História I Need U (Imagine Kim Taehyung) - Xx Until death would not be so bad

O cinema havia sido horrível, a única que havia gostado era Yami, que era apaixonada por filmes,o filme era chata e o Yoongi dormiu a sessão inteira, Jungkook e Taehyung soaram a cara dele durante o filme, NamJoon e Jin ficaram rindo e Yami focada no filme mas havia deixado claro que queria todas as fotos e filmagens depois,a prima de Jimin não pode ir pois a mãe dela a proibiu de sair. Assim que cheguei em casa, cansada, encontrei minha sentada no sofá vendo TV.

-Cheguei mãe.-Falei deixando as chaves de casa em cima da bancada.

-Sente aqui S/n. Precisamos conversar.-Eu dei um breve suspiro pensando no que eu poderia ter feito, havia chegado na hora certa em casa, não arranjei encrenca e a escola não havia a convocado até agora.Eu acho.

-Pode falar. -Disse me sentando na poltrona que ficava de frente pra o sofá.

-Eu estava arrumando seu quarto e encontrei maconha S/n. -Senti meus batimentos desacelerarem a ponto de meu peito doer, minha respiração descompassou, mas consegui mante-la estabilizada para que passasse confiança, pisquei meus olhos algumas vezes sem saber ao certo o que falar.-Não vai me dizer nada?-Ela pergunta.Eu apenas a encarava, o que eu poderia dizer?

-O que você quer que eu diga?-Pergunto cansada enquanto encarava o teto.

-A verdade. Pelo menos uma vez. Por favor, você me disse que só tinha fumado aquela vez e eu confiei em você.-Ela disse me encarando com os olhos marejados, vi que ela esperava alguma resposta, que eu me defendesse, mas eu estava fazendo algo errado, e não era do meu feitio mentir.Ela agora sabia que eu fumava.-E você está aí agindo com ignorância S/N! Você não se importa com a nossa vida? Com a sua vida? ESTÁ JOGANDO TUDO QUE EU E SEU PAI LHE DEMOS NO LIXO. Estamos em um novo país S/n. Deveríamos aproveitar e recomeçar tudo, juntas, como sempre.

-ISSO É UMA ILUSÃO.-Eu gritei cansada, respirei fundo na procura de eu poder me acalmar.-Nunca iremos ter uma vida tranquila e civilizada juntas. Você sabe o por que e admita logo sua parcela de culpa.-Eu aponto meu dedo para ela.

-Eu errei ok!? Mas eu estou sabendo seguir em frente S/n! Você está indo para trás, indo para a pior! Eu te criei com tanto amor! Como pode chegar aonde chegou? Por que teve sempre que tomar as decisões erradas? Por que não pode ser uma adolescente normal e alegre? POR QUE? -Ela diz com a voz embargada.

-Por que mãe, eu sou eu. E se quer tanto uma filha assim, encontre outro homem, engravide e crie outra filha, só que dessa vez, perfeita e que se encaixe nos seus padrões.

-Não fale assim comigo! Você que faz pouco do meu amor e educação que lhe dei desde que seu pai...seu pai...-Ela não conseguia completar a fala, aquilo era um ponto fraco para ambas.Ela secou suas lágrimas e assim que se recuperou falou:

-Vá para o seu quarto e passe o resto do dia nele, está de castigo, vou pensar no que irei fazer com você.-Sua voz era fria e grossa, subi rapidamente para meu quarto e bati a porta com força, meu peito estava irregular e a minha vontade era de jogar tudo que via na minha frente no chão, senti as lágrimas brotarem nas pontas de meus olhos, olhei para cima e as segurei.Chorar não.Deitei em minha cama e soquei com toda minha força o travesseiro, uma sequência de chutes e socos, se minha mãe visse, acharia que eu estaria tendo algum tipo de convulsão, mas não, era raiva, que não passava por nada, olhei ao redor procurando a coisa menos valiosa, vi o quadro pendurado na parede onde está todas minhas fotos, segurei na ponta dele e o joguei com força no chão, vi as agulhas que prendiam a foto se espalharem pelo chão, respirei fundo sentindo a raiva ir indo embora aos poucos,entrei no banheiro e enchi minha banheira, assim que a mesma estava cheia, me despi e entrei dentro dela, segurei a borda de ambos os lados da banheiro e pegando fôlego afundei minha cabeça e meu corpo na água, soltei todo o ar sentindo as bolhas passar me em meu nariz fazendo cosquinha,fiquei ali embaixo pensando até que senti que necessitava de ar, meus pulmões doíam, meu peito não conseguia subir ou descer, era uma dor sufocante, mas eu me mantinha lá embaixo quieta, pela primeira vez, eu cogitei que morrer, não seria tão ruim assim.