História I Love You, Dont Leave Me - Me, Myself And Time

I can make the rain stop If I wanna Just by my attitude I can take my laptop, record a snapshot And change your point of view I just entered this brand new world And I'm so open hearted I know I've got a long way to go but I'm, I'm just getting started I'm over my head and I know it, I know it I'm doin' my best Not to show it, to show it Whatever it takes to be What I was meant to be I'm gonna try 'Cause I'm living the dream And I know it, I know it I'm trying my best Not to blow it, to blow it And I know everything will be fine With me, myself, and time... (…)

POV DEMI

Não sei quanto tempo fiquei sentada no sofá, minha mão está sangrando, devo ter me cortado quando surtei e quebrei as coisas e confesso que ainda estou com tanta raiva que posso explodir a qualquer momento e não sobrar nada de mim a não ser memorias.

“Cheguei” Naya fala entrando no apartamento e fica surpresa ao ver a bagunça de coisas quebradas e corre para o sofá onde estou “Você esta bem, ai meu deus o que aconteceu aqui, e sua mão...” Naya procura alguma coisa para enrolar minha mão e pega o pano de prato da cozinha.

“NÃO ME TOCA” Eu grito quando ela tenta pegar minha mão, ela se assustou.

“Mas você esta sangrando” Naya fala e levanta o pano para que eu o veja “Eu só vou enrolar sua mão” Ela fala e tenta pegar minha mão e eu afasto novamente.

“Eu quero ficar sozinha” Eu peço e Naya fica incrédula.

“Não vou sair daqui até que você me conte o que ouve” Naya fala autoritária e minha raiva esta subindo com mais força do que nunca.

“QUER REALMENTE SABER O QUE ACONTECEU AQUI? EU SURTEI, EU SOU DOENTE EU TIVE UM SURTO E QUEBREI TUDO TA SATISFEITA AGORA” Eu grito para Naya que abaixa a cabeça e não sei o que ela esta pensando ou a expressão dela.

“Quer que eu ligue para alguém?” Naya pergunta com a voz suave e eu estou nervosa com a calma dela.

“EU QUERO QUE VOCÊ SAIA” Eu grito levantando do sofá e passando as mãos pelo cabelo.

“Eu não vou te deixar aqui assim, e sangrando” Naya fala se levantando.

“VOCÊ NÃO TEM MEDO QUE EU SURTE EM CIMA DE VOCÊ? NÃO TEM MAIS O QUE FAZER NÃO? VAI PERTURBAR O SEAN” Eu grito e bato com a mão machucada na parede fazendo sangrar mais.

“Babe, não faz isso” Naya pede carinhosamente e se aproxima de mim.

“NÃO ME CHAMA ASSIM, EU NÃO SOU NADA SUA E NEM VOCÊ MINHA” Eu grito e Naya está com a expressão de dor, mas não desiste.

“Okay, Demetria por favor, me deixa te ajudar” Naya pede e eu continuo irredutível e rio alto com ironia.

“ME AJUDAR? QUEM É VOCÊ PARA ME AJUDAR EM ALGUMA COISA, ESTAMOS FODENDO A ALGUNS DIAS, VOCÊ NÃO É NINGUÉM PARA ME AJUDAR” Eu grito e Naya seca lágrimas que escorrem pelo rosto dela, mas ela não deixa se abater pelas minhas palavras.

“Olha só você quer me atingir, está conseguindo, mas se acha que vou me afastar por isso, esta enganada ou você me deixa te ajudar ou não vou sair daqui” Naya fala e eu suspiro passando as mãos pelo cabelo os deixando mais sujos do sangue da minha mão.

“Você parece aqueles cachorrinhos de rua que ficam te olhando com fome até que vocês os leve para casa, você é impossível” Eu falo irritada e Naya sorri.

“Tenho experiência com isso, e já me chamaram de coisa pior, se está tentando me ofender não esta conseguindo” Naya fala e se aproxima de mim, estende a mão para que eu te minha mão machucada “Se você não me der eu vou pegar a força e não estou mais brincando” Naya fala séria e eu estico minha mão a ela, que enrola no pano de prato.

“Você já me ajudou pode ir embora agora” Eu digo assim que ela termina de enrolar minha mão.

“Vai sonhando” Naya fala e me puxa para um abraço e eu não sei se fico surpresa ou se me afasto, eu até tento me afastar, mas ela me aperta mais e me puxa para o quarto.

“O que você está fazendo?” Eu pergunto quando ela me puxa para a cama.

“Estou te colocando para dormir” Naya fala como se fosse a minha mãe o que me faz rir. “É bom saber que sou uma palhaça pra você, só deita por favor” Naya pede e eu sei que ela quer chorar.

“Deita comigo?” Eu peço e ela hesita. “Por favor não me deixa agora” Eu peço e Naya suspira subindo na cama, ela senta e me puxa pro colo dela. Ela me abraça e fica fazendo carinho no meu cabelo.

“Você está chorando?” Eu pergunto quando sinto uma lagrima dela cair na minha testa.

“Não” Naya fala e me aperta mais não me deixando olhar para o rosto dela.

“Naya...” Eu sussurro depois de um tempo em que estamos em silencio.

“Hum” Ela faz demonstrando que está acordada.

“Me desculpa sobre as coisas que eu falei, eu estou tão acostumada a ser eu sozinha o tempo todo (Me, Myself And Time)” Eu explico a Naya que permanece em silencio. “Babe por favor” Eu peço e ela sorri.

“Não sou nada sua esqueceu? Como você mesmo disse estamos ‘fodendo’ há alguns dias, nada além disso” Naya fala e ri ironicamente.

“Naya eu não quis dizer isso” Eu falo e ela ri.

“Sabe o que é mais engraçado? Eu vim hoje correndo porque eu queria que você fosse a primeira pessoa á saber que eu iria começar a procurar meus pais biológicos” Naya fala se culpando “E o que eu ouço quando chego aqui é que eu fui á outra parte do ‘fodendo’ há alguns dias”.

“Babe não é bem assim...” Eu tento explicar mais Naya não deixa.

“Cala a boca, eu estou tão irritada agora que tenho vontade de te matar, eu contei pra você da minha família, eu contei tudo pra você e você praticamente fala que eu sou um objeto” Naya fala dura e a tonalidade do tom de voz dela é tão duro que parece que estou morrendo. “Faz um favor pra mim e para você mesma, dorme” Naya fala e enterra o nariz no meu cabelo, me prendendo mais nos braços dela. O que é estranho porque ela esta irritada e poderia sair a hora que quisesse mais ela não o faz.

Eu acordo de manhã com um curativo na mão, tem uma caneca com chá no criado mudo ao lado da cama e um bilhete escrito:

'Bom dia, eu deixei esse chá pronto você pode bebe-lo gelado.

Sua mão esta limpa e com curativo, não tire e nem molhe por favor.

Assinado: Naya Rivera.'

O bilhete estava sem nenhuma emoção sem carinho, gentileza ou nada parecido, eu não sei como ou fazer para consertar o que fiz ontem e ainda tem a maldita aposta ou eu conserto isso ou perderei a aposta o que eu não quero.

E ainda tem meu maldito cabelo azul que está cheio de partes vermelhas e duras do sangue que endureceu e não sei como vou fazer para lavar com uma mão. Desisti de pensar o que fazer deixei do jeito que Naya fez provavelmente hoje de manhã, está amarrado em um coque alto. Fui para a sala e pelo incrível que pareça, está tudo no seu devido lugar e nada espalhado ou quebrado, se não fosse pelo buraco na televisão eu não diria que eu tive um surto sem noção ontem à noite.