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História I wait for you - Capítulo 4


Escrita por: lexa_11

Capítulo 4 - Capítulo 4


Eu me arrastei para a aula de Introdução à Astronomia dez minutos adiantada e escolhi o que acreditei ser um lugar discreto, no meio da sala de aula que parecia um anfiteatro. Alguns outros alunos já estavam lá, sentados na frente. Bocejando, sentei rapidamente e esfreguei os olhos. O litro de café que eu havia tomado naquela manhã não tinha surtido qualquer efeito, já que eu tinha dormido apenas uma hora.

Três meras frases.

Espremendo os olhos, apoiei a cabeça no antebraço. Não queria ficar pensando no e-mail ou no fato de que reabrira meu computador e consultara a pasta de lixo para ver o que meu primo havia dito. O e-mail dele era apenas uma grande papagaiada sobre como eu estava decepcionando meus pais e como os pais dele estavam morrendo de preocupação e temendo que eu fosse submeter minha mãe e meu pai a outro episódio daqueles. Você precisa vir para casa, ele escreveu. Essa é a coisa certa a se fazer. Era a coisa certa para eles, e, embora meu primo estivesse do lado dos meus pais, assim como de noventa e nove por cento da cidade, eu duvidava que ele estivesse por trás do e-mail.

O endereço eletrônico era irreconhecível para mim, e, apesar de haver uma infinidade de pessoas que poderiam tê-lo enviado, eu não fazia a menor ideia de quem era. Não podia ser ele, porque nem ele seria tão estúpido a ponto de me contatar.

Ou seria?

Um arrepio desceu pela minha espinha. E se tivesse sido Mark? E se ele tivesse descoberto para onde eu havia me mudado? Minha família não teria contado a ele. Mas, ainda assim, eles poderiam ter comentado com os pais dele, pois, afinal de contas, eram todos amiguinhos do country clube. Eu os mataria se tivessem dito. Sério mesmo. Pegaria o próximo voo para o Texas e os mataria, pois o motivo principal de eu ter vindo para cá era para fugir do...

— Bom dia, meu anjo — surgiu uma voz profunda.

Levantei a cabeça e virei o corpo, ainda sentada. Surpresa e sem palavras, observei Jungkook sentar-se no lugar vazio ao meu lado. Demorei um pouco para ter alguma reação, pois sabia que deveria ter dito que o lugar estava ocupado ou que era para ele sair dali, mas tudo o que fiz foi ficar parada.

Ele se recostou, olhando para mim de soslaio, e disse:

— Você parece meio cansada hoje.

E ele estava incrivelmente revigorado para alguém que ficara na balada na noite anterior. O cabelo umedecido e levemente bagunçado, os olhos brilhando.

— Obrigada.

— De nada. Que bom que conseguiu vir para a aula desta vez. — Ele fez uma pausa, inclinando a cabeça contra o assento e apoiando os pés na cadeira à nossa frente, sem tirar os olhos de mim. — Apesar de que senti falta daquela história de um atropelando o outro. Foi bem divertido.

— Não senti falta disso — admiti, curvando-me à frente e procurando meu caderno na bolsa. — Foi muito constrangedor.

— Não deveria ter sido.

— Fácil para você dizer. Você que tomou a trombada. Eu estava dando a trombada.

O queixo de Kook caiu. Meu Deus, eu disse mesmo aquilo? Disse. Ruborizando até meu último fio de cabelo, abri o caderno.

— Raphael está muito bem, aliás.

Um sorriso de alívio surgiu no meu rosto.

— Que bom. Ele chegou a fazer xixi na sua mão?

— Não, mas foi por pouco. Trouxe uma coisa para você.

— Xixi de tartaruga?

Ele riu e balançou a cabeça, enfiando a mão em sua mochila.

— Sinto muito desapontá-la, mas não. — Ele puxou alguns papéis grampeados. — São as matérias. Eu sei. Muito empolgante, mas imaginei que, já que não veio à aula na segunda-feira, você precisaria disso, então peguei com o professor.

— Obrigada. — Tomei os papéis da mão dele, um tanto chocada com aquela atitude. — Foi muito legal da sua parte.

— Bem, então se prepare. Estou cheio de surpresas legais esta semana. Trouxe outra coisa para você.

Mordi a ponta da caneta, enquanto ele se virou e eu o olhei de cima a baixo, secando-o sem que ele percebesse. Fazia muito tempo mesmo desde a última vez que eu tivera uma conversa com alguém do sexo oposto que não fosse meu parente, mas até que estava lidando bem com aquilo. Apesar do comentário da trombada, eu até que tinha orgulho de mim mesma.

Jungkook puxou um guardanapo e o desembrulhou com seus dedos longos.

— Um cookie para você e um cookie para mim.

Tirando a caneta da boca, balancei a cabeça.

— Você não precisava fazer isso.

— São só cookies, meu anjo.

Balancei a cabeça novamente, porque aquilo não fazia sentido para mim. Jungkook não fazia sentido para mim. Caramba, a maioria das pessoas não fazia sentido para mim.

Ele ergueu os olhos, com aqueles cílios incrivelmente longos, e suspirou. Rasgando o guardanapo em dois, embrulhou um dos cookies e, em seguida, colocou-o no meu colo.

— Sei que dizem por aí que não se deve aceitar doces de estranhos, mas é um cookie, não é bem um doce, e tecnicamente não sou um estranho.

Engoli seco.

Kook deu uma mordida em seu cookie e fechou os olhos. Um som profundo emanou de sua garganta — um gemido de prazer. Meu coração pulou e minhas bochechas ferveram ainda mais ao olhar para ele. Fez o som de novo e minha boca se abriu. Uma fileira para baixo, uma garota se virou no assento com o olhar estranho.

— É mesmo tão bom assim? — perguntei, olhando para o cookie apoiado no meu colo.

— E como, isto aqui é perfeito. Eu falei para você noite passada. Ficaria melhor ainda se tivesse um pouco de leite para acompanhar. — Ele deu outra mordida. — Humm, leite.

Ousei olhar novamente para ele e parecia que Kook estava à beira de um orgasmo ou coisa do gênero.

Um olho se abriu.

— É a combinação de nozes com chocolate. Você mistura tudo e fica parecendo uma explosão sexual na sua boca, mas sem tantos fluidos. A única coisa melhor seriam aqueles bolinhos de chocolate. Quando a massa está quente, você coloca um pouco dela na boca... Bom, de qualquer forma, você precisa experimentar. Dê só uma mordidinha.

Mas que diabos! Era só um cookie, não um cachimbo de crack. Eu estava agindo como uma idiota. Desembrulhei o guardanapo e dei uma mordida. O cookie praticamente derreteu na minha boca.

— Gostou? — perguntou Kook. — Está bom?

Dei outra mordida e concordei com a cabeça.

— Bem, tenho mais um monte deles lá em casa. — Ele deu uma espreguiçada e enrolou seu guardanapo. — Só estou dizendo.

Depois de terminar aquele cookie, eu tinha que admitir que era um cookie e tanto. Limpando os dedos, comecei a enrolar o guardanapo, mas Kook se aproximou e o tirou das minhas mãos. Ele se virou um pouco no lugar, roçando o joelho na minha perna.

— Uma migalha — disse ele.

— O quê?

Um sorrisinho apareceu em seu rosto e, logo depois, ele estendeu o braço até mim, sem o guardanapo, e, antes que eu soubesse o que ele estava fazendo,alisou meu lábio inferior com o polegar. Cada músculo do meu corpo ficou travado e dolorido de tanta tensão. Meus olhos se arregalaram e minha respiração ficou entalada. O toque era leve, quase imperceptível, mas eu o senti em várias partes do corpo.

— Prontinho. — O sorriso dele ficou maior.

Meu lábio ainda estava sensível. Só conseguia pensar naquilo. Não podia me mover. Pelo menos, não até a porta da sala abrir e o cara mais estranho da face da Terra entrar por ela. Vestido da cabeça aos pés com poliéster verde-oliva, o homem tinha um cabelo ondulado e grosso que ia para todas as direções, levemente grisalho. Os óculos eram imensos, apoiados na ponta do nariz.

Conforme ele cruzou o palco principal, notei que usava um sapatênis quadriculado... que combinava com sua gravata borboleta.

Kook riu disfarçadamente.

— O Professor Drage é um homem... único.

— Deu para notar — murmurei.

O Professor Drage tinha um sotaque que não conseguia identificar ao certo, mas, baseada em sua pele bronzeada, eu arriscaria que ele vinha do Mediterrâneo ou do Oriente Médio. Logo que chegou, foi direto ao assunto da aula — sem lista de chamada ou avisos prévios. Fiquei toda atrapalhada para acompanhar a introdução ao campo da Astronomia, e as unidades, e as medidas, enquanto Jungkook se remexia ainda mais na cadeira ao abrir o caderno. Sua caneta fazia movimentos curtos e rápidos sobre o papel, mas ele não estava tomando notas.

Estava desenhando.

Estiquei o pescoço para o lado, enquanto tentava me concentrar em entender o que diabos era uma medida astronômica, um número maluco que não conseguia nem ter uma vaga ideia do que significava. No fim das contas, parece que era a istância média da órbita da Terra em volta do Sol. Aquilo era importante, porque as unidades astronômicas eram usadas para determinar a maioria das distâncias no nosso sistema solar, mas me vi olhando para o caderno de Kook.

Que diabos ele estava desenhando?

— Agora, a maioria de vocês não se importa com unidades astronômicas ou nunca sequer ouviu falar delas — continuou o Professor Drage, caminhando pelo palco. — O que vocês já devem conhecer é o termo “ano-luz”. Embora eu duvide que algum de vocês realmente entenda o que signifique um ano-luz.

Eu tinha quase certeza de que Kook estava desenhando o Pé Grande.

A palestra prosseguiu até o Professor Drage, subitamente, mudar o foco no fim, pegando de surpresa a mim e a todos os presentes, menos Kook, e começando a distribuir mapas estelares.

— Sei que hoje ainda é quarta-feira, mas esta será a primeira tarefa para ofim de semana. Os céus devem estar limpinhos como bumbum de bebê no sábado.

— Limpo como bumbum de bebê? — murmurei.

Kook deu uma risadinha.

— Quero que encontrem a Corona Borealis no céu; no verdadeiro e único céu noturno — explicou o Professor Drage, sorrindo como se tivesse dito algo engraçado, mas todos nós o encaramos. — Vocês não precisarão de um telescópio. Usem seus olhos, óculos ou lentes de contato, o que seja. Será possível vê-la na noite de sexta-feira ou sábado, mas o tempo estará instável na sexta, então escolham sabiamente.

— Espere — disse alguém de uma fileira na frente. — Como se usa este mapa?

Kook me entregou um mapa que estava sendo passado de mão em mão, junto com várias folhas quadriculadas.

O Professor Drage parou na frente da sala.

— É só olhar para ele.

Eu meio que engoli uma risada.

O aluno reclamou:

— Já entendi, mas é para fazer o quê? Levantá-lo para o céu?

— Claro. Pode fazer isso. Ou pode apenas olhar para cada uma das constelações, ver como elas são e, depois, usar seus olhos e cérebro para encontrá-la no céu. — O professor fez uma pausa. — Ou usar o Google. Quero que todos vocês comecem a se familiarizar com a observação do céu. Vocês farão muito isso durante o nosso semestre, e vão preferir fazer isso agora, enquanto o clima está favorável. Então, juntem-se com seus parceiros e escolham um dia certo. A folha deverá ser entregue a mim na segunda-feira. Isso é tudo por hoje. Boa sorte e que a força do universo esteja com vocês. Muitos alunos riram, mas meu estômago foi parar no pé.

— Colega? — eu disse, com a voz baixa, olhando freneticamente ao meu redor na sala. Quase todos já estavam virados em seus assentos, conversando uns com os outros. — Quando escolhemos nossos parceiros?

— Na segunda — respondeu Kook, fechando o caderno e enfiando-o na mochila. — Você não estava aqui.

Meu coração começou a disparar e quase caí da cadeira de nervoso. Merda. O Professor Drage já tinha saído da sala, assim como metade dos alunos.

— Lalisa?

Como diabos eu ia conseguir um parceiro de trabalho agora? Não deveria ter saído correndo na segunda. Isso era tudo culpa minha. — Lalisa?

Onde era o escritório do professor? Eu ia ter que encontrar o cara e explicar que não tinha um parceiro. Aposto que o escritório dele tinha um cheiro esquisito também, como naftalina.

— Lalisa?

— Que foi? — rosnei, virando-me para Kook. Por que ele ainda estava ali sentado, olhando para mim?

As sobrancelhas dele se ergueram.

— Nós somos parceiros.

— O quê?

— Nós. Somos. Parceiros — repetiu, suspirando em seguida. — Pelo que parece, Drage pediu para que todos escolhessem os parceiros no início da aula na segunda-feira. Como entrei atrasado, no fim da aula, ele me disse para escolher algum aluno que viesse à aula na quarta-feira ou eu ficaria sem parceiro. E, já que não me agrada a ideia de fazer um trabalho sozinho, você e eu somos parceiros.

Olhei para ele.

— Podemos escolher fazer isso sozinhos?

— Sim, mas quem iria querer sair à noite para ficar olhando para o céu sozinho? — Ele ficou de pé e colocou a mochila no ombro, começando a descer as fileiras. — De qualquer forma, conheço um lugar ideal onde podemos fazer nosso trabalho. Tem que ser sábado, porque tenho planos para sexta-feira.

— Espere. — Levantei-me e corri atrás dele. — Eu, sim.

— Você tem planos para sábado? — Ele franziu a testa. — Bem, eu posso...

— Não. Não tenho planos para sábado, mas não temos que ser parceiros — expliquei. — Eu posso fazer sozinha.

Ele parou tão bruscamente na frente da porta que quase tivemos uma reprise do que aconteceu na segunda-feira.

— Por que quer fazer todos os trabalhos sozinha? Se olhar direito, tem uma porção deles nessa aula.

— Bem, não é que eu queira. — Transferi o peso do corpo de um pé para o outro. — Mas você não precisa ser meu parceiro. Digo, você não me deve nada ou coisa do tipo.

— Não estou entendendo o que está dizendo. — Kook inclinou a cabeça para o lado.

— O que estou dizendo é que... — Não consegui completar a frase. O que diabos eu estava dizendo? O problema é que eu não o entendia... não entendia nada do que estava acontecendo. Ele não me conhecia. Eu não o conhecia, eainda assim ele era tão... tão amigável. As palavras seguintes apenas saíram pela minha boca. — Por que está sendo tão legal comigo?

A sobrancelha dele subiu novamente.

— Você está falando sério?

— Estou.

Ele olhou para mim alguns segundos.

— Muito bem, acho que sou só um cara legal. E está na cara que você é caloura. Você parecia estar meio perdida na segunda-feira e, logo em seguida, saiu correndo, nem veio para a aula, daí eu...

— Não quero que tenha pena de mim. — Fiquei horrorizada. Ele estava sendo legal comigo porque achava que eu era uma caloura maluca. Meu Deus, aquilo era...

Ele franziu a testa, mas, desta vez, franziu para valer.

— Eu não estou com pena de você, Lalisa. Só estou dizendo que você parecia estar um pouco perdida na segunda-feira e imaginei que pudéssemos ser parceiros. — Ele parou e estreitou os olhos. — Dá para ver que não acredita em mim. Será que foi o cookie? Bem, você se recusou a provar meus cookies noite passada e, para falar a verdade, eu ia comer o outro cookie. Mas você parecia tão cansada e triste ali sentada que pensei que precisasse mais do que eu.

Não sabia se ele estava falando sério ou não, mas havia um quê de brincadeira em seus olhos.

— E você é bonita — acrescentou.

Pisquei os olhos.

— O quê?

Aquele franzido da testa desapareceu quando ele abriu a porta, colocando-me para fora da sala.

— Não venha me dizer que você não sabe que é bonita. Se disser isso, vou perder toda a fé na humanidade. Você não vai querer ser responsável por isso.

— Eu sei que sou bonita... quero dizer, não foi o que quis dizer. — Meu Deus, como eu parecia fútil. Balancei a cabeça. — Eu não acho que seja feia. Foi isso que quis...

— Ótimo. Agora esclarecemos o assunto. — Puxando minha bolsa, ele me fez dar meia-volta na direção da escada. — Cuidado com a porta. Ela pode sacanear você.

Ignorei aquele comentário.

— O que toda essa história de eu ser bonita tem a ver com alguma coisa?

— Você perguntou por que eu sou tão legal com você. É mutuamentebenéfico.

Assimilei o que ele disse e parei na escada, alguns degraus acima dele.

— Você é legal comigo porque me acha bonita?

— E porque você tem olhos lindos. Eu viro um idiota quando vejo grandes olhos castanhos. — Ele riu. — Sou um cara muito superficial. Olha só, o fato de você ser bonita contribui para que eu seja um cara legal. Faz com que eu queria dividir meus cookies com você.

Olhei para ele.

— Então, quer dizer que, se eu fosse feia, você não seria legal comigo?

Kook virou-se de frente para mim. Mesmo um degrau abaixo de mim, ainda ficava mais alto que eu.

— Eu também seria legal com você se fosse feia.

— Sei.

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios. Ele inclinou a cabeça para baixo e sussurrou:

— Eu só não ofereceria nenhum cookie a você.

Cruzei os braços e procurei ignorar a proximidade de nossos rostos.

— Estou começando a achar que cookie seja um código para outra coisa.

— Talvez seja. — Ele segurou de novo na minha bolsa e deu um passo confiante para trás, forçando-me a descer outro degrau. — Então pense nisso aqui. Se cookie for um código, o que quer que simbolize, agora está na sua boca, meu anjo.

Parte de mim ficou um pouco perturbada com aquilo; e quanto à outra parte?

Uma risada surgiu na minha garganta, explodindo e soando quase como um rosnado.

— Você é realmente...

— Incrível? Maravilhoso? — Ele parou, levantando as sobrancelhas. — Estonteante?

— Eu ia dizer bizarro.

— Bom, se eu tivesse sentimentos, até poderia ter ficado magoado.

Sorri, deixando-me cair nos gracejos dele.

— Então, acho que é uma coisa boa você não ter sentimentos, não é?

— Acho que sim. — Ele desceu mais alguns degraus e parou na plataforma da escada. — É melhor se apressar, ou vai se atrasar para sua próxima aula.

Puta merda! Ele tinha razão. Kook riu porque arregalei os olhos e saiu da minha frente enquanto eu descia correndo.

— Caramba, se você ao menos não tivesse comido os meus cookies com essa rapidez, eu seria um cara feliz.

— Cale a boca! — gritei para trás enquanto chegava ao próximo lance de escadas.

— Ei! — ele gritou para mim. — Não quer saber o que significa a palavra cookie?

— Não! Por Deus, de jeito nenhum!

A risada dele me seguiu pelo corredor até a aula seguinte.



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