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História Asas Da Noite - Quem é Juliana?


Escrita por: jemiBelieber

Notas do Autor


HEEYYYYYYY Você chegou ao capítulo DEZ. Mas sabe quem é DEZ? VOCÊÊÊ <3 <3 <3
Boa Leitura :)

Capítulo 10 - Quem é Juliana?


Fanfic / Fanfiction Asas Da Noite - Quem é Juliana?

Capítulo Nove — Quem é Juliana?

O bloco de anotações é rabiscado com todo o caminho que eu percorri, obtendo uma planta das partes mais importantes do prédio. Muitos cômodos ainda são desconhecidos, porém, eu tenho o suficiente para trilhar uma fuga. Apesar disto, eu ainda penso em como poderei passar despercebida pelos seguranças.

Na solidão deste quarto, comunico-me comigo mesma. Eu tento encontrar soluções, ou ao menos, explicações logicamente plausíveis. Mas a confusão virou a minha característica principal, neste mundo sem lógica, carregado de misticismo.

Os segundos são arrastados como uma traiçoeira cobra, alertando-me de que eu preciso ser rápida. Ao mesmo tempo, gradativamente, a fome corrói as paredes de meu estômago. Eu suspiro, consumida pela frustração.

De repente, desperto-me de minhas anotações ao ouvir leves batidas na porta, seguida de um balançar de chaves. Rapidamente, eu escondo o bloco com as minhas anotações em baixo do travesseiro, atenta ao girar da maçaneta.

— Querida, venha jantar. ― Margarete diz gentilmente.

As suspeitas sobre algo errado nos alimentos me alertam do perigo, porém, eu sinto o meu estômago concordar com a proposta. Engulo ruidosamente em seco, o ideal será eu evitar ao máximo os alimentos fornecidos. A substância suspeita neles deve ser o motivo pelas outras vítimas não manifestarem as suas indignações.

Repentinamente, eu sou atingida por uma ideia tentadora.

— Tudo bem. — Eu digo, fazendo-a sorrir satisfeita com a minha escolha, e em seguida, retira-se do quarto, deixando-o destrancado para que eu siga ao refeitório.

Eu dou uma última olhada em minhas anotações, e guardo o bloco de notas no bolso de minha calça. Assim que eu levanto, sinto-me desnorteada. O meu organismo enfraquece, pedindo para saciar as minhas necessidades.

Eu respiro profundamente, intencionando recuperar os meus sentidos. Calmamente, guio-me para fora do quarto, e para a minha surpresa, não há ninguém para me vigiar. Isto me deixa extremamente esperançosa, fazendo com que eu apresse os meus passos rumo ao elevador.

Diante dos diversos botões, eu aperto no número zero, dando prosseguimento ao meu plano. Eu não posso ficar nem mais um segundo neste local. Se eu não morrer pelo sacrifício, eu morrerei pela fome, pois eu me recuso a comer a comida suspeita.

Eu observo o próximo corredor vazio, e sigo com os meus passos à escadaria. Eu analiso o ambiente da sala, e sinto um alívio ao notar que não há ninguém.

Eu apresso os meus passos em direção à grande porta de saída, porém, eu não encontro a maçaneta. Eu empurro e puxo, mas nada se move. Eu franzo o meu cenho ao analisar um leve brilho dourado que contorna todo o seu material rígido. Estou alucinado novamente?

Eu paro com as minhas tentativas ao perceber que é inútil, enquanto eu somente estou gastando o meu tempo. Então, eu procuro vasculhar o local com um olhar atento para uma melhor tática de fuga.

De imediato, os meus olhos brilham ao me deparar com o telefone fixo. Com certeza, este pode me ser muito útil. Ao apressar os meus passos em sua direção, eu quase caio ao sentir o equilíbrio ameaçar largar o meu corpo, consumido pela fraqueza.

Dificultosamente, eu driblo o desconforto, e chego ao telefone. Porém, antes que eu o pegue, repentinamente, assusto-me com um barulho de vidro se espatifando. Rapidamente, eu varro o cômodo com o meu olhar, mas eu não encontro ninguém. Os meus batimentos cardíacos aumentam a sua intensidade com a possibilidade de alguém se aproximar.

Rapidamente, eu disco o número da polícia. A ligação chama por poucos segundos, logo, deixando a voz da atendente soar, causando-me um enorme alívio. A única dúvida é como eu explicarei que eu me localizo em cárcere privado dentro de uma redoma invisível?

Eu tento explicar que eu estou sendo feita de prisioneira em um local perto de longos campos floridos e montanhas, mas a frase que dela se repete me causa pânico:

— Senhora, eu não estou conseguindo lhe escutar.

O meu peito aperta em aflição. Eu tento manter o meu tom firme e alto, mas eu preciso manter o equilíbrio de minha voz para que ninguém escute.

— Mandarei Yancey resolver o problema. — A sua fala me causa confusão. Ela parece conversar com outra pessoa fora da ligação.

O pânico dita as regras finais assim que a ligação falha, caindo em seguida. Rapidamente, eu disco o número novamente, entre uma mistura de adrenalina com apreensão, mas nem sequer chama.

Repentinamente, assusto-me ao sentir uma mão gelada tomar o telefone, botando-o novamente ao gancho.

— Se eu fosse você, voltaria ao quarto! — O homem desconhecido ao meu lado me encara friamente. A sua postura carrega uma superioridade egocêntrica.

Ele tomba a sua cabeça ao lado, parecendo me analisar enquanto dá espaço para uma expressão confusa dominar o seu rosto.

— Você? — Perplexo e descrente, a sua voz vacila. — Como você ainda está viva?

A descrença domina a sua pálida expressão, assustado ao me analisar, como se encarasse um fantasma. Eu franzo o meu cenho em confusão, não compreendendo a sua reação.

― Não se lembra de mim? Sou Yancey. — A sua fala soa como se fosse óbvio, porém, eu não o reconheço. — Todos esses anos, nós achávamos que você estava morta. Por que nos fez acreditar naquilo, Juliana?

— Meu nome não é Juliana. ― Eu contrario as suas ideias. ― E você não parece ninguém conhecido a mim.

― Vamos, pare de joguinhos. — Ele se chateia. — O mínimo que você possa fazer é tentar explicar os seus motivos.

— Eu não sei do que você está falando. ― Repito a minha confusão.

Yancey estreita os seus olhos, descrente de minha fala. Uma completa mistura de confusos sentimentos ronda a minha mente.

Quem é Juliana?

― Você parece uma pessoa que... ― Ele engole ruidosamente em seco se auto interrompendo ao passar as suas mãos por seu cabelo castanho, e bufar alto, insatisfeito.― Não me diga que você é a nova vítima de Nicholas. Eu conheço alguém que gostará de saber que ele tem um novo brinquedo!

Yancey volta a sua expressão ríspida, adotando um tom frio ao me encarar. O seu sorriso desafiador me passa uma estranha sensação de temor perante a esse alguém referido.

Eu não sei ao certo se oriunda do nervosismo que eu sinto, ou, se é novamente a fome alarmando, mas a minha visão turva diante de uma tremedeira repentina em meu organismo.

— O que está havendo aqui? — Repentinamente, a voz de Nicholas chama a nossa atenção, fazendo, de imediato, Yancey se afastar.

— Nada. — Ele responde tranquilamente. — Só tome mais cuidado para não perder a princesinha de vista.

Yancey se retira da sala, porém, a fraqueza em meu corpo causa um cansaço tão grande que eu não pude evitar perder o equilíbrio. Isto me à uma queda brusca ao chão e um fechar definitivo de meus olhos perante as minhas pálpebras pesadas, tendo como última vista, Nicholas me encarar confuso.

 

Continuação no próximo capítulo...

 

{OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL} Amparado pela Lei 9.610/98 (Lei de Direito Autorais) em combinação com o Código Penal Brasileiro. Para melhor compreensão, vide o artigo 184 do Código Penal (Pena de Detenção: 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa). Nos casos previstos nos parágrafos §1° e §3° deste mesmo artigo: (Pena de Reclusão: 2 (dois) anos a 4 (quatro) anos, e multa). É menor de idade? Dê uma olhada no ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e verás quais medidas socioeducativas você será responsabilizado, além de seus pais serem responsabilizados. Não queira se responsabilizar judicialmente por um comportamento inadequado. Converse com o(a) autor(a), peça autorização antes de copiar total ou parcialmente sua obra! DIANTE DE QUALQUER AÇÃO PLAGIADORA SOBRE ESTA OBRA, NÃO MEDIREI ESFORÇOS PARA APLICAR TODAS AS MEDIDAS JUDICIAIS CABÍVEIS ATÉ QUE AS AÇÕES INDEVIDAS SEJAM PENALIZADAS. **

** Aos meus verdadeiros leitores, peço que desconsiderem o aviso no final. Destina-se apenas aos plagiadores em potencial.


Notas Finais


Olá pessoas lindas e lindos *--*
Eu quero de coração muito agradecer a todos(as) vocês a quem estão acompanhando e comentando a história. Fico muito feliz que estejam gostando, e mais feliz ainda por terem vocês como meus(minhas) leitores/leitoras. muito obrigada com todo o meu coração. <3
Ps.: Eu estou nas redes sociais, instagram: @asasescritas


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