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História I still love you - Ari... se cuida, tá?


Escrita por: calzonatr_

Capítulo 126 - Ari... se cuida, tá?


Fanfic / Fanfiction I still love you - Ari... se cuida, tá?

Arizona

 

 

Masha e o Urso era transmitido em uma televisão presa à parede branca daquele quarto com detalhes coloridos localizado na ala pediátrica do hospital. Era madrugada, decidiram levar Alice para o hospital quando a bebê começou a ter choros roucos mais sôfregos e reclamava de ‘’dodói’’, e para uma criança de quase dois anos que não sabia explicar o que sentia, era um sofrimento. Arizona e Callie permaneciam com Alice esperando o resultado de alguns exames de sangue, e pouco tempo antes, a médica de plantão apresentou-se para atende-la. Arizona conhecia todo o procedimento, mas respeitava o protocolo porque ali ela era apenas mãe.

 

Primeiro a doutora Palmer examinou as amígdalas da bebê procurando sinais de vermelhidão e inflamação, depois apalpou o maxilar de sua filha em busca de gânglios linfáticos que ela mais cedo viu que estavam inchados. Doutora Palmer a examinou sem deixar de brincar e conversar com Alice enquanto fazia seu trabalho. A pediatra não demorou a reconhecer todos os sintomas de uma provável amigdalite, mas ainda sim solicitou que alguns exames fossem realizados em sua filha para eliminar qualquer dúvida. Decidiu também que seria propício coloca-la para tomar soro na veia para hidrata-la e ajudar a aliviar o mal-estar, Fran tinha informado que Alice não tinha se alimentado muito bem. Tinha que admitir que ver seu pequeno serzinho aos prantos quando a agulha fora injetada em sua veia partiu seu coração. A dor de Alice aparecia triplicar nela e em Callie que segurava a filha. Felizmente, Alice logo esqueceu do incômodo, já sonolenta.

 

Após ter sido medicada para febre e dor, Alice permanecia deitada sobre a cama do quarto com sua chupeta lilás na boca e aqueles olhinhos tristes que alternavam entre olhar para a televisão e a decoração infantilmente colorida do quarto, fazendo Arizona sentir vontade de chorar a cada mísera fração de segundo em que ousava olhá-la. Abraçou seu próprio corpo ao sentir frio, tinha saído as pressas e esquecido o casaco, mas Callie percebendo seu estado tirou seu casaco para colocar sobre ela.

 

Alice já mais calma, coçava os olhinhos e pedia por Arizona estendendo os bracinhos em sua direção, pedindo colo. E mesmo sabendo que não poderia pegá-la no momento, prontamente foi em direção a filha e passou os braços ao seu redor, encostando os lábios em sua testa. Estava aliviada pela febre ainda presente ter baixado um pouco, e segurou as lágrimas para que sua filha não visse o tipo de mãe sensível que era. Callie tinha ido buscar alguma coisa para comerem e cerca de meia hora depois, a doutora Palmer adentrou o quarto com alguns papéis em mãos.

 

Examinando o semblante da médica, se permitiu soltar o ar com mais calma. Aqueles eram os resultados dos exames de sangue realizados em Alice. Estavam normais, totalmente normais para a condição em que ela se encontrava. A médica assegurou que a prostração da bebê era devido ao fato de que passou um dia inteiro praticamente sem se alimentar e ingerir líquidos, já que sentia dor quando tentava comer ou beber. Então estava comprovado: era amigdalite, então a doutora tirou o receituário do bolso de seu jaleco e agilmente receitou o antibiótico específico, o qual ela já sabia qual era, junto com a dosagem determinada.

 

Viu só? Eu disse que você não tinha motivos para surtar, Alice é uma menina muito forte. --- Callie começou quando ela voltou a se sentar em uma das poltronas após agradecer a doutora Palmer que já tinha liberado sua bebê. — Não é para menos certo? Veja bem de quem é ela filha. --- sua mulher apontou em sua direção e Arizona não conseguiu evitar de sorrir, mesmo que ainda estivesse um pouco abalada.

 

Queria eliminar todos os pensamentos nocivos de sua mente, mas você não pode ser considerada uma mãe se não tê-los pelo menos uma vez. O importante é que Alice estava bem, fora de qualquer perigo. Sua filha havia pegado no sono enquanto ela e Callie conversavam, dormia tranquilamente, seu peito subia e descia normalmente.

 

E mesmo com os pensamentos a mil e a atenção voltada para a pequena bebê, pôde notar a forma peculiar como Callie se portava, preocupada com a filha, mas também estava bastante interessada e observava os pacientes que passavam pelo corredor. Sempre tão curiosa.

 

Quando chegaram em casa naquela madrugada fria, Callie carregava Alice em seus braços e a colocou na cama de casal ao mesmo tempo que Arizona fora verificar Sofia e Laura que dormiam juntas na cama da adolescente. Tiveram que deixar as duas sozinhas no início da madrugada quando Alice começou a dar seus sinais de piora.

 

Arizona e Callie encontravam se tão cansadas, tanto fisicamente quanto psicologicamente que ao baterem na cama, dormiram rápido.

 

 

O relógio despertou quinze para as seis da manhã. Arizona tinha a sensação que mal havia dormido quando escutou o inferno do despertador buzinar em seu ouvido. Ao se olhar no espelho viu as olheiras que denunciavam à noite mal dormida. Era a segunda vez naquela semana que só conseguiu dormir na metade da madrugada. Callie ficaria em casa no começo da manhã e por isso sentia se aliviada, porque sabia que a babá estava tendo trabalho por cuidar da filha que negava qualquer tipo de refeição. Antes de sair de casa, acordou Callie para dizer que já estava saindo, mas apostava que a mulher mal ouviu suas palavras antes de virar-se para o outro lado resmungando o quanto estava cedo para manter seus olhos abertos.

 

 

— Kara, procure acalmar a respiração! --- a mulher havia passado por um quase atropelamento, por sorte o carro passou de raspão o que a fez cair no asfalto e ser socorrido rapidamente.

— Ele está vivo? Não o estou sentindo chutar. --- nervosa, Kara tentava tocar a barriga, mas April segurou os braços da paciente enquanto Arizona pegava o aparelho verificar o bebê.

Pode ser por causa dos analgésicos que demos a você. --- Kepner tentou tranquilizar a mãe do bebê.

— Escuta... está ouvindo? --- o som forte fora ouvido na sala. Arizona sorriu para Kara que respirava aliviada. — É o coração do seu bebê, batimento forte e estável. Ele está bem! --- concluiu.

— Os raios x chegaram! --- Loren chegou entregando-os para Arizona e April que analisaram tudo.

— O bebê está estável e você também, queremos evitar uma cirurgia. --- concluiu Robbins pegando seu tablet já pronta para deixar a sala.

Eu vou monitorá-la de perto. --- Loren avisou ajeitando a maca para que a paciente ficasse em uma posição confortável. — Avisarei ao seu marido que você e o bebê estão bem.

— É surreal que você sai de casa e não sabe se volta. --- April disse para Arizona assim que deixaram a paciente e seguiram para o corredor. — Tenho umas visitas para fazer, te vejo depois?

— Eu espero que sim, pois tenho novidades! --- piscou para a amiga antes de tomar a direção contrária e seguir para o seu setor.

 

 

Arizona tomava um café bem forte para manter-se acordada, era seu segundo café do dia. Olhou para o celular checando-o, Callie não havia mandado nenhuma mensagem a respeito de sua filha, aquilo deveria ser um bom sinal. Sentiu a mão de alguém em seu ombro e virou o pescoço levando um rápido susto, ao olhar o curativo no rosto de Boswell.

 

— Robbins, nós precisamos conversar. --- oh não, era sério aquilo? Já não bastava toda a confusão do dia anterior?

Não, Lauren. Nós não precisamos conversar. --- disse convicta. Não iria cair na conversa barata de Boswell mais uma vez. Cometer o mesmo erro era burrice demais para ela. — Que eu saiba não ficou nada em aberto, nenhuma pendência entre nós duas, então não.

— A sua mulher descontrolada simplesmente me agrediu sem eu ter feito nada. --- a mulher apontou para o curativo em seu rosto. Ficou curiosa para saber se tinha sofrido algum dano, mas procuraria saber por outra pessoa depois. Não iria se mostrar preocupada.

— Nada? Você tem certeza? — Por que foi falar com ela ontem? O cúmulo do absurdo foi procura-la depois... olha no passado meu maior erro foi te dar bola, cair na sua cantada e na conversa barata. Então apenas finja que eu não trabalho aqui.

Você e a Callie dão importância para uma coisa que aconteceu em uma única noite. --- a mulher deixou um sorriso sarcástico surgir em seus lábios. — Isso é inacreditável no mundo de hoje em dia.

— Para você que dormiu com uma mulher comprometida deve ser muito fácil falar, e se eu pudesse apagar o que aconteceu, eu faria porque foi o pior erro da minha vida. --- a ela faria mesmo, tacaria álcool e depois pegaria um fósforo para apagar aquele pesadelo de noite.  — Você não deveria ter ido falar com a minha esposa depois de tudo... não sei se foi para testá-la ou qualquer coisa do tipo, agora se me der licença... você sabe, Callie não gostaria de lhe ver perto de mim, e ela sempre cumpre com suas palavras. --- ergueu uma das sobrancelhas para Lauren entender muito bem o que ela quis dizer... sua esposa não teria pena em acertar o alvo dessa vez.

— Dra. Robbins? --- Loren a chamou, e Arizona se assustou virando o corpo rapidamente e dando um passo à frente. — Estou achando estranho, os batimentos do bebê estão caindo... --- a residente avisou olhando para ela com um olhar curioso após olhar para Boswell.

— Oh droga! --- Arizona suspirou, antes de sair apressada pelo corredor.

— O que você está olhando? --- Lauren perguntou para a residente que não parava de encará-la sem nenhuma expressão fácil em seu rosto.

— Só para dizer que o soco que a Dra. Torres lhe deu foi muito do merecido. --- falou empinando o nariz para a cirurgiã com os braços cruzados antes de deixa-la sozinha e seguir atrás de sua chefe.

 

 

Por causa dos batimentos do bebê tiveram que fazer uma cesária às pressas, mas tudo ocorreu muito bem. Mãe e filho encontravam-se estáveis, sinal que fizera um ótimo trabalho. Acabou conseguindo almoçar com suas duas melhores amigas, e preferiram fazer a refeição na sala dos médicos que se encontrava vazia naquele horário, pois o restante da equipe era acostumado almoçar no refeitório.

 

Por sorte ela já tinha realizado a cirurgia, senão iria ser um incômodo terrível com aquele curativo bem no meio da cara. --- April dizia enquanto sentada no sofá ao lado de Arizona. Teodora era a única que se encontrava sentada à mesa de frente para as amigas.

Ainda teve a cara de pau de vir me procurar para conversar. --- ralhou a loira ainda não acreditando na falta de senso de Boswell.

— Conversar sobre o que? Essa mulher é maluca? Nem dar bola, sabe como as paredes desse hospital tem ouvidos né? --- Teddy falou separando a salada de legume cozido que pego no refeitório. Infelizmente àquela salada não estava nada boa.

— Sei bem... --- deixou seu prato de lado e esticou-se para buscar seu suco que estava em cima da mesa. — Espero que esse final de semana eu tenha um tempo para começar a montar meu material para o mês que vem.

— Queria eu ir para Culiacán, relaxar em uma piscina de hotel mexicano. --- April suspirou, sonhadora.

Falar nisso, quando a Callie vai liberar a casa para todos nós irmos? --- com o indicador, Teddy apontou olhando para ela que devolveu o copo de sua à mesa e recostou-se no sofá novamente. — Falem com ela, isso não é assunto meu... --- deu de ombros e ficaram conversando até o horário do almoço acabar.

 

 

Era tarde da noite e Arizona tinha acabado de arrumar o furacão que se encontrava sua sala. Callie ainda não tinha chegado no hospital, Sofia que tinha reclamado de dor de cabeça e após o jantar fora dormir, e as gêmeas dormiram em sua cama vendo desenho animado. Por fim, a bagunça na sala e toda a louça da janta tinha ficado para ela organizar.

 

Escutou o barulho do carro de sua esposa e não demorou muito para Callie aparecer com uma mine caixa de pizza em mãos a qual só continha uma fatia, e uma lata de coca cola.

 

— Callie, eu fiz o jantar. Não acredito que está se enchendo de besteira no meio da semana. --- resmungou para a mulher que fez uma de ‘’coitadinha’’ encolhendo os ombros.

— Ah, foi mal amor. Eu estava com muita fome e acabei passando naquela pizzaria na rua do hospital. --- colocou a caixa de pizza em cima do balcão e sentou-se acabando de beber o restante de seu refrigerante. — As três ferinhas Torres já dormiram?

— Sofia teve um dia muito cheio, estava tão exausta e com dor de cabeça que depois de comer foi se arrastando para o quarto. --- disse enquanto separava a louça para guardar. — Alice, graças a Deus está mais animadinha e Laura não desgrudou dela. --- sorriu.

Um relato incomum, pois amanhã podem estar se estapeando. --- emendou Callie pegando o último pedaço de pizza e lhe ofereceu. — Aproveita que é o último e eu não costumo oferecer pizza.

— E eu sei bem... pode degustar sozinha, pois eu comi uma salada deliciosa com filé de peixe. --- abriu a parte superior do armário e colocou os pratos usados em seu devido lugar.

— Muito bom, mas ainda prefiro pizza. --- concluiu gemendo em satisfação, saboreando o último pedaço como se fosse a última coisa que comeria na vida.

 

 

 

Arizona subiu lentamente as escadas agradecendo por ter conseguido, finalmente, deixar a casa devidamente apresentável. Primeiro passou no quarto do Sofia, ao abrir a porta do cômodo Jade levantou a cabecinha com o pelo amassado juntando a sua cara de sono. Estava deitada na beirada da cama aos pés de Sofia que já dormia. Desligou a tv, encostou a porta e seguiu para o quarto das pequenas onde Callie já havia colocado cada uma em seu berço.

 

Ao abrir a porta de seu quarto, fora surpreendida por Callie que lhe puxou e tampou sua boca no exato momento que ela iria soltar um grito, histérico, pelo susto.

 

— Sua idiota! O que está fazendo? --- suspirou pesadamente fitando Callie que dava para notar que prendia uma risada pelo jeito que forçava os dentes contra o lábio inferior.

— Me desculpa pelo susto... --- a morena disse, e ela ainda encostada contra a porta sentiu quando uma das mãos de Callie liberou sua cintura para trancar a porta. E então, ficaram assim: se encarando como se não houvesse mais nada para fazer.

Fiquei sabendo que àquele ser insignificante foi atrás de você... --- Arizona prendeu a respiração com a informação que fora concedida à sua esposa.

— Quem lhe disse isso? --- ergueu uma sobrancelha, desconfiada. Será que Mark ou Wilson viram? — Mas não ficamos nem cinco minutos conversando, porque...

— Agora não importa... --- Callie a cortou sorrindo. — Minha informante já me disse tudo e àquela cachorra já teve o que merecia.

 

 

Arizona maneou a cabeça e um sorriso sapeca brotou no canto dos lábios de Calliope fazendo com que a loira engolisse a seco por pura tensão. Aquele sorriso a tirava do sério, completamente. Arizona mordeu o lábio inferior e se afastou da porta andando em direção à cama, acendeu a luz do abajur e Callie entendendo desligou a luz do quarto deixando o cômodo com a luz amena, só queria e precisava sentir sua esposa, urgentemente.

 

Callie podia ler a mensagem que os olhos de Arizona passavam e queria tudo aquilo tanto quanto ela, ou mais. Sem se importar com o que poderia acontecer avançou em direção a loira puxando-a pela nuca e juntando seus lábios de uma forma desesperada. Robbins agarrou a cintura da morena e colou mais seus corpos, aumentando a velocidade do beijo e empurrou a latina para trás com pressa, jogando-a na cama e a morena arfou ao sentir as mãos passearem de sua barriga até seus seios, por de baixo da blusa do pijama. Céus! Como ela sentia falta daqueles toques, estava tudo tão corrido ultimamente.

 

Torres não querendo ficar para trás, puxou a blusa cinza que Arizona usava para cima, afastando-se um pouco apenas para tirá-la por completo e jogá-la o mais longe possível. Arizona não precisaria daquele maldito pedaço de pano tão cedo. A loira segurou uma das coxas latinas, beijou a pele quente antes de curvar-se e sentir as pernas de Callie envolver sua cintura. Naquele momento, a latina pensou que não aguentaria porque Arizona lhe dava tantas sensações maravilhosas que ela ficava tonta, perdida, desesperada. Callie era tudo o que Arizona desejava, sem tirar nem pôr. Os toques, os beijos, o corpo latino, sua pegada, em tudo se completavam e a faziam pedir por mais. O que a loira sentia por Calliope era simplesmente indescritível.

 

Arizona desceu os lábios para o pescoço da latina de forma apressada, não sabia onde deixar a boca e as mãos. No fim das contas, optou por arrancar a blusa de Callie para contemplar os seios que para ela, eram as coisas mais belas de todo o universo. Fitou-os com calma, podia sentir o coração latino a ponto de rasgar lhe o peito a cada mísero movimento. Era apenas o começo do prazer que ela daria a sua mulher e agora já tinha um dos seios à boca enquanto massageava o outro lentamente. Callie mordeu o lábio inferior com força, apenas aproveitando a sensação maravilhosa que era ter a língua quente de sua mulher passeando pelo bico de seu seio. Arizona fazia aquilo com tanta vontade e delicadeza que excitava a latina mais que o esperado, então deixou que uma das mãos da morena se enfiasse entre seus cabelos enquanto a outra arranhava suas costas lentamente. Arizona suspirou fracamente, descendo os lábios pela barriga de Callie tão lento quanto a massagem que ainda fazia em seus seios dela, dando leves mordidas pelo caminho.

 

Ao chegar no short que a esposa usava, Arizona largou a mão do seio de Callie para dar total atenção no que estava prestes a ser revelado. Ela parecia uma criança com um brinquedo novo pela forma que ia descendo lentamente pelas pernas torneadas da mulher. Após retirar o short completamente, jogou-o para longe e voltou a atenção para o corpo latino que aos poucos ia ficando totalmente à mostra do jeito que ela gostava. Apenas uma única peça e poderia diverti-la da forma que sempre adorava.

 

Arizona encarou a esposa nos olhos e, lentamente, levou uma das mãos em direção a intimidade de Callie fazendo-a morder o lábio inferior. Pousou apenas um dedo sobre a intimidade ainda coberta pela calcinha, fazendo a latina se arrepiar instantaneamente, o que fez a loira sorrir da forma mais safada que conseguia. A morena ainda tinha o lábio inferior preso entre os dentes quando começou a estimulá-la.

 

Sentiu falta disso nesses dias? --- murmurou enquanto aumentava a pressão sobre o clitóris da mulher fazendo-a fechar os olhos. — Sentiu, não sentiu? Pois é... eu também senti falta de te ver molhada assim... --- Arizona mordeu o lábio inferior e puxou a calcinha para o lado e passou o dedo, lentamente, por toda a intimidade da esposa. — E como senti... Ah, Calliope... se você soubesse o quanto eu senti falta disso. --- sussurrou enquanto se aproximava mais da mulher, ficando quase totalmente em cima dela. — Torturar você, lhe excitar, fazer você gritar meu nome e implorar por mais... --- A loira deu um selinho de leve na mulher fazendo-a arfar, enquanto começava a movimentar o dedo com mais velocidade sobre seu clitóris. — Mas me diz, você também sentiu? --- perguntou enquanto afundava o rosto na curva do pescoço latino, fazendo-a abrir mais as pernas automaticamente. — Não precisa responder agora, meu amor. Sei que está sem ar, mas espero que saiba que isso é apenas o começo...

 

Callie soltou um gemido não muito alto ao sentir o dedo de Arizona lhe penetrar de surpresa e a loira ergueu mais o corpo apenas para observar a esposa se contorcer de tesão embaixo dela. Só de vê-la daquela forma a deixava completamente fora de si, perdida, tonta, mais que excitada. E isso fazia com que ela movimentasse mais ainda o dedo dentro de Callie para tortura-la, para fazê-la pedir por mais, para fazê-la falar com todas as letras que um dedo somente não era o suficiente, para fazê-la gritar de excitação e implorar para que ela a invadisse de maneira mais bruta.

 

— Por favor... --- a latina murmurou enquanto mordia o lábio inferior e dava leves reboladas sobre seu dedo. — Por favor, Arizona. Me dê mais que isso, por favor... --- um sorriso safado surgiu em seus lábios fazendo-a colocar mais um dedo enquanto estimulava, também, o clitóris da mulher com o polegar. Naquele momento, Callie fechara os olhos com força e segurou os próprios seios, tentando segurar os gemidos mordendo o lábio inferior.

— Você fica maravilhosa nesse estado. --- murmurou enquanto acalmava os movimentos dos dedos dentro de Caliie, fazendo-a protestar e rebolar mais os quadris. — Shhh, calma, Calliope! Aguarde o desespero para daqui a pouco.

— Arizona! --- sussurrou a latina, mas não conseguiu formular nenhuma frase coerente. Estava cega de tanta excitação. Queria sentir de todas as formas possíveis, quantas vezes aguentasse.

 

Robbins tirou seus dedos de dentro da mulher e puxou sua calcinha para baixo de uma vez por todas. Observou-a ali, completamente nua e embaixo de seu corpo. Uma fina camada de suor se formava entre os seios e aquilo a deixava muito mais erótica. Estava com as duas pernas abertas, em sua frente, nua e levemente descabelada, os lábios estavam avermelhados e a respiração acelerada. Os olhos latinos estavam estreitos e era possível sentir o tesão que eles transbordavam, não havia cena mais perfeita e excitante que aquela. Não havia. Calliope era uma obra de arte e completamente dela.  

 

Amor... tem noção do quanto eu amo seu copo? --- perguntou enquanto passava, devagar, uma das mãos desde o pescoço até a sua intimidade novamente. — Você é maravilhosa, Calliope. --- mordeu o lábio inferior e curvou-se sobre a mulher novamente, grudando os lábios num beijo rápido. Encarou-a nos olhos por alguns segundos e sorriu, descendo os lábios por seu queixo, pescoço, seios e barriga, lentamente, enquanto voltava a estimular seu clitóris com calma.

 

Callie voltou a morder o lábio inferior para evitar que algum gemido alto escapasse, mas simplesmente não ajudava, fazia de tudo para que ela perdesse o controle e estava conseguindo aquilo.

 

Arizona deu uma leve mordida na barriga de Callie fazendo-a estremecer. Com um sorriso nos lábios desceu de uma vez por todas ficando a frente com a intimidade da morena. Puxou a perna direita e colocou-a sobre seu ombro, com a mão livre, segurou firmemente a coxa esquerda da latina que jogou a cabeça para trás ao sentir somente a respiração tão próxima de sua intimidade. Inferno, Callie poderia explodir a qualquer momento somente com aquelas provocações. Ao se aproximar mais da intimidade da morena, Arizona de forma lenta, passou a língua por toda a extensão fazendo-a soltar um gemido arrastado e sorriu com aquilo, voltou a fazer o mesmo movimento duas, três, quatro, cinco vezes. Ao notar que sua mulher não aguentava mais provocação alguma, abocanhou a intimidade com vontade, e Callie gemeu mais uma vez. A latina seria incapaz de descrever o que estava sentindo naquele momento. Era simplesmente incrível. Arizona, ora movimentava a língua somente no clitóris da mulher, ora a penetrava com ela, e ficava naquela brincadeira até notar que Callie estava, definitivamente, indo à loucura. Ao perceber que a morena já não aguentava mais segurar os gemidos, largou a coxa esquerda e levou dois dígitos para sua intimidade, penetrando-a rapidamente enquanto ainda fazia movimentos com a língua em sua intimidade.

 

Callie rebolava o quadril a cada movimento que Arizona fazia, tentando saciar aquela maldita vontade de sentir mais, porém, a cada vez que fazia isso, Arizona a segurava firmemente e a fazia parar. A loira queria que Callie ficasse parada, apenas aproveitando suas carícias, aceitando suas torturas.

 

— Arizona, por favor... --- Callie exclamou com a voz arrastada. — Eu preciso de mais, de você, por favor... --- Arizona sabia que Callie estava perto de alcançar seu primeiro orgasmo de fim da noite. Mas não pretendia parar, queria fazê-la ficar tão cansada a ponto de não aguentar levantar da cama, e ela faria isso perfeitamente.

— Vamos, Calliope! --- murmurou, encarando a latina nos olhos sem parar de penetrá-la com os dedos. — Você sabe o que tem que fazer agora...

— Mais... rápido... por favor... --- a latina sussurrou desesperadamente. — Não para Ari... não para!

— Eu não vou parar... --- respondeu ainda fitando sua mulher nos olhos. — Não vou parar até que você goze para mim.

 

Callie fechou os olhos mordendo o lábio inferior enquanto voltava a movimentar o quadril. Arizona não a pararia mais, estava conseguindo o que queria. Ela agora, penetrava sua mulher com três dedos e estimulava sua intimidade com a mão livre, fazendo a morena ir ao céu e voltar. Movimentava as mãos com maestria, fazendo com que Callie perdesse o ar. Um gemido alto escapou do fundo da garganta de Callie enquanto todo seu corpo tremia de puro prazer, e Arizona mordeu os lábios com força ao observar a cena, chegando a conclusão mais uma vez de que a morena era extremamente maravilhosa quando chegava ao orgasmo.

 

Arizona fora, então, diminuindo os movimentos aos poucos enquanto alguns espasmos ainda atingiam o corpo de Calliope, fazendo-a soltar pequenos gemidos. Callie encarou o rosto da loira que tinha um sorriso safado em seus lábios, e sabia o que aquilo significava: ainda não tinha acabado. A latina mordeu o lábio inferior e sem se importar com as pernas ainda bambas, sentou-se na cama e se aproximou de Arizona, juntando seus lábios com pressa. Era dela a vez de provocar a loira, e Callie o faria tão bem quanto Arizona.

 

 

— Oh... Ari... que droga! --- depois de tomarem um banho juntas, Callie sentou na cama passando a mão na barriga. — Acho que a pizza não me fez bem, estou enjoada.

— É para eu brigar com você ou só ouvir seus lamentos? --- Arizona soou sarcástica olhando para a mulher ao seu lado na cama.

Acho que comi muitos pedaços de pizza, era para ter comido no mínimo umas três... --- fez uma careta passando a mão pelo rosto. Meu estômago nas as aceitou muito bem.

— Você comeu todas as fatias, Calliope. E uma latinha inteira de coca cola sendo tarde da noite. --- reclamou levantando da cama. — Irei buscar um comprimido para você. Fique quietinha, por favor.

— Briga comigo amanhã, agora não... por favor! --- pediu se escorando na cabeceira da cama e Arizona negou a cabeça saindo do quarto para buscar algum remédio para sua companheira mais que teimosa e cabeça dura.

 

 

 

Um mês depois:

 

 

Arizona embarcaria no final da noite para Culiacán, México. Tirou o dia inteiro de folga para organizar suas coisas, e nisso estava incluso sua mala a qual tentava arrumar, mas suas filhas estavam mais agitadas que o comum naquela quarta-feira de manhã. Ficaria até domingo à noite fora de casa, e apostava todas as fichas que Callie piraria ao ter que dar conta de uma adolescente e um par de gêmeas com quase dois anos de idade. Sorte a delas que Fran estava em suas vidas.

 

 

Filha, você poderia parar de pular na cama só um pouquinho? Está atrapalhando a mamãe. --- vinha com algumas peças de roupa do closet e as colocou sobre a cama que continha o restante de seus pertences. Laura ouvindo seu pedido, sentou na cama com o último pulo e escorreu para fora dela indo para onde a irmã estava dentro na mala em cima de um travesseiro encaixado em um dos lados.

Não, Lala! --- Alice chiou com uma voz chorosa. — Não... oh mommy! --- dobrava algumas blusas quando virou para o lado e fitou o chão. Laura puxava Alice pelo pé que se debatia tentando se soltar.

— Laura, não faça isso! Irá machucar a sua irmã. --- repreendeu a filha que pareceu não ouvir continuando com sua infinita implicância.

— Saaai, Aicê! --- soou com seu jeito mandona. Arizona viu o momento que ela largou o pé de Alice e passou a puxar o travesseiro para que a irmã saísse de cima.

— Nãooo! --- Alice começou a chorar e suspirando, Arizona largou o que estava fazendo para ir até as filhas.

— Okay, vocês duas! Ninguém irá ficar dentro da mala. --- pegou Alice e a colocou em pé fora da mala. Depois pegou o travesseiro e o jogou em cima da cama. — Poderiam brincar juntas, mas preferem brigar o que é muito feio. --- as duas olharam para ela com um bico enorme antes de começarem a chorar. Tentou ignorar as duas que se escoraram na cama, mas parecia que quanto mais ela ignorava mais o choro fino invadia seus tímpanos fazendo seu cérebro reclamar como batidas de sino. — Vocês querem geladinho? --- chamou a atenção para si novamente. Sofia tinha feito um picolé cremoso em formato de bichinhos com vários sabores. — A mamãe vai buscar... --- agachou na altura das duas, passou os dedos por suas bochechas e reparou que as lágrimas eram mínimas. O choro era por pura pirraça, mas o geladinho faria se acalmarem e ficarem quietas por alguns minutos até que ela estivesse com toda sua bagagem pronta.

 

 

Arizona não resistiu e começou a rir junto com Laura em seus braços que parecia ter esquecido completamente o susto de minutos antes. Estavam fazendo um piquenique no meio da tarde na pracinha perto de sua casa, Sofia ajudava as irmãs a escalarem os brinquedos, e numa dessa, Laura acabou se desequilibrando da pequena escada para ir no escorrega, e considerando o tamanho da sua tampinha a altura que tinha caído era considerada alta. Sofia soltou um grito quando viu a irmã caída na areia que com o baque ficou segundos no chão sem reação, mas ao ouvir o grito da irmã começou um choro compulsivo.

 

Sua filha mais velha estava ao seu lado agora, sentada na pequena toalha xadrez estendida à grama, com os batimentos cardíacos tentando se normalizar. Sofia tinha ficado preocupada com o estado da irmã. E uma Alice um pouco sonolenta, fazia um carinho de leve no braço de Laura que só não tinha se ralado por causa da jaqueta jeans que usava.

 

— Se a mamãe estivesse aqui, iria pirar com essa queda. --- a revelação da filha provocou uma sensação engraçada no peito de Arizona. — Meu Deus, que susto Laura! --- passou a mão pelos fios finos da irmã.

— Isso acontece, Sofia! Não se culpe pelo que aconteceu, você sabe como sua irmã é afobada né? --- sentiu a bebê esfregar o rosto em sua blusa acabando de secar suas lágrimas. — E isso não quer dizer que ela seja corajosa, mas ousada as vezes, aí acontece essas coisas. --- disse, pois tinha visto a pequena empurrando Sofia com um dos braços para que a irmã parasse de segurá-la.

— Uma ovelhinha negra dessa. --- Sofia brincou colocando uma das mãos na barriga da irmã que se esticou fugindo de seu ataque de cócegas. — Sua sapeca, eu devia ter filmado sua arte, sabia?

Dodói, Soso! --- Laura mostrou as duas palmas de suas mãos avermelhadas.

— Agora vai ficar um pouco dolorido até passar. --- Arizona explicou, já tinha procurado no corpo da filha qualquer arranhão.

— Lala cholô, Mommy! --- Alice apontou para a escada do escorrega onde a irmã tinha caído. Dodói...

— Por que você não beija a sua irmã para o dodói sarar? --- perguntou e Alice levantou deixando sua boneca de pano de lado e indo até Laura que estava em seu colo. Deu um pequeno selo na irmã e Sofia registrou o momento. Toda doçura de sua filha, completamente, vinha de Callie. Alice amava beijar e abraçar quantas vezes fosse necessário.

— Um dia eu ainda vou esmagar vocês duas por tanta fofura. --- Sofia declarou tirando algumas fotos e depois mostrou para a mãe. — Mandarei uma foto nossa para a minha mãe só para ela morrer de inveja. --- completou sorrindo.

 

 

No começo da noite, a família estava reunida na casa de Mark para jantar. Lexie preparava o supremo de frango crocante com acompanhamento de salada verde e legumes e Callie a ajudava na cozinha enquanto Arizona encontrava-se na sala com as crianças e Sofia tentava convencer o pai em começar lhe dar aulas particulares de direção.

 

— Daqui a pouco eu vou ser a única pessoa a completar dezesseis anos sem ao menos saber ligar o carro. --- a adolescente reclamou sentada no sofá enquanto mexia em seu celular.

Por que não esperamos você completar dezesseis anos e depois vemos isso? --- Mark que ajudava Dave a montar uma torre de lego falou olhando para a filha.

— Que tal nos fins de semana o senhor me ajudar com isso? É melhor que pagar alguém para isso. --- sabendo que a semana do pai era cheia, Sofia tentou mais uma vez.

Mark, diz logo sim pelo amor de Deus! --- Arizona que já não aguentava mais tocar nesse assunto, murmurou para o amigo.

Okay! --- o loiro suspirou e Sofia aplaudiu indo dar um beijo na bochecha do pai. — Mas você só irá pegar o carro quando estiver comigo, combinado? Nada de afobação e sair bancando a motorista por aí.

— Fechado! --- comemorou pegando Laura no colo e a suspendo no ar. A bebê soltou um gritinho animado gargalhando em seguida.

— Espero que vocês dois realmente tenham uma boa aula e não discutam o percurso inteiro. --- Arizona declarou já conhecendo pai e filha.

Dinda, por que não vai me ver dançar no sábado? --- Hannah entrou na sala acompanhada por Alice. Certamente sua afilhada fazia de sua filha uma boneca.

— Ohhh, eu só vou voltar domingo, Hannah. --- a miniatura tão parecia com Lexie se colocou no meio de suas pernas com as mãos apoiadas em seu joelho. — Mas a dinda irá ver depois na filmagem, está bem? --- ajeitou o chapéu colorido que a criança usava em sua cabeça.

E quando é que as bebês vão poder entrar no balé e dançar como eu e a Sofia?

— Nem sabemos se elas irão gostar de dançar, Hannah. --- Arizona olhou para Alice que tentava tirar as chuchinhas de crochê presas em seus fios finos. — Talvez elas gostem mais de esporte. Vamos esperar elas crescerem né? --- sua afilhada concordou com a cabeça.

— Vou fazer elas gostarem de futebol e basquete que é bem mais legal que essas coisas de menininha. --- Dave que até então estava concentrado em sua torre de lego, declarou fazendo-a sorrir.

O jantar já está pronto! --- Callie gritou da cozinha, e levantaram seguindo para a mesa de jantar.

 

Seu voo sairia no início da madrugada, então após o jantar Callie a levou para o aeroporto. Laura e Alice como sempre que faziam ao entrar no carro, já dormiam. Sofia estava com o fone de ouvido perdida em seu mundo e o casal conversava sobre o dia que tiveram, com Callie trabalhando e Arizona tendo um dia de folga com as filhas em casa.

 

— Ainda não acredito que pegarei horas de voo sozinha. Odeio voar. --- a loira murmurou abrindo a porta do passageiro ao mesmo tempo que Callie também abriu a porta do motorista e foi ajudá-la a retirar sua mala na parte de trás do carro.

Você vive viajando e sempre é a mesma coisa. --- após retirar a mala de Arizona, Callie fechou a mala abrindo a porta de trás para que Sofia passasse para frente.

— Se comporta e ajuda sua mãe com as meninas, okay? --- Arizona abraçou a filha beijando sua testa logo em seguida.

— Eu sempre me comporto. --- reclamou ainda nos braços da mãe. — Faça uma boa viagem mãezinha. Eu amo você!

— Também te amo, franguinha. --- liberou a filha depois de um último beijo e a adolescente entrou dentro do carro se livrando do frio do lado de fora.

Me liga assim que chegar? --- a latina soprou perto dos lábios dela depois de lhe abraçar pela cintura. — Não acredito que você ficará quatro dias fora de casa. Geralmente quem faz isso sou eu. --- reclamou.

Deixa de ser boba, Calliope! --- sorriu, os narizes se grudaram e as bocas ansiavam uma pela outra. — Passará super rápido e nem vai sentir tanta minha falta assim. Agora a bagunça estará liberada.

— Prefiro ganhar bronca do que ter você longe. --- exclamou Callie, puxando-a para um beijo cheio de fogo agarrando o cabelo da loira. O gosto do beijo dela era viciante demais para querer largar,

Eu tenho que ir... assim que chegar no hotel eu prometo ligar para casa. --- Arizona se afastou um pouco recuperando ar, com os lábios rosados.

— Ari... se cuida tá? --- Arizona estranhou e franziu o nariz.

— Por que está me dizendo isso? --- ajeitou a bolsa em seu ombro e com a mão livre pegou o cabo da mala.

— Não sei... mas senti vontade de dizer. --- Callie parecia um pouco estranha ao seu ver. Ansiosa, temerosa talvez? Ela não sabia dizer...

— Irei me cuidar e juízo, Torres! Estarei longe, mas deixarei meus informantes. --- brincou já se afastando e quando ia passar pela porta automática, parou. — Psiu... eu amo você. --- jogou um beijo no ar para a latina que abriu um sorriso sincero de volta devolvendo o gesto, e logo depois entrou de vez no interior do aeroporto.

 

 

 

 



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