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História I still love you - O que ele está fazendo?


Escrita por: calzonatr_

Notas do Autor


Olá, moças!
Como vocês estão?

Trago mais um capítulo quentinho para vocês e perdão, pois ainda não revisei o cap.
Obrigada pelas mensagens e comentários.

Aproveitem a história. :))

Capítulo 101 - O que ele está fazendo?


Fanfic / Fanfiction I still love you - O que ele está fazendo?

Callie

 

 

Uma mãozinha gelada repousou sobre sua bochecha. Dormia de lado e estava toda coberta até a altura do pescoço, deixando apenas a cabeça do lado de fora e ainda mantinha seu tapa olho. Na noite anterior havia chegado em casa com uma baita dor de cabeça, mas agradeceu por Arizona ter separado seu prato e ela apenas teve o pequeno trabalho de esquentar e comer antes de ir para o quarto tomar um belo banho e cair na cama. A cirurgia tinha sido complicada e depois de tomar o remédio para dor de cabeça, ela esperava apagar logo, e foi o que aconteceu.

 

Agora ouvia o balbuciar de um bebê e a mãozinha gelada continuava com sua inspeção por seu rosto. Tinha posado em sua bochecha, passou por seu nariz e agora tentava arrancar seu tapa olho. Um gritinho impaciente foi dado e ela abriu um meio sorriso reconhecendo, Laura. Devagar retirou o tapa olho colocando de lado encima do travesseiro e viu a filha a encarando com seus azuis da mesma cor e intensidade dos da sua mãe que pelo que ouviu, estava no banheiro da suíte.

 

Puxou a filha para contra seu corpo e depositou um beijo em sua cabecinha úmida pelo recém banho tomado e se perguntou que horas deveria ser. Naquele dia chegaria mais tarde no hospital, não tinha muitas cirurgias para fazer e não ficaria de prontidão na emergência. Então tinha um tempo para ficar com suas filhas mesmo que infelizmente, Sofia não ficaria com ela , pois a mais velha estudava no período da manhã.

 

 

Bom dia, meu amor. Você veio acordar a mama foi? --- beijou a palmilha da mão da filha que agora estava deitada de lado com a mãozinha gorducha em seus lábios. Era incrível como o tempo estava passando rápido, e um filme passou em sua mente e a levou de volta para o hospital onde Arizona tinha feito uma surpresa com o teste de gravidez a informando que tinham conseguido. Sorriu. Como um avançar de uma fita foi levada para o dia que descobriram juntas que seriam gêmeas e não se conteve em beijar a testa de Laura distraída ao seu lado olhando para o teto. — A mama ama tanto você sabia, princesa? --- juntou os lábios antes de separara-los fazendo um pequeno barulho e Laura a encarou seriamente, curiosa descendo os olhos para seus lábios e abriu um sorriso. Pôde ver os dois pequenos dentinhos que estavam nascendo e balançou de um lado para o outro. Por que elas estavam crescendo tão rápido? Aos seis meses delas estavam mais que espertas, se arrastavam quando conseguiam e quando menos esperasse aquelas pentelhas, certamente, estariam pulando em sua cama.

 

 

Lembra do quão precioso foi quando Sofia descobriu que ganharia duas irmãs. Sua primogênita sempre quis ter irmãos de sua parte, mas o problema não era só esse. Sofia queria que ela tivesse filhos com Arizona e não com qualquer outra parceira que elas tiveram no passado. Quando Lexie e Mark deram à luz aos os gêmeos, recorda da felicidade de sua filha e da ansiedade por conhecer os seus irmãos mais novos e foi, certamente, amor à primeira vista entre irmãos. Na época a filha nem quis voltar para casa, disse que seus irmãos precisariam dela e não a teria todos os dias para brincar com eles, mas eram apenas bebês. A vida é mesmo uma caixinha de surpresa né? Essa era uma das frases que tinha escutado da filha muitas vezes quando analisavam tudo o que tinham passado e agora eram novamente uma família feliz e unida.

 

 

Bom dia, dorminhoca! --- foi tirada de seus pensamentos com Arizona saindo do banheiro e colocando Alice em cima da cama ao lado da irmã. — Vejo que alguém te acordou. --- foi para a porta do closet o abrindo. Estava de roupão e seus cabelos estavam presos em um coque frouxo no topo de sua cabeça.

 

Como se você não tivesse feito de propósito. --- resmungou se sentando na cama e pegou Alice, colocando-a de pé em suas coxas e beijou a curva de seu pescoço. Enquanto Laura tinha um olhar curioso e muitas vezes até desafiador, sim ela podia notar quando negava o suco de manga e remexia as mãos impacientes para sair do carrinho. E ao contrário irmã, Alice tinha um olhar risonho e quando ficava chateada com a demora de alguma coisa e que a deixava impaciente, seu bico era repuxado para baixo e ela tinha vontade de morder. Tão iguais e diferentes ao mesmo tento. Suspirou.Amor, que horas são? Estou totalmente perdida.

 

São exatamente nove e cinco da manhã e daqui a pouco a Fran está chegando aí. --- estava com uma regata preta e vestia uma legging da mesma cor. — Minha aula de pilates é as nove e meia, e se for sair não precisa se preocupar porque a Francine ficará com as meninas. --- Arizona se sentou na poltrona branca do quarto e vestiu as meias antes de colocar seu par de tênis.

 

Irei para o hospital na hora do almoço hoje. --- ajeitou os travesseiros na cabeceira da cama e colocou as filhas sentadas já que não sabiam sentar ainda sem apoio. — E Sofia?

 

— Reclamou porque foi dormir sem lhe ver chegar e saiu reclamando que ainda estava dormindo quando foi para a escola. --- Arizona puxou um dos lençóis da cama para dobrar e aquilo era sinal de que ela não teria escolha em levantar da cama. — Depois mande uma mensagem para ela. --- concordou com a cabeça.

 

Ou eu ligo no horário de sua saída da escola. --- ajuda a esposa a arrumar a cama e as gêmeas olhavam para as duas conversando. — E então princesas... --- chamou atenção para si. — Que tal descermos e fazer companhia para a mama hein? --- fez uma dancinha para as meninas. Laura tentava enfiar toda a mão na boca e Alice estava com seu tapa olho na boca. Ah, que legal! Agora teria que lavar o pano cheio de baba.

 

 

Com o jornal apoiado da bancada da cozinha e uma xícara de café em uma das suas mãos, estava concentrada em sua leitura quando Arizona adentrou a cozinha e depositou ao seu lado sua garrafa d’água. Francine já tinha chegado e estava na sala junto com as filhas e ela, assim como seu pai, amava ter um momento para ficar por dentro das notícias e o que estava acontecendo em volta de sua bolha com Arizona. Lembra que desde a infância até a adolescência, sentava ao lado de seu pai e ele lhe passava uma folha de jornal e os dois juntos, compartilhavam de uma boa leitura. Saudades de seu papa e não via a hora de estar com ele novamente e sua irmã também, pena que o trabalho e o tempo davam essa limitação para eles que moravam em países diferentes.

 

 

— Pensei que a senhorita Torres ia levantar cedo, ia correr no parque com o Mark e depois iria chegar em casa e preparar um belo café da manhã para a mulher dela. --- seus ombros receberam a posse dos braços de Arizona que estava ao seu lado em pé e sorrindo para ela. Linda.

 

Se eu não estivesse tão cansada, faria mesmo isso tudo. --- passou um dos braços pela cintura de Arizona colando mais seus corpos e depositou um beijo em sua bochecha. — Por que você não desiste de ir para essa coisa chata e não passa a manhã comigo se exercitando de uma outra maneira? --- ergueu uma das sobrancelhas e depositou a xícara em cima do balcão abrindo espaço com a perna para que Arizona ficasse contra a bancada e seu corpo.

 

Preciso ir para ter a mesma disposição que a minha querida esposa que pelo visto está insaciável. --- Callie sorriu entre os lábios da loira e as mãos desceram para seus glúteos e a mulher gemeu.

 

Sinto lhe dizer, mas não irei soltá-la. --- se apossou do pescoço dela passeando seus lábios por toda a extensão e descendo até a altura do colo. — Quando poderei tê-los novamente, hein amor? --- apalpou o seio esquerdo por cima da regata preta. — Como você consegue ficar tão sexy apenas com uma simples roupa de ginástica?

 

— O amor é mesmo cego, acabei de constatar. --- se referiu a sua vestimenta e seu semblante naquela manhã. — Agora você pode me soltar senão irei chegar atrasada? --- Callie não ouviu ou sequer cedeu ao seu pedido continuando com beijos e carinhos por seu corpo. — Calliope...

 

Só mais um pouquinho, Ari... --- beijou os lábios finos docemente. Tudo nela era doce e sua pele se arrepiou quando Arizona passou as unhas pela extensão de suas costas. — Como eu queria lhe ter nua agora...

 

— Mais do que nuas, meu amor... --- Arizona assoprou e Callie tomou seus lábios em um beijo avassalador, quase violento mordendo e chupando sua boca. Seus braços rodearam a cintura da loira e a ergueram para cima do balcão, colocando-a em cima do jornal e amassando o papel. Os dedos de Arizona passaram por seus fios negros a puxando mais contra sua boca e as línguas travavam uma batalha gostosa.

 

— Dona Arizona, será que eu poderia... --- se assustaram com a voz de Fran e por seu gritinho surpresa. — Aí caramba! Me desculpem, eu não queria... --- a babá tampava os olhos de Alice desconcertada com a cena que havia presenciado.

 

Oh, porra!!! --- Callie murmurou e desceu Arizona do balcão. As duas encontravam se ofegantes e com os lábios vermelhos. Arizona pegou sua garrafinha d’água do balcão e saiu da cozinha imediatamente dizendo que não demoraria para voltar e o que Francine queria dizer, era só conversar com ela que estava em casa naquela manhã e resolveria.

 

 

Assim que Arizona as deixou sozinhas saindo praticamente correndo e vermelha como um camarão ambulante, um silêncio constrangedor se formou na cozinha. Callie não sabia se explicava a situação para a babá que encarava seus próprios pés ou se fazia como sua esposa, fugia. Lembrou-se que a casa era sua e não estavam fazendo nada de errado. Eram adultas e casadas e não deveria se explicar para ninguém. Então tomando coragem, pigarreou ajeitando sua blusa que estava com uma das alças caída pelo ombro.

 

 

O que você iria perguntar mesmo? --- pegou sua xícara de café e fez uma careta, já que o café estava frio.

 

Hã? Eu? --- a mulher sacudiu-se em seu lugar trocando Alice de braço.

 

Você chegou aqui falando alguma coisa... --- ela não tinha conseguido ouvir o que Fran tinha falado. Só a ouviu dando um grito assustado.

 

Ah, sim. --- abriu um sorriso tímido a encarando nos olhos. — Queria saber se posso levá-las na mesma praça que fomos naquele dia. É durante a tarde mesmo depois da soneca delas.

 

— Por mim, tudo bem. Mas é a Arizona quem vai ficar com vocês durante a tarde. --- recolheu as folhas do jornal que estavam amassadas e levou o prato de frutas que estava vazio e a xícara até a pia. — Irei subir para dar uma estudada e qualquer coisa me chama, okay? --- Francine concordou e ela se apressou em subir as escadas. Que vergonha, meu Deus!

 

 

 

O notebook estava no meio de suas pernas e ela fazia algumas anotações quando a porta da suíte foi aberta e Mark entrou com as crianças que ligeiramente subiram na cama caindo sobre o seu colo. Seu melhor amigo ficou parado na porta olhando para os filhos que a enchiam de beijos e abraços dizendo que estavam com saudade.

 

 

Mas que surpresa maravilhosa, meus amores. --- deu um beijo nas bochechas de Hannah e Dave. — Não foram para a escola hoje?

 

— A professora está espirrando, dinda. --- como sempre fazia, Hannah mantinha as duas mãozinhas em seu rosto encarando seus olhos castanhos.

 

— Isso se chama gripe, Hannah. Você ainda não aprendeu? --- impaciente Dave bufou e Callie sorriu para a mine cópia de Mark. — Dinda, cadê a tia Ari?

 

— Foi fazer ginástica, mas já está voltando. --- fechou seu notebook e o colocou para o lado junto com suas anotações. — Se aposentou Sloan? --- brincou com o amigo que fez uma careta.

 

— Estou de folga hoje e como a professora deles não foi trabalhar, meu dia é com essas ferinhas. --- adentrou o quarto se jogando na cama ao lado da latina e dos filhos. — Só para avisar, iremos almoçar aqui hoje. --- informou.

 

— Lexie não deixou comida para o maridinho precioso dela? --- riu da careta do amigo que retrucou dizendo que ele sabia cozinhar.

 

— Dinda, posso jogar vídeo game? --- Dave perguntou saindo da cama e calçando seus chinelos.

 

O que a gente conversou em casa, rapaz? Nada de vídeo game no período da manhã. --- Mark avisou e o ombro do filho caiu em derrota. — Vai ver desenho, filme ou brincar com as meninas.

 

— Dinda, eu posso maquiar a Laura e Alice? --- o brilho no olhar de Hannah a fez arregalar os olhos.

 

Não, meu amor. Elas ainda estão muito novinhas para isso. Espera elas crescerem mais um pouco. --- Hannah não gostou muito da ideia de ter que esperar. — Por que você não vai ler um livrinho para elas hein? Elas estão amando ver os livrinhos coloridos.

 

— Tá bom, mas a Sofi vai demorar muito? Queria brincar de maquiagem. --- cruzou os braços e ela viu Lexie em sua frente quando brigava com Mark.

 

Sua irmã só chega na hora do almoço hoje, meu amor. Se não quiser brincar com as gêmeas, vai para o quintal com seu irmão. Tem bola, tem a cama elástica, tem o balanço na árvore. É só escolher. --- sua afilhada concordou saindo do quarto junto ao irmão que dizia que não iria brincar no quintal e sim ver filme. Os dois desceram discutindo.

 

 

Ficando apenas só os dois na cama com Mark deitado de barriga para cima e Callie sentada com as costas contra o travesseiro, engataram em uma conversa sobre o trabalho e como ele não estava tendo muito tempo com Lexie, pediu para que ela ficasse com as crianças no fim de semana.

 

 

Estou pensando mês que vem separar um tempo para viajar. Estou precisando de umas férias... --- Mark relaxou colocando um braço cruzado por cima da testa.

 

Por que não espera um pouco? Estou pensando em ir para Cancun e usufruir da casa que meu pai deu a mim e a minha irmã e quase nunca usamos. --- Callie pegou seu celular no criado mudo e olhou as mensagens recebidas. Quase não tinha tempo para respondê-las.

 

— Seria uma boa, mas tenho que ver com a Lexie. --- Não era uma má ideia todos viajarem juntos pelo menos por uma semana. O único problema seria conseguir folga durante esses dias.

 

Arizona não gosta muito de praia, mas indo vocês talvez ela se anime mais. --- era verdade. Se pudesse escolher o destino para as férias, Arizona jamais escolheria um lugar muito quente, pois não era adepta ao calor.

 

Falar em animação, acho que a Maria Cecília sentiu falta da sua animação hoje de manhã. --- Sloan virou de lado apoiando o braço na cabeça e abriu um sorriso ligeiramente. malicioso.

 

Mark, vai começar com isso de novo? --- fechou o semblante. Há umas duas semanas conheceram no parque Maria Cecília e Ana Luíza. As duas eram melhores amigas e sócias de um restaurante no centro de Seattle.

 

Calls, está na cara que ela tem uma queda por você. Solta umas piadinhas e ainda te convida para jantar. --- o homem a cutucou e ela revirou os olhos impaciente. Desde que conhecera Cecília, Mark pegava no seu pé dizendo que a mulher era um misto de mistério e sempre que falava, era como se tivesse passando uma cantada nela.

 

Ela nos convidou e disse para levar nossas famílias. Não viaja! --- ponderou. A mulher tinha convidado para um jantar qualquer dia desse, mas ela não deu certeza se compareceria.

 

Ela fica olhando para sua bunda, Torres. --- Mark piscou continuando com seu tom malicioso.

 

Mark, isso não tem graça. Eu não dou liberdade para ela falar nada e se a Arizona ouvir, pode entender errado. --- última coisa que queria era uma discussão desnecessária com sua mulher.

 

Quem pode entender errado? --- levaram um susto com Arizona entrando no quarto. Ficaram olhando um para o outro por alguns segundos até Mark resolver se pronunciar.

 

Callie e Eu estamos planejando nossa viagem para Cancun. Mês que vem, loira. O que acha? --- o homem desconversou e ela soltou a respiração que estava prendendo. Por um instante pensou que Mark iria abrir sua boca e fazer algum de seus comentários maldosos.

 

— Ah, esse assunto agora não... --- não estava animada para essa viagem que Callie estava planejando. Caminhou para o closet para pegar uma peça de roupa de usar em casa. — Vou tomar um banho porque estou exausta. --- entrou no banheiro fechando a porta. Callie agradeceu por Arizona não ter reparado nada em seu semblante. Seus olhos estavam arregalados, e as mãos chegaram a suar. Arizona era ciumenta e ela queria se manter longe de problemas.

 

Eu vou te matar, Sloan... --- foi para cima do amigo que gargalhou ao se esquivar de seus tapas.

 

 

Arizona tinha descido com Mark e ela aproveitou para se arrumar, pois na primeira hora da tarde já deveria estar no hospital. Arizona informou que iria adiantar o almoço para que ela não se atrasasse e depois de tomar banho, arrumou sua bolsa deixando-a pronta em cima da cama e desceu as escadas encontrando Mark na sala deitado no tapete com Alice e Laura penduradas para cima e seu amigo conversava com as gêmeas que o olhava com curiosidade.

 

Isso mesmo minhas princesas, ouviram bem o que o tio Mark falou? Eu já tive essa mesma conversa com a Sofia e a Hannah quando elas tinham a mesma idade de vocês. --- Laura alheia fazia uma bolinha de saliva e Alice não para de sorrir para seu tio babão.

 

— O que ele está fazendo? --- sentou-se ao lado de Fran que se divertia com a conversa que Mark estava tendo com as meninas.

 

— Falando sobre namoro e casamento com elas. --- Callie franziu o cenho olhando para Francine que não para de rir.

 

Mark! Elas têm apenas seis meses de idade. --- tentou clarear a mente de seu amigo.

 

— Quando antes melhor Torres. --- as meninas continuavam penduradas no alto e balançavam suas perninhas achando graça. — Isso mesmo Alice. Esse sorriso você só dará para os homens da família, jamais sorria tão lindamente assim para outro qualquer e Laura, precisarei da sua seriedade nesse momento também para espantar os gaviões.

 

— Elas estão entendendo tudo. --- resmungou escutando umas risadas vindas da cozinha. Dave e Hannah deviam estar de fofoca com a madrinha.

 

Com quantos anos vocês vão se casar mesmo? Vocês lembram? --- a pergunta fez Laura balbuciar algo e ela soltou um sorriso desacreditada. Era como se elas realmente entendiam os absurdos que Mark falava. — Isso mesmo, noivado com trinta e casamento lá para os trinta e dois.

 

— Até parece. Suas filhas que são menores já te passam a perna sem você saber, imagina quando tiverem adultas. --- levantou do sofá disposta a ir para a cozinha ajudar Arizona com o almoço.

 

— O que anda acontecendo? Você sabe de alguma coisa? --- desceu as meninas e as colocou sentadas em seu peitoral.

 

— Aiai, Mark! --- resmungou. — Você precisa relaxar. Daqui a pouco Hannah e Sofia estão namorando e você não poderá fazer nada.

 

— Namorando? --- negou com a cabeça e Fran pegou Alice ficando se pé com a bebê. — Já basta a Sloan de casamento marcado com o playboy surfista. Minhas meninas estão muito novas para isso. --- respirou fundo deixando Laura em seu tapete de atividades rodeada de brinquedos. — Preciso de uma cerveja. --- passou a mão no peito antes de se levantar e ir apressadamente para a cozinha.

 

— Ele é tão ciumento. --- Francine constatou vendo o desespero de Mark por causa dos futuros relacionamentos de suas filhas e sobrinhas.

 

Essas meninas estão ferradas com o Mark. --- caminhou para a cozinha falando consigo mesma. — Ou ele estará com elas...

 

 

Sofia infelizmente não participou do almoço com a família. Só faltava sua filha e Lexie para a mesa estar completa. Mas nem por isso deixaram de dar boas risadas com as piadas de Mark e com as crianças que estavam felizes por estar passando a manhã com suas marinhas, já que não era sempre que isso acontecia em dia de semana. Mark quis dar a papinha para uma das meninas, e assim ele falava que matava a saudade do tempo que fazia isso há seis anos atrás quando seu casal de gêmeos era, bebês.

 

Após o almoço, se despediu de sua família e seguiu para o hospital. Mas antes ligou para Sofia que já estava chegando em casa e informou que estava chateada e com saudades por não ter conseguido vê-la no dia anterior. Avisou a filha que compensaria sua presença durante a noite quando chegasse em casa para o jantar.

 

 

YeY! Até que enfim você chegou. --- Wilson deu-lhe um abraço rápido. — Estou tão atarefada e precisando de uma ajudinha sua.

 

— Até que enfim você veio trabalhar, né Wilson? Karev te liberou hoje? --- sorriu para sua grande amiga. Agora com ela de volta, estava mais aliviada. — Tenho cirurgia daqui a pouco. Tem que ser rápido. --- avisou olhando para o relegou de seu pulso.

 

Aquele chato não me deixa fazer nada desde que o Fred nasceu. Mas hoje ficarei praticamente o dia inteiro aqui e como é bom sentir essa adrenalina toda. --- sorriu animada.

 

— Vamos, me conte como andam as coisas e o que você precisa. Tenho que pegar alguns materiais... --- caminharam pelos corredores e Wilson ia a atualizando sobre a aventura de ter um bebê dentro de casa sendo mãe de primeira viagem.

 

 

Callie ajudava Wilson com sua opinião sobre um caso de um paciente e ficaram alguns minutos conversando sobre o caso e a latina analisava alguns exames que Jô mostrava para ela. Tinha devolvido as coisas para Wilson quando Loren chegou as interrompendo e o assunto se encerrou.

 

Dra. Wilson, o paciente do quarto 304 junto com a família já estão esperando pela senhora. --- Loren interrompeu a conversa delas parando ao lado das duas.

 

— Ah, sim. Obrigada por me avisar. --- Jô sorriu para a residente. — Te vejo mais tarde? - perguntou já caminhando em direção ao elevador.

 

— Se eu não tiver em cirurgia, sim. --- respondeu voltando sua atenção para seu tablet conferindo os prontuários de alguns pacientes. — Precisa de alguma coisa senhorita?

 

— Ah, não. Já estou de saída. --- Loren encontrava se parada ao seu lado por alguns segundos e ela sentia os olhos da mulher sobre si. — Estou com a doutora Wilson hoje. --- falou, mas ela sequer ousou levantar seu olhar. — A Arizona não veio trabalhar hoje?

 

— A Dra. Robbins estará aqui amanhã. --- ao escutar o nome da mulher, encarou os olhos cor de mel da mais nova. — Por que? --- a intimidou com seu olhar.

 

Nada... ela está diferente né? Mais jovial. A maternidade fez muito bem a ela. --- o que será que essa garota estava tentando dizer? Seja lá o que for, ela iria cortar o barato dessa residente.

 

Na verdade muitas coisas deixam as mulheres mais joviais. --- depositou o tablet em cima do balcão e apoiou um dos braços em cima da bancada branca. — Filhos, casamento, família, sexo, muito sexo... --- enumerou e prendeu a risada em sua garganta. — Então sim, ela está muito feliz e satisfeita. --- viu quando a residente arregalou o olhar com suas palavras. Bingo! Seu trabalho já estava feito e concluído. — Mais alguma pergunta, senhorita?

 

— Oh, não. Só queria saber se ela estava pelo hospital hoje e se estava bem. É só isso mesmo, Dra. Torres. --- deu meia volta e fez o mesmo caminho que Wilson, apressadamente.

 

Abusada... --- respirou fundo e voltou para o seu trabalho.

 

 

 

 



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