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História I need a Omma - Capitulo 12


Escrita por: NaanaKiim

Notas do Autor


Oi Oi Gente. E ai, demorei??
Para as pessoas que acham que Sim, desculpe mas meus dias estão corridos e to chorando com a faculdade.
Alguém ai sabe Geometria? Algebra? Calculo? Pq Jesus do céu me dá uma luz pq to fudida. Ainda não entendo pq um ser de biológicas foi fazer uma faculdade de exatas. Me sinto um unicórnio em meio as girafas.
Bom, deixando meus problemas de lado... Vamos ler néé.

Capítulo 12 - Capitulo 12


Segurei firmemente Kihyun que se encolheu em meu colo, apoiando a cabeça em meu ombro e fungando em meu pescoço:

- O que está fazendo pequeno? – pergunto após sentir ele respirar mais fundo.

- Omma tem chelo muitoo boom. – diz abraçando ainda mais meu pescoço.

Sorrio com a fofura do pequeno garotinho:

- Está tudo bem? – escuto a voz preocupada de minha agora sogra, após adentrarmos a cozinha.

- Sim, foi apenas um susto e um joelhinho ralado. – explico sorrindo tentando tranquiliza-la.

Ela suspira aliviada e se aproxima de nós, deixa um beijo nos cabelos de Kihyun antes de acaricia-los:

- Pronto, o beijinho da vovó vai fazer sarar. – ela diz com um tom doce.

- Omma também deixou um montes de beijinhos em Kihyun, agora tenho certeza que meu joelho vai sarar. Obigado vovó. – agradece o pequeno Kim tentando dar um sorriso para a avó, mas acabou falhando, pois aparentemente o biquinho manhoso em seus lábios não sumira fazendo o pequeno dar o que parecia um sorriso com bicos de pato.

A sra. Kim ri e beija novamente os cabelos do pequeno antes de eu leva-lo para o quarto onde eu e Jongin passamos a noite. Deposito calmamente Kihyun sobre a cama em quanto procuro na minha mala a pequena caixinha de primeiro socorros que sempre carrego comigo, um pequeno costume criado por ser um residente:

- Vai arde? – pergunta manhosamente ele ao ver o pequeno spray em minhas mãos.

- Um pouquinho. – confesso em quanto recolho uma bola de algodão e um band aid do Homem – Aranha.

- Então Kihyun não quer passar. – diz bravo usando as mãos para cobrir o ferimento.

- Amor, precisamos desinfetar o dodói para ele sarar mais rápido.

- Mas o Omma e a vovó já deu beijinho ni mim então vai sarar.

- Você não quer usar o band aid do Homem- Aranha? – tento persoadi-lo.

- Então eu vou pedir o beijinho do Appa, ai sara mais rápido ainda não é? – pergunta me ignorando totalmente.

Estreito os olhos, não iria perder o que for para Kihyun que mal saiu das fraudas:

- Deixo você comer quantos bolos de chocolates você quiser em quanto ainda estivermos na casa da vovó. – ofereço.

Ele retira as mãos do joelho e leva o indicador aos lábios como se pensasse na minha oferta, extremamente fofo:

- Aceito.

Ele levanta o mindinho para mim, para fecharmos o “contrato”, junto nossos mindinhos entrelaçando-os e sem perder mais tempo pego rapidamente o spray aplicando um pouco no joelho ralado, olho para Kihyun que tinha um bico ainda maior se segurando para não chorar pela ardência, algumas lágrimas escorriam por suas bochechas:

- Pronto, pronto já passou. – limpo o excesso do liquido que escorria pelo machucado com o algodão, logo após colocando o tão adorado band aid. – Omma tá orgulhoso de você pequeno, você foi tão forte.

O pego no colo me deitando na cama colocando ele por cima de meu tronco:

- Omma tá?

- Estou, Kihyun não chorou. Meu pequeno já é um homenzinho. – levanto um pouco minha cabeça, fazendo meu nariz tocar no narizinho de Kihyun lhe dando um carinhoso beijinho eskimo.

O menor começou a ficar com sono, o retirei de sobre mim e comecei a cantar uma canção de ninar, observei pouco a pouco sua respiração ficar suave, sua expressão relaxar e ele entrar no mundo dos sonhos. Um sorriso invade meu rosto ao ver como Kihyun parecia Jongin em quanto dormia, o pequeno era uma linda mistura minha e do Kim.

- Ele não é seu Kyungsoo.

Estava aproveitando o começo da minha festa de casamento, quanto sinto alguém segurar meu pulso e puxar para um lugar afastado. Myungsoo:

- Oque está fazendo aqui? – pergunto tentando controlar minha surpresa ao vê-lo.

- Omma. Ela havia me dito que iria se casar.

- Você não tem nada haver com isso.

Me viro e dou alguns passos, por que minha família está aqui? Como eles entraram? Por que vieram? :

- Você vai se arrepender de ter casado com o Jongin. – diz ele aparentando estar preocupado ao mesmo tempo usando um tom ameaçador.

- Diz como se conhecesse ele. – meu tom é frio.

Myungsoo solta um suspiro e paro para observa-lo melhor. Faziam quantos anos que não nos víamos? Fazia quantos anos que ele abandonou nossa família? Fazia quanto tempo que ele me abandonou?:

- Eu sou o Omma do Kihyun.

Solto um suspiro e desvio meu olhar para o teto. Do Myungsoo meu irmão gêmeo, o irmão revoltado que odiava a própria família, o irmão que era protetor mesmo tendo a mesma idade minha, o irmão que eu admirava, o irmão que me prometeu nunca me deixar sozinho, o irmão que foi embora quando tínhamos apenas 16 anos por causa de uma briga com os pais que só pensavam em dinheiro, o irmão que não ligou, não voltou, não cumpriu nossas promessas, que não reconheço mais.

                                                                É Myungsoo quem Jongin ainda ama.

Acabei adormecendo junto com Kihyun que dormia encolhido próximo a mim. Quando acordei o sol havia sumido e a lua dominava o céu com sua beleza. Estava realmente cansado pela noite que tive:

- Acodo? – pergunta Kihyun cutucando minha bochecha.

Solto um riso baixo e o puxo para baixo de mim lhe atacando com cosquinhas:

- Kihyun tava esperando o Omma. – diz ofegante. - A barriga de Kihyun não para de fazer barulho. – informa colocando as mãos sobre a barriga e olhando para ela.

- Então vamos alimenta-la.

Levo-o para a cozinha onde a sra. Kim  parece gostar de estar:

- Acredito que estão com fome.

- Sim muita! – o pequeno fala com empolgação.

Olho para Sooyoung que possuía um sorriso fraco nos lábios, bem diferente do sorriso grande e encantador que possuía sempre que via a fofura do neto:

- Sooyoung, há algo errado? – indago após ela deixar um prato com salgadinhos para Kihyun.

Seus olhar materno se encontra com o meu e só então noto a preocupação em sua expressão, antes que ela pudesse responder, Chanyeol, Baekhyun e Sehun entraram na cozinha, fiquei surpreso em ver o último já que eu não o havia encontrado o dia inteiro:

- Ele não atende minhas ligações. – ouço a voz grossa de Chanyeol dizer antes de me notar ali. – Ah, vejo que acordaram, e ai campeão. – bagunça os cabelos do pequeno Kim.

- Andamos em volta do quarteirão e até mesmo nos lugares que a senhora informou, mas não o encontramos. – Sehun olha para a mais velha e se senta ao meu lado.

- O que está acontecendo? – pergunto confuso.

- Após Jongin ir com você ver o Kihyun ele não voltou pra casa.

- Acham que pode ter acontecido algo? – sinto meu coração apertar.

- Não se preocupe Kyungsoo. – a voz de Sooyoung agiu como um calmante para mim. – Tenho certeza que ele apenas foi dar uma volta pelo bairro, apenas pedi para os meninos irem procura-lo por causa da preocupação materna.

Apenas pude assentir, eu sabia que algo de ruim havia acontecido, dava para ver nos rostos de todos ali, todos sabiam o que eram, mas eu não iria questiona-los, queria ouvir do próprio moreno:

- Que tal um filme, pipoca e muito chocolate? – Luhan propões invadindo o cômodo.

- EU TOPO. – o mais novo grita e sai correndo para a sala dizendo que escolher o filme.

Obvio que acabamos assistindo um desenho animado, conforme as horas passavam uns e outros subiam para seus quartos até sobrar apenas eu e Kihyun em meio às cobertas. A pequena criança já dormia novamente em quanto recebia um cafuné em seus cabelos. Não irei negar que apenas não subi para o quarto porque estava esperando Jongin, estava preocupado, com medo do que pode ter acontecido, e aflito, muito aflito.

Estava pegando quase no sono quando ouço um estrondo alto, acreditando ser a porta da frente, olho para o relógio e vejo que são 3h00, levanto rapidamente tomando cuidado para não acordar Kihyun e ando até o local que o som havia sido emitido:

- Jongin...?

Levo um susto quando o mais alto passa por mim rápido de mais para o meu cérebro acompanhar, seus passos eram pesados como a sua respiração alta, pela falta de luz não pude ver como estava, mas apenas pelos seus atos soube que algo muito de ruim aconteceu.

Corro atrás do moreno e quase caio ao tentar subir rapidamente os degraus, consigo chegar no andar de cima a tempo de ver a ultima porta do corredor se fechar com força, fazendo assim o som ecoar pelo corredor extenso.

Meu coração estava acelerado, minhas mãos suavam e tremiam, eu não sabia o que estava acontecendo e muito menos o que iria enfrentar. Em dias de convivência nunca havia visto Jongin com tanta raiva como ele demonstrava estar agora, não sabia o que ele podia fazer.

Encaro a porta branca em minha frente onde há uma pequena plaquinha escrita KIM JONGIN e adivinho que aquele era seu antigo quarto. Ouço seus gritos em pura agonia, sinto sua raiva expelindo pelas paredes, ouço os sons de objetos caindo ao chão e se quebrando, sinto seu choro alto e dolorido. Abro a porta lentamente sem emitir nenhum som. O quarto era totalmente diferente do quarto frio de nosso apartamento, as paredes eram brancas, livros coloridos davam vida a estante no canto do quarto, a mesa possuía lápis coloridos, canetas e muitos outros objetos agora quebrados, a cama com lençóis azuis tinha o colchão virado e espuma saindo de dentro dele devido aos rasgos, porta retratos, quadros, papéis e cadernos estavam jogados pelo chão, as penas dos travesseiros flutuavam com a brisa da noite que adentrava as janelas abertas.

Dou um passo na intenção de para-lo, de curar as mãos agora cortadas, junto ao coração despedaçado, mas sou impedido por um par de mãos:

- Não vá. – Sooyoung possuía uma expressão cansada e triste. – É melhor deixa-lo.

Olho para o senhor Kim e ele apenas acena concordando com a esposa. E assim fico parado no batente da porta, observando o caos que estava dentro do moreno, até meus olhos mirarem as fotos jogadas próximas a mim, fotos essas que possuía um moreno com um lindo sorriso nos lábios e um ruivo satisfeito.

                                                                    O que você fez Myungsoo?


Notas Finais


É isso, não tenho muito oque falar aqui nas notas finais.
Só quero agradecer a todas 565 pessoas que favoritaram a Fic, sério isso é muito importante para mim.
Também sou muito grata a todos que comentaram, sou um pouco desengonçada ainda para responde-los mas juro que pelo menos um "OI" eu respondo pra vocês.
Acho que esse é o ponto onde tudo vai começar a acontecer!!
Avisando: As postagens agora de INO e VML serão na sexta ou no fim de semana.
Espero que tenham gostado, comentem.
THANKS POR LEREM, AMO VOCÊS BEIJOOOS ATÉ O PRÓXIMO ^.^


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