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História I pure red. - Segundas chances.


Escrita por: Nepni

Capítulo 7 - Segundas chances.


Fanfic / Fanfiction I pure red. - Segundas chances.

Lilian Potter

Quanto mais eu procurava sobre essa maldição mais eu pensava; por que ele não usou apenas o feitiço Obliviate e acabou logo com isso? Depois de algumas pesquisas eu percebi o quanto isso aqui é pior e mais perigoso. Malfoy podia não apenas me fazer esquecer ele, mas me mudar, me fazendo ser feliz excessivamente virando uma boba alegre, ou triste até uma depressão profunda, ele só precisaria definir como seria minha vida dali por diante e pronto eu acreditaria até o fim, agora eu entendi por que meu pai está preocupado.

Mas levando em conta isso pode ser tão bom quanto ruim. Já imaginou poder fazer com que prisioneiros horríveis de Askaban ficassem bonzinhos e incapazes de fazer algum tipo de ma... Espera. Pense comigo, Nott e Zabini têm pais na cadeia, mas eles nem ligam muito pra isso, e Katherina não se importa com essas coisas, então só me resta Salls... Não posso afirmar nada ainda, mas posso pedir por uma pesquisa mais ampliada.

- Oi. – uma garota incrivelmente bonita com o seu sorriso incrivelmente bonito esta parada na minha frente, Salls? O que ela ta fazendo se sentando do meu lado na biblioteca? – Nossa! Quantos livros você deve adorar estudar né? – depois dessas palavras ficamos em um silencio constrangedor, até que eu resolvo falar tudo. De idiota, claro.

- Olha, eu sei ta bem, sei que você e os novatos estão fazendo eu...

- Eu sei que você sabe. – a encaro sem entender. - Scorpius me contou... – sinto uma pontada de raiva como se ele me traísse, mas ele não me traiu afinal isso aqui é apenas uma topada no meio de um plano perfeito. - olha Potter, não espero que você entenda como é não ter um pai presente, mas eu vou te contar; não vai ter ninguém pra estar ali quando você estiver fraca e cansada, sabe o que me faz acordar de manhã? Saber que eu posso concertar isso, e os meninos... – ela olha para um ponto atrás de mim, que desconfio estar algum desses “meninos”, eu tento olhar, mas ela aperta minha mão mesmo eu não deixando - Eles foram incríveis, eles embarcaram nesse plano ridículo comigo mesmo sem saber exatamente o que é isso, o que é nascer sem alguém pra te dar um abraço... Você tem que deixar agente continuar ou... – a interrompo e ela morde o lábio.

- Ou o que? – pergunto erguendo a sobrancelha e me livrando da mão dela. Malfoy aparece saindo de trás de uma estante, do local em que ela estava olhando, com a mochila nas costas, ele se apóia na estante e me encara.

- Ou ela vai me fazer esquecer-se de você e eu mesmo vou fazer você se esquecer disso tudo... – ele respira fundo e me encara, sinto um arrepio na espinha. – o problema Potter é que eu não quero fazer isso. – continuo olhando pra ele. Ele não quer me esquecer ou me fazer esquecer? Acato a segunda opção por ser a mais obvia.

Muitos sonserinos o ouvindo falar assim, iriam dizer que ele é um fraco por não acabar comigo de uma vez, afinal eu botei os pais dos amigos dele na prisão. Mas ele não é fraco. Há uma diferença tênue entra fraco e nobre, e ele é nobre. Nobre como a Lufa-Lufa.

- Olha eu concordo com a idéia de vocês fazerem prisioneiros ficarem bonzinhos é legal, mas é ao mesmo tempo doentio fazer um prisioneiro te amar, ele não te amaria de verdade certo? Apenas estaria enfeitiçado pelo resto da vida, é como fazer um robô pessoal com a cara do seu pai. – Malfoy passa os olhos de mim á Salls e depois ele me olha. Estou detectando alguma merda prestes acontecer só não sei de onde ela vai vir.

- Ainda estamos aprimorando o feitiço... – fala Salls, e então ela segura a mão de Malfoy, o que dá certa agonia - vamos o fazer esquecer o que é maldade. Transformando ele em...

- Uma criança inocente. – completo, me sinto mal por que isso também não é certo, desabo na cadeira, mas de certa forma... – e vocês vão ensiná-lo a viver corretamente? Por que não sei se você sabe Salls, mas vai ser como cuidar de um filho. – ela balança a cabeça e Malfoy solta à mão dela com se falasse para ela ir em frente com a conversa, colocando no bolso, o gesto é apressado, mas me faz dar um pequeno sorrisinho.

- Eu sei, vou cuidar pessoalmente dele. Não se preocupe, eu quero meu pai de volta e eu vou ter. – olho no fundo dos olhos dela, sabe é nessas horas que você se encontra em uma encruzilhada sem saída, das duas formas você não concorda com o que vão fazer, apagar a sua memória ou a de outro cara, mas eu não sei nada sobre a família Salls, talvez o pai dela deva ter feito algo muito, muito ruim e mereça isso, mas sinceramente acredito em uma recuperação a base de  muita conversa, mesmo que demore, eu acredito.

                Há muito tempo meu pai disse que nossas escolhas definem para o mundo o que somos, mas é o que nós queremos ser ou ter a partir das nossas escolhas que nós definem, mas independente do que ele disse, no final de tudo o que teremos é o vazio, não importa quantos caminhos eu escolha, no final eu vou morrer. O problema não é aonde vou chegar, mas como vou parar lá, eu escolhi ficar calada, mas eu não escolhi nada relacionado não enviar cartas.

******

A Afra (É a minha coruja gente ta, calma, o nome dela é bem estranho olha só: significa corça, meu pai colocou esse nome nela por que por quando agente encontrou ela, não sei por que o James acho que ela fosse uma corça, e a gente deu o nome) já estava ali esperando por mim (P.s: ela odeia o corujal e sempre arruma briga com outras corujas então diz um acordo de cuidar dela aqui dentro se meu quarto tivesse janela) e a única coisa que eu queria era conversar com o meu irmão então aqui vai;

Querido irmãozinho, sabe aqueles alunos novos que estavam me importunando? Pois é, são os mesmos amiguinhos da Salls, Alvo começou a babar por ela e eu fiquei sem saber o que fazer, mas não posso te contar tudo isso por que são muitas coisas pra descobrir ainda, por que eu quis saber sobre a maldição? Eu falo se você me prometer com sua palavra de Maroto que não vai contar para o papai. Mas por enquanto pode me fazer outra pesquisa? Quero saber tudo sobre a família Salls, tudo o que conseguir encontrar em toda a RFDW, dá pra fazer? Mas antes de fazer essa pesquisa me diga com é à coruja da Katherina e como você está em relação a tudo o que aconteceu? Afinal conversamos demais sobre coisas serias, estou com saudades das suas piainhas sem graça, então agora é uma regra para nós dois, uma piadinha bem retardada no final de cada carta. Aliais como você sabe de tantas coisas irmãozinho?

Piada: James quero que você saiba que pode contar sempre comigo. Vamos lá: 1... 2... 3... 4...

Te amo maninho, thau.

Demorou um tempo, mas ele finalmente respondeu com uma carta gigantesca.

Hahahahaha, a senhorita está finando tão boa em piadinhas sem graça com quem aprendeu? Com o Alvo? Brinks, Alvo sempre foi assim Liloca não á o que fazer, ele adora meninas bonitas, e Salls, vamos admitir não é de se jogar fora, Liloca você acha que eu quero olhar na cara do papai, óbvio que não, mas se eu fosse você não falaria por carta não, por que papai como eu disse antes, está abrindo e lendo todas as minhas cartas, eu prometo não contar se qualquer dia nós encontramos, ele está com raiva por causa dos nossos segredinhos, mas eu falei a verdade pra ele, a historia do seu trabalho foi revelado, acho que á essa altura Mcgonagall já sabe... P.s: que coruja? Não sei de coruja nenhuma.

Salls não é comensal da morte, mas ele é esquizofrênico, a esquizofrenia dele não é forte, o que quer dizer que ele entende o que faz e que o que ele faz é errado, porem gosta de matar as pessoas por que diz ele “o sangue é uma cor bonita”, ele se casou com uma medica que cuidava dele, eles se apaixonaram, mas não me pergunte – já foi rasgado de alguns livros – ele teve um surto e assassinou a mulher e todos presentes no hospital só não saiu de lá e matou a filha que estava na UTEI depois do parto por que o surto foi embora antes disso, daí o o Sr. Potter (Vulgo: chato, vulgo: segundo olho tonto rabugento)  chegou e você já sabe, ele está a 15 anos em Askaban e é amarrado em diversas correntes, se está imaginando um jeito de entrar lá você nunca vai conseguir, á diversos aurores e feitiços de morte proibindo a passagem.

Sabe eu estou bem, estou conversando com uns caras por aqui, afinal não sou de não conseguir amizades, claro muitos deles me odeiam pelo fato de não haver mais nenhum tipo de jeito de escapar desse inferno, descobri que por ano 20 pessoas na media fogem daqui com facilidade, e as outras 40 que também tentaram são pegas, Onde eu encontro todas essas coisas? Os aurores aqui são meus irmãos lembra? Eles me emprestam copias ridículas do ministério, por que o papai deixa e o resto eu procuro sozinho, mas já é muita coisa.

Uma piadinha sem graça pra você; Que remédio avisa quando você ta bêbado? Paracetamal

Hahahaha; eu sei, eu sei foi golpe muito baixo mas eu te amo thau.

                Nunca mais eu duvido se ele ainda consiga fazer piadas sem graça mesmo estando na pior, foi ele quem ensinou que “se a coisa vai de mal a pior, vá de mal a pior com as piadas”, olho para a janela, Afra já esta cansada o que define que RFDW deve ser bem longe daqui. Abri a porta e desci, nem vi o tempo passar, já de noite, e minhas aulas não tiveram mais nenhuma interrupção, a não ser uma que eu tive que repor por questões técnicas de atrasos, sim meu povo me atrasei de novo para Trato de Criaturas, e o Hagrid me fez repassar quatro vezes a fases da Fiuum (N/Autora: caso você não seja conhecedor das artes das trevas como sua querida amiguinha escritora aqui: é uma ave africana com plumagem colorida; Há muitos anos o Fiuum fornecia penas para canetas de luxo. O canto da ave acaba levando quem o escuta à loucura, por isso ela é vendida com um Feitiço Silenciador. Seus donos precisam tirar uma licença para tê-la, pois a ave deve ser cuidada com responsabilidade. Entenderam meus discípulos? De nada).

                Eu estava pensando em dar uma passada na biblioteca pra fazer um esboço do trabalho mas ai eu pensei que não poderia fazer isso de barriga vazia e se demorasse muito - o que sei que acabaria fazendo - eu iria perder toda a parte boa da comida e teria que ir até os elfos pedir alguma coisa, e alem de já ter ido lá umas cinco vezes no mês, eu odeio incomodar. Assim que dobrei para encontrar o salão comunal encontrei Alissa, depois de um tempo percebi o quanto fui rude com uma garota tão boa, quer dizer, talvez o Malfoy e eu estejamos errados em relação a ela desde o começo, quem sabe ela não é uma garota legal?

- Oi Alissa – falei pegando no braço dela. Ela virou a mão para trás, por pouco não me dando uma tapa.

- Ah é você Potter? – ela olhou para mim de cabo a rabo e depois olhou em volta com nojo. – Olha aqui vou te dizer só uma vez e vou falar por que o Scorpius-fracote não ta aqui – ela colocou a unha do indicador no meu peito e estava cutucando com força - não se meta nós meus planos Potter, não se meta na minha vida, o seu pai já me tirou muita coisa e você não vai me tirar também - ela me empurra para trás com uma força de outro mundo e eu caio de bunda no chão, eu fico tão idiotamente colhida e surpresa que não consigo me mexer, a não ser para massagear o lugar da unha dela, sinto que ela ia me dar um chute, mas não sei por que foi embora.

- Agora você entendeu a idéia de “ela é bipolar!”? – Malfoy! Ele me deu a mão e eu á agarrei, e ele me levantou com facilidade. – você pensa que ela presta e do nada – ele estrala os dedos ao lado da minha cabeça – Puf... Ela vira outra pessoa.

- Então por que confiou nela para contar o que aconteceu? Por que é amigo dela? – ele me encara por um tempo e morde o lábio.

- Sabe Potter, se você olhar para nós o que você enxerga em comum? – o nós deve ser os amigos dele, Katherina, Nott, Zabini e Salls. Por fora são todos ruins, mas Malfoy não é ruim então deve ser outra coisa, mas sinceramente eu não sei, eu dou de ombros, e ele sorri – Somos todos danificados, somos órfãos de alguns órgãos familiares e somos humanos. Tento esses três defeitos clássicos nós temos direito a mais uma coisa em comum, nós todos temos direito a uma segunda chance. – ele sorri e vai embora.


Notas Finais


Valew
Falow


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