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História I need you - Ciúmes


Escrita por: LadyDeluxe e sabakuino

Notas do Autor


Olá pessoas lindas do meu coração <3
Boa leitura e nos vemos nas notas finais.

Aviso: A história está passando por uma revisão por completo. Estamos alterando inúmeros acontecimentos. Esse foi o último capítulo revisado, portanto, os próximos capítulos ainda não foram corrigidos e talvez isso acabe confundindo muitas pessoas, já que removemos vários acontecimentos "importantes".
No começo o Gaara era bem cuzão, então decidimos mudar suas atitudes.

Capítulo 7 - Ciúmes


O silêncio constrangedor não durou muito tempo. Pouco depois que saiu, Temari voltou correndo para a piscina. A loira estava com um sorriso de orelha a orelha em seus lábios. Ignorando o irmão, a loira entrou na água, vagarosamente. A Sabaku nadou até a escada do raso, onde Ino estava sentada, enquanto Gaara mantinha-se do outro lado da piscina, dando algumas braçadas pela água.

A Yamanaka agradeceu internamente quando a amiga chegou. Agora estava a salvo de cometer alguma loucura na presença de Gaara. Quando os dois ficaram sozinhos, sua mente a inundou de inúmeras ideias para se aproximar dele e beijá-lo. Ino não conseguia se reconhecer mais. Desde o momento em que o Sabaku voltou, seus sentimentos estavam embaralhados. 

Ino não conseguia controlar os próprios pensamentos quando olhava para Gaara. Vê-lo após um longo período de tempo não estava em seus planos. O coração disparava só por estarem no mesmo ambiente, as batidas ficavam mais descompassadas cada vez que pensamentos impuros passavam por sua cabeça. Por um momento só quis perder todo o bom senso e autocontrole.

Por um momento quis apenas chegar perto dele e beijá-lo como na primeira vez em que o beijou. Ansiava sentir novamente os lábios finos, que por incrível que pareça, se moldavam perfeitamente aos dela. A boca do ruivo parecia ter sido criada especificamente para beijá-la.

No entanto, Gaara apenas queria voltar a ser seu amigo, sem segundas intenções, enquanto ela não conseguia se manter sob controle quando ficava a sós com ele. Talvez fosse melhor não se aproximar tão depressa. Precisava aprender a se controlar antes que o atacasse. Temari a poupou de agir imprudentemente, depois iria agradecê-la pela ajuda. 

— Então... – A Sabaku quebrou o silencio depois de notar que ninguém estava disposto a dar o braço a torcer para começar uma conversa amigável, restando apenas a ela essa tarefa. – Eu falei com as meninas. Elas toparam amanhã. O que você acha?

Ino abriu um sorrisinho e comemorou junto com Temari. As duas se abraçaram e soltaram alguns gritinhos. Fazia tempo que não encontravam as outras amigas. Nunca dava certo de marcarem algo para se encontrarem já que todas andavam ocupadas com seus trabalhos e estudos.

— Festa do pijama? Vocês não estão velhas demais para isso? – Gaara acabou com a alegria das duas quando provocou, num tom indiferente.

Ignorando o irmão, Temari fez uma carranca e revirou os olhos, decidida a não responder à provocação, mas sua força de vontade não foi o suficiente para segurar a língua atrevida dela.

— Festas do pijama não são exclusividade de adolescentes. – rebateu com irônia.

Ino preferiu se manter calada enquanto assistia a pequena discussão entre os dois. Pelo menos as briguinhas continuavam iguais. Gaara continuava a implicar com a loira por motivos banais e ela, como antigamente, não dava o braço a torcer e o retrucava. O único que poderia ser considerado neutro naquela situação era Kankuro.

Quando notava as farpas que os irmãos começavam a soltar e o clima começando a mudar, o moreno já se afastava e deixava que eles se resolvessem. Kankuro preferia se manter longe de brigas e teria feito exatamente isso, se estivesse em casa, naquela hora.

— Eu não pedi sua opinião, cabeça de sangue de menstruação. – Temari bufou, olhando para o lado, cansando-se do sorrisinho convencido que dançava nos lábios do irmão mais novo.

— Pelo menos suas amigas são gatas. – o tom malicioso fez com que Temari soltasse um longo suspiro.

Gaara parecendo tomar consciência do que havia dito e com quem estava, acabou desculpando-se rapidamente. Havia esquecido que não estava mais em Nova York, com seus amigos, onde podia dizer livremente o que queria sem precisar controlar as palavras “indecentes”.

— Vou tomar um banho. – sem esperar por alguma resposta, Gaara subiu a escada da piscina e tão depressa quanto surgiu, sumiu, feito fumaça.

Temari suspirou frustrada por não entender o que se passava na cabeça do irmão. Ele pareceu desconcertado quando saiu da piscina, mas não podia dizer com total certeza se era isso mesmo, já que o ruivo fez questão de sumir o mais rápido o possível.

— Eu vou ligar para o Kiba. Acho melhor avisar que estou bem. – a loira levantou da escada e saiu da piscina, a passos lentos. – Você vai ficar ai? – parou de repente, voltando o olhar para a amiga. Temari apenas assentiu.

Ino sentiu um friozinho quando saiu da piscina. Instantaneamente lembrou que as toalhas estavam estendidas sobre a cozinha. Oh, ela ia causar uma pequena molhança na casa dos Sabaku. Sua sorte era que a porta dos fundos, feita de vidro, dava livre acesso à cozinha, mas depois não podia esquecer de enxugar a molhança.

Ino não teve que andar muito para chegar na casa dos Sabaku. Em alguns passos já estava na frente da porta de entrada da residência, pelo lado do fundo, mas antes que entrasse, sentiu um aperto firme em seu braço.

A moça segurou um gemido de pavor quando olhou para trás e viu quem a segurava. Quase morreu de susto com o contato brusco, mas relaxou ao reconhecer o moreno de expressão preocupada.

— Ino. – o rapaz a soltou quando notou o que a loira vestia.

Descendo o olhar pelo corpo magro de Ino, Kiba demorou-se nos seios alvos da moça. Não era sua intenção encará-la tão demoradamente, muito menos descer o olhar, mas vê-la naqueles trajes e as gotículas descendo decididamente para baixo, era demais até mesmo para ele. A Yamanaka não devia ter consciência do que causava nos homens.

— Céus! Você me assustou, Kiba! – Ino tentou se tapar com as mãos, ao se deparar com o olhar nublado de desejo que o moreno dirigia ao corpo dela.

— Kankuro disse que você estava aqui nos fundos. – com muito custo conseguiu ergueu o olhar para o rosto de feições delicadas de Ino.

— Ah, não sabia que ele tinha voltado. – suspirou, se sentindo sem graça por estar vestida daquela forma na frente de Kiba.

Kiba limpou a garganta, sentindo-se perdido em meio aquela visão, mas quem podia culpá-lo? Ino possuía um belo corpo e nem todos eram capazes de evitar dar uma boa olhada.

— Você não ligou, então vim conferir se estava bem. – Kiba comentou, casualmente.

— Eu ia ligar agora. – Ino abriu a porta da casa e entrou, sendo seguida de perto por Kiba.

Ino pegou uma toalha, que estava estendida, em cima da cadeira, da cozinha e se enrolou nela. O vento que vinha de fora, através da pequena janela aberta, causava-lhe calafrios.

Por cima da mesa, uma garrafa térmica roxa repousava, junto com pequenas xicaras brancas de café, totalmente alinhadas. A bancada dava a volta até a metade da cozinha, sobrando espaço para que o mini bar ficasse no canto do outro lado, próximo a outro corredor que dava acesso à sala de jantar dos Sabaku.

— Se quiser, pode ir trocar de roupa. Eu espero aqui. – Kiba notou que Ino não parecia muito confortável na presença dele.

— Não precisa. – respondeu enquanto usava a toalha para se enxugar. Ino não fazia ideia do quão sensual ficava cada vez que passava o tecido felpudo pelos seios medianos e descia para a barriga magra.

— Então você está bem? – Kiba deixou de olhar para Ino, na tentativa de se segurar. Sentia que a qualquer momento perderia o controle e a agarraria, ali mesmo.

— Sim.

Nenhum dos dois percebeu quando Gaara apareceu na cozinha, totalmente em silêncio. Ao escutar o som de vozes, pensou que fosse os irmãos, mas ficou surpreso ao se deparar com o moreno da noite anterior. Kiba estava sentado no banquinho preto, do mini bar enquanto conversava com Ino. Revirou os olhos, não acreditando no que estava vendo. Só faltava começar a tomar os uísques também.

— O que faz aqui? – Gaara indagou, demonstrando desaprovação diante da presença de Kiba.

— Ele veio me ver. – Ino respondeu, sem se abalar com a raiva que Gaara começava a demonstrar no olhar.

Gaara parou o olhar na Yamanaka, notando que ela estava enrolada em uma toalha. Intimamente quis dar uma bronca nela por ser tão irresponsável. Estava mais do que nítido que Kiba estava excitado com o que via. Ele podia enganá-la bem, mas não conseguia esconder o desejo em seus olhos escuros, muito menos evitar que o Sabaku desvendasse suas reais intenções.

Gaara também era homem e como tal, sabia o que passava na mente masculina quando via uma mulher tão gostosa quanto Ino, usando apenas um biquíni. Kiba parecia ser do tipo que não respeitava moças de família, pensando nisso, o Sabaku decidiu tomar uma atitude para que conseguisse proteger a ex melhor amiga.

— Vai embora. – o ruivo retrucou, rabugento, encarando o moreno, sentado confortavelmente no banquinho.

— Não. – sorriu desdenhoso ao ver como Gaara se irritou quando sua ordem foi prontamente negada.

Ino olhou perplexa para os dois, sem entender porque estavam agindo daquela forma. Gaara estava parado na frente de Kiba e sua expressão não era das melhores. O Sabaku o olhava mortalmente, enquanto o moreno se divertia com a raiva mal contida do outro.

A loira crispou os lábios quando Kiba decidiu provocar o Sabaku, se levantando e parando muito próximo ao rosto de Gaara. O ruivo o empurrou para longe e o encarou firmemente. O Inuzuka estava testando-o e ele não estava gostando nadinha daquilo.

— Por favor, parem. – a loira aproveitou que eles ainda se encaravam e se enfiou no meio dos dois, estendendo as mãos para mantê-los longe. – Kiba, acho melhor você ir embora. – Ino virou para o rapaz e pediu gentilmente.

Ela não queria continuar a assistir uma briga tão estúpida e infantil como essa. Por Céus! Eram dois homens adultos que estavam agindo feito crianças. Kiba ainda conseguia ser pior. Ele parecia animado cada vez que provocava o Sabaku sem parar, Gaara até tentava disfarçar a fúria em seus olhos claros, mas Ino conseguia sentir a raiva dele.

— Mas, Ino... – o rapaz resmungou, com uma careta.

— Por favor, Kiba... Apenas vá embora! Já viu que estou bem. – a loira o empurrava em direção a saída da casa, conforme falava. – Depois te mando uma mensagem.

Abismado pela atitude tão repentina de Ino, Kiba não deu o braço a torcer e aproveitou para dar um beijo nos lábios dela. A contragosto, a Yamanaka acabou correspondendo a suave caricia dele, mas quebrou o contato o mais depressa o possível.

Kiba abriu um sorrisinho convencido e se virou indo até a caminhonete, estacionada na frente da casa dos Sabaku. Ino fechou a porta e se assustou quando virou e deu de cara com Gaara. Ele a encarava, encostado na parede, ao lado da porta da sala, de braços cruzados.

Ino decidiu ignorá-lo. Ela seguiu até o quarto de Temari.

— Ino... – Gaara a seguiu de perto. – Você está mesmo saindo com aquele idiota? – sem conseguir segurar a curiosidade, Gaara deixou escapar a maldita pergunta. Desde o inicio não foi com a cara de Kiba e agora, depois desse episodio, onde viu claramente que o rapaz praticamente a despia com os olhos, desgostava ainda mais da presença dele.

— E por que isso te interessa? – indagou ao chegar no quarto de Temari. Ino virou de frente para Gaara e o encarou firmemente, tentando entender onde ele queria chegar com o pequeno interrogatório.

— Não gostei dele. Hoje de madrugada esse idiota apareceu e fez uma cena e tanto enquanto meus pais dormiam. – Gaara resmungou, retribuindo o olhar da loira.

— Eu sinto muito por isso, ok? Às vezes ele é meio infantil, mas vou conversar com ele.

— Meio? Ele é totalmente infantil. É até mesmo pior do que o Kankuro e olha que é difícil achar alguém pior, hein?

Ino revirou os olhos, diante das reclamações, mas não ousou defender Kiba. Sabia que ele estava errado por ter agido daquele modo em uma casa que não era a dele. Gaara foi bem paciente ao aturar as provocações infantis. Entretanto, se fosse Kankuro ali, o Inuzuka já teria levado um soco que o deixaria desacordado por um longo tempo.

Kankuro até podia ser da paz e evitar brigas, mas quando alguém o provocava, como tinha acontecido com o irmão, na maioria das vezes ele perdia a cabeça e partia para cima da pessoa.

— Eu vou trocar de roupa. – Ino apertou a toalha ao redor do corpo, esperando que Gaara saísse do quarto.

Gaara fechou a porta do quarto e se encostou contra ela, do outro lado, enquanto continuava a reclamar de Kiba. 

— Você é muito inocente para conseguir confiar em um homem como Kiba. – a voz abafada do outro lado continuava a repreendê-la.

Gaara sabia que não devia ficar dando palpites na vida da loira, contudo não conseguiu segurar sua indignação quando viu o modo como Kiba praticamente comeu a Yamanaka com os olhos e a tonta nem ao menos foi capaz de perceber.

Ino se trocou rapidamente, colocando a mesma roupa da noite anterior e ignorando o que Gaara dizia. Ela abriu a porta, fazendo com que o ruivo se desencostasse e ficasse em pé, parado na frente dela.

— Agora aquele imbecil deve estar pensando que é fácil te enganar Você precisa tomar cuidado, Ino. – resmungou, irritando-se por continuar a ser ignorado. – Conheço esses moleques. São todos iguais.

— Eu não sou uma criança. Sei me virar sozinha. – Ino tentou manter a calma, mas não aguentava mais ouvir os sermões de Gaara. Ele estava pior do que Inoichi quando dava broncas nela. – Aliás, por que isso te incomoda tanto?

Gaara abriu e fechou a boca inúmeras vezes. Pasmo com o que ouviu. De fato, por que aquilo o incomodava tanto? Nem ao menos conseguia responder a simples pergunta. Em seu íntimo sabia que não era apenas preocupação, mas sim uma mistura de zelo com... Ciúmes? Ele realmente estava com raiva de Kiba, isso era fato.

Ino deu um pequeno sorriso e passou pelo Sabaku, andando até a sala. Tinha absoluta certeza de que Gaara não seria capaz de responder a pergunta com sinceridade. Ele sempre foi assim. Sempre ocultou os próprios sentimentos para se fazer de forte na frente dela.

— Eu me preocupo com você... – ele a acompanhou até a sala. Nenhum dos dois deu atenção para o moreno jogado no sofá. Aparentemente estavam ocupados demais para dar um oi.

— Agradeço a sua preocupação, mas não preciso da sua proteção. – ela o repeliu quando o ruivo tentou agarrá-la pelos pulsos.

— Por que está tão irritada? Ainda está brava comigo? Pensei que tudo estivesse resolvido entre nós. – Gaara resmungou. Incomodado com a pequena discussão que estavam tendo e tudo por culpa de Kiba.

— Não estou brava, só acho que não somos próximos o suficiente para você simplesmente começar a me dar sermões. – a sinceridade em sua voz, fez com que Gaara parasse para pensar por um segundo. – Olha, sei que você já foi o meu melhor amigo, mas as coisas mudaram. Então, por favor. Respeite o meu espaço pessoal.

– Não sei o que deu em mim, eu só...

– Você está de volta e fico feliz por isso, mas por favor, não vamos confundir as coisas.  – Ino o cortou, tomando cuidado para não soar mal-educada. Ela queria ser prática e encerrar o assunto logo, mas acabou dando muita corda.

Ino abriu um sorriso miúdo, na tentativa de mostrar que estava tudo certo entre eles, desde que Gaara não voltasse a atormentá-la sobre Kiba. Sem mais nada a dizer, ela abriu a porta da sala e foi embora.

— Você definitivamente é um idiota, irmãozinho. – Kankuro gargalhou após o fim da discussão infantil. Estava mais do que óbvio o motivo pelo qual Gaara estava agindo daquela forma super protetora, só faltava ele próprio começar a perceber.

Gaara o ignorou por completo e continuou parado na frente da porta, encarando-a feito um idiota, na esperança de que Ino voltasse.


Notas Finais


Até o próximo e obrigada a todos que estão comentando e favoritando a fic, muito obrigada mesmo, pessoal <3


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