História I Love a Stupid - Capítulo XX

A linda luz de aurora invadia aquele quarto, deixando a tez de Kyuhyun ainda mais brilhante, suas pálpebras fechadas levemente dando a deduzir que ele dormia tranquilamente, seus braços em volta do meu corpo me apertando fortemente, seu corpo estava ardente e eu não poderia me sentir melhor.

O abracei da mesma maneira possessiva, afundando meu rosto em seu peito sentindo seu cheiro doce, ele se remexeu um pouco fechei meus olhos rapidamente.

Sentia a respiração leve dele batendo no meu rosto, fiz de tudo para não deixar minhas bochechas corarem, sentia que ele me observava. As mãos agora quentes de Kyuhyun traçavam um caminho em meu rosto, ele me acariciava, logo beijando onde sua mão passava.

-Você não engana ninguém Sungminnie – cerrei ainda com mais força meus olhos. – Você fica ainda mais lindo quando acorda, sabia?

Abri um dos meus olhos levemente, ele continuava a me observar, como se analisasse cada partícula que envolvia meu corpo. Assim que ele fitou meu rosto, sorriu mostrando a fileira de seus lindos dentes.

-Bom dia – minha voz saiu rouca. – Por que me acordou? – fiz um bico fingindo certa irritação. Kyuhyun mordeu meus lábios.

-Não faça bico.

-Doeu Kyu – passei a mão no local.

-Humm, o que vamos fazer hoje? – me puxava para cima do seu peito, seus dedos logo estavam nos meus cabelos.

-Eu tenho que ir pra casa, eu acho – cocei um pouco os olhos.

-Não! Você vai ficar o dia comigo. - me tirou de cima do seu corpo, deitando-me no acolchoado, fechei meus olhos sentindo todo seu corpo envolta do meu, logo ele me beijara me fazendo estremecer.

Ainda em meio ao beijo fui forçado a me levantar, Kyuhyun me guiava até o banheiro, sentia as peças do pijama que ele havia me emprestado deixarem meu corpo, ele só cessou o beijo, para regular a temperatura da água. Ligou o chuveiro e voltou a me beijar. Não poderia me sentir mais relaxado, em meio a beijos ardentes, a água também quente batendo em meus ombros, e suas mãos carinhosamente me apertando.

Kyuhyun me apertou contra os azulejos do Box, fazendo uma fricção maravilhosa com nossos membros já eretos, nem ao menos me recordo desde quando estou assim, acho que só de acorda ao seu lado eu já estava dessa maneira. As coisas novamente já estavam fora de controle, ele puxava meus lábios, mordia e sugava-os, uma de suas mãos apertava minha coxa direita, tentei para-lo, mas ele já estava beijando todo meu pescoço.

-Kyu-ah... Pare...

-Você não quer meu amor? - Falou ofegante.

-Não é isso... É que agente fez isso ontem – me sentia tão envergonhado, ele parou o que fazia para me fitar.

-E qual o problema? Somos namorados – fez questão de mostrar o anel em seu dedo. – só relaxe ta bom?

Estava à beira da loucura com aquelas mãos e aqueles lábios, sabia que ele não pararia então me deixei levar pelo prazer que ele me causava.

Minhas costas foram apoiadas na parede do banheiro, enquanto minhas pernas ficaram em volta da sua cintura, ele me penetrou me fazendo gemer rouco contra sua pele, suas mãos apalpavam-me e apertavam-me, eu mal tinha forças de me segurar, aquilo era muito bom. Kyuhyun me estocava cada vez mais rápido e forte.

Ele chamava meu nome de maneira sedutora, seu rosto estava tão corado quanto o meu, e sua boca avermelhada e molhada pela minha saliva, nos beijamos em meio a tanto prazer, eu fazia questão de arranha-lho para demonstrar o quanto estava gostando daquilo. Em meio às estocadas forte, e gemidos altos vindo das duas partes, nós chegamos ao nosso ápice.

~*~

Quando terminamos nosso banho, nos enrolamos em toalhas e voltamos para o quarto, Kyuhyun me emprestou umas roupas já que ele havia rasgado as minhas na noite anterior, as calças ficaram um pouco grandes, tive que dobra-las, mas o resto serviu direitinho.

 Depois de prontos, descemos as escadas para tomar café, mas eu levei um grande susto quando olhei para a grande mesa naquela sala, engoli em seco os noz que se formou em minha garganta, e Kyuhyun estava ainda mais branco, ele ficou estático, me deixando ainda mais nervoso, o silêncio do local foi quebrado com a voz daquela mulher.

-Bom dia Kyuhyun. - sua voz me causou arrepios de medo, ele me fitava da cabeça aos pés. – Quem é esse?

-Vamos Sungmin agente come na sua casa – nem tive tempo de falar meu nome, pois Kyuhyun já puxava meu braço para sairmos daquele local, e não tive como negar fiquei tranquilo com isso.

Saímos da casa, e caminhávamos para minha casa, fiquei curioso para saber quem era aquela mulher, ela era pequena, usava óculos e parecia rígida demais. Eu ainda deveria estar me tremendo, pois, Kyuhyun segurava minha mão com força, ele se encontrava gelado e respirava fundo. Atrevi-me a perguntar.

-Kyu, quem era aquela mulher?

-Ninguém importante Sungmin – falou ríspido, eu nunca o tinha visto daquela maneira.

-Como não? Ela estava na sua casa! – soltei minha mão com força, fazendo com que ele me soltasse. – Se quer ter um compromisso comigo, seria bom você não me esconder nada. – caminhei mais rápido.

-Ei. – segurou minha mão novamente, dessa vez com mais força. – Desculpa amor... ela é minha mãe.

Parei de caminhar e o olhei para o meu namorado, que se encontrava totalmente sem jeito.

-Você vai me contar o que se passa. – o olhei sério, mas por enquanto teríamos que disfarçar, já estava na porta da minha casa, soltei nossas mãos mais uma vez, vendo-o ficar triste por isso, mas eu simplesmente não poderia entrar em casa, dizendo: - Oi mãe, eu sou gay e esse aqui é meu namorado. Kyuhyun tinha que se conformar em ir devagar com as coisas.

Entramos em casa, e caminhamos até a cozinha, me senti aliviado em meu pai já ter saído, eu ficaria constrangido na sua frente, minha mãe beijava a mim e ao Kyu, logo colocou algumas coisas gostosas na mesa, comi em silencio, ao contrário do Kyu que conversava sobre vários assuntos com minha mãe. Eu ainda pensava sobre a mãe dele, e sobre o que ele deve ter pensado em me ver logo pela manhã cedo em sua casa.

Engasguei-me um pouco quando minha mãe convidou o Kyu pra dormir na minha casa, fiquei tão nervoso que derramei um pouco de café na mesa, sabia que meu namorado não se controlaria e acabaria me assediando, o que seria um risco, mas tarde eu diria para esquecer isso.

Terminamos nossa refeição, e subimos para o meu quarto, assim que entramos tranquei logo a porta para nossa segurança.

-Humm - Kyuhyun vinha em minha direção com um sorriso muito malicioso pro meu gosto. - Trancando a porta por que hãn?

-Não pense besteiras, só tranquei por que tenho um namorado tarado - caminhei até a cama e sentei-me. - Agora venha e me fale qual o seu problema com sua mãe. - falei firme, como uma ordem.

-Não quero falar disso Minnie - franziu o cenho em irritação.

-Cho Kyuhyun, você ainda quer namorar comigo? Pois é melhor você falar - Disse irritado.

Kyuhyun respirou fundo, e logo se sentou ao meu lado na cama, ele parecia relutante para falar naquele assunto, mas eu precisava saber, fiz um gesto para que ele começasse a falar.

-Aish! Sungmin-ah eu não gosto de falar nisso – cerrou o cenho, mesmo que fosse doloroso para ele eu gostaria de saber. – Bem, já que você insiste em saber...

“Aquela mulher nem deveria ser chamada assim, tudo começou quando ela ficou grávida de propósito da Ahra noona, tudo para que meu pai que já era rico casar-se com ela, para evitar escândalos na época eles se casaram, mas meu pai continuava insatisfeito, mas o que minha mãe não via era que ele detestava crianças, e sem saber disso ela engravidou novamente, tendo a sorte de dessa vez ser um homem, mesmo assim meu pai sempre foi um frio com todos nós, e depois disso demonstrou ainda mais indiferença, eu moro naquela casa praticamente sozinho já que minha mãe esta sempre atrás do meu pai em suas viagens, a verdade é que nenhum dos dois nunca demonstrou carinho ou afeto por mim ou pela minha irmã, as coisas só melhoraram para mim quando conheci Donghae, Eunhyuk e Yesung, depois que nos tornamos muito amigos, minha noona decidiu ir embora, ela nunca suportou o fato de não ter uma mãe presente lhe aconselhando em momentos difíceis para as meninas.”

Aos poucos Kyuhyun deitava-se nas minhas pernas enquanto eu acariciava seus cabelos.

“Em certo dia meu pai e minha mãe chegaram em casa de repente, e bem... e eu estava com visitas, ele me viu com um garoto e descobriu minha opção sexual, me disse coisas horríveis, assim como minha mãe também disse que me odiava, e que eu fui um erro”

Como aquelas palavras me doeram, vê-lo se segurar para não libertar aquelas lagrimas tão sofridas, fez meu coração rachar-se ao meu, e como uma mãe poderia dizer que seu filho foi um erro?

“Desde então eu fui ameaçado em ser deserdado, mas isso pouco me importa, o que me dói é minha mãe ser cega por um homem como aquele, que só se importa com o dinheiro, e eu tenho nojo de mim por ter esse lado dele”

Passei meus dedos nas finas lágrimas que saiam dos olhos de Kyuhyun, fiquei pensando em como meus pais reagiriam em saber, e em como meu Kyu sofreu, por isso ele parece tão necessitado de carinho e atenção, os pais dele nunca se importaram com ele, o deixava sozinho em casa, achando que o dinheiro supriria todas as suas necessidades, sendo que a maior de todas eles não se importaram, mas por mim tudo que faltou no passado para o Kyu seria compensado agora.

-Kya-ah, você não é e nunca será um erro – debrucei-me para beijar seu rosto. – Nesse momento e acho que para todo o sempre você será o alguém mais importante da minha vida, e eu quero te amar eternamente. Meu amor.  

O beijei da maneira mais apaixonada possível, queria passar para ele todos os meus sentimentos, todo o amor que nutria em meu peito. Suas lágrimas molharam meu rosto, enquanto minha língua pedia passagem, nossos músculos se envolviam de uma maneira carinhosa para ambos.

Kyuhyun em um movimento rápido ficou por cima de mim, enquanto suas mãos já invadiam minha camisa, fui cessando o beijo aos poucos, não podia deixá-lo tomar parte da situação, pois sabia muito bem aonde chegaríamos, ele insistia em puxar meus lábios não querendo terminar com aquilo, eu bem que queria continuar, mas tinha medo de que nós não nos controlássemos.

-Pare Kyu-ah – o empurrei rapidamente.

-Por que Minnie? – seus braços circundaram meu corpo me abraçando.

-Aqui não Kyu, minha mãe tá em casa.

-Agente não pode se beijar por isso? Selou nossos lábios.

-Aigoo Kyu, agente não ia sair pra se divertir?

-Mas eu quero ficar aqui com você – antes que ele me segurasse levantei, logo peguei meu telefone e ligue para o Donghae e Wook, seria bom passarmos um dia fora da escola juntos.

~*~

Conversava com Donghae, enquanto Hyuk e Kyu foram comprar ingressos para um filme, Ryeowook e Yesung, não paravam com as caricias deles mesmo estando em público, chamei a atenção do Wook quando sorri alto demais, mas o que acabei de ouvir de Donghae foi realmente engraçado.

-Do que estão rindo? – Wook se afastava de seu namorado vindo em nossa direção.

-Nada, vai ficar com o Yesung – Donghae falou com deboche.

-Por favor, hyung – Yesung a essa altura já procurava o Kyu e o Hyuk, então poderíamos falar.

-Tá bom, mas é segredo ok? – balançamos a cabeça positivamente. – Bem depois de ontem na casa do Sungmin hyung, eu fiquei um pouco curioso...

-Com o que hyung? – Wook parecia muito atento.

-Sobre “aquilo” bem eu e o Hyukie já ... Mas eu nunca fiz.... Hum eu não sei explicar. – suspirou pesadamente.

-Você quer dizer sobre aquilo que eu propus ao Kyu – falei.

-Isso, então, eu fiquei curioso, e pedi pro Hyukie e ele não queria muito mais aceitou – as bochechas do Donghae ficaram levemente coradas.

-Sério? – Ryeowook estava pasmo, de fato eu também estava, confesso que ainda tinha curiosidades, apesar de gostar de como as coisas estão. – E como foi hyung?

-Muito bom – Donghae sorria bobo, mesmo que seu rosto estivesse muito vermelho. Cessamos a conversa quando os outros chegaram.

-O que as garotas estão falando? – Tinha que ser o Kyu pra fazer uma comparação estúpida dessas.

-Cala a boca Kyu. – Donghae falou. – Você bem que queria ser uma garota né? Ah Sungminnie – todos começamos a rir da forma que o Hae imitou o Kyu, aquele episódio não seria esquecido tão cedo, meu namorado fazia um bico irritado nos lábios.

Depois de rirmos um do outro, compramos pipocas, refrigerante, e alguns chocolates, nem prestei muita atenção no filme, já que o Kyu atacava meu pescoço de maneira feroz, tinha certeza que eu deveria estar todo marcado, tinha que esconder isso dos meus pais. Quando se cansava voltava para meus lábios, sentia-os inchados de tanto que ele mordia-os e sugava-os, mas estava gostando, sempre gostaria de ser beijado por ele.

Acabei deixando ele me usar como objeto dele, Kyuhyun sofreu muito, e eu gostava de vê-lo sorrir, nem que com isso eu estivesse com meus lábios inchados, ou meu corpo todo dolorido. Para mim bastava ver o brilho nos seus olhos, e escutar sua risada divertida. Quando estávamos a sós  parecia existir somente eu ele.

규 ♥ 민