História I Love You, Dont Leave Me - Made In The U.S.A

Our love runs deep like a chevy If you fall I'll fall with you baby Cause that's the way we like to do it That's the way we like You run around open doors like a gentleman Tell me girl every day you're my everything Cause that's the way you like to do it That's the way you like Just a little West Coast, and a bit of sunshine Hair blowing in the wind, losing track of time Just you and I, just you and I Woah, woah No matter how far we go, I want the whole world to know I want you back, and I wont have it any other way No matter what the people say, I know that we'll never break Cause our love was made, made in the USA Made in the USA, yeah You always reading my mind like a letter When I'm cold, you're there like a sweater Cause that's the way we like to do it That's the way we like And never ever let the world get the best of you Every night we're apart, I'm still next to you Cause that's the way I like to do it That's the way I like… (...)

POV DEMI

“MERDA!” Eu grito assim que a água bate na minha mão, eu deixo a mão embaixo da torneira e fico vendo a água avermelhada ir descendo e agora dá pra ver os cortes, o que me deu na cabeça para quebrar o vidro do carro com a mão?

“Agora não!” Eu falo assim que ouço o interfone tocar e enrolo a mão na toalha de rosto, sujando a toalha e infectando a merda da minha mão “Mais que droga, vou ter que lavar de novo”.

“Olá” Naya fala assim que eu abro a porta.

“O que você quer?” Eu pergunto e minha irritação começa a voltar.

“Eu quero saber como está sua mão” Naya fala e olha para a minha mão enrolada na toalha, e entra no apartamento.

“Não te chamei para entrar” Eu falo segurando a porta aberta.

“Por que você beijou aquela… lá na boate Demi?” Ela pergunta e fica me olhando séria.

“Não quero discutir, por favor” Eu peço e fecho a porta vendo que não irei me livrar dela tão facilmente.

“Tudo bem, desculpa” Naya pede com as mãos em sinal de rendição “Só me deixe ajudar com a sua mão e eu vou embora e nunca mais você vai me ver” Ela fala e sorri fraco e pega minha mão.

“Vou precisar lavar” Ela fala e eu já imaginava isso então caminho na frente para o banheiro e abro a torneira.

“Sua mão, como está?” Eu pergunto preocupada porque tinha esquecido que foi culpa minha ela ter machucado de novo.

“Está bem, foi só um arranhão” Ela fala e me mostra, o que me dá um alivio.

“Ótimo” Eu falo e aperto a perna da minha calça de moletom quando ela esfrega minha mão.

“Isso vai doer” Ela avisa jogando iodo em toda a minha mão, e eu vejo a hora de soltar um grito. “Você deveria levar pontos, tem alguns cortes muito fundo” Naya fala e meus olhos já estão cheios de lágrimas de tanta dor, não preciso sentir mais dor sendo suturada.

“Só preciso de curativos” Eu pergunto e ela balança a cabeça sinalizando que sim.

“Ótimo, tem dentro da gaveta do criado mudo do quarto” Eu aviso e ela vai em busca do esparadrapo.

“Tem uma foto nossa no criado mudo” Naya fala cortando o esparadrapo.

“Depois eu tiro” eu falo e ela gruda no primeiro corte.

“Por que ainda tem a foto?” Naya pergunta sem me olhar.

“Porque eu não te desprezo, não quero te machucar e infelizmente ainda te amo” Eu falo e aperto com mais força a calça quando ela aperta a gases em cima de um dos cortes. “Ahhh” Eu tento puxar a mão mais ela segura com mais força.

“Desculpa” Naya pede e meus olhos enchem de lágrimas de novo da queimação.

“Sobre a sua primeira pergunta, foi porque eu sinto sua falta” Eu falo e ela já esta colocando o ultimo pedaço de esparadrapo.

“Eu sinto sua falta e não fiquei com ninguém” Naya fala e me olha.

“Eu não sei lidar com isso, nunca me senti assim e pensei que talvez se eu ficasse com alguém pararia” Eu falo e suspiro. “Mas isso só me fez sentir mais falta de você”.

“Demi…” Naya fala e eu levanto rápido.

“Obrigada por isso” Eu falo levantando a mão praticamente toda branca de gases e esparadrapos e começo a enrolar uma atadura e Naya tira da minha mão e enrola pra mim.

“Acho que deu minha hora” Ela fala assim que termina.

“Pode me responder algo?” Eu peço e Naya balança a cabeça sinalizando que sim. “Eu sou tão desprezível assim pra você?” Eu pergunto e Naya sorri.

“Não, você não é” Ela fala. “Eu não quis dizer aquilo, eu estava tão enciumada que queria te magoar para que sentisse o que eu estava sentindo” Ela fala e sorri. “Eu amo você”.

“Mas detesta o meu passado” Eu falo e levo ela até a porta. “Obrigada de novo por isso” Eu levanto a mão mostrando o curativo. Eu abro a porta pra ela que me olha e sorri. “Você poderia ficar e assistimos um filme, não sei” Eu falo e tenho vontade de me matar logo em seguida, ela não te quer idiota, deixa ela ir embora logo e supera isso.

“Demi…” Naya começa a falar e eu coloco a mão no braço dela.

“É só como amigas, não vou fazer nada eu prometo” Eu falo e ela hesita antes de aceitar.

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“Se tem medo por que pôs?” Naya pergunta e eu sorrio.

“Porque eu gosto” Eu falo e ela ri.

Na verdade sou uma medrosa em relação a filmes, mas tomei remédios e morro de sono toda vez que tomo, isso é normal. Na época em que eu fazia tratamento nunca me acostumei com os medicamentos, sempre me deram sono.

POV NAYA

“Demi, acorda” Eu tento chama-la, mas ela se aconchega mais em mim e o cheiro do cabelo dela esta me matando de saudade. “Jesus” eu sussurro, pareço uma drogada perto da droga. Acabo desistindo de acorda-la e continuo vendo o filme, o problema é que o filmes já acabou e eu não tenho coragem e não quero que ela me solte então não acordo ela, só desligo a televisão e fico deitada com ela agarrada em mim até que meu celular começa a tocar e eu xingo ele mentalmente, mas a voz de Demi em Got Dynamite me faz sorrir, a sorte é que ele parou de tocar.

A dias eu sonho com ela me abraçando, me beijando, ou só sorrindo pra mim e parece mentira ela aqui agora, na última noite em que dormi tranquilamente sonhei com o dia em que eu vi ela pela primeira vez no Mêxico, ela estava de férias, já eu estava de passagem com Shay que insistiu para que eu fosse com ela lá visitar um parente. Mas nos conhecer mesmo foi aqui em Los Angeles, e talvez a música dela faça sentido agora, o que eu sinto por ela nasceu aqui nos Estados Unidos (Made In The U.S.A) eu sorrio com o pensamento, e ouço ela soltar um gemidinho igual criança pequena sendo incomodada no sono.