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História I still love you - Vingativa


Escrita por: calzonatr_

Notas do Autor


Olá meninas, tudo bom?
Que todas tenham um domingo especial!
Aproveitem e curtam mais um capítulo da história dos nossos amores.
um beijo em todas! :)

Capítulo 29 - Vingativa



                 Callie

 

Aquela tinha sido uma das piores semanas para Callie, mil coisas acontecendo ao seu redor e parecia que às vezes estava sem rumo. Desde a ligação de Penny que ela estava no automático, sabia que não devia dar ouvidos aquela mulher mas ela se preocupava com seu estado físico e mental apesar de todas as coisas que passaram na última noite naquele apartamento em Nova Iorque. Penny sempre dava um jeito de telefonar com números desconhecidos pra falar que nada mais fazia sentido em sua vida sem ela do lado, que preferia estar morta que ter que entrar em seu apartamento e ver tudo vazio sem sua namorada a esperando. Callie tinha ficado preocupada e entrado em contato com a irmã de Penny informando sobre as inúmeras ligações que recebia e se realmente a ruiva estava com seu estado psicológico abalado, e para seu azar era verdade. Segundo a irmã da mulher, a ruiva estava bebendo demais e tinha causado um acidente naquela semana, estava internada e pedia para que Callie fosse até Ny para vê-la. Se sentia culpada, não por tudo que aconteceu mas por ter deixado esse vazio no coração de alguém, ela não amava Penny mas a mulher a amava e sabia bem como era sentir o peso da rejeição. Queria poder conversar às claras e deixar tudo em paz mas sabia que aquilo nunca iria acontecer pois ela conheceu um lado daquela mulher que jamais imaginou que aquele ser tinha. A irmã de Penny estava implorando para que ela viajasse e assim pudesse conversar e colocar um pouco de juízo em sua cabeça já que não ouvia ninguém e só falava que queria Callie de volta. Com isso a morena passou aquela semana perdida, sorte sua que Sofia passou duas noites  com ela, e assim pode se distrair um pouco com as palhaçadas de sua filha, mas ela estava praticamente fugindo de Arizona, se a loira soubesse o que estava acontecendo certamente entrariam em uma discussão sobre ela ver Penny novamente. Sim ela queria ver sua ex namorada, não por que ainda caia de amores mas sim por compaixão.

 

 

Na quinta feira a irmã da ruiva tinha telefonado perguntando se ela já tinha uma resposta para ver sua irmã, pois caso não fosse ela buscaria ajuda de psicólogos ou outras coisas. Callie decidiu que iria embarcar depois do final de semana na casa dos seus pais, assim teria tempo pra pensar em um jeito de contar a Arizona que iria para Nova Iorque. Previa uma chuva de meteoros quando iniciasse aquele assunto com a loira mas parecia que não tinha saída, ela queria concertar as coisas. Na verdade nem sabia se aquilo poderia ser concertado, mas Penny estava num hospital pois estava dirigindo bêbada pelas ruas de Nova Iorque e ainda iria ganhar um processo nas costas por conta daquilo.

 

 

A viagem para casa dos seus pais foi tranquila, apesar da mudança radical de clima entre Estados Unidos e México, ela amava aquele lugar e amava sua antiga cidade. Pela primeira vez estaria indo com Arizona para aquele lugar que sempre quis a loira conhecesse, mas por causa de sua mãe ela nunca tinha ido para sua casa já que a mais velha não concordava com o seu modo de viver. Quando estava namorando com Penny, a levou somente duas vezes para a casa de seus pais, sua mãe não foi toda amores para o lado da ruiva que também não fez muita questão de se aproximar, mas com Arizona era diferente, Lúcia parecia culpar sua mulher como se a culpa fosse dela por Callie estar assim. Sabia que a loira estava ali contra sua vontade, estava ali somente por ela que suplicou muito para que viajassem juntas para sua cidade, assim tinha cedido mas ela podia ver no semblante da mulher que ela não estava a vontade com aquela situação.
 

 

Quando estavam jantando sua mãe começou com as indiretas e questionamentos maldosos o que fez Arizona se levantar da mesa levando sua filha junto para o quarto, não poderia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo depois de tantos anos era como se um replay do passado estivesse passando em sua frente, sendo que agora ela estava em sua casa e sabia que sua mãe não iria medir palavras, só não imaginava que ela teria coragem de fazer aquilo na frente de Sofia. Agradeceu aos céus quando sua mulher sabiamente se levantou e se retirou com sua filha, sabia que as coisas a partir do questionando de Lucia poderiam ficar mais agressivas. Ela só queria  ter um jantar em família sossegado, fazia tanto tempo que ela não ia para casa dos seus pais mas parecia que sua mãe se esquecia desses detalhes e sempre tinha que estragar tudo. Tudo bem que tinha o direito dela de aceitar ou não sua opção de vida, mas tratá-la de forma diferente era inquestionável.


Lúcia eu avisei para não ir por esse caminho. Callie está aqui tirando um tempo para nos visitar e você não para com suas besteiras. seu pai fala irritado
eu não falei nenhuma besteira Carlos, num foi ela que ligou e nos contou que estava se separando da Penélope e que estava indo para morar novamente em Nova Iorque? 
agora já me aparece de novo com essa mulher.
— para de falar como se Arizona fosse qualquer uma, ela tem nome.
a morena se irrita. — se a senhora começar com essa palhaçada de ficar questionando se Arizona é ou  não a mãe de Sofia eu juro que nunca mais apareço aqui.
— como você pode dizer que ela é mãe da Sofia depois de tudo que ela te fez passar? ela tirou Sofia de você naquele tribunal, não seja estúpida Calliope.
— ela não tirou a Sofia de mim, eu tirei a Sofia dela. Com quem Sofia morou esses anos todos? comigo ou com ela?

isso não ameniza a culpa dela.
— mãe para de falar o que a senhora não sabe.
— chega vocês duas!
Carlos dar um tapa na mesa fazendo as duas se calarem.
Calliope eu sei que você não nos deve muitas explicações, é adulta e tem sua própria vida. Mas qual foi o motivo por ter deixado Nova Iorque? Você passou anos com
a Penélope, e confesso que fiquei surpreso quando nos contou.
— pai..
ela respira não sabendo por onde começar.
— Calliope eu sou seu pai, estou aqui pra te ouvir. Pode falar que eu vou tentar entender, mas eu não acredito que você voltou para Seattle e Arizona e você reataram do nada.
— eu fiquei com Arizona na viagem de aniversário da Sofia
. fecha os olhos esperando os questionamentos que viriam a seguir.
essa mulher sempre faz você fazer coisas erradas. Lúcia rebate. — só você não enxerga, não estava feliz em Nova Iorque e longe de tudo?
— Lúcia chega! Deixa a Calliope falar, se quiser continuar aqui ouvindo o que nossa filha tem a dizer, mantenha-se calada pois não vou deixar você falar assim com ela.
— continua, ninguém vai te interromper.
vira-se para a morena.
vocês sabem que eu tinha me afastado dela literalmente, nos falávamos mais sobre assuntos mais sérios já que ela tinha contato direto com Sofia. Tinha mais de 3 meses que não a via até aquela viagem, foi estranho. rir relembrando do momento que Arizona tinha adentrado aquele restaurante e tomado seu coração para si novamente. — na nossa primeira noite naquele lugar nós discutimos e aí eu fui procurá-la pra pedir desculpas e a partir dali começamos a conversar mais, a brincarmos uma com a 
outra, até que um dia nós tivemos uma conversa franca que devia ter acontecido há anos e nunca tivemos coragem de tê-la, tínhamos que nos perdoar por tudo que fizemos uma para outra, ali vimos que ainda nos amávamos e por incrível que pareça na mesma semana eu fui pedida em casamento pela Penny e não tive coragem de aceitar, pois eu iria magoá-la mais ainda se eu aceitasse a me casar com alguém que eu não amava. Nossa relação não acabou da maneira que eu esperava, aconteceram coisas..
ela fixa seus olhos nos do seu pai. — eu tinha que ser sincera com ela e na volta pra casa ela praticamente me atacou e queimou minhas coisas.
— a Penélope não fez isso
. O mais Velho murmura nervoso.
foi uma das piores noites da minha vida, ela estava completamente fora de si. Eu fiquei bastante arranhada nos braços, mas Arizona me ajudou com isso.. ela foi até Nova Iorque buscar Sofia e partir dali eu disse que voltaria pra casa se ela me aceitasse novamente. Não estamos morando juntas, temos muita coisa pra resolver ainda, afinal vivi mais tempo morando com a Penny que com ela, então estamos nos redescobrindo novamente e estamos felizes. Sofia está morando com Arizona por opção dela e não porque sua mãe decretou que seria assim. olha pra sua mãe que estava com uma cara amarrada do outro lado da mesa. — ela não queria estar aqui por sua causa,  por que sabe que você não gosta dela e eu estou me sentindo super culpada por estar fazendo ela passar por isso de novo, já não basta aquilo há anos atras da senhora  não fazer o mínimo de questão de estar no nosso casamento.
— ela fez sua cabeça minha filha, você estava tão bem com o menino George, foi só ela chegar que tudo mudou.
— eu estava separada há muito tempo dele quando eu a conheci, você pensa que Arizona foi a primeira mulher com quem eu me envolvi?
rir com escárnio.  — nem queira saber quem foi minha primeira.
— Calliope!
seu pai chama sua atenção pelo tom que usava com sua mãe.
trate de pedir desculpas pelo seu comportamento nesse jantar a ela e a Sofia também. diz se levantando da mesa. — eu engoli muitas coisas no passado mãe, tô cansada dessa coisa toda porque sempre voltamos ao mesmo assunto, boa noite pra vocês.

 

Ao sair da sala de jantar, ela abre a porta e vai para o quintal e se direciona para a área da piscina, se senta na borda retirando seus chinelos de dedo e colocando os pés naquela água fresca. Olhando para o céu e para as inúmeras estrelas e para uma lua linda ela deixa cair em lágrimas o peso que aquela semana estava sendo, não bastava as inúmeras preocupações com Penny, sua mãe ainda a tirava do sério pelos mesmos motivos. Ela foi sempre tão bem tratada pelos pais de Arizona, ah como queria que sua mãe tratasse sua mulher da mesma maneira, mesmo que não aceitasse poderia tratá-la com respeito, mas nem isso ela fazia questão de fazer. Pegando seu celular  ela coloca uma música qualquer para tentar se distrair e colocar sua mente em ordem. Em meio às lágrimas as horas vão passando e perto das três horas da manhã ela decide voltar para o interior da casa e, entrando em seu quarto percebe que a loira estava com Sofia em sua cama. Poderia ir dormir em outro quarto mas queria ficar ali juntinha dos dois amores da sua vida, pegando um colchão de solteiro que ficava no antigo quarto de Carla se direciona de volta pra seu quarto e não resiste em dar um beijo em uma das bochechas da loira que acaba despertando. Mesmo com tudo escuro e só com a luz que vinha entre as cortinas podia ver o cabelo bagunçado e a cara amassada de sua linda mulher. Ah como ela amava aquele espetáculo de mulher. Esperava que Arizona fosse compreensiva quando contasse que iria para Nova Iorque na  próxima semana.


ACORDA! Callie escuta alguém gritar e de repente sente um peso em suas costas e a voz assustada de Arizona murmurando — mas que porra é essa?  tenta se mover mas com o peso da mulher em suas costas ficava difícil.
Sofia isso não tem Graça. a mulher reclamava com sua filha — eu poderia ter me machucado ou machucado sua mãe. escuta a gargalhada de sua filha que tinha presenciado toda cena.
—  mãe! a menina ganhava falar alguma coisa mas parecia que estava sem ar de tanto que ria. — eu não acredito que você caiu.
porra com você pulando e gritando do meu lado fica difícil né. Arizona levanta e senta-se na cama. — Calliope você se machucou?
eu não sinto minhas costas, parece que um caminhão passou por cima de mim com uma baita tonelada de batata.
— tá me chamando de gorda?
recebe um baque da almofada em sua cabeça. — responde. mais uma vez é acertada e quando vira-se de frente pegando rapidamente o travesseiro da loira a acerta fazendo seu corpo ir para trás a derrubando na cama e na mesma hora começa uma mini guerra de travesseiros, e Sofia quando é acertada por Callie, logo se junta às suas mães que por vingança se juntam em cima dela não deixando escapatória fazendo a menina cair da cama.
por que vocês sempre me derrubam da cama? reclama. — isso é injusto já que vocês têm mais força e munição do que eu.
— é pra aprender a não nos acordar com um bata susto.
a loira murmura deitando na cama novamente.
você caiu mesmo? Callie rir para sua mulher que faz uma careta pra ela.
ainda bem que você estava ali, imagina se eu caísse literalmente no chão?
— seria melhor, você não é nada leve pode apostar.
— se ficar me chamando de gorda eu juro que te deixo sem sexo por um mês.
— Ei, eu estou aqui! Não comecem com esses assuntos...
— que horas são?
Callie pergunta tentando encontrar seu celular no meio de tantos lençóis.
eu acordei 8h30. declara Sofia — deve ser umas 8h40 por aí.. vamos logo nos arrumar e tomar café para encontrarmos tia Carla e Clara na praia.
— vão vocês eu prefiro ficar em casa.
Arizona resmunga colocando o travesseiro em seu rosto.
por isso é branca desse jeito, a senhorita vai com a gente sim pegar um bronze né filha?
— Calliope eu não fico bronzeada, no mínimo eu fico vermelha.
— vamos gente sem conversas se não vamos perder a manhã de sol. abre sua mala pra caçar seu biquíni.
— antes de se arrumar a senhorita vai nos ajudar a dobrar os lençóis. Arizona sentencia e a adolescente resmunga
— Ah, não...

Depois que as três se arrumam descem juntas encontrando o senhor Torres na sala lendo um jornal, e assim que a vista as mulheres retira seus óculos e sorrir para elas.
bom dia! O café está pronto esperando por vocês.
— obrigada papa, eu sei que o senhor toma café cedo mas realmente não deu para levantar e fazer companhia a você.
— não se preocupe. Eu acompanho vocês se sentando à mesa.
se levanta e caminham para a mesa que estava recheada de coisas gostosas.
cadê minha mãe? pergunta vendo que não tinha nenhum rastro da mulher naquele lugar.
desceu para preparar tudo e voltou para dormir. Disse que estava um pouco indisposta.
— hum.
Resmunga sabendo que sua mãe queria evitar ela e Arizona.

 

Logo depois que tomam o café da manhã, Callie pega um dos carros do seu pai e vai em direção à uma das praias daquela belíssima cidade. Estava animada com aquela manhã, além de relaxar ao lado de suas garotas ainda iria encontrar com sua irmã e sua linda sobrinha. Por muitos anos ela se afastou de Carla já que a caçula não conseguia entender muito bem o que ela estava fazendo com sua vida, depois de uma de suas visitas à casa de seu pai ela encontrou com sua irmã num jantar onde puderam conversar, e assim voltaram a conversar e compartilhar coisas de sua vida, ainda bem que Carla a entendia e parecia gostar tanto de Arizona quando de sua filha.
 

Assim chegam à praia procuram por Carla que já estava por lá com sua filha, e logo que se reencontram se abraçam forte transmitindo toda a saudade que ambas sentiam uma pela outra, amava sua irmã mais nova mas como cada uma morava em um país era cada vez mais difícil de se verem. Sua sobrinha Clara já estava enorme com seus 7 anos de idade, a menina morena com cabelo escorrido não negava suas origens, era como Carla quando era mais nova. Depois de muitos abraços as mulheres se sentam em suas cadeiras e Callie rir de Arizona que estava de baixo de um guarda sol e parecia que ia acabar com todo seu protetor solar de tanto que passava por seu corpo.


Calliope passa nas minhas costas por favor. lhe entrega o frasco e a morena se posiciona atrás mulher que estava com um lindo biquíni vermelho e ficava completamente linda usando aquela cor que dava um contraste com sua pele branquinha. Começa a espalhar todo o creme e quando chega no final de suas costas, avança sobre sua bunda e começa massagear mas é impedida de continuar pela mão de Arizona.
pode deixar que aí eu mesma consigo passar.
— só tava fazendo um carinho sua chata.
— vem mãe!
Sofia chama mais à frente com Clara ao seu lado. — vamos logo que água parece estar uma delícia.
— estou vendo pela quantidade de gente que estar dentro d'água.
Arizona murmura vendo poucas pessoas dentro do mar.
vem Arizona. Callie a chama mas a loira Santa-se em sua cadeira protegida do sol.
daqui a pouco eu entro, ficarei aqui fazendo companhia à Carla. E cuidado pra não se afogar baby, sou cirurgiã não salva-vidas. rir debochada quando Callie vira-se de costas pra ela e levanta os braços dando-lhe o dedo do meio.
eu vi isso. grita rindo vendo a morena se afastar.

Callie sente o impacto da temperatura de seu corpo com aquela água gelada, o mar estava calmo e tranquilo, depois de muito tomar coragem ela consegue mergulhar e podia jurar que quase suas veias congelaram pela temperatura mas logo se acostuma e começa a brincar com Sofia e sua sobrinha que não paravam de tacar água em sua cara e nadavam fugindo quando ela ameaçava se vingar. As meninas se cansam rápido e vão para a beira do mar onde se sentam, com os braços ela acena para sua mulher a chamando para entrar no mar, sabia que Arizona não gostava de ficar exposta ao sol, era sempre um sacrifício fazê-la ir para a praia já que sempre reclamava que nunca ficava morena e sua pele ficava horrível toda vermelha, mal sabia ela que ficava linda com as bochechas rosadas. Logo a mulher vem em sua direção e quando coloca os pés na água reclama que não iria entrar pois a água estava muito gelada, demorou até Callie a convence-la que logo se acostumaria com a temperatura.
Callie a água está super gelada, não vou aguentar ficar aqui. Murmura enquanto seus dentes batiam um no outro. — meu Deus que gelo, como você está conseguindo ficar aqui dentro?
Amor mergulha se não você vai continuar sentindo frio.
— não vou conseguir.  
faz menção de sair mas Callie a impede.
não, anda mergulha que vai melhorar. tomando coragem a loira mergulha e reclama mais ainda fazendo a morena rir.
vem cá! a puxa pela cintura fazendo a mulher entrelaçar as pernas em sua cintura. — já já você se acostuma sua boba e sua sorte que aqui não tem muita onda se não ia ser jogada pra lá e pra cá.
eu odeio água gelada. reclama mais uma vez. — pra onde você está nos levando? sente a mulher caminhar para o fundo. — Calliope não.. quanto mais fundo mais gelada a água fica.
para de ser chata e cala a boquinha vai.
— não me manda calar a boca. 
puxa seu cabelo para trás fazendo a morena rosnar. — aqui tá bom chega, você sabe que é mais alta que eu.
— mas eu não vou te colocar no chão. Só quero ficar sozinha com a minha namorada, posso?
— pode.
murmura sentindo os lábios se encostarem nos seus. — você sabe que eu não gosto dessas coisas. olha para os lados. — parece que fica todo mundo olhando quando tem um casal se agarrando.
relaxa vai.. está até um pouco vazia hoje. morde e puxa os lábios da loira antes de beijá-la com vontade, suas línguas se encontram e ambas gemem sentindo os seus  sabores se misturarem, aquela semana mal tinham trocado um carinho e estavam sentindo saudades uma da outra, as línguas fazem uma dança sensual explorando cada canto de suas bocas com desejo. — não consigo parar de dizer que amo o sabor sabor da sua boca mesmo com seus lábios estando salgados. riem entre um selinhos que a loira lhe oferecia.
sobe essa mão..
— que mão?
se faz de inocente
Calliope!
— você tem uma bunda gostosa, eu gosto de tocá-la, e outra, ninguém está vendo.
— mas essa água é transparente demais, nunca se sabe
.
 Ôh mulher difícil! resmunga — amo ficar assim com você, fica mais leve.
é a terceira vez que você insinua que eu sou pesada. Juro que se falar novamente, vou deixar uma marca bem feia da minha mordida no seu braço.
— virou canibal agora?
— Vai brincando.. me solta que sua irmã está vindo.
descruzando as pernas da cintura de Callie e mergulhando ambas vão mais para o raso se encontrar com Carla onde iniciam uma conversa animada. Assim passam juntas aquela manhã na Praia e perto da hora do almoço a latina liga pro senhor Torres para confirmar a hora que se encontrariam em um dos restaurantes ali perto para todos almoçarem juntos.
 

 

Logo após encontrarem com seus pais, o almoço é feito à base de muita conversa conversa, Sofia e Clara iluminavam aquela mesa para alegria de seus avós que não paravam de sorrir sobre as palhaçadas e histórias que as meninas contavam. Para alegria de Callie sua mãe não tinha feito nenhum comentário desnecessário, apesar de não ter pedido desculpas para Arizona, a cumprimentou formalmente mas também não teve mais interação depois disso. Que bom pois se entrassem em qualquer assunto poderiam começar a discutir e acabariam com o clima ameno que estava sendo aquele almoço. O Marido de Carla Ben estava trabalhando e ela só veria seu belíssimo cunhado no almoço de amanhã que seria oferecido na casa dos Torres já que no início da noite pegariam voo de volta para Seattle. Ela tinha dois dias para contar para Arizona  que viajaria já que partiria na terça, e mesmo que iria passar só um dia em Ny, sabia que iria surgir problemas e se pelo menos Arizona fosse com ela.. mas nunca que ela ia aceitar uma coisa dessas.

 

Depois do almoço a família retorna para casa e decidem passar um pouco da tarde na piscina, Arizona dar a desculpa que estava cansada e foi para seu quarto descansar. Callie aproveita que estava na companhia de sua irmã para colocarem o papo em dia já que nem sempre isso era possível.


então como está a nova vida em Seattle?
— melhor impossível, não sei como consegui ficar anos longe daquele lugar.
— como eles reagiram?
diz olhando para seus pais que brincavam com suas netas na beira da piscina.
sobre eu voltar para Seattle ou estar com Arizona?
— as duas coisas. Pelo que me contou pelo telefone aquela ruiva esquelética deu a louca. Sabe né? Se for pra você está com uma mulher eu prefiro a Arizona, num tem nem como comparar, ela sempre foi minha cunhada preferida.
— Carla! sorte que ela não estar aqui, você ia inflar o ego dela.
ambas riem. — não contei os detalhes para eles, claro. Mas quando disse noite passada que estávamos juntas novamente dona Lúcia surtou e isso rendeu uma baita discussão.
— eu falei pra você que era melhor ter contado antes de vir, evitaria isso tudo.
— pior que ela fez uma cena na frente de Sofia e eu nem conversei com Arizona ainda à respeito de ontem, porque ela saiu da mesa levanto Sofia junto para não ouvir mais as basbaquices que saiam da boca da nossa mãe.
— eu não sei qual o problema dela com a Arizona.
Carla murmura. — com a Penélope ela nunca foi toda amores, mas com a Arizona parece que tem uma coisa.
— ela sabia que eu não amava a Penny e que poderia acabar a qualquer momento, mas com Arizona.. tá ai.. tanto que voltei pra ela depois de muitos anos.
— a única loira da família faz um inferno na vida da dona Lúcia.
— fala pra Arizona que ela é da família que ela tem uma sincope.
gargalham juntas e depois Carla começa a falar sobre seu trabalho , projetos e que ela e Ben estavam planejando ter mais um filho. Aquilo tinha feito o peito de Callie se encher de alegria em ver sua pequena irmã feliz e realizada com sua família.

 

 

Depois de muito conversar e rir com sua família ela decide subir e verificar se Arizona estava bem, abrindo a porta devagar ela ver sua mulher deitada de lado no quarto de hóspedes com um a lençol cobrindo até sua cintura, parecia estar num sono profundo e ela ficava tão linda com sua pele levemente corada por ter ficado exposta ao sol. Fechando a porta calmamente, volta para seu quarto para tomar um banho e trocar de roupa. A única coisa que odiava na água do mar era a forma que ele destruía seu cabelo. Coloca um vestido de alcinha e volta para o quarto de sua amada e logo deita-se ao seu lado abraçando-a ficando em forma de conchinha, Arizona se remexe sentindo a presença de Callie e chega um pouco mais para trás ficando totalmente entre os braços da morena.


tá acordada? sussurra para loira que resmunga alguma coisa que Callie não consegue entender. — praia e piscina são coisas maravilhosas mas dar uma canseira.
— Calliope para de falar e vamos dormir.
— não costumo dormir de tarde, por mais que eu esteja cansada eu fico embolando na cama e o sono não vem.
— você tá fazendo eu perder o meu
. murmura beliscando a ponta do dedo de Callie que solta um gritinho.
Ai amor que maldade fazer isso.
— maldade é você ter me acordado.
vira-se de frente para a morena ficando com os rostos pertinho uma da outra.
Carla disse que está feliz porque a cunhada preferida dela está de volta.
— pena que é a última vez que eu piso nessa casa.
— negativo, vamos voltar muitas vezes.
— visitar sim, mas ficaremos em outro lugar. Você não me falou como foi a conversa com seus pais ontem à noite.
— ah esse assunto não..
— Calliope por favor, me conta o que foi que aconteceu que você entrou no quarto as três da manhã?
— fiz um resumo de como nos reaproximando em Orlando e que lá decidimos que iríamos tentar alguma coisa, minha mãe surtou mais ainda porque eu ainda estava com a Penny, contei sobre o pedido de casamento e do nosso fiasco termino em Nova Iorque, não entrei em detalhes de nada porque não gosto de ficar lembrando dessas coisas.
— Sofia fez mil questionamentos sobre o comportamento de Lucia.
— eu sabia que ela ia perguntar alguma coisa.
— contei a verdade pra ela.
— que verdade
? semicerra seu olhar para a loira.
disse mais ou menos como tudo começou com a gente, que sua mãe tinha estranhado pois você sempre apresentou meninos em casa e do nada chega com uma mulher, contei que ela não estava doente no dia do nosso casamento, ela não apareceu nas fotos porque tinha ido embora um dia antes.
— você não fez isso. Arizona? ela vai odiar a minha mãe.
 inclina o corpo sentando e encosta-se na cabeceira da cama
Sofia já está maior e queria saber o por que da avó dela não gostar da sua mãe, a qual questionou sobre eu realmente ser..
— não precisava ter falado isso, se ela mudar o comportamento com a minha mãe...
— eu disse a ela que o problema de Lucia era com nós duas e não tinha o por que mudar com sua avó que a ama.
— desculpa por ter feito você vir pra cá e ouvir todas aquelas coisas.
— não é você que me deve desculpas.
se ajoelha na cama puxando pernas de Callie para que ela deitasse e assim se põe por cima dela.
o que você tá fazendo? observa a loira sentada em seus quadris retirando seu próprio vestido.
trancou a porta quando entrou?
— não.
fixa seu olhar no corpo semi nu de Arizona que levanta indo até a porta e logo retorna deitando por cima dela novamente.
— seu vestido é lindo mas no momento eu quero ele fora.
Dra.Robbins você está querendo me sucumbi debaixo do teto dos meus pais?
— da sua mãe e isso é tão perigoso.
sussurra maliciosamente. — Mal sabe ela que eu irei começar a devorá-la nesse exato momento.
— para de falar da minha mãe enquanto está nua em cima de mim, isso soa tão errado.
— a mulher que ela odeia irá transar com a filha dela debaixo do próprio teto a luz do dia.
— vingativa. 
puxa a nuca de Arizona em sua direção tomando os lábios nos seus possessivamente, ardente, atacando sua boca com um beijo sedento deixando-a sem ar e Arizona desliza aos mãos pelo corpo da latina, apalpando e beliscando. A loira estava colocando toda sua fome naquele ataque gostoso a sua morena, culpa daquele semana que ficaram longe uma da outra. Estava enlouquecendo sua mulher com aquele toque faminto, beijava todo o seu colo e deslizava sua língua por todo abdômen, tudo estava sendo tão urgente e excitante. — gostosa. a loira fala pausadamente enquanto distribuía pausadamente beijos em suas coxas já as afastando e lambendo sua virilha. Callie solta um gemido gostoso fazendo a loira soltar uma risadinha sacana. Quando a boca de Arizona chega ao seu destino, sua língua começa fazer movimentos circulares deixando a a morena arfante e cada vez mais molhada. O prazer que Arizona conseguia lhe proporcionar era indescritível, ela transmitia sua adoração por Callie em cada toque, cada gesto, cada palavra sussurrada. Enquanto a provava sem dó, as mãos sobem para seus seios os agarrando, apalpando e beliscando os mamilos fazendo-os ainda mais rijos enquanto sua boca atacava sua intimidade com certa fome e urgência. E assim a loira fez Callie chegar ao ápice, a morena sentiu um mundo de cores 
explodir a sua frente, seu corpo todo estava estremecendo num ápice forte, extasiante e intenso. — você me enlouquece. sussurra subindo pelo corpo da morena que estava com seus olhos fechados. — porra eu não acredito que acabei de transar no quarto de hóspedes dos seus pais. a beija no pescoço subindo sua boca até sua orelha onde dar uma leve mordiscada. A morena abre seus olhos calmamente e aperta a mulher em seus braços e trocam de posições. — Dra.Arizona Robbins, você é uma mulher muito mais muito má. levanta uma de suas pernas e seus centros se encostam fazendo a loira soltar um leve gemido por antecipação. — eu nunca transei com ninguém nessa casa, e se é pra ser minha primeira vez que seja bem gostoso e inesquecível. Agarra sua mulher e ali elas se entregam à um caminho ousado e perigoso.

agora bateu o sono. murmura baixinho fechando os olhos. - nunca mais a gente fica tanto tempo sem transar.
eu estava impossibilitada por três dias, e nos dias restantes a senhorita fugiu de mim.
— eu não fugi só estava cansada.
— vou fingir que acredito. A propósito, não vai me falar o que aconteceu nessa semana pra você ter ficado tão estranha.
— não foi nada Arizona, para de insistir nessa história.
— pro seu mal ou pro seu bem, eu sei quando você está mentindo pra mim. Sua feição fica completamente diferente de quando você está convicta de alguma coisa, mas essa que você está me dando..
— não vamos estragar nosso dia porque você acha que eu estou escondendo alguma coisa.
— eu não acho, tenho certeza.

não quero discutir, vamos ficar quietinhas e tentar cochilar por alguns minutos, hã? muda de assunto encarando o olhar desconfiado da loira.
saiba que eu não engoli.
— só vamos dormir tá legal?
murmura mas não obtém resposta da mulher que puxa os lençóis para cobrir seus corpos nus. Ah Callie você está tão ferrada.
 



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