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História I like you (One Shot Damian Wayne) - I love you. (Bônus)


Escrita por: Ghost0Ally

Notas do Autor


| Boa Leitura |

Capítulo 2 - I love you. (Bônus)


Fanfic / Fanfiction I like you (One Shot Damian Wayne) - I love you. (Bônus)

  Damian Wayne  

Eu disse "obrigado".

Eu disse "obrigado" quando minha namorada me disse "eu te amo", e a situação só piora pelo fato de ter sido a primeira vez que tais palavras foram usadas em nosso relacionamento. Mas não é totalmente minha culpa. Eu acho, talvez em partes.

Aconteceu tão repentinamente que minha mente ficou em branco, eu agi automaticamente feito um… Eu nem tenho uma palavra que possa descrever isso!

Como resultado, eu não a vejo há quase uma semana e nem uma única mensagem foi enviada ou recebida por ambas as partes nesse meio tempo. Pela primeira vez, minhas emoções estão à flor da pele, com ênfase no meu mau humor e minha falta de concentração, o que resultou em um pequeno acidente.

Como se eu já não estivesse passando por uma semana difícil, acabei tendo uma pequena fratura no pulso direito há uns três dias por causa de uma armadilha ridícula em que fui pego quando fazia meu trabalho como Robin. Céus, tenho vergonha de mim mesmo por ter sido apanhado por algo tão idiota como aquilo, tudo porque minha cabeça estava em um serzinho que batia no meu ombro. Mas de longe, aquilo era o menor dos meus problemas no momento.

Me afundo mais ainda na cama, encarando o teto claro. Quem diria, treinado na Liga dos Assassinos desde que me entendo por gente, o que foi bem cedo, entre várias e várias outras coisas que tiram de mim o rótulo de ‘’vida normal’’, estaria passando por problemas, que não faz muito tempo julguei como banais, que qualquer outro adolescente passaria durante o crescimento.

Tateando por baixo dos travesseiros até encontrar meu celular, desbloqueio a tela, indo direto no aplicativo de mensagens. Ainda estava lá o rascunho de mensagem que não tinha tido coragem de enviar.

Mais uma vez tento apertar no ícone de enviar, mas bufo em frustração, desligando o aparelho e largando-o de qualquer jeito sobre a cama.

Ao menos que eu tenha enlouquecido de vez, a garota estava bem ali, no vão da porta aberta. Confesso que meu primeiro pensamento foi correr para trancar a porta, apenas para que ela não pudesse ir embora como da última vez. Contenho essa pitadinha de loucura agarrando secretamente uma das cobertas.

Um silêncio estranho, para não dizer constrangedor, havia se instalado no cômodo. Não conseguir evitar de olhá-la intensamente da cabeça aos pés, como se fizesse anos que não a visse.

— Hm… Bem, eu trouxe seu dever de casa.

Falou, após fazer um pigarro com a garganta, erguendo alguns cadernos que havia em seus braços.

— Tem algumas anotações e revisões, vamos ter dois exames importantes na segunda. Seria melhor que você não faltasse.

Continuou suavemente, caminhando até minha escrivaninha para deixar os cadernos, mantendo seu olhar em algumas folhas que estavam espalhadas pela superfície.

Oh, ela ainda estava usando o uniforme do colégio que estudávamos. Ela provavelmente veio direto pra cá depois das aulas.

Abri minha boca algumas vezes, na esperança de dizer qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Mas nada saía.

— Ok, eu sei que você não precisa de nada disso. Mas eu não tive notícias de você a semana toda, eu só queria saber se você estava ao menos…

— Vivo?

Completei a fala da garota, que trouxe seu olhar para mim novamente.

— Sim. Vivo. Eu fiquei preocupada, mas eu queria ser orgulhosa pelo menos uma vez e esperar você mandar mensagem primeiro.

Confessou, se aproximando da cama em que eu estava, parando a uma distância que estava me deixando agoniado.

Estava me vendo implorando mentalmente para que ela chegasse mais perto, perto o suficiente para que eu pudesse sentir o seu cheiro com mais clareza. Sentir seu calor irradiando, sentir o gosto daqueles lábios…

— Bem, sobre isso…

Levo minha mão à nuca, me sentindo envergonhado.

Como diabos eu vou confessar para ela, e principalmente para mim, que estava com medo de contatá-la primeiro?

— O que aconteceu com o seu pulso?!

Em um piscar de olhos a garota estava sentada a poucos centímetros de mim, segurando meu pulso machucado com delicadeza entre suas mãos.

— Está tudo bem? Está doendo muito?

Disparou uma atrás da outra, com seus olhos inundados de preocupação.

— Um pouco.

Murmurei. Mentindo.

Meu pulso já estava praticamente curado no segundo dia após o acidente, meu pai só enfaixou mais uma vez apenas para ter certeza, mesmo que eu alegasse que não era necessário.

Mas ela não precisava saber desse fato. Eu sabia que ela era uma pessoa com um coração fraco para filhotinhos de animais e machucados, mas eu precisava de alguma coisa a meu favor no momento.

— Pobrezinho.

Sussurrou, puxando meu pulso devagar.

Ela encostou seus lábios sobre as faixas, deixando um beijinho sobre o suposto machucado. Como uma mãe fazia com o seu filho. Como ela sempre fazia comigo.

Eu podia sentir meu coração dando cambalhotas em meu peito, enquanto eu comprimia os lábios. Aquela cena doce me deixava zonzo, de uma maneira boa, se é que é possível.

— Eu também. Eu também te amo.

Aquelas palavras carregadas de sentimentos escaparam da minha garganta antes que eu pudesse controlar. Era muito mais forte que eu.

Nossos olhos se encontraram novamente, a garota parecia tentar ler o que se passava na minha cabeça, procurando algum rastro de mentira ou qualquer outra coisa.

— Estou sendo verdadeiro. Sabe mais do que ninguém que eu não digo coisas assim à toa.

Afirmei, dando um sorriso mínimo.

Após isso, meu coração levou mais um golpe. O canto de seus olhos guardavam um amontoado de lágrimas, então ela sorriu.

Aquele maldito sorriso que só aquela garota tinha. Que me matava aos poucos da mesma forma que me deixava mais vivo.

— Eu te amo, Dami!

Eu não pude evitar a risada nasal ao ouvir sua voz levemente chorosa. Aquela garotinha sensível e chorona.

A minha garotinha sensível e chorona. Somente minha e minha.

Segurei seu rosto gentilmente entre minhas mãos, limpando o canto de seus olhos com meus polegares.

— Eu te amo, meu anjo.

Sussurrei, dando-lhe um selinho.

— Eu te amo.

Mais um.

— Eu te amo, sua garotinha insuportável.

Então a beijei de verdade, com calma. Aproveitando ao máximo possível a sensação da sua boca contra a minha.

Passei meu braço por sua cintura, a trazendo para se sentar de lado sobre meu colo. Minha língua deslizou para dentro da boca alheia quando foi permitida, sentindo o aperto das mãos da menor em meus ombros.

A garota quebrou o ósculo rapidamente, e teria até mesmo fugido do meu colo se eu não tivesse firmado o aperto, ao ouvir as batidas na porta acompanhado de um pigarro que dessa vez realmente vinha do Alfred.

— Jovem mestre Wayne, Senhorita. Vim buscá-los para o lanche da tarde.

O velho mordomo parecia levemente sem jeito, mas não era culpa do mais velho. A porta estava aberta e eu havia esquecido desse detalhe.

— Nós estamos indo, Alfred.

Respondi da maneira mais calma que pude, por mais que o senhor Pennyworth tivesse atrapalhado meu momento com a minha namorada, eu não me sentia nem um pouco confiante em respondê-lo de modo grosseiro. Eu ainda tinha minhas faculdades mentais em ordem.

Assim que o mordomo deu as costas, a garota enterrou seu rosto no meu pescoço, socando levemente meu peito para demonstrar sua vergonha. Dessa vez não pude me conter em rir alto



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