Houve momentos em que a chamei para me desculpar, conversar com ela e tentar compreendê-la da melhor forma, mas covardemente eu desisto.

Suspirei pela décima vez. Minha melhor amiga se apaixonou pela primeira vez na vida dela e a única coisa que eu soube fazer foi julga-la.

-Aqui. - Jimin falou.

Levantei o meu olhar, ele segurava um sorvete de morango. Depois de insistir muito eu aceitei sair para tomar um sorvete com ele. Ultimamente ele vem me ajudando muito, e demostrou ser um bom amigo. Eu não fazia ideia que ele se importava tanto comigo.

-Como sabe que eu gosto do sabor morango? - Perguntei pegando o sorvete da sua mão.

Ele sentou ao meu lado e sorriu.

-Eu só sei... - Respondeu.

-Obrigada. - Falei provando o sorvete.

Não estava calor a ponto de sair para tomar um sorvete, mas até que não estava tão ruim assim. Em minha opinião tomar sorvete é muito melhor no frio, não que seja o caso hoje, também não estava frio, estava fresco.

-Acho que eu vou tentar conversar com ela quando voltar de viagem. - Falei olhando para ele.

Jimin se tornou o meu ouvidor, se é que essa palavra existe. Depois que Malu falou aquelas coisas para Nayu no pátio da escola, nos distanciamos um pouco. Eu não consigo entender porque ela fez aquilo. Eu sei que ela estava tentando me ajudar, mas foi de um jeito muito cruel e que de fato não combina com ela.

-Tenho certeza que ela ficará feliz. - Ele respondeu.

No canto dos lábios dele tinha um pouco de sorvete de chocolate. Sorri e levei a mão até ali, notei ele arregalar seus olhos quando eu limpei o lugar com o meu dedo polegar.

-Eu espero que ela me ouça. -Continuei falando. - Eu tentei falar com ela várias vezes, mas sempre alguma coisa nos atrapalha, como se fosse de propósito.

Olhei para ele, o mesmo continuava paralisado. Levantei a mão e acenei em frente ao seu rosto.

-Jimin, está me ouvindo? - Perguntei.

Ele balançou a cabeça e me encarou.

-Desculpa, o que estava falando?

Sorri.

-Eu disse que espero que ela me ouça...

-Com certeza vai. - Ele me cortou.

Voltei a tomar o sorvete. Às vezes eu paro e me pergunto, se eu fiquei brava por ela ter se apaixonado por ele ou por ela ter escondido de mim. Ou por ter se apaixonado pela primeira vez e não ter feito parte disso. Suspirei, eu realmente não sei...

-Jinna, não é o seu irmão? - Jimin falou chamando a minha atenção.

Olhei na direção em que ele apontava, realmente era o Kook. Ele estava com uma garota, de longe eu não consegui reconhecer.

-Vamos lá. - Falei me levantando e Jimin me seguiu.

Conforme íamos nos aproximando eu consegui ver quem era a garota, Yeena, a capitã do time e vôlei que Nayu faz parte. O que ele estava fazendo com ela?

-Kook! - Jimin o chamou.

Ele pareceu surpreso quando nos viu. Chegamos perto deles, Yeena usava um vestido jeans e um tênis branco.

-O que fazem aqui? - Ele perguntou olhando para mim e para o Jimin.

-Eu chamei ela para tomar um sorvete... - Jimin respondeu olhando para a Yeena. - Yeena?

Kook olhou para ela e voltou o olhar para nós, parecia um pouco nervoso.

-Eu... Ela estava andando por aqui, ai nos encontramos. - Falou.

Jimin com certeza conhece Yeena, afinal, o time de vôlei e o time de futebol são bem próximos.

-Eu já estou indo. - Ela falou.

-Não... - Kook falou rapidamente. - Vamos tomar um sorvete com eles, eu pago.

Ela sorriu e colocou seu cabelo atrás da orelha.

-Se não for incomodar vocês. - Ela falou.

-Não se preocupe com isso. - Jimin falou. - Essa é a Jinna...

-A gente já se conhece. - Falei olhando pra ela.

-Sim, Nayu nos apresentou outro dia. - Yeena disse.

-Melhor ainda, vamos! - Jimin disse.

Será que vai ser estranho? Nayu anda muito com a Yeena ultimamente. Ela deve estar com muita raiva de mim também. Ou eu poderia aproveitar essa oportunidade e conversar com ela, perguntar como a Nayu está, se eu deveria me desculpar por ter sido uma idiota.

Kook e ela pegaram o sorvete e sentaram no banco da frente da onde eu e Jimin estávamos sentados.

-Está pronto para o teste Kook? - Jimin perguntou.

-Teste? - Yeena perguntou olhando para ele, ela havia pegado sorvete de limão.

Ele olhou para ela e sorriu um pouco envergonhado.

-Irei fazer o teste para o time de futebol. - Respondeu. - E não Jimin, não estou pronto. Quando o Tae votar irei pedir ajuda a ele.

Notei Yeena encarar o sorvete e sorrir. Ela estava feliz pelo meu irmão entrar para o time?

-Porque não pediu a minha ajuda? - Jimin perguntou indignado.

-É... É... - Kook não sabia o que dizer.

-Já sei, Hobi com certeza arruinou a minha imagem pra você. - Falou suspirando. - Só por causa de um gol contra!

-Quatro. - Yeena falou baixo.

Todos nós olhamos para ela. Jimin arregalou os olhos.

-Yeena!

Ela levantou a cabeça e sorriu.

-Me desculpa, é que...

-Ok! - Jimin levantou a mão para que ela parasse de falar. - Não fala mais nada.

Kook sorriu do outro lado e eu olhei para o Jimin, seu rosto estava levemente corado. Confesso que ele ficou muito fofo envergonhado e pela primeira vez eu o achei bonito assim.

-Não me olhe assim Jinna! - Ela falou me tirando dos pensamentos. - Não foi bem assim, teve uns motivos e tal para isso acontecer...

-Não precisa se explicar Jimin. - Falei sorrindo. - Pelo menos você joga alguma coisa, e eu que não sei fazer nada.

Um barulho chamou a nossa atenção. A chave da Yeena caiu no chão, ela se curvou para pegar e automaticamente Kook levantou uma mão e impediu que seu cabelo tocasse no sorvete. Olhei para o lado e vi que Jimin também observava o gesto dele.

Aquilo pareceu bem comum entre os dois, pois ela levantou e continuou tomando o seu sorvete e ele também. O que estava rolando entre esses dois?

Jimin raspou sua garganta e os dois nos olharam.

-O que podemos fazer agora? - Jimin perguntou.

-Eu realmente preciso ir. - Yeena falou. - Tanie vai passar em casa e se não me encontrar será o fim do mundo.

Quando ela se levantou, Kook também ficou em pé. Jimin e eu fizemos o mesmo.

-Até segunda. - Ela falou para nós.

-Até. - Respondi.

Ela virou e saiu andando. Notei que Kook ficou encarando ela até sumir da nossa visão.

-O que foi isso? - Jimin perguntou se aproximando dele enquanto sorria de lado.

Ela virou para o amigo com um semblante confuso.

-Isso o que? - Perguntou.

-Vocês dois. - Respondi no lugar do Jimin, também sorrindo.

Ele enrugou o meio de suas sobrancelhas.

-Normal gente. Nos tornamos amigos, só isso. - Falou colocando suas mãos no bolso da calça.

Descobri recentemente que Kook era apaixonado pela Nayu desde os dez anos. Confesso que fiquei muito decepcionada por não saber, não por ele não ter me contado, mas por eu não ter percebido absolutamente nada. Isso me mostrou que eu vivia no meu mundo apaixonado e não notava nada ao meu redor, não perguntava e não fazia questão de saber. Consequentemente não notei a paixão da minha melhor amiga/irmã.  Acho pouco provável que ele tenha esquecido a Nayu, mas seria ótimo se ele pudesse amar novamente.

-Nossa, acho que preciso ir também. - Jimin falou olhando o relógio em seu pulso.

-Obrigada por hoje Jimin. - Falei e ele me olhou.

-Não foi nada, quando precisar conversar pode solicitar a minha presença. - Respondeu em um tom de brincadeira.

Sorri.

-Até mais Kook. - Falou. - Gravei na minha alma a sua desfeita pelo o meu ensino. - Falou apontando para o meu irmão enquanto andava.

Kook sorriu e apenas levantou seu polegar pra ele.

-Quer ir mais para algum lugar? - Perguntou me olhando.

-Não, vamos pra casa. - Respondi.

Ele concordou com a cabeça e começamos a andar. Apoiei minhas mãos na alça da minha bolsa de lado e suspirei.

-Kook... - O chamei.

Ele me olhou.

-Você a esqueceu? - Perguntei.

Depois que Nayu e Tae começaram a namorar, nós dois não falamos sobre isso nenhuma vez. Eu não perguntei como ele estava e ele também não fez o mesmo. Talvez por estarmos sentindo a mesma coisa e achar perda de tempo perguntar.

Ele suspirou e olhou para frente.

-Você já? - Ele me respondeu com uma pergunta.

-Não... - Respondi.

-Pois é, eu também não. - Falou. - Mas estou me esforçando. Afinal, eles se gostam. Não podemos estragar o que eles estão sentindo. Eu nunca vi meu amigo assim, mais feliz, ele chega motivado na escola e vai embora com um sorriso no rosto. Justo ele, que eu pensei que nunca iria se apaixonar ou ter vontade de lutar por algo.

Abaixei a cabeça e encarei os meus pés enquanto caminhava. Nunca vi Nayu dessa forma também, por mais que continua com o seu jeito durona e mandona, ela está mudada. Ela está mais radiante e quando eu a vejo olhando para ele, um brilho transborda dos seus olhos.

-Eu gostaria de ser mais como você. - Falei e sorri. - Se eu tivesse sido a amiga que você foi para o Taehyung eu não estaria tão longe dela assim.

-Jinna, você não tem culpa. - Ele falou. - Seus sentimentos dominaram a situação. Não se culpe.

Concordei com a cabeça.

-Eu fui muito idiota com ela. - Falei suspirando novamente. Ultimamente em cada frase minha há três suspiros como esse.

-Ela está precisando da amiga dela... - Ele falou e eu o encarei. - O senhor Kwang disse para o nosso pai que o avô dela apareceu.

Arregalei os olhos.

-O pai da mãe dela? - Levei a mão na boca. - O senhor rico que expulsou a mãe dela por amar o pai dela?

Ele concordou com a cabeça e meu coração acelerou. Levei a mão no peito, eu não acredito que não estou ao lado dela nessa situação. Ela deve estar tão assustada e irritada ao mesmo tempo. Agora mesmo não hesitarei em conversar com ela...

Quando chegamos perto de casa, levantei o olhar e vi um garoto encostado e frente à casa da Nayu. Tinha o cabelo louro e era muito bonito por sinal. Assim que paramos em frente a nossa casa ele nos olhou.

 -Boa Tarde. - Ele falou. - Vocês conhecem os proprietários dessa casa?

Nos aproximamos dele.

-Fala da família Kwang? - Kook perguntou.

-Min... Não, isso... Kwang! - Falou meio perdido.

Enruguei minhas sobrancelhas. Esse garoto estava muito esquisito.

-O senhor Kwang deve estar ai, mas a Nayu foi viajar. - Kook respondeu.

-Viajar? - Perguntou indignado. - Aish...

-O que quer com ela? - Perguntei não conseguindo conter a minha curiosidade.

Afinal, todos que ela conhece eu também conheço. E esse garoto eu nunca vi, talvez a gente esteja muito distante para eu notar alguma mudança.

-Assunto de família... - Respondeu visivelmente decepcionado.

-Espere, você disse Min?! - Perguntei pegando no braço dele.

Ele se assustou e concordou com a cabeça.

-Você é o avô dela? - Perguntei logo em seguida.

Ele arregalou os olhos e eu ouvi Kook sorrir ao lado.

-Ele não parece ter idade para ser avô.  - Kook falou.                                 

O garoto saiu do aperto de minhas mãos e me olhou indignado.

-Eu devo ter a sua idade garota. - Falou. - O que passou na sua cabeça que posso ser avô dela?

Não sei o que deu em mim, com certeza esse garoto não é avô dela.

-O avô dela é o meu avô também. Sou Min Yoongi, somos primos. - Falou.

Agora foi a nossa vez de arregalarmos os olhos. Sempre foi apenas Nayu e seu pai, conhecer alguém da família deles com certeza era estranho.

 -Somos amigos de infância dela. - Kook falou. - Essa é a minha irmã, Jeon Jinna e eu sou Jeon Jungkook.

-O prazer é meu. - O garoto louro falou.               - Parece que eu atravessei a cidade em vão. Obrigado pessoal, estou indo.

Ele saiu andando e entrou em um carro preto muito chique.

-Quem diria que a Nayu tem um primo tão gato assim. - Falei cruzando os braços.

Kook me olhou com uma careta e seguiu em direção ao portão da nossa casa. Suspirei de novo e o acompanhei. Preciso muito resolver tudo isso de uma vez por todas.

 

TaeHyung On.

 

-Está muito fria! - Ela reclamou quando colocou somente um pé dentro da água.

Ela queria muito acampar em um lugar que tinha um lago, e esse eu tinha certeza que ela ia adorar. Além de ser limpo e grande, ficava bem no meio de árvores. Exatamente como o acampamento do campeonato, da onde estávamos com saudade.

-Seu corpo se acostuma com a temperatura. - Falei.

Eu já estava dentro da água. Nayu usava um short preto e por cima um biquíni vermelho, seus cabelos voavam por causa do vento, eu estava quase mandando ela ficar ali parada, só para memoriza-la lindamente em minha memória, mas ao mesmo tempo eu a queria ali dentro comigo, eu queria abraça-la.

-Ok. Vou entrar de uma vez... - Falou.

Ela respirou fundo e entrou de uma vez. Mas não mergulhou sua cabeça, a água batia em cima dos seus seios, provavelmente ela estava nas pontas dos pés e eu ri pensando nisso.

-Não ria! - Falou se aproximando. - Ou eu vou afoga-lo aqui mesmo.

-Parei... - Falei pressionando os lábios.

Quando ela se aproximou, eu peguei em sua cintura e ela envolveu meu quadril com as pernas imediatamente e me abraçou. Comecei a andar com ela em meu colo, para que se acostumasse com a temperatura da água.

-Está se acostumando? - Perguntei.

-Uhum. - Ela falou e logo desceu do meu colo. - É muito lindo aqui Tae, não vem ninguém aqui?

Quando o meu pai me trouxe aqui quando eu era criança perguntei a mesma coisa, mas não me lembro da resposta dele. Mas provavelmente é um lugar ‘abandonado’. É raro ver pessoas aqui, e só quem sabe mesmo do lugar vem.

-Acho que poucos conhecem aqui. - Respondi pegando em sua mão.

Ela se aproximou e apoiou seus braços em meu ombro.

-Ele não te ligou mais? - Perguntou.

-Ele liga toda hora. - Respondi.

Não faço ideia de como ele conseguiu o meu telefone, mas me liga com muita frequência. Diz ele estar preocupado se os agiotas ainda estão me seguindo, o que eu não acredito muito, tenho quase certeza de que ele esta preocupado com ele mesmo.

-Só peça para dar um jeito naqueles idiotas, porque se eles te seguirem de novo... - Ela falou um pouco irritada.

-Vai fazer o que? - Perguntei apertando ela contra o meu corpo. - Você não vai fazer nada.

Ela sorriu e beijou a minha bochecha.

-A gente podia bater neles juntos. - Falou.

Depois que beijou o meu rosto, ela pegou minha bochecha com os seus dentes, mas não o suficiente para doer.

-Vai querer pular nas costas deles feito louca de novo? - Perguntei levando minha mão e sua nuca.

Já estava escurecendo, o tom alaranjado misturado com o vermelho já preenchia o céu inteiro. O vento soprava gentilmente, mas não o suficiente para nos incomodar.

-Quem sabe... -Falou aproximando seus lábios dos meus.

Ela me beijou e eu a correspondi imediatamente. Beijar Nayu era incrivelmente bom, e certamente a coisa que eu estava amando sempre fazer. Ela segurou meu rosto com as duas mãos e senti a ponta dos seus dedos gelados por causa da água. A segurei firme pela cintura, o gosto do suco de maça que tomamos há pouco tempo se fez presente entre o beijo. Minha língua explorava cada canto da boca dela. Quando nos faltou o ar, Nayu apoiou sua testa na minha, ela respirava firme.

-Eu trouxe o vinho da minha tia. - Falei de repente.

Depois do que quase aconteceu em casa, nossos beijos têm ficado mais quentes. Como se precisássemos de mais, eu sentia isso e conseguia ver que ela sentia a mesma coisa.

-Sério? - Perguntou sorrindo. - E o que estamos fazendo aqui?

Sorri. Abaixei um pouco e passei o braço por baixo da perna dela e a peguei no colo. Comecei a andar em direção a saída do lago. Subi as pedras com ela ainda em meu colo e saímos da água. Coloquei ela no chão, ela pegou uma toalha e me enrolou nela.

-Obrigado. - Falei e selei a ponta do seu nariz.

Ela se enrolou em outra. Voltamos para o acampamento, perto dali havia um banheiro. Com chuveiro e água quente. Ela entrou primeiro e eu fui acender a churrasqueira. Coloquei algumas carnes para assar, estiquei um cobertor na grama e logo ela saiu. Ela estava usando um vestido branco. Fiquei encarando ela até se aproximar.

-Para, para que você já me viu de vestido. - Falou e sentou no cobertor.

Sorri. Nayu é linda, e ela parece não saber disso.

-Vai tomar um banho, eu olho a carne. - Falou se deitando.

No momento que ela deitou o vento levantou um pouco o seu vestido, dando a visão perfeita de suas coxas, meu coração acelerou. Pensei que ela fosse se sentar rapidamente, mas ela não se importou. Virei em direção ao banheiro, respirei fundo e fui até ele. Tomei um banho gelado, e sai. Ela estava mexendo na churrasqueira, um coque que teimava se soltar prendia seus cabelos em cima da cabeça.

-Até isso você sabe... - Falei abraçando ela por trás.

Ela sorriu.

-Fomos somente eu e meu pai desde o meu nascimento. - Falou. - Sei até trocar pneu de carro.

Sorri e selei sua bochecha.

Ajudei ela terminar ali, comemos e fomos nos sentar no cobertor com a garrafa de vinho. Ela sentou entre as minhas pernas e deitou em meu peito.

-Eu adoro olhar as estrelas... - Falou.

Apesar de termos mexido na churrasqueira, ela cheirava a sabonete e um aroma doce vinha dos seus cabelos já secos. Depois que bebemos um pouco de vinho ela se levantou e sentou na minha frente em cima dos seus tornozelos e me encarou.

-Já que agora estamos oficialmente namorando... - Começou a falar. - Acho que deveria conhecer o meu pai corretamente, sei lá, um jantar.

Levantei a mão e coloquei se cabelo já solto atrás da sua orelha.

-Eu faço o que quiser. - Falei.

Ela sorriu e se aproximou de mim. Tomou os meus lábios gentilmente e eu correspondi. Beijar Nayu com algum gosto era magnifico. Mas o vinho conseguia deixar muito melhor. O vento batia levemente em nós, o barulho das árvores se mexendo tranquilizava o lugar. Desci minha mão em sua cintura e ela engatinhou mais perto e sentou em meu colo.

A puxei firme pela cintura e ela arfou entre o beijo. Senti seus dedos entre os fios dos meus cabelos, desci minhas mãos até as suas pernas e colei seu corpo totalmente no meu, Nayu deixou um gemido escapar entre o seus lábios e isso eletrizou o meu corpo todo.

Quando a falta de ar se fez presente, desci até seu pescoço e iniciei um beijo gentil ali. Ela curvou o seu corpo para trás. Meus dedos dedilhavam o contorno do seu corpo inteiro, minha respiração já estava pesada e eu não estava mais no controle. Meu coração batia loucamente, e a vontade de senti-la mais só aumentava.

Ela procurou meus lábios e me beijou de novo, ela me puxou firme pelo pescoço e se mexeu minimamente em meu colo e isso me deixou louco. Separei nossas bocas e encostei minha testa na dela.

-Nayu...

Eu estava sentindo coisas incríveis ali com ela, e se eu continuasse não iria conseguir parar. E se eu fosse até o fim, eu queria saber se ela também estava se sentindo da mesma forma.

-Tae... - Ela colocou sua mão em meu rosto. - Eu nunca tive tanta certeza em toda minha vida, eu nunca senti isso por ninguém. Se não for você, não será mais ninguém.

Ela me olhava profundamente. Seus olhos me hipnotizavam e eu não conseguia desvia-los dos dela.

-Eu te amo Nayu... - Falei me aproximando do seu rosto.

Notei ela arregalar minimamente seus olhos, essa foi a primeira vez que eu disse isso pra ela. E é a mais pura verdade, a única coisa que eu tenho certeza nessa vida.

-Eu também te amo. - Ela falou e meu coração acelerou mais ainda.

Tomei seus lábios de uma forma mais urgente e ela me correspondeu prontamente.

-Vamos sair daqui. - Ela falou entre os meus lábios.

Ela se levantou e eu fiz o mesmo. Quando ficamos em pé a puxei pela cintura e selei seu pescoço enquanto caminhávamos em direção à barraca, ela contornou o meu pescoço com as mãos e me segurou firme ali. Entramos na barraca, virei e comecei fechar o zíper, ela começou a se afastar até chegar no centro do colchão. Fui até ela e ela se deitou.

Fiquei por cima dela e tornei a beija-la. Arrumei-me entre suas pernas, Nayu me correspondia na mesma intensidade. A forma como o meu coração batia era desesperador, claro que já estive com garotas assim antes, garotas que no dia seguinte se quer me fizeram falta. Mas agora tudo estava diferente, Nayu era diferente, o que eu estava sentindo era novo e bom, o tempo fora daquela barraca poderia parar e eu sequer me importaria.

Senti ela levar sua mão até a barra da minha camisa, me ajoelhei e tirei sobre a cabeça. Notei ela me olhar, mas logo me puxou de volta. Nayu apoiou sua perna ao lado do meu quadril e automaticamente eu segurei sua perna com a mão. Seu vestido estava caído e pude sentir a maciez de sua pele. Desci em direção ao seu pescoço e beijou a curva dele até chegar em seu ombro, puxei gentilmente a manga do seu vestido para o lado e selei seu ombro direito.

Ela levou sua mão até a saia do vestido e começou a puxa-lo para cima, me dando total visão do seu corpo vestido somente com a lingerie, ela tirou a peça sobre a cabeça e o jogou para o lado. Nayu é extremamente linda, dedilhei seu corpo todo. Deixei meu corpo cair sobre o dela e isso custou um gemido dos nossos lábios. Levei a mão até a peça de cima dela, ela curvou o seu corpo dando espaço para tira-lo. A peça se desprendeu e eu o coloquei do lado, beijei sua barriga, seios, pescoço e novamente os seus lábios.

A respiração dela estava pesada como a minha. Nayu levou sua mão até o cós da minha calça moletom, eu rapidamente a tirei. Quando eu fui me deitar sobre ela, ela se levantou e me virou no colchão, encavalou em meu colo e tomou os meus lábios com rapidez. Ela com certeza sentiu o quanto aquilo estava mexendo comigo, pois sorriu entre os meus lábios.

-Nayu, eu não estou mais aguentando... - Falei entre um suspiro ou outro.

Ela sorriu.

-Tabom, tabom... - Falou e eu logo a virei novamente no colchão.

Levei minha mão em sua última peça e a tirei. Ela se livrou da minha também, me posicionei entre as suas pernas e a encarei. Ela sorriu e selou os meus lábios. Conectei meu corpo no dela gentilmente, eu não queria machuca-la.

Ela fechou os olhos e me abraçou, pousei minha cabeça ao lado do seu rosto. Aquilo foi a melhor sensação que eu já senti em toda minha vida, apertei o lençol do colchão e fiquei parado. Ela enterrou seus dedos em meus cabelos.

-Tudo bem Tae... - Falou em um sussurro. - Eu estou bem.

Levantei a cabeça e coloquei minha testa na dela. Comecei a me movimentar lentamente, ela pressionou os lábios e tornou a fechar seus olhos. Abaixei minha cabeça até o seu pescoço e continuei com os movimentos. Somente aquilo já estava nos enlouquecendo.

Estar com ela ali, em meus braços, parecia a coisa mais certa da vida. Como se eu tivesse nascido só para tê-la, só para encontra-la. Sua respiração foi aumentando, senti as unhas dela em minhas costas, aquilo tirou um gemido dos meus lábios.

-Vai mais rápido caramba! Eu estou bem! - Ela falou sorrindo.

Sorri e automaticamente acelerei os movimentos e ela arregalou os olhos e levou sua mão até a boca. Aquilo foi enlouquecedor, tomei seus lábios rapidamente e ela me correspondeu como se estivesse esperando. Depois de um tempo ali, com respirações pesadas e beijos intensos chegamos juntos no ápice daquela loucura e desejo.

Joguei-me ao seu lado e ela logo deitou em meu peito. Fechei os olhos para recuperar o folego. Puxei um cobertor e nos cobri, virei para o lado e abracei, a canseira nos tomou e juntos adormecemos.

 

Nayu On.

 

Coloquei os pés na água e deixei-os ali até se acostumarem com a temperatura. Taehyung ainda estava dormindo. Iriamos embora hoje à tarde. Sorri ao me lembrar da noite passada, nunca pensei que pudesse sentir tudo aquilo, e definitivamente foi o melhor. Fechei os olhos e deixei o vento levar os meus cabelos para trás.

Suspirei o ar fresco, eu com certeza voltarei aqui. Senti duas mãos me contornarem pela cintura, sorri e levei a mão em seus cabelos.

-Dormiu bem? - Perguntei.

-Com certeza... -Falou e selou o meu pescoço.

-É uma pena termos que ir embora. - Falei. - Dois dias foram poucos.

Senti ele confirmar com a cabeça.

-Mas a gente volta, com certeza. - Falou.

Quando voltamos para o acampamento. Arrumamos as coisas e nos preparamos para ir, dobramos a barraca e colocamos na bolsa dele. Depois que tudo ficou pronto, montamos na moto e saímos. Esse foi definitivamente o melhor acampamento que já tive.

 

...

 

Quando entramos em Seoul, o ar fresco atingiu o meu rosto. Estava mais frio aqui, Tae parou na esquina de casa, desci e ele tirou o seu capacete.

-Obrigada Tae, foi incrível. - Falei.

Ele pegou em minha mão e eu fechei meus dedos nos deles.

-Iremos voltar... - Falou.

-Com certeza. -Me aproximei dele e beijei seus lábios em um selar demorado.

Ele ligou a moto e saiu. Arrumei minha bolsa nas costas e comecei a caminhar em direção a minha casa, esse final de semana foi incrível. Eu podia ficar lá por séculos sem ver a cidade que estaria tudo bem.

-Que gracinha... - Alguém falou e eu virei bruscamente.

Ah não, eram os idiotas dos agiotas.

-O que querem dessa vez? - Perguntei suspirando.

-Mas que ousadia garota. - Um falou sorrindo. Eles estavam em três.

Olhei para os lados, Tae e eu chegamos de noite, então certamente não havia pessoas por ali.

-É verdade que o Kim está na área? - Outro me perguntou.

-Porque está perguntando isso pra mim? Se acham isso vão atrás dele. - Respondi apertando a alça da minha bolsa, eu não podia mostrar nervosismo na frente deles.

O que eu diria a eles? Não posso simplesmente entregar o pai do Tae... Afinal, isso pode coloca-lo em perigo também, e se alguma coisa acontecer com o Taehyung por minha culpa eu jamais me perdoarei.

-Não teste a nossa paciência jovenzinha. - Ele disse irritado.

-Não estou testando, eu não sei. - Falei. - Agora, se me derem licença.

Virei e comecei a caminhar, fechei os olhos e torci mentalmente para que me deixassem ir embora em paz.

-A onde pensa que vai? - Um apareceu rapidamente na minha frente.

Ótimo. Respirei fundo.

-O que é que vão fazer? Me sequestrar? - Perguntei abrindo os braços. - Eu posso gritar sabia?

Um começou a rir e isso levou os outros a rirem também, isso estava me dando muito raiva. Mas ao mesmo tempo eu estava com medo de fazer alguma besteira. Eu tenho quase certeza de que eles sabem que eu estou blefando, que sei onde o pai do Taehyung se encontra.

-Se disser a onde o pai dele, ou ele está... Te deixaremos ir sem problema nenhum. - Falou.

-Mas eu não sei! - Insisti na mentira, eu não podia ser uma má atriz, poderia?

-Você mente muito mal garota.

É, eu posso. Fechei os olhos...

-Não vão tirar nada de mim.

-É o que você pensa. - Um falou e sorriu.

 

Taehyung On.

 

O dia amanheceu nublado, massas de nuvem cobriam o céu. Sai de casa com pressa, e corri em direção à escola. Quando entrei notei que estava um pouco atrasado.

-Tae! - Alguém me chamou.

Virei e vi Jimin correndo, sorri. Jimin também se atrasa facilmente.

-Cara, dormir demais! - Falou recuperando o folego.

-É, eu também... - Falei e comecei a andar.

A sala dele fica ao lado da minha, ele começou a me acompanhar.

-Como foi o acampamento?  - Ele perguntou.

-Tranquilo... -Respondi.

Pra falar a verdade, foi o melhor fim de semana que eu tive em toda a minha vida. Estar com Nayu não era somente bom. Era relaxante, como se eu pudesse estar com a pessoa mais incrível do mundo, ela me deixa em paz com um simples sorriso.

-Até mais! - Ele falou e saiu correndo até a sua sala.

Entrei na minha, por sorte o professor não havia chegado ainda. Quando eu entrei Kook me olhou, seu semblante foi de surpresa. Ele se levantou da cadeira e caminhou até mim, Jinna fez o mesmo e parou ao lado do irmão.

-A Nayu não está com você? - Ele perguntou preocupado.

Enruguei minhas sobrancelhas.

-Do que está falando? - Perguntei confuso. - Eu a deixei na esquina da casa dela ontem.

-O pai da Nayu foi em casa hoje, ele estava preocupado... - Jinna falou colocando sua mão no peito.

Preocupado? Meu coração começou a acelerar...

-Ele disse que a Nayu não chegou em casa ontem, tínhamos a esperança dela ter passado a noite na sua casa. - Kook concluiu.

Fiquei em pé bruscamente.

O que?


Notas Finais


Bom é isso!

Espero que tenham gostado!
Comentem o que acharam!

Beijos e até o próximo!
:*


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