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História I pure red. - Realmente incrível.


Escrita por: Nepni

Notas do Autor


Eai gente, batendo a reta final né? Vamos lá, será que tudo é somente paz e amor a partir de agora?

Capítulo 22 - Realmente incrível.


Fanfic / Fanfiction I pure red. - Realmente incrível.

- Vamos começar de novo Sr. Malfoy. Eu quero saber por que seqüestrou e matou Alissa Salls? – perguntou Sr. Survivors. Era um homem alto em torno de 1, 69, meio careca e gordinho, tem um nariz achatado, como se de tanto ter quebrado o nariz não tinha mais osso nenhum naquele local. Sou mais alto que o Sr. Survivors porem estou acorrentado e sentado em uma cadeira de frente para uma parede. Sei muito bem que a parede é somente enfeitiçada para ser uma parede. Li em “Prisões da Europa” que Askaban foi atualizada com paredes enfeitiçadas que na verdade são janelas. Se eu corresse até lá, se eu pudesse correr até lá, entraria nela assim como na passagem de King Cross, só que invés de entrar em uma estação de trem você entraria em uma sala meio escura com quatro aurores e suas varinhas.

- Como já lhe disse e disse ao Sr. Potter ela me seqüestrou, ela me fez atirar em meu próprio pai com aquela faca maldita, ela é uma louca ensandecida... – digo irritado.

- Então não se arrepende de matá-la? – berra, batendo com as mãos na mesa. Neste mesmo momento a anaconda que tinha me recebido em minha cela e me levado a esta sala entrou trazendo pouco depois, o Sr. Potter com os braços cruzados e carrancudo. – Ah, olá Harry... O que acha? – fala o homem apontando pra mim como se eu fosse surdo. Olho para ele, esperando, mesmo que mínima, uma ajuda.

- Acabei de voltar de Hogwarts... Nick Zabini, filho do Blásio, matou ontem à noite Rael Nott, filho do Theodoro... – solto uma risada de desdém. – está brincando com isso Malfoy? – pergunta Sr. Potter incrédulo.

- Não, é que, Sabe eu conheço o Nick, ele não machucaria nem uma mosca, nem gosta de falar sobre morte... Ele é a pessoa mais provável que alguém gostaria de ser amiga. – ficamos alguns segundos em silencio até que Sr. Survivors resolve perguntar.

- Já que ele matou mesmo o menino, como foi que matou? – falou nem ligando pro que eu tinha dito.

- A pancadas. – olho para o Sr. Potter incrédulo.

Nick é uma pessoa amável, ele é gigantesco, forte e bruto e de longe você pode pensar que ele seria alguém ruim, mas Nick é uma pessoa incrivelmente calma, até zen. Ele acredita na paz sobre todas as coisas, se isso for mesmo verdade ele vai ficar com nojo de si proprio. E se isso foi mesmo verdade Rael se foi. O amigo mais brincalhão e que mais entrava em uma briga por mim acaba de morrer. A pessoa que era minha amiga desde meu primeiro aniversário. Ela morreu. Não vou ouvir seus conselhos, e não vou ouvir suas piadas, não vou discutir quem vai ganhar a próxima copa mundial de Quadribol, me permito ficar calmo por um tempo ate que um flash vem a minha mente.

                Os flashes na minha cabeça ficaram muitíssimo normais desde algumas horas atrás, flash esse que viam desde o primeiro dia que conheci Alissa, coisas que ela me forçou a fazer ou a deixar, namoradas que terminavam comigo sem nenhuma explicação por coisas que eu havia feito e não me lembrava, idas e vindas que explicavam situações estranhas e até constrangedoras, porem essa não era assim, eu tinha me levantado da cama por que foi assim que ela me enfeitiçou quando ainda éramos “amigos”, ainda de pijama e descalço, desci as escadas e encontrei Rael e Nick me esperando no corredor, andamos um do lado do outro e então Lilian chegou. Lilian. Lilian chegou. LILIAN.

- Lilian! – berrei, percebendo a minha salvação. – Lilian estava lá naquela noite, ela se escondeu atrás, no beco, ela viu que estávamos estranhos, vi que estávamos enfeitiçados, Nick não matou Rael por que queria, estava enfeitiçado assim como eu...

- E você tem provas disso? – perguntou Sr. Survivors desdenhoso.

- Não, não tem. Mas como qualquer outro nesta prisão ele terá direito a um julgamento, se a testemunha aceitar assim será. – Sr. Survivors levantou o dedo tentando começar a falar mais foi interrompido. – não a nada que possamos fazer Aaron, é a lei. – ele me encara assim como a cobra no quanto da sala. – Inocente até que se prove o contrario.

*****

Lilian Potter

Cara Lilian.

Desculpe, ter que lhe fazer passar por isso, porem você presenciou um crime que pode dar a inocência a Scorpius, e as acusações são; criação de maldição clandestina, controle mental nível 5 (o maior nível de todos eles) por base em magia, assassinato indireto do garoto Nott e assassinato a sangue frio por faca á Alissa Salls, a punição pode ser a morte ou prisão perpetua. Mesmo assim minha linda, ele ainda será muitíssimo discriminado pela sociedade, haverá pessoas que com certeza não acreditaram no ministério e dirão que ele só saiu por que tem dinheiro entoa você terá que ser forte, entretanto se tudo realmente for comprovado na corte da magia, Scorpius e Malfoy saíram ilesos e voltaram para as suas casas, já segurei as pontas de Malfoy aqui por tempo de mais, ele estava na ponta da força quando isso finalmente aconteceu.

Beijos, papai.

- Como podemos não confiar no papai? – perguntou Severo depois de ler a carta. Estamos eu James e Severo no mesmo lugar, debaixo da mesma árvore quando começamos a investigar Alissa.

                O corpo de Nott avia sido levado de Hogsmeade e teria sido limpo, ele estava na ala hospitalar na ultima cama com as cortinas fechadas. Por que de acordo com Madame Pomfrey se Zabini o visse iria ficar incrivelmente perturbado e na condição dele, isso não seria uma boa coisa, o que fiz na testa dele é serio, e foi uma perda significativa de sangue, mas vai ficar bem.

Nott estava com roupas brancas e descalço, com um pano sobre a cabeça, o pai já tinha chegado e dera uma pequena corrida até o local como se não acreditasse, ele chorou um pouco e com a ajuda de outro homem que veio junto, levou o corpo do filho embora. Vi tudo pela porta entreaberta e eu ainda estava toda suja de sangue e lama, no entanto não me importei.

                As pessoas viviam me perguntando o que eu tinha a dizer sobre ele. A minha opinião de hoje de manhã pra agora a tarde não mudou, só estou menos abalada, bom pelo menos eu consigo responder e ouvir as pessoas. Ainda não dormi. James fez com que eu deitasse em cima dele pelo menos pra descansar, já troquei de roupa e precisei de uma farda da sala precisa já que sabe se lá onde joguei a minha.

- É talvez se tivéssemos contado a ele, nem precisaríamos do seu depoimento, Liloca. – fala tentando me puxar pra conversa. Olhei um pouco pra ele e depois voltei a encarar o ceu.

- Tudo bem, vou provar que Scor é inocente, e vai ficar tudo bem... – James e Severo se entreolham. – Olha, eu sei que vocês esperariam que eu ficasse em choque, mas podem ter total certeza de que não posso ficar mais em choque do que eu já estou, Scor está em Askaban tudo bem, ele vai sair de lá assim que o julgamento for marcado, quando eu for dar meu depoimento, vai tudo voltar a ser como era, e todos vão esquecer. Mas eu não consigo esquecer o Nott sangrando. E eu nem conheci ele direito eu sei, mas...

- Lilian. – Severo me corta. – não precisa se explicar. Ninguém aqui esperava nada de você, você foi forte. Fez o que pode fazer. Você viu um garoto ser morto e agora por causa da sua coragem, Scorpius e o pai dele serão soltos, você pode sim ficar abalada e pode sim se calar por um dia inteiro, nós não vamos interromper você. – suspiro. Sento-me do lado de James e encaro Severo. - No entanto o que eu queria mesmo, é que você fosse dormir.

- Eu já disse, não vou conseguir dormir.

- Só tente, Mcgonagall vai entender por que você não foi ás aulas. – me levantou dou um beijo na bochecha de Severo e de James e digo o mais rápido que consigo.

- Quando eu fui corajosa e persegui a Alissa, Nott lhe entregou um mapa para conseguir se guiar por Askaban, e Zabini uma pasta, uma pasta idêntica a todos aqueles registros sobre ela e o que ela era. Agora eu pergunto. Onde esta a sua capa de invisibilidade Severo? – por um minuto Severo parece piscar e vejo olhos idênticos aos meus cintilarem. James parece ter a mesma idéia que eu.

- Eu não sei como ela fez isso, só sei que um dia eu estava saindo da sala precisa, quer dizer eu não tinha terminado meu dever de feitiços, e eu precisava muito disso. Daí quando tirei a capa demorou apenas dois minutos para ela aparecer, antes parecia que ela tinha passado por mim em minutos, um coisa insignificante. Agora eu... Ela... Ela me empurrou na parede com a varinha em punho e apontada pra mim, falou o feitiço e depois me disse para esquecer que fui enfeitiçado, para dar a capa pra ela, e pensar em outra coisa pra fazer quando pensasse em usá-la. – ele para um pouco absorvendo o flash que acabei de fazer nele.

- Eu pensei que somente o enfeitiçado e o feiticeiro que podiam desfazer a maldição... – disse James.

- E é verdade. Mas ela já morreu. – digo sem nenhum remorso – ela deve ter morrido pra que todos achem que é culpa do Scor, ainda acho que isso é tudo parte do plano dela... Bom, Alvo, você tem que vir comigo também, e você também James, vou procurar Zabini e perguntar e se ele também pode ajudar. – me viro e sem olhar pra trás me tranco no silêncio.

*****

Scorpius Malfoy

                O Sr. Potter bate a porta de ferro atrás de mim, o encaro por alguns minutos, tempo o suficiente para ele sibilar e bufar na língua das cobras, mandando a anaconda embora. Quero fazer milhões de perguntas sobre os meus direitos aqui dentro e no meu julgamento, contudo, é ele que começa a falar.

- Entenda primeiro que isso vai ser muito difícil. – o olho mais uma vez depois de encarar o cano aberto de esgoto em que a cobra entrou. Ele está com olheiras e as rugas de cansaço já começam a aparecer, eu estou um pouco sujo por que faz horas que não tomo banho. A minha pessoa comparada a dele aqui dentro não significa nada, ele é mil vezes mais influente e sinto que como um bom auror e um homem justo, está me tratando como só mais um preso. Bom, pelo menos um preso muito jovem que não sabe de nada sobre política.

- Certo, no julgamento, o seu, pra ser mais especifico, só serão preciso duas pessoas, Lilian e você, as duas têm que confirmar a historia uma da outra com o veritaserum. E como eu e você sabemos. Vão confirmar. – ele faz uma pausa – porem, na idéia de uma nova maldição será preciso o maior numero de pessoas que se posso conseguir, tentaremos de todas as formas descobrir todos os pontos da Phantom.

- Não me parece tão difícil... – digo ironicamente. Sentando na cama de ferro na ponta da cela. Ele para um tempo e me encara, e quase percebo o que está passando por baixo daqueles cabelos desarrumados, ele está querendo saber se eu estou brincando ou não. – Olha, eu brinquei quando Alissa estava jogando facas em mim e no meu pai. Acho que posso fazer piada num momento desses. Quer dizer se você não rir nos momentos mais difíceis o único jeito é chorar. E eu não quero chorar.

- Você é um bom garoto, mas Lilian é uma garota incrível.

- Sei disso. – falo meio desconfiado. – Pensei que já tiamos entendido isso...

- Entendemos sim. – disse, me interrompido. – e essa é a parte difícil, James teve dependência e por isso Alvo se virou contra ele... Nós tiamos sim entendido essa conversa, porem em circunstâncias completamente diferentes. Você era para mim e para meus filhos uma boa influencia...

- E não sou mais? Por que uma maluca começou a jogar facas em mim?

- Deixe-me terminar Malfoy. – diz aumentando a voz.

- Não. – levanto em fúria. – Deixe-me terminar você! – grito apontando pro peito dele. – eu não tenho culpa de nada nessa merda, você não vai me separar da Lilian, e vou ser solto como você disse, se esta achando que vir aqui e me dizer que as coisas serão difíceis...

- Solto é uma coisa Malfoy. – grita ele mais alto que eu. – Nunca lhe disse que quando você seria solto seria abraçado de braços abertos pelas pessoas fora daqui, mas quando isso for a publico e com certeza vai ser posto a publico, pense no que você vai passar pras pessoas, você acaba de colocar na mão de cada uma delas o poder. E um poder ainda em reconstrução, um poder desconhecido, e muito, muito, instável.

- Eu não fiz isso, Alissa fez! – grito. – Eu não tenho culpa disso, nem aquele cadáver e nem você podem colocar esse peso nas minhas costas.

- Entenda uma coisa. – diz quase gritando também. - Você é único ainda vivo ou que pode lutar contra isso. Zabini vai ter sim, suas conseqüências, mas nada vai se comparar ao mestre de feitiços que você foi. Nott e Alissa estão mortos, e vocês quatro querendo ou não estão metidos nisso. Não importa o que fizeram ou deixaram de fazer por que todos eles estão mortos ou doentes eles serão a vitima, e você que está aqui, trancado em uma cela, é que vai ser considerado vilão.

- Então. – digo mais calmo. - O que quer que eu faça? Aonde quer chegar? – há uma pausa por que tanto ele e tanto eu sabemos qual será a resposta.

- Saia de perto da minha filha. Pense comigo. – diz vendo minha expressão - Se você for visto do lado dela, ela vai sofrer mais que você, Lilian é incrível, e tenta ser forte, mais é tão delicada e fraca quanto qualquer outra menina. Ela não precisa de olhares de reprovação e de pessoas que querem “Se vingar pelos mortos”, ela não precisa ser barrada em um beco escuro no meio da noite... – levanto a mão, pedindo pra que pare.

- Eu já entendi. – digo. Coloco os pés em cima da cama e me fecho em posição fetal olhando para minha confortável cama de metal como se fosse muitíssimo interessante. – você nunca mais me verá. Eu vou desaparecer por completo assim que sair daqui... – ele se vira e vai até a porta, quando está pronto para trancá-la de novo eu falo. – Ela é realmente incrível. – e a porta se fecha.


Notas Finais


Valeu
Falou


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