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História I Love a Stupid - Capítulo XXIII


Escrita por: CarolSung

Notas do Autor


------* cês me ama?
por vcs eu até faltei aula pra digitar o capítulo.. e ainda bem que ele ficou pronto ontem, pq eu sai ontem e voltei hoje de manha ^^.. eu posso pq sou unnie ^^
peço desculpas se tiver muitos erros.. matar o Sungmin é phoda T.T
Vamos lá então

Capítulo 24 - Capítulo XXIII


Mal conseguia manter-me de pé, mas era obrigado, pois as correntes em meus pulsos me faziam ficar naquela posição. Não sabia qual a intenção de Zhoumi, mas tenho certeza que não é nem um pouco boa já que ele até agora ele não voltara.

 

Já deveria ser quase um fim de tarde, pois as pequenas brechas de luzes que entravam no quarto se tornaram em uma coloração alaranjada. Esse lugar é sujo e escuro. E da forma que estou sinto-me tão vulnerável.

 

Imagino como o Kyu deve estar. E que meus pais devem estar preocupados, já que até agora eles não tiveram noticias. Me sinto cansado, dolorido, com sede e fome. O medo é a única desculpa que tenho para ainda estar acordado.

 

O que Zhoumi fará comigo? Qual sua intenção? Sei que ele me odeia por ter “tomado” Kyuhyun dele, mas não posso fazer nada a respeito. Eu amo Cho Kyuhyun e não vou deixá-lo nunca, mesmo depois de tudo que sua mãe me fez, sei que ele não tem culpa e que também deve estar sofrendo com isso. Me pergunto se ele sabe do meu desaparecimento.

 

A porta do casebre é aberta. A figura do chinês aparece na minha frente. Depois de jogar sua bolsa no chão ele vem até mim. Caminha ao meu lado sorrindo debochadamente.

-Como está Sungmin?

-O que quer? – minhas palavras saíram como um rosnado,

-Eu deveria te dizer? – debochou. – Pensei em te levar para Taiwan comigo, o que acha? Seria bom ver seu namorado desesperado. –riu. – Aliás, ele já esta desesperado.

-Qual o seu propósito em me manter assim?

-Simples. – caminhou até uma pequena cadeira se sentado na mesma. – Quero fazer Kui Xian sofrer. E você me ajudará com isso.

-Como você pode? Não acha isso desumano? – me encontrava indignado por saber que uma pessoa era capaz de tudo por uma vingança besta.

-Você ainda não viu nada do que eu vou ti fazer. – levantou-se e foi até sua mochila. – Está com sede? – perguntou mostrando-me uma garrafa de água. Minha garganta necessitava daquilo, passei o dia inteiro com sede e o desgraçado agora me provocava.

 

 

Caminhou até mim e soltou uma das correntes, não tinha forças e por isso meu corpo foi de encontro ao chão. Meu corpo ainda era pendurado por uma das correntes. O chão além de sujo estava frio. Olhava para o chão tentando procurar algo que pudesse me servir de arma. O chinês chegara mais perto de mim, proferindo chutes no meu estomago.

-E agora? Hum? Gostou de me bater naquele dia não foi? – não cessava os chutes e o ar já não entrava mais em meus pulmões.

 

Tossi varias vezes, cuspi sangue, e por um momento eu desejei a morte. Zhoumi parou com os chutes e segurou meus cabelos fortemente me fazendo fita-lo.

-Está doendo? – fechei meus olhos, tentava pensar no Kyu e me lembrar de todos os nossos momentos bons, não podia me render à dor agora. – Quer água?

 

Água. Água, água, água. Minha boca se encheu de saliva, eu precisava,eu necessitava. Afirmei positivamente. Não conseguiria ser arrogante agora, estava com muita sede.

 

-Beba. – falou enquanto despejava o conteúdo da garrafa no chão. E então não pude conter as lagrimas. Minha vontade era de soluçar alto, mas não daria esse gosto. –Beba Sungmin, você não sente sede? – segurou com mais força em meus cabelos e esfregou meu rosto no chão. – Eu te odeio.

 

~*~

 

Além de toda humilhação, eu também estava sendo torturado. Aquele desgraçado se divertia em me ver sentir dor. O local estava ainda mais frio e Zhoumi jogava água gelada em mim, me fazendo tremer ainda mais.

 

-Sabe, eu já estou me cansando disso. – levantei um pouco o rosto podendo ver que ele pegara um telefone e esse telefone era meu. – Esta na hora do Kui Xian sofrer também.

 

O telefone no viva-voz, escutei os bipes da chamada. Mas não entendia onde ele queria chegar. Se ele fosse um pouco inteligente saberia que Kyuhyun usaria qualquer artifício para localizar essa chamada. A não ser que esse seja o propósito dele.

 

“Sungmin” tentei segurar o choro ao escutar sua voz, era ele. Sua voz esperançosa denunciava o quanto estava preocupado.

“Olá Kui Xian” o chinês sorrira de escárnio.

“Zhou..ZhouMi?” sua respiração falhou.

“Vejo que ainda conhece minha voz, ah esqueci..’’ ele me olhara e depois sorrira. “esqueci o quanto você gostava de me ouvir gemer seu nome” eu não poderia ficar pior do que aquilo, eu realmente não precisava saber disso.

“O que faz com o telefone do Sungmin, onde ele estar?” sua voz exaltada me fez ficar sóbrio. Aquilo tinha sido passado, e não me preocuparia com isso, não entraria no jogo do Zhoumi, era isso que ele queria, que eu e Kyuhyun brigássemos.

“Não precisamos falar dele não é verdade? Mas já que perguntou tenho que dizer, ele esta péssimo” caminhou até mim e puxou meus cabelos com força erguendo meu corpo.

 

-Ahh. – um gemido de dor escapou entre meus lábios.

 

“Sungmin? Sungmin, você tá aí? O que está fazendo com ele?” a voz de Kyuhyun era demasiada preocupada.

“Ah Kui Xian se você soubesse como ele está horrível. Até viria o salvar” riu debochando da situação.

“Para o seu bem Zhoumi, me diga agora onde está Sungmin, ou eu não respondo por mim”

“Não se preocupe eu te enviarei uma mensagem com o endereço, mas venha sozinho.”

“Não toque em Sungmin, não me importo com o que você vai fazer comigo, mas não faça mal a ele” pela pequena pausa que fora dada em sua fala deduzi que ele estava chorando. “Sungmin, eu amo você, e estou indo te salvar, não se esqueça eu te a..”

 

O chinês desligara o telefone com uma expressão horrível e apavorante.  Não estava entendo a situação, por que ele daria o endereço ao Kyu? Continuava a observar suas ações. Ele digitava uma mensagem no celular, seria o endereço? Me sentia cada vez mais com medo, já que ele ordenara que Kyuhyun viesse sozinho, e eu temia que meu namorado fizesse isso.

 

-O que pretende com isso? – acabei com o silencio que havia ali.

-Eu vou fazer o Kui Xian sentir nojo de você. – um medo ainda maior percorreu por todo meu ser. – Só vamos esperar alguns minutos até que ele esteja perto. Sabe o Kui, acha que eu sou bobo, é óbvio que eu não estou sozinho, há varias pessoas lá fora escondidas, para qualquer imprevisto do tipo seus amigos vierem com o Kui Xian.

 

Minhas pernas tremiam, assim como todo meu corpo, me sentia tão enjoado em escutar aquela conversinha idiota, sobre como os dois se conheceram. Meu coração palpitava rapidamente, quando mais os minutos se passavam, mais eu sentia medo. E com um bipe no celular, deduzi que chegara à hora.

 

-Pronto ele está próximo. – comecei a chorar desesperadamente quando ele ergueu meu corpo me deixando como um cachorro. Não. Não, não, por favor, não quero acreditar que ele faria aquilo. – Agora quero ver se Kyuhyun suportara isso.

-Não, por favor, Zhoumi não faça isso, por favor. – gritava em meio aos soluços, sentindo minhas calças deixarem meu corpo.

-Pode gritar Sungmin, eu quero escutar você gritar. - ele abrira o zíper da sua calça e a abaixou até a altura dos joelhos.

 

Gritei ao sentir ele me invadir sem pudor algum. Meu corpo tremeu ainda mais, quase cai em meio a aquelas estocadas fortes que me rasgavam por inteiro. Ele segurava meu quadril com força impedindo-me de sair. Pedi por socorro, chorava, soluçava o máximo que conseguia, enquanto ele não parava, não parava nem um segundo.

 

-Grite mais, assim o Kui Xian escuta de longe. – a simples menção daquele nome – mesmo com um sotaque forte – me fez morder os lábios e cessar os gritos. Não Kyuhyun não poderia me ver assim, eu estava sujo, coberto de lixo daquele chinês desgraçado.

 

-Ahn Sungmin, você é tão.. ahhh – o sangue escorria pelas minhas pernas sem parar, eu somente chorava e tentava não gritar. Preferia morrer. Era melhor do que estar vivendo aquilo. Ao perceber que eu me calara o desgraçado colocou força e profundidade naquilo me machucando mais.

-Ahhhhhhh. – gritei mais uma vez, dessa vez sendo surpreendido por um chute na porta.

 

Perdi o chão que já quase me era insuficiente, ao ver Kyuhyun. Seu peito descia e subia sem parar, ele nos fitou com tanta raiva que senti medo. Medo dele não me amar mais, e concretizar o que eu estava sentindo naquele momento. Nojo de mim mesmo.

 

Em um golpe forte Kyuhyun tirou o chinês de cima de mim. Ainda pendurado por um braço pela aquela maldita corrente, fiz esforço para encostar meu tronco no chão enquanto eu me debatia de dor e angustia.

 

Os dois mantinham uma luta corporal. Com as mãos tremulas tentei puxar minhas calças, mas sem sucesso, sentia tanta vergonha do que acabara de acontecer. Olhei para os dois, vendo que a raiva de Kyuhyun era tão grande que ele poderia matar o chinês. Após deixá-lo inconsciente, Kyu correu até mim me abraçando.

-Estou aqui meu amor. – tentei me afastar de seu corpo, não tinha coragem de encará-lo naquele momento. – Acalme-se Sungmin, eu estou aqui, nada de ruim vai te acontecer. – me abraçara mais forte, e meu coração doeu. Apenas me mantive parado em seus braços, sentindo a consciência me faltar, aos poucos meus olhos foram se fechando, e Kyuhyun ficava embaçado.

 

Longe.. ele estava longe.

 

~*~

 

-Sungmin. – a voz que eu tanto queria ouvir me chamara.

-Kyu-ah. – sussurrei, ainda estava fraco, nem ao menos sentia meu corpo.

 

Olhei em volta, reconhecendo aquele local, era o meu quarto. Percebi que estava nos braços do Kyu, provavelmente estava chegando a casa agora, escutei o choro da minha mãe, olhei mais um pouco vendo, Donghae, Eunhyuk, Ryeowook, Yesung, Siwon, meus pais e meu irmão.

 

Havia um cobertor em volta do meu corpo. Fui colocado deitado na cama enquanto observavam os todos. Minha mãe logo sentara ao meu lado na cama.

-Você está bem meu filho? – não respondi, eu não estava também não tinha forças para responder.

-Minnie por que não nos contou que estava namorando um garoto? – pisquei os olhos algumas vezes tentando processar o que ele falara.

-Amor, eu tive que contar aos seus pais. – Kyuhyun falara, acho que se eu estivesse em meu estado normal, teria ficado corado em escutá-lo me chamando de amor, na frente de tantas pessoas.

-Claro que tinha que contar, afinal tudo que acontecera fora culpa sua. – meu pai falara sem se importa se eu estava bem ou não.

-Appa. – tentei falar, mas não saiu som, apenas um movimentar de lábios.

-Me desculpe Sr. Lee, mas esse não é o momento, Sungmin precisa de cuidados. – Siwon falara, e logo sorrio levemente para mim. – Ele precisa de remédio, água, comida e um bom banho.

-Eu cuidarei dele. – Kyuhyun falou.

-Não, você por enquanto não é bem vindo em nossa casa Sr.Cho. – mesmo que fraco, não pude evitar chorar ao escutar minha mãe falar aquilo. – Eu gosto muito de você Kyuhyun, e não me importo com a opção sexual do meu filho, mas entenda que o que aconteceu a ele é sua culpa.

 

Não. Não é culpa dele, eu queria falar, queria me manifestar, mas não conseguia. Siwon se sentara do outro lado da cama e segurara minha mão. Eu a apertava com todas as minhas forças, em um pedido mudo que ele não deixassem que falassem aquelas coisas com o Kyu.

 

-Já chega. – Siwon mais uma vez falara. – Peço que me deixem cuidar dele, afinal vamos precisar de alguém forte para ajudá-lo com o banho. – ele me olhara e sussurrou um “confie em mim” que somente eu pude escutar.

-Eu me recuso. –Kyuhyun falara. – Entenda eu preciso cuidar dele, me deixem ficar, por favor.

-Tudo bem o Sr. Choi fica se Sungmin quiser, e Kyuhyun não. – minha mãe falara. Todos olharam para mim, ainda me sentia com vergonha do Kyu e confiava em Siwon. Apenas assenti com a cabeça.

-Ok, então me traga tudo que precisarei e me deixe sozinho com ele.

 

Siwon se levantou e falou alguma coisa com Kyuhyun que assentira. Todos saíram e Siwon foi até o guarda roupas procurando um pijama. Não demorou muito para que minha mãe trouxesse o que fora pedido, ela perguntou ao Siwon se ele dormiria ali, pois tínhamos um quarto de hospedes que seria mais confortável. Ele aceitou de maneira gentil.

-Boa noite meu filho, saiba que eu sempre vou te amar, independente de qualquer coisa. – minha mãe beijara minha testa e logo saiu do quarto. Siwon pegou um pouco de água e colocou em meus lábios apenas o molhando. Eu queria mais, mas ele falara que deveria beber devagar, já que passei muito tempo sem beber liquido.

-Você precisa de um banho. Consegue se levantar? – neguei com a cabeça. – Entendo.

 

Colocou-me nos braços, me senti desconfortável, até então somente o Kyu teve tal contato comigo. Em pensar que em poucos minutos ele estaria tirando minha roupa, mas não via malicia em seus olhos, ele era gentil como um enfermeiro que cuida de um paciente.

 

-Consegue ficar de pé? – assenti com a cabeça, ele havia me colocado debaixo do chuveiro, por eu ainda estar com roupas ele não ligou a ducha. – espero um instante.

Escutei o som da porta e deduzi que ele havia saído, espalmei minhas mãos no azulejo encarando-os . Sentia-me tão mal, e sinceramente não sabia quando conseguiria sair dessa crise.

 

A porta fora aberta novamente, meus olhos estavam fechados, queria apenas sentir a água escorrer pelo meu corpo e levar todo aquele sangue embora. Estranhei o fato das mãos do Siwon estarem frias mais ignorei. Delicadamente ele ergueu meus braços tirando a camisa que cobria meu corpo. Logo foi a vez das peças de baixo. Que se encontravam encharcadas em sangue.

 

O chuveiro fora ligado, deixando assim que a água quente batesse em meu corpo, meus músculos que estavam tensos aos poucos relaxavam, sem malicia, aquelas mãos trataram de espalhar o sabonete que eu tanto gostava, em meu corpo. Começaram em meus ombros, fazendo uma pequena massagem ali, logo depois foi à vez das minhas costas e minha barriga.

 

Depois que todo o meu corpo estava ensaboado, me senti aliviado, como se aquilo levasse um pouco da sujeira que estava em mim. Quando me senti mais confortável, resolvi falar com Siwon.

-Você acha que ele ainda vai me querer? – minha voz saiu mais baixa do que eu imaginei. – Me sinto sujo Siwon, não acho que mereço o Kyu, tenho vergonha dele. – e mais uma vez as lagrimas saiam, só assim me sentia melhor, precisava chorar.

-Você não é sujo meu amor. – sua voz ecoou no banheiro, e por um momento eu pensei estar louco. Senti um corpo envolta do meu, ele me abraçara pousando seu rosto em minhas costas.

 

Fui virado gentilmente, Kyuhyun... era ele que estava ali, não Siwon, mas como?

 

Seus olhos inchados, sua pele levemente corado, assim como seu nariz avermelhado denunciava que ele havia chorado, seu corpo me envolveu mais uma vez. Fechei meus olhos aproveitando do momento de estar em seus braços novamente. Kyuhyun não se importou em molhar-se, ele apenas continuava me abraçando, deixando nossos rostos próximos, e deixando nossas lagrimas se misturarem.

-Eu nunca vou sentir nojo de você meu amor. Me desculpe Minnie.. a culpa foi toda minha. – balancei a cabeça negativamente. – Eu te amo tanto Sungmin, tanto que gostaria de estar em seu lugar, de poder voltar no tempo e impedir que tudo aquilo tivesse acontecido, eu é que não mereço você, eu não soube cuidar de você meu amor.. eu..

 

Tomei seus lábios para mim, em um selar apreensivo, não queria escutar nada daquilo. Na verdade ninguém tem culpa nisso tudo. E a partir de agora tentaria esquecer esse assunto. Tentaria ser feliz com meu Kyuhyun.

 

Batidas contidas foram dadas na porta. Kyuhyun saiu do Box e voltara com um roupão, enrolara em meu corpo. Em seguida secou-se da maneira que pode com uma toalha. Voltou até mim me colocando em seus braços.

 

Não entendi nada que estava acontecendo quando entramos novamente no quarto e Siwon estava lá. Fui deitado novamente na cama, os fitei confuso.

 

-Você deve estar achando estranho o Kyu estar aqui não é? – Siwon falara. Apenas confirmei com a cabeça. –Seus pais não querem que ele fique, mas acho que isso é necessário. Bem eu vou indo embora para deixá-los mais a vontade. Ah Kyuhyun não esqueça que ninguém sabe que estar aqui, por isso quando for embora sai por onde entrou. – os dois olharam para a pequena sacada que havia em meu quarto. Não acredito que Kyuhyun entrou pela janela.

 

Siwon deixara um beijo em minha testa e saíra. Kyuhyun veio até mim com um pijama, ele fora gentil em me vestir. Deixou-me sentado na cama enquanto colocava vários travesseiros nas minhas costas, como apoio para que eu me alimentasse.

-Minnie, ainda bem que sua mãe trouxe comida para o Siwon. – rira. De fato se ele ficaria ali comigo precisaria se alimentar. – Hum, acho que a sopa que a omma fizera já esta morna. – sorri internamente em ver que ele não tinha muito jeito para cuidar de alguém, mas estava muito feliz em vê-lo tão atencioso comigo. E também ainda chamava minha mãe de omma, mesmo ela sendo dura com ele.

-Você precisa de água. – encheu um copo com água e colocara em meus lábios delicadamente. Tentei segurar o copo, mas ele não deixara. – Não precisa fazer nada meu amor, eu farei tudo por você.

 

Após checar se a comida estava em uma temperatura boa, ele me servira. Não precisava daquilo, eu conseguiria me servir, mas confesso que estava gostando de ser mimado. Ele colocara a porção vagarosamente em minha boca, me servindo como uma criança que ainda não consegue segurar a colher e precisa da ajuda dos pais.

 

Depois que comi tudo, Kyuhyun colocara o prato em cima da bandeja e a levou para o criado mudo da cama. Ele trocara de roupas usando um pos meus pijamas, a calça ficou um pouco curta, mas serviu. Ele tirara a maioria dos travesseiros que estavam como apoio. E me aconchegou mais na cama, me cobrindo com os lençóis.

 

-Durma meu amor. – sorria enquanto deixava um beijo em minha testa. –Eu amo você. – se afastou um pouco. Fora até o interruptor desligando as luzes, deixando apenas o abajur ligado. Ele sentara na pequena poltrona que havia no canto do quarto, se aconchegando como poderia.

 

-Kyu-ah – mesmo que um pouco fraco minha voz saíra.

-O que foi? – se levantara rapidamente vindo até mim.

-Durma comigo. – pedi. Pude ver um sorriso em seu rosto. Me afastei um pouco para que ele tivesse mais espaço.

 

Kyuhyun me abraçara levemente, como se tivesse medo de me magoar. Ficamos naquela posição de conchinha. Fiquei ali abraçado com ele sentindo as batidas do seu coração. Com seu hálito quente na curva do meu pescoço. E sabendo que aquele fora um dia ruim, mas com certeza teríamos muitos dias felizes.

 “eu amo você Kyu-ah” pensei em dizer, mas estava muito cansado e meus olhos fechavam sem que eu percebesse.

 

A intenção daquele ser era de nos separar, mas tudo que aconteceu só nos fez ficar mais unidos. Ainda sentia vergonha pelo acontecido, mas o amor que sinto pelo Kyu é maior. E nós vamos superar.

 

 


Notas Finais


#Chora Y.Y
Saranghaeyo vcs <3 deixem seus pensamentos nem que seja ameaças (0Smiley0) #Minameaçou
Beijooos minhas delishas


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