História I never forgot you - Alcoholic coma.

P.O.V.  Henry

“ Estou doente,
muito doente de amor, 
estou morrendo, 
morrendo por você,
me entreguei à morte, 
fugi das pessoas,
pois sem você não tenho motivos para viver, 
quero não trabalhar mais, 
quero não sair de casa, 
quero beber sangue da minha vida
e me apagar sumindo...
Quero desejar as cinzas e sê-las,
quero um vento forte para que as leve para longe,
dissipar-me no caminho,
quero apenas desaparecer!
E me afogar no choro de minhas lágrimas infinitas, 
quero morrer de sede sim,
tomar ácido, envenenar-me de dor, 
sentir a escuridão apagar você de mim! “
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Ela logo afastou-se de mim com o olhar assustado. Levantou da cama e acendeu a luz. Logo em seguida Luciane apareceu na porta preocupada com uma frigideira nas mãos.

- O que aconteceu? Filha você está b... – Engasgou na hora que viu-me. – Selene Salvatore você não fez o que eu estou pensando, fez? – Olhou furiosa para a filha.

- Mã....mã...mãe. Deixa-me  explicar. – Gaguejou envergonhada. – Não aconteceu nada.

- Aham, sei. Se não aconteceu nada porque a sua camisola está erguida? – Cerrou os olhos.

Nem tinha percebido que a camisola estava erguida. Obrigado ex sogra por avisar. Comecei a encarar o traseiro de Selene.

- Ei mocinho, pode desacelerar a fabricação de testosterona ai. – Olhou-me. – E esses lençóis branquinhos. – Apontou para eles.- Vai ser um inferno lavá-los depois. Eu entendi o que ela quis dizer. É que quando o orgasmo do homem principalmente cai acidentalmente no lençol (ainda amais branco)é difícil de tirar, meio que “mancha”.

Luciane estava brigando com Selene, enquanto a mesma só escutava de cabisbaixa. Ela estava “morta” de vergonha.

- Dona Luciane, nós não fizemos sexo. – Intervi.

- Então, o que aconteceu? – Cruzou os braços com a frigideira ainda me mãos.

- Eu bebi além da conta e tive a “brilhante” ideia de vir até aqui. Entrar não foi problema porque eu guarde a chave que Selene  me deu. Entrei no apartamento e vim até o quarto e deitei-me ao lado de sua filha...Bom, depois a Selene conta o resto porque  eu tenho que ir embora já causei muitos problemas por hoje. Peço desculpa para as duas. Eu...não sei o que me deu. – Falei envergonhado. Não ia dizer á ele que tinha acariciado partes íntimas de sua filha. Seria constrangedor.

- Isso chama-se amor, Henry. Você ainda a ama. – Largou a frigideira no criado mudo.

- Mãe, por favor... – Selene chamou sua atenção. Depois colocou suas mãos no rosto o apoiando. Ela estava nervosa e desapontada. Deveria sentir assim, pois estaria pensando que cometeu adultério, o que não é verdade. Quem cometeu adultério aqui sou eu. Eu que a toquei com a intenção de tê-la novamente me meus braços, de sentir a sensação do calor de seu corpo no me á cada toque. Pro um breve momento, saciei essa “ância” que tinha por tocá-la. Eu estava tão confuso... Passei as mãos nervosamente pelos cabelos.

- Olha. – Ignorou a filha. – Vamos chamar um taxi pra você. Não pode dirigir desse jeito. – Sorriu fraco.

- Eu,,eu...posso sim. – Tropecei nas palavras. Sim, o efeito da bebida ainda era forte. Levantei-me rapidamente o que fez minha visão turvar-se. – Tchau e desculpa por tudo.

- Henry espera. – Kitten falou logo atrás de mim.

Ignorei. Apressei o passo. De repente eu enxerguei tudo borrado...depois veio a escuridão... Eu morri? Isso era o inferno ou o céu que tanto falavam? Apenas ouvia ruídos, vozes familiares.

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P.O.V.  Selene

Corri até Henry preocupada. Ajoelhei-me até o seu corpo caído e sem vida no chão. Desesperei-me. O que eu faria? Chequei o seu pulso, estava fraco. Ao tocar na sua pele senti a frieza que a mesma exalava.

- Mãe! Meu ajude aqui!. – Gritei.

A ouvi correndo.

- Jesus, Maria, José! – Colocou a mão na boca incrédula.

- Liga pro Chris agora! – Levantei-me e peguei o meu celular em cima da mesa e dei á ela. – Não conte nada á ele por telefone, só mande dizer que eu preciso dele e o Pratt o mais rápido possível aqui. Se ele perguntar algo, não responda.

- Mas...

- Anda, mãe!

Henry, Henry respira.... Não vá! Segurei a sua mão gélida entre as minhas quentes. Eu não podia mexer nele, vai que ele quebrou algum osso. O aconselhado é não mexe. E também o que eu faria? Não aguentaríamos levar ele até o meu carro. Outro problema é que o Sistema de Saúde daqui é muito complicado e chato. Se você não tem plano de saúde, você praticamente se ferra. Henry tinha o dele, isso facilitaria bastante. E ai você me pergunta “ Selene porque você não chamou a ambulância?”. Não chamei porque o Henry não tá coma carteirinha do plano e muito menos com algum documento que tenha foto. A minha melhor alternativa seria o Chris. E falando nele, quando ele ver o Henry aqui, nossa...não quero nem imaginar! Vai dar tanta bosta, mas tanta bosta. Eu contaria o que realmente aconteceu depois pra ele. O importante agora era não deixar o Henry morrer de coma alcóolico. E sim, a opção mais provável é essa. Ele mesmo disse que bebeu muito. Reparei que ele não conseguia falar e nem andar direito.  Seu inglês maldito, não faça isso comigo! Não me deixe...Eu...ainda te amo!

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Colocamos um cobertor em cima de Henry, na tentativa de poder aquecer mais o seu corpo. Eu não saia de perto dele. Minha mãe tinha falado com Chris no telefone, disse que ele ficou preocupado mas que chegaria o mais rápido possível.

- Selene o que aconteceu na verdade? Se você traiu o Chris você tem que contar á ele. Saiba que eu estarei do seu lado pra “ o que der e vier “.

- Eu...não sei se foi um traição, mãe. Henry ligou um pouco antes para mim, tivemos uma conversa estranha, mas nada preocupante, não imaginei que ele viria aqui em casa. Depois eu escutei a porta batendo, so que eu não “dei bola”, pensei que fosse coisa da minha cabeça. Senti um corpo masculino encoxando-me e sua mão “passeando” pelo meu corpo. Num primeiro momento não liguei muito, mas aquelas carícias foram ficando mais quente e tocando regiões mais íntimas. Eu juro por Deus mãe, por Deus mesmo, eu não sabia que era o Henry. Pensei que fosse o Chris, pois ele falou que talvez viesse fazer uma “visitinha” de noite aqui. Claro que eu pensei que fosse brincadeira até char que fosse ele na cama. Eu não beijei o Henry, pra falar bem a verdade, eu quase nem o toquei, quem mais tocou-me foi ele. Só percebi que não era meu namorado quando o toquei no rosto. Meu coração acelerou nessa hora. Eu nunca fui de trair e nunca serei, mãe. Traição é uma das coisas que mais odeio nesse mundo e agora minha língua condena-me. – Esbaldei-me em lágrimas. – Pessoas que amam não traem.

- Filha... – Minha mãe veio até mim e abraçou-me.- Shhh... – Afofou meu cabelo. – Eu pensei que vocês tinham feito sexo quando entrei no quarto. Mas agora... Filinha, ele colocou-te em uma “saia justa”, o Chris vai pirar e querer matar ele. Seu namorado é bem “ciumentinho”. Que susto que você me deu menina, pensei que era um ladrão. – Rimos. – O que aconteceu não foi traição, você não sabia que era ele. Selene filha, você não precisa se “ auto massacrar” desse jeito. O Chris entenderá do jeito dele, mas entenderá.

– Tomara, mãe tomara. Obrigada por estar aqui, do meu lado. – A abracei mais forte ainda.

- Eu sempre vou estar aqui quando precisar.

Essa era a hora que eu mais precisava de você mãe.

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P.O.V.  Chris.

Abri a porta desesperado procurando pela minha namorada. Deparei-me com ela sentada do lado de um corpo quer parecia mais ser Henry. Ela virou-se e olhou-me com um olhar vazio e de tristeza. Aproximei-me com Pratt atrás de mim.

- O que houve aqui? Selene o que este homem está fazendo caído no chão de seu apartamento? – Tentei manter a calma.

- Parceiro. – Pratt colocou a mão em meu ombro. – Pega leve.

CONTINUA.....