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História I want to teel you (Quero te dizer) - Adeus janela de vidro


Escrita por: BrunaR05

Notas do Autor


Chegay! Feriadão que eu amo, facilitou com que eu terminasse o capítulo, durante esses dias estou dormindo, acordando e escrevendo um pouco, nem madruguei ontem. Bem talvez vocês não gostem desse capitulo, pode estar confuso, chato ou do jeito que vocês não espervam/queria, mas leiam, faz parte da fanfic e vai ter final feliz sim, ainda falar a uns três capítulos. Espero que gostem ^^
PS: aquela foto de Jonghyun e Key, que o próprio postou, acho que não fui única a surtar né, Key bem recatada,só que não, tenho sdds dessas fotos no Super Júnior, não deixem eles floparem T.T

Capítulo 18 - Adeus janela de vidro


“Gostaria que pudéssemos voltar no tempo, para os bons e velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos, mas agora estamos estressados

Estamos estressados

De vez em quando um certo cheiro me lembra de quando eu era criança

Como que eu nunca sou capaz de identificar de onde ele vem?

Eu faria uma vela dele se eu um dia o encontrasse

Tentaria vender, nunca venderia muito, provavelmente só um.”

Stressed out -Twenty one pilots

 

 

 

- O que foi dessa vez?

-Eu estou pressentindo que hoje tem algo que você vai fazer e vai mudar o cenário desse lugar um pouco. Só que por pobreza de provas eu não posso ter certeza.

- Ainda bem que tem consciência disso. 

- Mas como amigo e colega de trabalho eu queria te lembrar o quanto essa empresa é muito importante para seu pai e ele está cheio de expectativas para expansão do mercado, essa não é uma boa hora de querer abandonar tudo de vez.

-Como pode ter certeza que eu vou abandonar?

-Está na cara, Key tinha me dito inocentemente que ganhou uma oferta de emprego no exterior e você, você está totalmente perdido por ele que nem percebe sua realidade. Haneul, Jonghyun! Haneul! Fazendo tudo isso nas costas dela- Minho andava de um lado para o outro até que foi agarrado pela gola da camisa.

-O que faço ou deixo de fazer é da minha conta e de mais ninguém, se eu quero, eu vou fazer-Jonghyun falava quase cuspindo não propositalmente seu “amigo”.

-Não quando está fazendo isso as escondidas, você não imagina quais serão as consequências. Jonghyhn isso só é passageiro, logo logo ele vai cansar de você e se afastará, enquanto  você vai voltar correndo para os braços do papai, que vão estar ocupados porque estará resolvendo o problema causado por você se assumir gay.

-Minho! E você acha que eu tenho que fazer tudo que os outros querem, já cansei disso, aprendi a ser melhor com Key.

-Mas isso vai te despopularizar, estou te dizendo, não seja ignorante.

-O único ignorante aqui é você, eu só estou falando a verdade. Se uma pessoa ama a outra, que problema tem. Eu vou falar com Haneul sim.

-Eu já sabia que você não ia me ouvir, por isso chamei seu pai.

-Pai?- Jonghyun perguntou surpreso ao vê-lo ali.

-Jonghyun, você não sabe como eu sofri pra levantar essa empresa, muitos e muitos anos tentando se sair bem, falhando  muitas vezes e agora você encontra tudo pronto pra você, abusa e usa pra depois querer jogar tudo pra cima. Você é jovem, vai conhecer várias pessoas, Key tem um grande futuro pela frente, você não  quer atrapalhar isso-Jonghyun sentiu uma ameaça indireta no final da fala do seu pai.

-Mas pai, não é bem assim, eu não posso abdicar das coisas que me fazem bem pela empresa.

Pode sim! E vai ! Ou Key ainda vai sofrer mais do que a vida naturalmente já faz isso acontecer.

-Não o coloque no meio do problema!

-Ele é o problema, só você não viu.

-Vocês são os problemas isso sim-assim que Jonghyun disse isso seu pai deu tapa na sua face.

-Me respeite! Agora você pode até ir e terminar com Haneul, mas tudo seu, tudo mesmo, não será mais seu, nem seu namorado, será que ele vai ficar legal como transportador de drogas?

-Não! O senhor não vai fazer isso, deixa Key em paz.

-Vou deixa-lo se você obedecer meu pedido. Então Key consequentemente vai viajar magoado, e lá ele começa a nova vida dele e você a sua. Prefere ele no exterior saudável ou indo de lá pra cá, por toda Ásia, correndo perigo?

-Eu vou falar com Haneul.

-Falar o que?

-Não te interessa!

-Fale comigo direito! Sempre assim arredio.

Jonghyun pegou sua sacola e saiu na porta e foi para o tal jantar, naquele momento sua mente maquinava muitas coisas, sua mãos tremiam no volante e lágrimas lutavam para sair enquanto ele se sentia sufocado, doía, doía muito, seu pai estava ameaçando alguém, e esse alguém era Key, o pobre Bummie iria sofrer tanto depois que Jonghyun não ligasse pra ele, lembrar dos momentos vividos naquele ano e no outro, doía, que fez até Jonghyun parar de dirigir e tentar pegar um táxi.

Key POV

Já era noite e eu já tinha voltado da faculdade, esperava a ligação de Jonghyun, estava tão alegre e esperançoso, mas também senti pena e culpa por o relacionamento de Haneul e Jonghyun ter acabado, Haneul era uma boa pessoa e o outro igualmente, mas eu não iria deixar de fazer as coisas que queria porque me importo muito com os outros. 

 

Deu umas dez horas da noite e eu já estava segurando a cara do meu cachorro e perguntando a ele quando Jonghyun chegaria, mas ele só sabia lamber o focinho e mexer os olhos. Não mandei mensagem antes, não quis atrapalhar, mas a essa hora eu já não estava mais aguentando a curiosidade

Cinco ligações depois...

-O que é que ele deve estar fazendo que não me liga?! Deve ter ido dormir, só pode, vou enviar um grito por telefone.

Então decidi me acalmar, iria falar com ele no outro dia mesmo. Mas passei duas horas que teria dormido pensando no que tinha acontecido, e pela manhã estava a cara do cansaço. Assim que cheguei na empresa tudo estava meio estranho, até o ambiente estava mais pesado. Quando cheguei no meu andar todos olharam pra mim e cochicharam, fui até o escritório de Jonghyun e estava de fechadura nova e trancado. Minha mesa estava próxima a da secretária, eu já tinha adivinhado o que acontecia.

Fui até a sala do presidente que agora só andava na empresa.

-Bom dia, eu quero me retirar do estágio-sei, fui direto e mal educado, mas eu já estava cansado de tudo isso.

-Já? Mas só lhe faltava algumas semanas para completar.

- Contanto que as recomendações estejam em perfeito estado, como são, prefiro não permanecer aqui, nem o senhor quer que eu fique, então anda logo e avisa ao RH. E a Lee Jinki também, se quiser pode falar o real motivo a ele, vamos ver quem é o problema-bati na mesa e ecoou um forte barulho que foi acompanhado por uma batida de porta forte, enquanto Jonghyun só olhava pra tudo que acontecia dentro da sala também.

 

Fui até o banheiro, minhas mãos tremiam enquanto acumulava um pouco d’água para lavar o rosto, evitando que eu acabasse dando ataque, claro aquilo não funcionaria, mas também fui até lá para ligar para Taemin, pediria para levar algo para carregar as minhas coisas. Um dos auxiliares estavam no banheiro também e ficou surpreso quando eu havia dito ao mais novo para ir buscar minhas coisas.

-Kibum! Você vai sair da empresa, mas o prazo nem acabou ainda.

-Houve uns imprevistos e tive de sair antes, vou trabalhar no ocidente-tentei parecer o mais contente possível.

-Ah, parabéns.

-Obrigada.

Depois disso fui recolher minhas coisas da mesa e esperar Taemin, nesse meio tempo para ele chegar, nem Jonghyun, seu pai ou Minho ousaram passar no corredor. Sabe quando você se sente idiota e que as pessoas te achavam um retardado e está com raiva e tudo parece mais torturante? Então era isso que eu sentia.

Taemin chegou duas horas depois com aquela famosa caixa que carregam nos filmes sempre quando os personagens são demitidos. Ele não tocou no assunto e apenas ficou com uma cara séria, afinal ele estava num lugar desconhecido e não estava gostando nada do que aconteceu, boa hora pra Jonghyun trancar a porta do seu escritório para o mais novo não jogar ninguém de lá. Descemos até o térreo, onde esperamos um pouco algum táxi parar, e finalmente apareceu um, no momento que nós entramos no carro Haneul jogava algo de pouco tamanho em Jonghyun, provavelmente um anel, ele viu que eu vi, e assim que nos distanciamos do prédio, fundei o rosto no moletom azul claro de Taemin e finalmente pude extravasar a raiva do único jeito que sempre fazia, chorando, não batia nem gritava, então ninguém reclamava e/ou ligava.

Em pouco tempo chegamos no meu apartamento, Taemin segurou a caixa escada a cima e quando entramos ele deixou em cima do meu hack onde deixava livro, e depois socou a parede, claro, reclamou da dor porque ele não era tão resistente assim.

-Você vai viajar? – ele me olhava de um jeito tão sério , mais sério do que quando eu tinha que ouvir sermão.

-Vou, deixa só passar a formatura, argh- assim que terminei de responder fiquei grunhido como uma pessoa louca, eu queria chorar mais. 

-Pode falar o que está te incomodando. Hoje vamos levar reclamação por barulho nesse prédio.

-Aquele idiota e sua família, e aquela manequim de loja Channel, junto com aquele cara de sapo mais idiota ainda, eu os odeio, como eu os odeio! Não quero nem pensar no que eles falaram de mim. Eu sou uma ótima pessoa, um ótimo profissional, eu ainda vou jogar na cara de cada um, vou aparecer na TV.

-Isso mesmo, mais.

-Aquela história sentimental de o ódio e o amor andam de mão dadas é verdade, não consigo perdoar Jonghyun, maldito palhaço de circo, nem se importa comigo, como eu fui idiota, mas não serei, não serei! Você vai ver Taemin ele ainda vai se lamentar muito por isso, estaria nas lembrança dele durante várias encarnações, nem que seja por pesadelo.

-Agora grita o mais forte quanto consegui, que nem aqueles meninos escoteiros.

-Não dá quando você fala idiotice- eu me engasguei um pouco rindo fraco. O método de desestress  dele era meio estranho, mas podia funcionar, eu já estava na merda mesmo.

Então gritei bem alto que fez os cachorros latirem, mas isso não funcionou o dia todo, na hora do jantar eu me sentia um idiota ainda e não queria gritar nem culpar ninguém, então só cobria a vista com as mãos e esperava qualquer coisa acontecer para me distrair mas só dava pra escutar o barulho de Taemin comendo e dos cães andando pela sala. Eu ri um pouco ao imaginar minha atitude como a de uma personagem de história em que a mulher se vê livre do companheiro e finalmente tem uma vida promissora, claro, eu não sou elas e nem Jonghhun era tão bruto a ponto de me fazer inferior, mas por um ponto de vista simples se assemelhava a situação. 

Eu não implorei, nem fiz chilique nenhum, mas Taemin resolveu dormir lá em casa, junto comigo, pensei na possibilidade de ele estar me protegendo de mim mesmo, ou de evitar que a solidão piorasse ainda mais, acabamos dormindo com minha mão por cima do ombro dele que estava de costas pra mim e tinha sua mão segurando a minha, eu acabei pegando no sono antes.

Depois de algumas semanas e nada de Jonghyun aparecer, o que eu tentava não me importar, estava decidido a deixar esse Bummie na Coreia e ser um novo Key. Mas enfim, chegamos finalmente a formatura, minha família estava lá, meus pais ficaram sabendo do que havia acontecido e concordaram com que eu viajasse, me ajudaram financeiramente para arranjar um bom lugar onde residir como já tinha feito lá em Seul. Taemin estava lá também, ansioso para estar no meu lugar, as últimas semanas com a companhia que ele fez tinham me ajudado bastante, nunca tive a oportunidade de ter um amigo que estivesse do meu lado em momentos ruins, era uma pena deixá-lo,  quem iria tomar conta de mim?

 No outro dia mesmo eu já estava no aeroporto esperando me chamarem para o voo, já tinha me despedido de todos, o barulhos dos outros aviões pousando incomodava um pouco, mas eu tentava me concentrar em outras coisas. E assim que aquela voz do auto falante anunciou o meu voo, disse adeus a alguém, meu próprio eu.

 Narradora on

Um mês depois de Jonghyun ter feito o que fez, uma vontade súbita de pedir perdão a Key lhe veio, e ele andou apressado de sua casa até a faculdade já que pelo caminho ligava para o número do celular e a mensagem eletrônica de que o número não existia se repetiu várias vezes. Ofegante ele chegou a sala de Lee Jinki, onde havia alguns alunos, inclusive Taemin.

-Senhor Lee Jinkj... bom dia, eu vim saber notícias do seu aluno Kibum.

-Ah, você é o mentor, bem, eu achei que você já sabia, ele foi para o exterior, faz pouco tempo, não é mesmo Taemin!?

-Sim, acho que tem uma semana-Taemin disse sem olhar pra quem havia chegado e quando levantou a cabeça viu Jonghyun-ah é você, vem, vamos lá pra fora, eu tenho o número dele.

Eles saíram da sala e Taemin o levou até uma parte do corredor que estava deserta.

-Você não vai atrás dele, ele não quer olhar mais na sua cara, e se aquela sua quadrilha de gente rica tocar nele, bem, eu também tenho contatos.

-Ele mudou de telefone?

-Sim e eu não vou entregar a você, agora some da minha frente, babaca.

-Taemin...desculpe, é sério, eu preciso que entenda.

-Entender? Nem eu que não tenho nada a ver já cansei desse papo, adeus, preciso me apressar para outra aula.

O mais novo saiu em direção a uma outra ala da universidade, Jonghyun voltou totalmente cabisbaixo para o seu carro, e assim que chegou na empresa pediu demissão ao pai.

Realmente, o desejo de Key se realizara, pelo menos uma vez no mês, Jonghyun tinha sonhos ou pesadelos que envolvessem o ex estagiário. Depois de um ano ele resolveu voltar ao apartamento antigo de Key e o comprou, arranjou emprego em outro lugar, era quase o mesmo salário, ele poderia viajar até a América, mas do que adiantaria, se seria rejeitado assim como com Haneul, longos e longos anos remoendo a história e assim se passaram dez anos.

Numa semana qualquer, Jonghyun juntava suas coisas enquanto assistia o jornal da nacionalidade, estava passando a previsão do tempo, faria sol e logo após passou uma chamada da matéria de um empresário coreano famoso internacionalmente que chegava a sua terra natal contando sua experiência no exterior para os jovens em formação ou recém-formados. Era Key, seu rosto tinha feição diferente, antes ele transmitia aquele ar descontraído da juventude, mas ali ele estava como um adulto focado, um daqueles chefes que você tem medo de dar um bom dia, logo ele que ensinara a Jonghyun como essas palavras fazem a diferença.


Notas Finais


Até o próximo capítulo o^


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