Ela sentiu um chão macio, sua visão estava embaçada, apertava o braço do garoto com tanta força que chegou a machucá-lo.
- Tudo bem? – ele perguntou colocando a mão em seu ferimento que sangrava.
- Acho que estou inteira – ela falou olhando para si mesma – Onde estamos?
- Uma praia, antigamente costumava vir aqui com minha mãe, sabe, antes dele voltar.
- Ah – ela se levantou, o garoto já estava de pé – Seu imbecil eles me viram – ela começou a dar socos no peito do garoto – NUNCA APARATEI NA VIDA – ela gritou dando socos no garoto – EU PODERIA MORRER – ela continuava gritando e socando-o – AGORA VOLTO PARA CASA, E O ASSUNTO GERAL SERÁ DE COMO A QUERIDINHA GINA DESAPATOU AO LADO DE MALFOY EM UM CAFÉ ENSANGUENTADO – ela continuava a socá-lo e a gritar.
- Você pediu para eu não deixar você sozinha lá ué – ele riu sínico – Só fiz o que mandou.
- Seu idiota – ela bufou.
- Relaxa, ta segura comigo – ele deu de ombros, fez um movimento com sua varinha e uma fogueira apareceu – Não posso fazer aparecer comida, então se parar de gritar posso procurar alguns peixes para a janta.
- NÃO VOU JANTAR COM VOCÊ QUERO IR PARA CASA – ela gritou.
- Quer mesmo? Voltar par casa onde toda sua família estará te esperando? Onde Potter estará preparado para de massacrar com perguntas?
- Darei um jeito – ela falou não estando totalmente segura.
- Não posso te levar para a Toca, Potter não gosta muito de mim sabe.
- Potter não gosta de você? E desde quando isso é desculpa? Eu quero ir para casa – por mais que tentasse esconder, estava com medo, muito medo, de estar ali em uma praia deserta com Draco Malfoy, o comensal da morte mais jovem do mundo.
- Não precisa ter medo – ele riu – Não vou te machucar.
Eles ficaram em silencio por um tempo, até que ela resolveu falar.
- Me deixa ver seu braço? – ela falou baixinho.
- Não entendi.
- A marca, me deixa ver?
- Sabe, não me orgulho dela, não gosto de ficar exibindo-a.
- Então porque me mostrou lá no café?
- Para você ver que não fiz aquilo por vontade própria – ele revirou os dedos – Você já viu, não precisa ver de novo.
- Por favor – ela mordeu o canto de sua boca.
Ele ergueu a manga da blusa de frio e estendeu o braço para a garota, que observou cada detalhe, era como uma tatuagem, de uma cobra com um crânio, realmente assustadora, a sua volta estava um pouco vermelho, a garota sentiu arrepios.
- Dói?
- Muito.
- Você não é tão mal quando me diziam – ela riu.
- E você até que é bonita por ser uma cabeça de fósforo – ele riu.
- Isso foi um elogio?
- Talvez – ele riu sínico.
- Pode me levar para casa agora?
-Com uma condição – ele riu.
-E qual seria eim? Juntar-me a você e seus amiguinhos e sair matando todo mundo?
- Nunca te pediria algo assim, você é uma garota boa – ele riu.
- Como se você se importasse se as pessoas eram boas ou não.
- Eu me importo – ele falou baixinho – Como você mesma disse, não tive escolha.
- Então o que você quer?
- Uma amiga.
- E?
- Quero ser seu amigo – ele riu.
- Como se você tivesse amigos.
- Estou tentando sabe.
- Tudo bem, agora me leva para casa, se eu demorar muito, capaz da ordem vier atrás de mim.
Ele segurou a mão da garota com força, ela tremia um pouco.
- Não confia em mim né?
- Desculpe, mas é difícil.
- Se eu quisesse te matar, já teria feito isso.
Ela permaneceu em silencio.
-EXEPECTO PATRONUM – o garoto gritou apontando para o ar, umas faíscas prateadas saíram de sua varinha, formando uma grande águia prateada no ar, apenas bruxos bons eram capazes de produzir um Patrono.
E tudo ficou preto, novamente a garota sentiu como se algo a empurra-se, e mais rápido do que imaginava, sentiu o chão embaixo de seus pés, estava a poucos metros de distancia da Toca.
- Obrigada – ela sussurrou.
Ele apenas sorriu, e então desapareceu.
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