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História I never forgot you - Peculiar situation.


Escrita por: PCampos

Notas do Autor


Fiquei empolgada e acabei escrevendo outro capítulo.
Esse é como se fosse um "capítulo extra", por isso ele é menor.
Boa leitura!

Capítulo 47 - Peculiar situation.


Fanfic / Fanfiction I never forgot you - Peculiar situation.

P.O.V Selene

- Ei, gente preciso de alguém que estava lá na hora aqui pra me ajudar com os formulários. – Pratt disse lá da mesa da recepção. Na “terra do tio Sam”, em certos casos você tinha que preencher formulários para ajudar os médicos e especialistas da área a entender o que o paciente tem. Certas informações contidas nesses formulários são preciosas para eles. Geralmente esses documentos são preenchidos por parentes, mas como Henry não tinha parentes aqui na América, preenchia quem era mais próximo dele. No caso seria eu ou minha mãe, porque nós estávamos lá na hora.

Comecei a ir em sua direção. Se eu ficasse ali teria que enfrentar a fúria do “Evans”, coisa que se podemos adiar adiaremos.

- Deixa que eu vou. – Minha mãe segurou o meu braço. Mãe, a senhora não vai “avacalhar” agora comigo, vai?

- Mãe, a senhora tá querendo me ferrar? – Aproximei e sussurrei discretamente em seu ouvido. – Já ta “pegando” pro meu lado, e ainda a senhora dá trela. – Disse entre dentes. Ainda bem que estávamos de uma distância “boa” que eu acho que não dava para Chris nos ouvir se falássemos baixo. Rezando para que essa minha teoria estivesse certa.

- Filha querida, não tem como se prevenir do inevitável. Vai lá e resolva isso o quanto antes. Você não fez nada de errado. Do que está morrendo de medo?

- Eu tenho medo do ciúmes do meu namorado. Ele está me fuzilando toda hora com o olhar. O grande problema é que se ele vai acreditar em mim? – Olhamos juntas para Chris que estava nos observando pacientemente, como se não estivesse “queimando” por dentro. Ele era ator, mas á mim não enganava.

- Se você não deu motivo para ele desconfiar não tem nem o porquê dele desconfiar. Tenha mais confiança em si mesma. – Piscou. – Agora eu tenho que ir lá ajudar o menino. – Saiu andando sem ao menos deixar eu responder. Santa grosseria materna!

Voltei e sentei ao lado de Chris. Ele não disse nada. Vi um homem vindo de jaleco branco. Parecia ser um médico. Será que era ele quem estava atendendo Henry? Ele aproximou-se e parou na nossa frente.

- Quem é o responsável pelo Henry Cavill? – Perguntou olhando para nós.

- Eu sou. – Chris respondeu antes de mim.

- Sou o neurologista de plantão hoje. Meu nome é Eric. – Deu uma rápida lida em seus papéis. – Bom, as suspeitas de coma alcóolico foram confirmadas. Sinto em lhe informar que o estado dele é critico. Pelos exames feitos, deu para ver que ele ingeriu muita bebida alcoólica, muita mesmo. Por conta disso, o fígado não suportou a grande quantidade fazendo assim, o corpo “desligar-se” entrando em estado de coma. Agora estamos aplicando glicose. Sinto muito. – Aquilo acertou-me em cheio como uma caminhão. Meu coração palpitava sem parar em desespero. Minhas mãos suavam descontroladamente. Minha cabeça “girava e girava” sem parar. Meus olhos marejaram-se. Segurei forte a mão de Chris. O mesmo colocou minha mão entre as suas. Eu estava sem chão. Como podia ter feito isso com uma pessoa? Eu não perdoaria-me se acontecesse o pior...se ele nunc amais acordasse e ficasse numa cama angustiando e almejando verdadeiramente a morte. Aquele sono profundo sem fim.

- Quais as chances dele acordar, doutor? E ele corre algum risco de acontecer algo a mais – Chris questionou. Eu apenas escutava. Não tinha a mínima coordenação motora de esboçar qualquer movimento.

- Não tem como saber, cada caso é um caso totalmente isolado e diferente. Se as condições clínicas que levaram ao estado forem controladas, a pessoa pode permanecer no estado por muitos anos. O paciente que persiste sem contato com o meio desenvolve o que chamamos de estado vegetativo persistente, que pode durar vários anos ou décadas. No entanto, quando a pessoa apresenta morte encefálica, o coma pode vir acompanhado por disfunções sistêmicas que levam à parada cardíaca e respiratória depois de poucos dias. – Respirou profundamente como se estivesse lamentando. - Quanto mais tempo o paciente permanecer sem resposta, maior é a dificuldade de recuperar-se e aumenta a chance de sequelas. Depois de 12 meses, a chance de recuperação é bastante pequena. Faremos tudo para que ele retome a consciência, é para isso que estamos aqui.  – Tocou o seu celular dentro de seu bolso. – Desculpe, preciso anteder. – Sorriu e virou-se. Vi rapidamente que a foto na tela de bloqueio era de uma loira que eu conhecia bem, era Sarah. Então esse era o namorado dela, o tal de Eric? Como esse mundo é pequeno! Que ocasião peculiar. Depois conversaríamos doutor. Quero ver se você é digno da Sarah. Entenderam a referência? Um pequeno trocadilho relacionado á Vingadores 2, #ficaadica.

- Vamos conversar agora. – Chris falou autoritário. Levantou-se e puxou-me pelos corredores até chegarmos á sala de oração do hospital. Ela estava vazia porque era de madrugada. Um ótimo lugar para conversar, não é? Sentamos no primeiro banco das cinco fileiras de bancos.  Ele encarou-me e eu continuei olhando para frente.

- Desembucha. – Disse rispidamente. E lá vamos nós!

CONTINUA...


Notas Finais


Segunda tem capítulo normal tá.
Até lá!


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