História I Love a Stupid - Capítulo IX

Hyukjae.... Eunhyuk...

São a mesma pessoa, como eu sou idiota de nunca ter percebido, Yesung continuar a me fitar confuso.

- Esse é o Eunhyuk? - Perguntei mesmo já sabendo a resposta.

- Claro que sim, nós estudamos juntos, você beijou ele hoje de manha, e fez a maior confusão por que o Donghae não quer ver ele de jeito nenhum.

- Donghae? - Já sentia as finas lágrimas tocarem meu rosto.

- O namorado dele.

Meu mundo desmoronou, eu.. sou tão.. burro.

Sai correndo pela aquela casa, agradeci aos céus por ter conseguido encontrar a saída, corria sem rumo, sem direção, como me deixei se enganado, o amigo do Kyuhyun sempre esteve ali ao meu lado, se fazendo de meu amigo, e eu bobo nunca percebi nada, eu confiei nele, contei meus sentimentos pra ele, chorei em seus braços, como ele pôde?

Claro ele é amigo do estúpido, são todos da mesma espécie, todos cretinos, estúpido. Todas as pessoas me olhavam na rua, devia estar com a aparência horrível, soluçava alto, caminhava devagar, esfregava a mão no meu rosto, não queria acreditar, por que ele fez isso? Por que?

Esse foi um meio de passar as informações pro amigo dele? Eu... eu.. eu quero morrer.

~*~

Já não sabia, mas onde estava talvez perdido pela cidade, não queria voltar pra casa, queria ficar sozinho na rua. Mas já estava com medo, as ruas estavam totalmente desertas, talvez fosse à hora de pegar um táxi e voltar pra casa, mesmo não sabendo o que dizer para meus pais, sim eles com certeza iriam me perguntar o que aconteceu.

- Sungmin. - Escutei uma voz familiar me chamar. Não virei continuei caminhando depressa.

- Sungmin-ah. - Assim que virei vi Eunhyuk. Caminhei mais depressa ainda, por sorte um táxi passava na rua.

- Sungmin por favor me escute! - Gritou, mas eu ignorei, entrei no carro e ordenei que seguisse, talvez a essa altura Yesung já tenho dito o que aconteceu, aparentemente o Yesung não sabia de nada.

Tentei disfarçar ao máximo minha tristeza, entrei em casa e logo beijei a face da minha omma, sorri para o meu irmão, perguntei sobre meu pai, minha mãe logo disse que ele ainda não retornara do trabalho, subi as escadas e fui direto para o quarto.

Só assim poderia chorar livremente.

Mentira.

Tudo que ele me disse era mentira, ele fingiu ser meu amigo, mas para quê? Para ajudar Kyuhyun a tramar alguma coisa contra mim, eu ainda me sinto mais mal, pois ele sabe que eu gosto do Kyuhyun. Despi-me e banhei com uma água extremamente gelada, só assim me sentiria bem.

Nesse momento não sei mais em quem confiar.

Mesmo que seja somente por um dia, enquanto eu estiver vivo, eu tenho que suportar o sofrimento da dor que aflige meus olhos.

~*~

Fiz o máximo para chegar no horário certo na escola, não queria ver ninguém, aliás só o Ryeowook, o único que é meu amigo nessa escola, talvez se eu tivesse ficado mais tempo perto dele, isso não teria acontecido.

Estou péssimo, meu rosto demonstra claramente o quanto chorei noite passada, mesmo não querendo ser fraco e demonstrar que estou triste, estou fugindo de possíveis encontros com qualquer um deles.

Quando chego na escola entro direto para minha sala, onde por coincidência só está Donghae, o mesmo me fita, sinto-me ameaçado já que o Yesung me disse que ele é o namorado do Eunhyuk. Passo direto e sento em uma das ultimas cadeiras, não seria conveniente sentar ao lado do Hyuk. Aliás Eunhyuk.

Donghae não parece estar furioso comigo, ele só olha para o lado de fora, aparentemente normal. Abro um dos meu livros e tento me concentrar.

- Sungmin-shi. - Assusto-me ao perceber que o único ser naquela sala me chama. Olho em sua direção. E confirmo ele realmente esta falando comigo.

- S-sim. - Minha voz saiu baixa e trêmula, nesse momento desejei que não fosse nenhuma confusão, pois não estou com psicológico para isso.

- Você... bem... você está bem? - Franzi o cenho e tentei entender o que ele falava. Ele me perguntava se eu estava bem? É isso?

-Não. - Fui verdadeiro. Não sei por que falei isso. Poderia só ter mentido, assim como menti para o Kyuhyun, mas naquele momento Donghae não parecia ser um inimigo, parecia ser realmente estar preocupado comigo.

- Entendo. - Fitou o chão e logo seus olhos foram de encontro com o meu, que por um momento senti encher. Não queria chorar, não podia chorar. Não aqui, não na sua frente. – Sungmin.. eu gostaria de dizer que sinto muito por tudo, bem... eu... eu não sabia de nada, eu pensei que você soubesse. - Suspirou. – Eu sinto muito mesmo Sungmin, mesmo que tenha ficado magoado com você e Eunhyuk, eu não consigo sentir raiva. - Assim como eu Donghae também chorava.

-Me desculpe Donghae, eu realmente não sabia. - Estava fraco, acabei deixando as lágrimas molharem todo meu rosto, solucei alto, Donghae levantou-se de sua cadeira e veio até mim, abaixei meu rosto. Donghae ajoelhou-se na minha frente e me abraçou, da forma mais calorosa que alguém poderia me abraçar, e eu, mesmo que relutante acabei o abraçando também, deixei que minhas lagrimas molhasse seu uniforme bem passado, ele só acariciava meus cabelos.

– Sungmin, eu sei que é difícil pra você, mas o Hyukie me explicou tudo. - Separou o abraço e colocou a mão no meu queixo me fazendo levantar. – Ele não quis te enganar acredite. - Suas palavras eram verdadeiras, mas ainda estava muito magoado, não queria ver Eunhyuk.

– Você não sente raiva de mim? - Perguntei, minhas mãos tremulas tentavam enxugar as lágrimas.

– Não. - Sorriu. – Eu sei que você gosta do Kyuhyun. - Senti uma pontada em meu peito.

– C-como sabe?

– Eu já observei o jeito que olha para ele, e bem eu tenho que admitir que também olhava assim para o Hyuk. - Sorriu. Acabei sorrindo também. – Sungmin, o Kyuhyun não sabia disso, ele ficou com muita raiva quando viu você beijar o Hyukie. - Sorrimos juntos. – Tenho que te dizer que seus sentimentos pelo Kyuhyun é recíproco. - Arregalei os olhos rapidamente.

– O-oque?

– Você descobrira, vou me sentar agora, será estranho se os outros alunos entrarem aqui e nos verem assim. - Sorriu.

Fiquei a pensar sobre o que Donghae me falara, sentimento recíproco, então Kyuhyun também gosta de mim, por um momento meu peito se encheu de vida, era como se a semente que estava plantada em meu peito florescesse, seria verdade? Mesmo ele sendo um idiota, eu ainda gosto dele, e talvez nada me faria tão feliz quanto estar com ele.

Eunhyuk entrou na sala, tentou vim em minha direção, mas foi segurado por Donghae, ele disse algo sobre “deixe-o sozinho” com essas atitudes, penso que Donghae não é o monstro que pensei, ele parecer ser gentil e carinhoso, pois ainda que disfarçadamente, vi o acariciar os cabelos de Eunhyuk. Acho que em um sinal que entre os dois estava tudo bem, pelo menos me senti aliviado em saber que não tinha destruído um relacionamento.

~*~

Depois de fugir de Eunhyuk de todas as maneiras, resolvi ir até o refeitório com o Wook, expliquei tudo que aconteceu, ele se lamentou muito, pois se o tivesse visto nunca teria acontecido isso, senti-me no mesmo lugar de sempre, assim como Kyuhyun, Yesung, Donghae e dessa vez Eunhyuk também estava lá. O que me faz pensar que ele não vinha antes para que eu não o descobrisse. Zhoumi logo apareceu se sentou-se ao lado de Kyuhyun, abaixei o olhar, não gostava de vê-los juntos.

Conversei com Ryeowook, sobre minhas práticas nas artes marciais, ainda hoje mesmo voltaria a treinar, Wook estava animado pois seria o aniversário da escola no próximo final de semana e haveria uma grande festa.

Perguntava-me como era a casa do Yesung, tive que detalhar tudo e alerta-lo sobre o vicio do garoto.

–  Ele gosta de tartarugas? - Parecia surpreso.

– Não gosta, ela ama, eu disse que você também gostava então trate de aprender tudo sobre elas. - Sorri. – Me sinto um mentiroso depois disso.

– Hyung, você não mentiu, só... digamos que você antecipou um hobbie meu que não existia. - Sorrimos altos.

Notei os olhares pesados sobre nós, olhei para aquela mesa e percebi que Yesung não parava de olhar pro Ryeowook. Cristo eu fiz algo certo? Fechei meus olhos e sorri idiotamente.

Ainda sorrindo voltei a percorrer a mesa com meus olhos, Eunhyuk me fitava esperançoso, cessei o sorriso e me emburrei, olhei mais um pouco e vi que Kyuhyun me olhava, percebi que ele sorria, talvez pelo que acabei de fazer com Eunhyuk lembrei das palavras de Donghae e foi inevitável não sorrir também.

Claro foi um sorriso tímido, mas foi confortante, nós dois sorrindo um para o outro, mordi meu próprio lábio e fitei minha comida, comi um pouco e voltei a fita-lo, Kyuhyun parecia não ter tocado na comida, ele me fitava possessivamente, só parou quando Zhoumi entrou em sua frente, aparentemente ele ficou emburrado com isso, Zhoumi olhou para mim então entendi que deveria parar com aqueles sorrisos idiotas, não queria briga.

Kyuhyun falou alguma coisa com Zhoumi e levantou-se rapidamente saindo do refeitório, só Deus sabe como senti vontade de ir atrás dele, pergunta-lo sobre o que Donghae me falou, se era verdade, e se fosse por que ele ainda estava com Zhoumi? Por que simplesmente não vinha até mim e me falava tudo? Talvez ele também sofra com indecisão e dúvidas.

As aulas a tarde sempre eram mais rápidas, hoje não foi diferente, não via a hora de ir treinar, já havia conversado com os meninos do outro dia, estava tudo certo, mais ainda tinha que ir lavar os banheiros, mas uma vez faria tudo sozinho, pelo esse castigo já estava acabando.

Cheguei nos banheiros e para minha surpresa Kyuhyun estava lá, meu peito bateu fortemente, descontroladamente, respirei pesadamente, ele estava com os olhos fechados encostado na parede, escutava músicas em seu mp3, aparentemente não me viu chegar, assim pude admira-lo, sua pela alva, me fez imaginar o quanto deveria ser macia, seus cabelos achocolatados, bagunçados da maneira mais natural possível, seus olhos cerrados levemente, sua boca um pouco entreaberta, dessa maneira seu lábios se tornam mais convidativos, os lábios.. seus lábios avermelhados.

Abriu os olhos de maneira preguiçosa, seu rosto corou. Kyuhyun se sentiu envergonhado? Tentei disfarçar o sorriso, ele levantou e logo entrou em um dos boxs com roupas de esporte, dessa vez ele não se despiu na minha frente, para o meu alivio. Isso quer dizer que ele vai me ajudar? Ora, ele tem que me ajudar, afinal não fiquei de castigo sozinho, não preciso agradece-lo nem nada, nem ficar sorrindo como um tonto para ele, apenas farei meu serviço em silêncio.

Kyuhyun não proferiu uma só palavra, apenas jogou água por toda a parte, joguei sabão no chão e peguei uma vassoura, Kyuhyun logo pegou um rodo e começou a empurrar a água, meus olhos vez ou outra o miravam, tão lindo, quando calado parece até um anjo, mas é só abrir a boca que se torna um demônio.

– Aish, realmente...- Droga! Eu sempre pensando muito alto.

– O que foi? - Meu corpo todo tremeu quando ele parou o que fazia para me olhar.

– Ah.. é.. acho que.. entupiu. - O que eu faço agora?

– O que entupiu? Ah é por que a água ta escorrendo devagar? Acho que você colocou muito sabão. - Voltei a respirar, ele parecia tão distraído, se fosse em outro momento ele teria vindo com tudo pra cima de mim.

– É isso. - Revirei um pouco os olhos, e virei as costas para ele.

– Sungmin. - Mesmo sua voz baixa, o eco do banheiro me fez arrepiar.

– Hum. - Não me virei, apenas fechei meus olhos para escuta-lo.

– Donghae me contou.. e bem.. eu sei que você está pensando que eu tenho alguma coisa com isso. - Parecia respirar cansado. – Eu não sabia de nada. - Assim como eu Kyuhyun parecia imóvel, minha vontade era virar e fitar seus olhos, sua boca, mas não tinha coragem para isso.

– Eu não sei por que.. mas sei que você não sabia. - Mordi meu lábio inferior forte e virei, assim ficando de frente a ele tive coragem. – Nunca imaginei me imaginei dizendo isso, mas acredito em você.

Kyuhyun sorriu fraco, fitando o chão, abaixei meu olhar, totalmente constrangido com o que acabei de falar, eu sempre escutei falar que quando se gosta de alguém, você acredita sempre nela e não existe ninguém mais lindo e mais perfeito no mundo que não seja essa pessoa. Nunca acreditei, pelo menos até agora.

Aquele silêncio estava me matando, nenhum dos dois ousou falar, apenas olhávamos para o chão e vez ou outra nossos olhos se encontravam, mas rapidamente tratávamos de olhar para direções oposta, mas o que é isso? Desde quando agente age assim? Pelo que sei nós nos odiamos, e em outro momento estaríamos igual dois galos em um ring.

Percebi que o serviço já tinha acabado, então peguei minhas coisas e caminhei em direção a porta. Confesso que fiz de propósito, queria que ele tivesse alguma atitude, sei lá.. poderia até me xingar, mas aquele silencio estava me incomodando.

– Sungmin. - Sorri internamente ao ouvir sua voz. Virei para fita-lo.

– Hum.

Kyuhyun não disse nada, só aproximou-se de mim, meus olhos fraquejaram e fecharam-se ao sentir suas mãos em meu rosto, não tentei fugir, afinal queria aquilo, sabia o que ele ia fazer e estava pronto para isso, abri meus olhos sentindo sua respiração descompassada em meu rosto, seus olhos apreensivos, nossos olhos ficaram ali, em um encontro que eu não deseja ter fim.

Nossas testas se colaram, e continuávamos a nos olhar, sua boca estava tão próxima da minha, me sentia ansioso para toca-lo, mesmo que minha cabeça dava alertas, de como isso era errado e que eu me arrependeria depois ignorei tudo. Queria senti-lo.

– Sungmin. - Falou baixo, mas o suficiente pra eu escutá-lo. – O que você fez comigo? Por que não paro de pensar em você? - Fechei meus olhos, seu hálito quente me embriagava. – Eu.. eu nunca me senti assim. - Abri meus olhos, gostaria de captar todas as suas reações, seu olhar era totalmente perturbado.

– Eu entendo, você... você também me deixa assim. - Confessei. Kyuhyun cerrou os olhos rapidamente e sorriu.

– Me permita.. me permita por favor. - Sabia do que se tratava, apenas assenti com a cabeça.

Kyuhyun tomou meus lábios para si, de maneira calma e gentil, seus lábios cuidavam dos meus, estremeci, suas mãos foram até meu quadril, me puxando para mais perto de si, senti seu músculo quente e molhado pedir passagem, que logo foi permitida, o choque de nossas línguas se tocando me causou arrepios, ele apertava meu corpo contra o seu, me sentia nas nuvens, seu gosto diferente de suas personalidade era totalmente doce, terno.

Seu corpo guiou o meu ate a parede, assim que me apertou da maneira mais suave que encontrou, tirou suas mãos da minha cintura e direcionou elas ao meus rosto, onde acariciou, me fazendo amolecer mais em seus braços, o beijo foi se tornando mais fogoso, denso, quente, por mim não terminaria aquele beijo nunca, mas uma hora o ar faltaria, e foi isso que nos fez cessar o beijo, Kyuhyun distribuiu vários selinhos em minha boca ainda entreaberta em busca de ar, beijou meu rosto, abri meus olhos, podendo ter a visão mais bela do mundo, seus lábios totalmente molhados por minha saliva, assim como eu mantinha os lábios levemente abertos, ajudando a entrada de ar.

Assim que nos olhos manteve contato, sorri para si. Kyuhyun manteve uma expressão séria, desencostou seu corpo do meu, fiquei confuso, acabei de ter o melhor beijo que um dia poderia ter, e aparentemente para Kyuhyun também, mas ele ainda me fitava confuso, mergulhado em dúvidas.

Cerrou os olhos como se sentisse alguma dor e saiu, saiu praticamente correndo porta a fora. Ainda sem forças me apoiei na parede, sentei um dos bancos dali. Toquei meus próprios lábios, que ainda era perceptível a quentura de Kyuhyun.

Por que ele fugiu?

Pensei que só eu teria dúvidas cruéis, se o que Donghae me falou for verdade, é bem provável que Kyuhyun esteja assustado, assim como eu fiquei, antes de admitir que gostava dele.

Eu sei que isso é perigoso mas já não sei se posso manter distancia dele, só de pensar em não vê-lo meu coração aperta, e dói, dói muito, assim como todas ás vezes que o vi beijar outro, assim como vejo de mãos dadas com o Zhoumi. Kyuhyun estava confuso, assim como eu também estou.

~*~

Depois do beijo no banheiro, fui para minha prática de artes marciais, quase não tive aproveitamento pois meus pensamentos estavam no Kyuhyun. Ainda suado recolhi minha mochila e voltei para casa.

Na porta da minha casa, um ser loiro que eu não gostaria de ver tão cedo me esperava. Eunhyuk. O que ele fazia ali?

– Sungmin agente precisa conversar. - Respirei fundo, talvez fosse melhor resolver isso.

– Diga. - Fui curto de grosso.

– Você deve estar pensando mil besteiras Sungmin, mas eu não tive a intenção.

– É só isso?

-Sungmin, por favor me escute, eu nunca quis te enganar, só fiz isso por que queria ser próximo seu, e você sempre falou que queria distancia dos amigos do Kyu... me perdoe.

– Olha Eunhyuk, não me leve a mal mas eu não tenho cabeça pra desculpar você. - Passei por ele subindo os pequenos degraus da porta da minha casa.

– Eu só espero um dia voltar a ser seu amigo. - Olhei por cima dos ombros e ele se distanciava. – Ah, Sungmin por favor, não peço que fiquei longe.. mas que tenha cuidado com o Kyu. - Continuou caminhando.

Entrei no meu quarto, com muita adrenalina, mesmo com as palavras do Eunhyuk, eu não conseguia sentir medo do Kyuhyun. Tirei minhas roupas e fui direto para o banheiro.

Assim que me vi totalmente limpo, desci as escadas, ainda tinha que pedir para minha mãe me deixar ir a festa da escola, em outro momento não iria, mas agora só penso nesse dia. Até por que todos da escola falavam, seria no final da semana ainda teria vários dias para convencer minha mãe.

Depois de alimentado e o pedido negado voltei ao quarto triste. Deite-me na cama e só consegui sorrir quando lembrei daqueles doces lábios junto ao meu. Tocava minha pele na ânsia de sentir as mesmas sensações.

Kyuhyun eu não paro de pensar em você.