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História I knew you were trouble - I wont ever let you go...


Escrita por: gabydcb

Notas do Autor


Poderia colocar aqui mil palavras pedindo perdão. Sério, gente! Mil perdões! Estou em provas finais, minhas aulas acabam amanhã - isso quer dizer mais capítulos. Espero que não me matem, e apreciem. Comentem, favoritem =) meu "trabalho" depende disso. Adoro quando elogiam ou favoritam os meus capítulos.

Capítulo 7 - I wont ever let you go...


Fanfic / Fanfiction I knew you were trouble - I wont ever let you go...



Give me love like her
'Cause lately I've been waking up alone
Pain splattered teardrops on my shirt
Told you I'd let them go
And I'll fight my corner
Maybe tonight I'll call ya
After my blood turns into alcohol
No, I just wanna hold ya
Give a little time to me, we'll burn this out
We'll play hide and seek, to turn this around
All I want is the taste that your lips allow

Ed Sheeran - Give Me Love
 

VISÃO DE CASTIEL

Acordei lá pelas sete horas com a Ambre me chamando. Sentei-me preguiçosamente na cama, coçando os olhos, enquanto ela reclamava.

- Qual o seu problema? – questionei.

- PRECISO IR EMBORA, CASTIEL! Dormi fora de casa, e meu pai quer me matar – ela respondeu, vestindo as roupas que trazia em mãos.

- Certo. Mas nem pense que irei te levar em casa – disse, levantando da cama. Tateei o criado-mudo ao lado do colchão e peguei meu celular. Disquei o número de Paul. No segundo bipe ele atendeu – por favor, Paul, abra a garagem e leve essa tagarela da Ambre embora. Preciso organizar a casa – tirei o telefone do ouvido, me direcionando a ela – sabe que tem reunião do trabalho escolar mais tarde?

- Óbvio, ruivinho. Só vou dar alguma desculpa ao meu pai e mais tarde retornarei.

- Ambre, a reunião é oito da noite. Tente não faltar, se não a Rosalya tira você do grupo – ponderei, me retirando do quarto.

Fui até meu banheiro e tomei um bom banho. Precisava mandar mensagens confirmando o horário ao grupo. Porém, uma pessoa em questão, queria que viesse pouco antes.

VISÃO DE LIZ

Sábado de manhã, seria o dia perfeito para acordar cedo. Seria. Se não fosse o fato de receber duas mensagens seguidas pouco depois das sete. Indignada, peguei meu celular – que sempre ficava embaixo do meu travesseiro – e vi um sms do Armin e outro do Castiel.

ARMIN: “Bom dia, linda. O que tem de bom para hoje?”

“Sempre fofo”, pensei. Respondi que não tinha nada demais durante o dia, mas que à noite precisaria ir à casa de Castiel fazer nosso trabalho de química.

ARMIN: “Isso é sério? Você têm necessidade mesmo de ir à casa dele?”

LIZ: “Armin, por favor. Castiel é meu amigo, estamos fazendo um trabalho e, além do mais, não estarei sozinha com ele. Rosalya, Nathaniel, Lysandre e a insuportável da Ambre ¬¬”

ARMIN: “Certo.”

Visualizei a última mensagem que Armin me enviou. Nossa, que maravilha. Ele realmente ficou com raiva de mim porque irei fazer trabalho de classe na casa do Castiel? Resolvi não protestar. Que ele ficasse com raiva. De uma coisa ele precisa saber: não vou deixar minha amizade com Castiel. E, falando nele...

CASTIEL: “Preciso que venha mais cedo hoje, 6:30 de preferência. Prometi que iria fazer os slides para nossa apresentação, e não estou conseguindo -.-“ Lysandre vai odiar se chegar e ver tudo incompleto.”

LIZ: “Tá certo, tomate. Chego 6:30 em ponto =)”

Respondi a mensagem entre risadas. Castiel não sabe fazer slides? Típico. Mas tudo bem, vou dar uma mão.

Passei o restante do dia em casa. Ajudei meus pais com o almoço familiar de fim de semana – sim, eles adoram esses nomes cheios de breguices para coisas simples, como almoçarmos todos juntos. Às seis comecei a me arrumar. Depois de um banho, coloquei um suéter verde de mangas compridas, com detalhes florais no pulso. Vesti um jeans escuro e meu all star preto. Me despedi dos meus pais e, de acordo com o sms de Castiel, o endereço era umas 5 quadras de casa. Resolvi pegar um ônibus.

Cheguei em uma ruazinha. O final era um beco. A mensagem dizia que era a última casa, no final da rua, com muros antigos cheios de pedras. Casa 301.

Dei passos cautelosos e toquei o interfone. Logo uma voz masculina atendeu.

- Sim? – alguém perguntava do outro lado da linha.

- Sou eu, Liz. Sei que é você, Castiel – disse, sorrindo.

- Claro – ele assentiu. Ouvi um barulho vindo do portão.

Entrei devagar e segui um caminho de pedras entre um belo jardim de orquídeas, margaridas, hortênsias, e todos os mais inimagináveis tipos de flores. Se eu estivesse com minha câmera agora, certamente daria belas imagens. Olhei em direção à casa, e vi a silhueta de Castiel pelo vidro da porta principal. A casa era praticamente toda de vidro. Completamente iluminada. Fiquei maravilhada.

Castiel abriu a porta.

- Sinta-se à vontade – ele dizia, enquanto apontava para dentro de sua casa.

Seguimos para a sala de estar. Sentei-me em um dos sofás, e reparei que havia um violão encostado gentilmente entre as almofadas. Era uma Entourage Rustic S6, da Seagull. Excelente marca, fabricação artesanal.

- Você deseja alguma coisa? – ele perguntou, se dirigindo à mim.

- Nada, por enquanto só quero que você pegue seu notebook para começarmos logo! – respondi, enquanto sorria. Castiel, quando tentava parecer gentil, era tão mais lindo. Parecia apenas um garoto com medo, porém cheio de bondade.

Ele apenas assentiu e se dirigiu ao corredor. Aproveitei o momento e me aproximei do seu violão. Coloquei-o em meu colo e comecei a dedilhar.

- Loving can hurt. Loving can hurt sometimes, but it's the only thing that I know when it gets hard. You know it can get hard sometimes, it is the only thing that makes us feel alive...

Amar pode doer. Amar pode doer às vezes, mas é a única coisa que eu sei quando fica difícil. Você sabe que pode ficar difícil algumas vezes, é a única coisa que nos faz sentir vivos...

 

VISÃO DE CASTIEL

Estava pegando meu notebook na escrivaninha, quando ouvi alguém dedilhar um sol afinado em mi. E a partir daí, começou a ecoar em meus ouvidos uma voz suave. Cheia de sentimentos. Linda.

- We keep this love in a photograph, we made these memories for ourselves where our eyes are never closing, our hearts were never broken and time's forever frozen still.

Nós mantemos este amor numa fotografia, nós fizemos estas memórias para nós mesmos onde nossos olhos nunca se fecham, nossos corações nunca estiveram partidos e o tempo está congelado para sempre.

Com o notebook em mãos, me aproximei devagar da porta que ia à sala de estar. Me encostei, sem fazer barulho. E passei a apreciar aquela cena. Liz estava com meu violão em seu colo, seus longos cabelos jogados para o lado, de modo despretensioso. Sua franjinha, cobrindo parcialmente seus olhos. E seus pequenos dedos, tão delicados e finos, pareciam dançar entre as cordas, enquanto seus lábios rosados cantavam, entre sorrisos.

Era inacreditável a paz que aquela situação me passava. Não conseguia tirar os olhos daquela garota.

- So you can keep me inside the pocket of your ripped jeans, holding me close until our eyes meet. You won't ever be alone, wait for me to come home.

Então você pode me guardar no bolso do seu jeans rasgado, me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem. Você nunca estará sozinha, me espere para voltar pra casa.

Resolvi me aproximar. Enquanto dava passos em sua direção, ela apenas sorriu, sem deixar a melodia de lado. Sentei. Fitava sua expressão. Liz encontrou seu olhar com o meu, e cantava, como se fosse para mim...

- Loving can heal. Loving can mend your soul, and it's the only thing that I know. I swear it will get easier. Remember that with every piece of ya and it's the only thing we take with us when we die…

Amar pode curar. Amar pode remendar sua alma, e é a única coisa que eu sei. Eu juro que fica mais fácil, se lembre disso em cada pedaço seu e é a única coisa que levamos com a gente quando morremos.

Foi quando ela parou de tocar. Tirou o violão de suas pernas e, senti suas mãos tocarem as minhas.

- Lembre-se disso, Castiel. Amar dói. Mas, mesmo assim, é a única solução para um coração partido – ela disse, pousando seus pequenos dedos em meu peito.

Nos entreolhamos. Queria tanto, naquele momento, beijá-la. Nossos rostos passaram a ficar cada vez mais próximos, porém, em uma fração de segundos, ela desviou. O beijo. Aquele beijo, que eu queria dar em seus lábios, acabou repousando em sua bochecha rosada e quente. Sentia que Liz parecia pegar fogo.

- Me desculpe - ela por fim, falou.

- Tudo bem - ri, amargurado - eu exagerei.

Assenti com a cabeça e mostrei o notebook em minhas mãos.

- Vamos começar? 

- Com certeza - Liz respondeu, colocando seus cabelos para trás, enquanto, envergonhada, se ajeitava no sofá. 

Ficamos em silêncio por longos 30 minutos. Eu apenas entregava os resumos dos compostos químicos, e Liz digitava no power point. Ela parecia bastante dedicada, e fazia todos os slides com muito cuidado. Entretanto, toda aquela situação estava me deixando desconfortável. Primeiro, jamais tive um beijo recusado por ninguém - e deve-se ressaltar, depois disso, fiquei com maior vontade ainda de beijá-la. Em segundo lugar, sei que ela queria, talvez tanto quanto eu. Pude notar em seus olhos, tão cheios de amor, suas palavras doces e seu tocar carregado de ternura. Mas, de algum modo, aquilo parecia errado. Para mim não, para ela. Fiquei angustiado.

- Liz? - chamei seu nome, com certa cautela.

Ela sorriu para mim - fale, Castiel.

- Não sabia que você tocava violão. Muito menos que, bom... Você sabe. Cantar. - sibilei.

Ela deu uma pequena gargalhada - há muitas coisas que você não sabe sobre mim, Tomate - ela me encarou, divertida.

- Pois você me daria a oportunidade de conhecê-la melhor?


I'll take 'em down, take 'em down
And open up the door for you
And all I feel in my stomach is butterflies
The beautiful kind makin' up for lost time
Takin' flight, making me feel like
I just want to know you better
Know you better
Know you better now

Taylor Swift feat. Ed Sheeran - Everything Has Changed


Notas Finais


Amores, comentem! Preciso saber se estão gostando da fic! E, hoje o capítulo foi bem mimimi, certo? Mas é apenas preparando o terreno para as confusões hahahaha
A letra que Liz cantou para o Castiel: https://letras.mus.br/ed-sheeran/photograph/


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