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História I wanna be yours - Dirty dancefloor


Escrita por: LittleWing

Notas do Autor


Mais um capítulo

Capítulo 5 - Dirty dancefloor


Fanfic / Fanfiction I wanna be yours - Dirty dancefloor

O relógio marcava exatamente 6:30 a.m. Eu já havia me vestido e organizado minha mochila. Hoje, farei um teste e apresentarei um seminário sobre “Pragmática”. Eu estava tão feliz, era a última semana de aulas, último teste, último seminário. Então, como ainda restava tempo, decidi fazer o café, deixei fervendo no fogo, enquanto, preparava algumas torradas. Sentei-me na cadeira da mesa de jantar e aguardei que meu dejejum ficasse pronto. Eu estava morta de fome e cansaço e meus pensamentos alertaram a causa de minha fome. Esse motivo tinha nome e endereço: Jess do apartamento 508.

Ele realmente estava mexendo comigo. Algum sentimento havia sido despertado, mas eu ainda me preocupava quanto a estarmos indo rápido demais. Nem namorávamos, estávamos saindo há menos de uma semana e eu já havia transado com ele. Vale lembrar que não foi qualquer transa, foi minha primeira vez!  Mas, com certeza, foi muito especial. Ele despertou desejo em mim. Ao lembrar do momento que tivemos nesta madrugada, acabei ficando arrepiada. Era como se eu estivesse sentindo suas mãos deslizando por todo meu corpo. Cada toque, cada palavra sussurrada em meu ouvido, cada beijo que o fez desvendar todas as partes do meu corpo. Eu precisava dele e não via a hora de vê-lo novamente. Será que ele havia se tornado minha heroína, pela qual meu corpo necessita? Acho que ele havia se tornado minha droga favorita.

O som da torradeira despertou-me de meus pensamentos. Peguei as torradas e em seguida, terminei de preparar o café que já estava mais do que fervido.  

Comecei a me alimentar quando Alice passou em direção ao banheiro, ela parou como se não esperasse que eu estivesse ali.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou

- Tomando café. Fiz para você também – ela veio em minha direção pegando a xícara de café e sentando-se ao meu lado.

- Você chegou que horas aqui? Não vi você entrar

- Cheguei 2 da manhã – menti, pois eu acordei cinco da manhã e nem me despedi do Jess. Ele parecia estar tão relaxado, não quis interromper seu sono. Então, sai de fininho.

- Fala a verdade – Droga, ela me conhecia mesmo. Nuca conseguia mentir para Alice

- Tá bom, tá bom... Eu dormi no ap do Jess.

- O que? – ela pareceu espantada – O que vocês ficaram fazendo?

- Hey, pode parando.

- De jeito nenhum. Você vai me contar tudinho

- Vou nada. Você está muito fofoqueira pro meu gosto

- Fofoqueira não. Sou jornalista e luto pela verdade. Só quero a verdade, vamos desembucha logo.

 

Acabei contando para Alice o que havia acontecido entre Jess e eu.

- Não sabia que você era virgem

- Pois é. Eu era, mas agora não sou mais. Alias, se apressa porque se não vamos nos atrasar.

Alice se arrumou rapidinho.

- Ana, deixa uma chave reserva no vaso da entrada. Os meninos chegarão à tarde, como não vamos estar aqui, avisei ao Alex que deixaria uma chave.

- Deixo sim – fiz o que ela pediu e saímos.

O dia havia sido muito cansativo, mas não conseguia tirar o sorriso do rosto, sabendo que este era o último dia do semestre: “FÉRIAS À VISTA!!!”. Depois da faculdade, fui trabalhar. Fiz o que era de costume: conclui o balanço da semana. Por fim, Zac e eu limpamos a loja.

Cheguei em casa 7h. Alice estava pintando suas unhas. Havia várias malas e um violão no canto da sala.

- Oi, pronta pra hoje, gatinha?

- Estou, apesar de estar super cansada. E os meninos?  

- Quando cheguei, eles já não estavam, apenas as malas. Devem ter ido cedo para ensaiar.- disse limpando a última unha – vem! agora é você

Às vezes, eu tinha a impressão que Alice achava que eu era uma bonequinha dela. Aquelas que a dona dá banho, arruma o cabelo, pinta as unhas, etc. Alice era hilária, mas até que eu gostava.

Esperamos as unhas secarem por um tempo e depois começamos a nos vestir. Terminamos às 10h. Alice vestia um short preto e uma camiseta larginha do David Bowie e uma bota cano curto. Eu estava com um short jeans claro, uma camisa do Queen e uma sapatilha azul.

Chegamos ao pub “UnderWorld” onde os meninos fariam o show. Ainda era 10h30, o show começaria só 11h. Alice avistou um dos meninos no bar. O local estava lotado, apesar dos meninos não terem cds gravados, apenas demos. Eles eram bem conhecidos na internet, tinham até alguns fãs.

- Vem, o Jamie está logo ali – disse, puxando-me pela mão – Oi, Jamie

Não conhecia muito bem o Jamie, mas Alice falou algumas vezes sobre ele. Segundo ela, eram amigos de infância. Ele era bem bonito, alto, loiro, forte, olhos azuis.

- Oi, Alice. Que bom ver você! Estava com saudades – Os dois se abraçaram

- Vocês tem que me visitar mais vezes. Ah, esta é minha amiga Ana.

- Muito prazer, Ana. Alex falou bastante de você – Alex falando sobre mim?

- O prazer é todo meu.

- Vem vou levá-las até o pessoal – ele nos guiou até o palco. Havia muito gente ao redor, tivemos que subir. Os meninos estavam distribuindo demos.

- Oi, Ana! – disse Alex me abraçando – que bom que você veio

Alex estava usando uma calça jeans e uma camisa LACOSTE azul. O cabelo dele estava igual ao dia quando o vi pela primeira vez. Eu achava fofo.

- Eu não podia perder

- Oi, maninha – disse abraçando a irmã

- Galera, esta é a Ana. Ana, estes são Matt, Andy e o Jamie você já conhece

- Ana, você é famosa. Alex falou bastante sobre você nos últimos dias. É um prazer conhece-la- disse Matt. Alex ficou parecendo um tomate

-  Não exagera, cara – Alex manifestou-se

- Estou muito feliz em conhecer vocês. Quanto a fama, acho que isso explica porque minha orelha esquentava. – rimos

- Alex, vocês iam ganhar uma nota se vendessem essas demos – disse Alice  

- Não curto ter que perturbar as pessoas para comprar. Eles já vem curtir o show, para gente já está bom demais.

O show já iria começar, ofereci-me para continuar distribuindo as demos que haviam restado. Quando estava descendo do palco, Alex me chamou e disse:

- Espero que você goste

 - Vou curtir

Alice e eu ficamos distribuindo as demos, havia uns engraçadinhos que ficavam paquerando. Alguns até recitavam poesias. Achamos muito engraçado. Só sei que antes dos meninos começarem a tocar a primeira música, os cds haviam esgotado.

De repente, as luzes acendem e o som começa a ecoar no ambiente.

- Boa noite, UnderWorld!!! – a galera vai a loucura –  Nós somos os Arctic Monkeys, de High Green, Sheffield. – um sorriso estampou o rosto de Alex. – a primeira música é dedicada a garota que fez uma análise sobre esta música. Essa é pra você, Ana.

Quis me enterrar de tanta vergonha. Mas ninguém olhou para trás para procurar a tal Ana. Todos gritaram e começaram a pular feito loucos. Senti meu celular vibrar, chequei e era uma mensagem de Jess

 

De: Jess

Para: Ana

“Hey, baby! Aconteceu um imprevisto no trabalho, então não poderei assistir ao show de seu amigo. Mil desculpas. Divirta-se por mim!”

Fiquei um pouco desanimada. Queria vê-lo. Mas, o show estava animado e me divertir (da minha maneira, meio parada – não sei dançar) com o show dos garotos. Era maneiro.

 

 Alex’s point of view

Dediquei “When the sun goes down” para Ana. Ela pareceu ter ficado um pouco envergonhada. Iniciamos a canção e eu não conseguia parar de olhá-la. Ela, no entanto, olhava para seu celular. Será que não estava gostando do show? Mas logo, voltou sua atenção para o palco. Ela acabou percebendo que eu a olhava. Talvez, nem tenha percebido. Eu estava ficando paranóico.

O show havia sido incrível. A galera estava super animada. Tocamos alguns covers de Beatles e Oasis. Saímos do palco contentes e satisfeitos pelo show que fizemos. Fomos em direção ao bar, onde Alice e Ana estavam. Enquanto, me aproximava, contemplei Ana que estava em pé apoiada no balcão conversando com Alice. Ela era muito linda. Corpo perfeito, pernas lindas, um bumbum empinado, cintura fina, seios médios. Ela atraia olhares por onde passava, porém parecia que ela nem percebia isso. Ela sorria distraidamente. Que sorriso, que lábios! Lábios que tiraram meu sono durante esse dias, imaginei todas as noites como seria beijá-los.

- E ai, gostaram do show? – disse Matt ao chegarmos

- Foi demais – disse Alice

- Eu curti feito louca

Conversamos durante um bom tempo em uma mesa.

- Desde quando você bebe? – perguntou Alice  a Ana

- Desde agora – respondeu

 - Mas pega leve, hein

Um cara chegou em nossa mesa e foi apresentado por Alice. Seu nome era John. Ele sentou conosco. Era um cara bacana, se deu bem com todo mundo. Algum tempo depois, todos foram para a pista de dança. Ana não quis ir, pois segundo ela, dançar não era seu forte.

- Não quero ser chato, mas acho melhor você parar – recomendei

- Papai, eu vou ficar bem. Um pileque ou outro não faz mal para ninguém – disse ela. Para uma pessoa que nunca havia bebido ele aparentava estar bem considerando a quantidade de bebida que ingeriu. Tomou 5 shots de tequila e estava bebendo a terceira latinha de cerveja. Tive pena dela, pois a ressaca seria terrível no dia seguinte. A minha ressaca seria pior, sendo que bebi muito mais que ela. Mas fazer o que? São anos de experiência. - quer saber eu estou cansada de ser a certinha. Quero me arriscar, falar tudo o que eu tiver vontade. E é isso que farei hoje

- às vezes, é bom se correr risco, mas o que acha de irmos dançar? Aposto que você fica bem na pista de dança. – disse na tentativa de leva-la dali para que não bebesse mais.

- Quer saber... vamos! – ela disse, puxando-me pela mão

Chegamos na pista e ficamos olhando um para cara do outro. Estava tocando Smells like teen spirit do Nirvana. Ana começou a balançar a cabeça e bater as mão na lateral do corpo como se fosse  baterista. Parecia uma estátua tremendo durante um terremoto. Ficamos nos encarando para ver quem pagaria mico primeiro. Ela começou, mas não pagou mico algum, pulava e balançava seus longos cabelos no ar. Chegava a ser sexy.

- Vai, Alex, Se mexe! – fiz o que ela mandou.

Ficamos pulando como todo mundo, até que começou a tocar The sciencist do Coldplay. A maioria estava com um par, dançando abraçado. Alguns dançando sozinhos (efeito do álcool), como foi o nosso caso. Eu queria poder dançar colado nela, abraça-la, sentir seu cheiro e a textura de sua pele. Mas não quis forçar a barra. Ficamos cantando a música, até que Ana rodopia e tomba quase caindo, mas consegui apará-la, segurando a pela cintura. Ele enlaçou seus braços em meu pescoço e ficamos ali nos encarado por um tempo. Estava doido para beijá-la. Mas achei errado, tomar a iniciativa, estando ela porre.

- Vai continuar me encarando desse jeito? – perguntou, deixando-me confuso

- Se você parar de me olhar assim, eu também paro – respondi

- O que me surpreende é que eu não quero que você pare.

 

 

 

 


Notas Finais


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