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História I Wanna Be Myself - skz (2T) - 11;; hyung preferido


Escrita por: linorpheus

Capítulo 11 - 11;; hyung preferido


011. hyung preferido

— Bom dia! — ChangBin disse ao entrar na sala, acenava para todos os mais novos com um sorriso feliz no rosto.

— Bom dia, ChangBin! — uma garota disse feliz e ele chacoalhou a mão de novo.

Todos dali gostavam muito dele, era como se fosse o hyung preferido de todos e todo mundo lhe tratava extremamente bem, diferente da própria sala onde sofria bullying e sempre que chegava tinha que apagar xingamentos da mesa antes que Lili visse, apesar de alguns também lhe tratarem com um bebê não gostava da maioria de seus colegas.

— Oi, meu amor. — HueningKai murmurou quando ele se aproximou de si e viu mais um sorriso doce se abrir em sua face triste, disfarçando o quanto estava chateado e exausto. — O que foi?

— Nada! Eu trouxe chocolate para o meu namoradinho! — estendeu a barra para ele e o mais novo a pegou enquanto puxava sua nuca para beijar seus lábios cheinhos.

— Muito obrigado, bebê. — afastou mais a cadeira da mesa e o virou de costas, o puxando para sentar em seu colo. — Você quer?

— Uhum.

O maior abriu a embalagem e quebrou uma fileira, encaixou dois quadradinhos nos lábios do mesmo e beijou sua bochecha enquanto ele comia como um coelho, colocou os outros dois na boca e apoiou o queixo em seu ombro.

— Alguém falou alguma coisa para você? — sussurrou.

— N-não. A Lili foi no médico com o papai In hoje, ela acordou muito feliz, acho que está ansiosa... — encostou o rosto no do namorado e apoiou os pés na mesa, ficando encolhido em seus braços. — Também estou muito feliz por ela.

— ChangBin, me conte o que está acontecendo. Agora.

— Eu não quero! — resmungou quase gritando e levou o corpo para frente, escondendo o rosto na mesa entre os braços e ele suspirou.

— Amor...

— Todo mundo fica encima de mim quando ela não vem! Eu estou com medo! — disse entre soluços e o Kang o puxou para abraçá-lo com força, o deixou encaixado em seus braços e encostou o rosto no dele.

— Eu estou aqui, amor... se eles falarem alguma coisa de novo conta para mim ou para o Channie, se qualquer pessoa te machucar de novo você fala com a gente... — ChangBin o abraçou com força, soluçando baixinho sem parar.

— Eu odeio a minha sala, Kai... eu não quero mais f-ficar lá. — murmurou com o rosto em seu peito e ele tirou a jaqueta para cobri-lo.

— Quer ir até a pedagogia para te levarem embora? — acariciou seus fios e ele chacoalhou a cabeça, suspirou com o mais novo começando a balançá-lo devagarinho. — Fica aqui hoje então, não precisa ir até lá, a gente pede permissão para a professora.

— Tá. — enxugou o choro e ele quebrou mais um pedaço de chocolate para colocar em seus lábios.

— Odeio te ver tristinho, meu ursinho, se alguém falar qualquer coisa sobre você eu vou...

— Não, por favor, não... já basta a Lili, ela foi para a diretoria muitas vezes por minha causa. — HueningKai colocou um braço em seu ombro e o puxou mais para perto ainda.

— Eu quero proteger o meu bebêzinho, você é o garoto mais perfeitinho do mundo, essas pessoas merecem coisas muito ruins por te fazerem sofrer. —- colocou seus fios para trás e beijou sua testa, depois as bochechas e a pontinha do nariz.

— Eu te amo, Kai.

— Também te amo muito, ursinho, você é tão fofo. — segurou seu rosto e beijou seu biquinho várias vezes, o baixinho soltou uma gargalhada e se agarrou mais a ele. — Eu quero te morder!

— Não morde! — o Kim resmungou rindo quando ele abriu a boca para prender sua bochecha entre os dentes. — Kai!

— Você é tão bonitinho. — deixou um beijinho onde tinha mordido e ele soltou outra risadinha fofa.

O sinal tocou e a sala voltou a se encher com alunos, todos cumprimentando o Kim e sorrindo para ele, até os que não gostavam de ninguém gostavam dele.

— Bom dia, ChangBin. — a professora disse, colocando os materiais sobre e a mesa e soltou um suspiro, ela o olhou coberto com a jaqueta do namorado e o rosto vermelho. — Vai ir para sua sala?

— Bem... — murmurou, se virando e colocou as mãos na mesa, olhando para baixo de forma envergonhada. — Posso ficar aqui hoje?

— Você não pode, Kim... vai perder sua aula e distrair o Kai.

— Eu prometo que não vou! Eu fico quietinho! — disse abrindo um sorriso e os outros alunos começaram a falar sem parar, pedindo para ele ficar.

— Tudo bem! Mas me prometa que depois vai para a aula. — viu ele fazer uma careta e assentir em seguida. — Então vem sentar do meu lado, você vai ser me assistente.

— Ok! — ele se ergueu e correu para o fundo da sala, pegou uma cadeira e foi se sentar ao lado da professora de matemática.

Ela retomou o assunto da aula passada e mandou ChangBin ajudar quem tinha alguma dúvida, chamando a atenção de todos quando se distraíam com a gentileza do baixinho. As garotas adoravam falar ele e os garotos o ver saltitar até outra mesa, como uma bolinha de ping pong, sendo lançado de um lado para o outro.

— Parem de se aproveitar do meu namorado! — HueningKai resmungou alto e todos se calaram por segundos, até uma gargalhada alta do moreno cortar a sala.

— Deixa, Kai! É divertido! — ele disse sorrindo e o mais novo suspirou.

Quando o sinal tocou no final daquela aula ele quebrou a promessa que fez com a professora e ficou as próximas as duas ali, mas depois do intervalo foi obrigado a ir para própria sala, sua mesa estava toda rabiscada com frases pesadas e xingamentos, sobre seu corpo, rosto e sexualidade, as alunas ficaram jogando coisas em seu corpo enquanto o professor não olhava e chutando sua cadeira.

No final das aulas estava exausto e queria chorar muito, mas tinha que continuar sorrindo e andando ao lado de Christopher enquanto iam para casa.

— Como foi a aula hoje, Binnie? — passou um braço pelos ombros do irmão e o puxou para perto.

— Foi ótima, Chris! — segurou um suspiro e ele ergueu seu queixo, percebia em seus olhos o que estava sentindo. — Eu estou bem.

— Não está, o que aconteceu? Você brigou com o Kai?

— Você sabe que a gente nunca briga. — suspirou e parou de andar para abraçá-lo com força.

— ChangBin...

— Não fala nada, por favor, só me abraça... — implorou e ele o abraçou com força, segurando seus cabelos e beijando sua bochecha.

— Eu sei que está cansado agora e não quer falar sobre isso... mas você tem que me falar o que está acontecendo, tem que falar para os nossos pais e para a Lili, contar para ela talvez seja ruim, mas eles não podem continuar te maltratando. — suspirou ao ouvi-lo começar a chorar alto, agarrando sua jaqueta com força. — Soninho...

— Parece que eu vou explodir de novo, Christopher! Eu estou com medo! Eu não quero mais ficar nessa escola, eles não param de me atacar... eu não aguento mais! — o Kim disse, o apertando mais e o mais velho respirou fundo.

— Está tudo bem, calma, eu vou resolver isso. — beijou seus cabelos e fez carinho em suas costas.

— N-não conta para a Lili... ela vai ficar m-muito brava. — o maior ergueu seu rosto e o secou com delicadeza, como seu pai faria, Christopher estava com um olhar tão sério. — É o dia feliz dela.

— Tudo bem, não vou contar... mas você tem que falar com os nossos pais. — o moreno suspiro e balançou a cabeça, assentindo com uma expressão contrariada.

Não queria contar, seus pais lhe fariam falar tudo e automaticamente contariam para sua irmã, ela brigaria com as pessoas e arranjaria ainda mais confusão por sua causa.

Seriam dias horríveis.



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